Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ÉTICA E LEGISLAÇÃO DEFININDO ÉTICA O que é Ética??? Ética profissional é o conjunto de normas de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho quem formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. A IMPORTÂNCIA DA CONDUTA ÉTICA NO TRABALHO A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários. Ser bom profissional, ter conhecimentos técnicos, dons, talentos, habilidades e capacidades bem desenvolvidas, cabe a qualquer pessoa que deseja ter uma carreira de sucesso. Ter bom relacionamento com os colegas, facilidade no trabalho em equipe, boa comunicação, flexibilidade entre outras características, são aspectos altamente valorizados nas organizações. Exemplos de atitudes éticas num ambiente de trabalho: Educação e respeito entre os funcionários; - Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho; - Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na empresa; - Respeito à hierarquia dentro da empresa; Qual o objetivo da ética profissional?? É esse conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano dentro da sociedade. As organizações seguem os padrões éticos sociais, aplicando-as em suas regras internas para o bom andamento dos processos de trabalho, alcance de metas e objetivos. O Perfil do Profissional: O profissional deve seguir tanto os padrões éticos da sociedade quanto as normas e regimentos internos das organizações. A ética profissional proporciona ao profissional um exercício diário e prazeroso de honestidade, comprometimento, confiabilidade, entre tantos outros, que conduzem o seu comportamento e tomada de decisões em suas atividades. Por fim, a recompensa é ser reconhecido, não só pelo seu trabalho, mas também por sua conduta exemplar. Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho: Maior nível de produção na empresa; - Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável; - Aumento no índice de confiança entre os funcionários. Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho: Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho; - Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, por exemplo, manter o bom humor; - Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho; - Respeito às regras e normas da empresa. Alguns exemplos de boa conduta profissional no ambiente organizacional. Responsabilidade Para a preservação de uma marca ou produto, o profissional deve manter uma postura congruente com seu trabalho e manter para si os dados que lhe foram confiados, a fim de garantir o sigilo necessário. INTEGRIDADE É indispensável manter a transparência nas atividades exercidas, ser honesto com o gestor direto e demais profissionais, garantindo que todos sejam influenciados positivamente com seu trabalho, de forma direta ou indireta. Meritocracia O sistema de crescimento de toda e qualquer organização deve ser pautado em merecimento, advindo de resultados correspondentes às expectativas e necessidade da empresa. Promover um liderado por favoritismo ou afinidade, além de ser antiético, não é nada profissional. Lembre-se que a sua credibilidade é o bem mais precioso que um colaborador pode ter, uma vez perdida, dificilmente pode ser recuperada. HUMILDADE Atrás de crachás, ternos e gravatas, estão apenas humanos, totalmente suscetíveis a erros, afinal, somos falhos. No meio corporativo, são tomadas todas as medidas para que os equívocos não ocorram, porém empresas são feitas de pessoas, e, portanto, os erros se fazem presente uma vez ou outra. Se uma dessas situações acontecer com você, seja humilde para reconhecer a falha e corrigi-la, a fim de que não gere maiores prejuízos. COMPROMETIMENTO O compromisso do profissional se aplica sistemicamente. Em primeiro lugar, ele deve se comprometer com o próprio desenvolvimento contínuo e se comportar de maneira congruente com sua linha de pensamento, ou seja, agir para alcançar suas metas e objetivos, e o único caminho é a entrega dos resultados solicitados pela empresa. Em segundo lugar e não menos importante, ele deve estar comprometido com os colegas de trabalho, com os líderes e o público da marca. Ao desempenhar sua função com excelência, automaticamente estará contribuindo com o todo. Para você o que é um código de Ética?? Definições de Código de Ética O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho. É um acordo explicito entre os membros de um grupo social com o objetivo de explicar como esse grupo social que o constitui pensa e define. É também um documento que dita e regula as normas que geram o funcionamento de determinada empresa ou organização, e o comportamento dos seus funcionários e membros. Código de Ética Interno O código de ética é um instrumento de realização da filosofia da empresa, de sua visão, missão e valores. “É a declaração formal das expectativas da empresa à conduta de seus executivos e demais funcionários.” Quem elabora esse Código?? Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão. Facilidades do Código de Ética: Fornecer critérios ou diretrizes para que as pessoas se sintam seguras ao adotarem formas éticas de se conduzir; -Garantir homogeneidade na forma de encaminhar questões específicas. -Aumentar a integração entre os funcionários da empresa; -Favorecer ótimo ambiente de trabalho que desencadeia a boa qualidade da produção, alto rendimento e, por via de consequência, ampliação dos negócios e maior lucro; Criar nos colaboradores maior sensibilidade que lhes permita procurar o bem-estar dos clientes e fornecedores e, em conseqüência, sua satisfação; -Estimular o comprometimento de todos os envolvidos na elaboração do documento; -Proteger interesses públicos e de profissionais que contribuem para a organização; -Facilitar o desenvolvimento da competitividade saudável entre concorrentes; -Consolidar a lealdade e a fidelidade do cliente; -Atrair clientes, fornecedores, colaboradores e parceiros que se conduzemdentro de elevados padrões éticos; -Agregar valor e fortalecer a imagem da empresa; -Garantir a sustentabilidade da empresa. Atrair clientes, fornecedores, colaboradores e parceiros que se conduzem dentro de elevados padrões éticos; -Agregar valor e fortalecer a imagem da empresa; -Garantir a sustentabilidade da empresa. Como fazer uma organização obedecer ao código de Ética? -Treinamentos de implantação e reciclagem dos conceitos do código; -prática de um serviço de revisão e verificação do efetivo cumprimento; -Criação de um canal de comunicação destinado a receber e processar relatos de pessoas, empregados ou não, sobre eventuais violações; -Tomada de atitudes corretivas ou punitivas; -Luta clara contra os concorrentes antiéticos, fazendo a divulgação interna das ações e resultados. -Treinamentos de implantação e reciclagem dos conceitos do código; -prática de um serviço de revisão e verificação do efetivo cumprimento; -Criação de um canal de comunicação destinado a receber e processar relatos de pessoas, empregados ou não, sobre eventuais violações; -Tomada de atitudes corretivas ou punitivas; -Luta clara contra os concorrentes antiéticos, fazendo a divulgação internadas ações e resultados. PROIBIÇÃO DO ABUSO DE PODER PELOS SUPERIORES ➔ Todas as formas de abuso de poder são antiéticas. As principais formas além de assédio são: Arrogancia; Intolerancia; Indisponibilidade; Descortesia; Gritos e ameaças; Violência física; Coação Moral e Constrangimento; Atentados contra a liberdade individual; Vinganças pessoais; Punições indevidas; Avaliações de desempenho injusta. MORAL Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. A MORALIDADE : É o comprometimento pessoal da pessoa valores, que normalmente são influenciados por normas e expectativas sociais. VEDAÇÃO AOS PRECONCEITOS OS PRINCIPAIS PRECONCEITOS CONHECIDOS QUE NÃO PODEM OCORRER: DE RAÇA; ➔ DE ORIGEM; ➔ DE SEXO; ➔ DE IDADE; ➔ CONTRA PESSOAS COM PORTADORAS DE DEFICIÊNCIAS; ➔ CONTRA PESSOAS PORTADORAS DE DOENÇAS TRANSMISSIVÉIS; ➔ CONTRA PESSOAS QUE POSSUEM VÍCIOS. NÃO EXISTE: “ERRAR É HUMANO”OU “EU NÃO SABIA”. COMO DEVE SER ELABORADO O CÓDIGO DE ÉTICA DE UM PROFISSIONAL?? Deve ser elaborado através de um princípio Ético e ele mesmo sendo um exercício da ética desse profissional. Basicamente, os códigos de ética são divididos em direitos e deveres: Os direitos destinados a constituir a imagem, identidade e perfil da empresa, por exemplo; E os deveres são as obrigações e condutas que esta empresa deve tomar ao desempenhar os seus serviços, visando sempre o cumprimento das condutas morais e éticas. Quanto ao descumprimento da lei... As normas estabelecidas no código de ética podem (ou não) estar atreladas às normas civis. Neste caso, o descumprimento de alguns pontos cruciais do código podem ser motivo para punição perante leis previstas nas legislações penais e trabalhistas. A regulamentação da profissão do Técnico em Radiologia A Lei nº 7.394 de 29 de outubro de 1985 regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho de 1986, representou um grande passo para a evolução profissional dos até então denominados operadores de Raios X. Essa Lei regulamenta a profissão e com ela trazendo a mudança da denominação desse profissional para Técnico em Radiologia. PREÂMBULO CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DAS TÉCNICAS RADIOLÓGICAS PREÂMBULO I - O código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias a boa e honesta praticas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais inscritos no sistema CONTER/CRTRs e das pessoas jurídicas correlatas. II - Para o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia impõe-se a inscrição no Conselho Regional da respectiva Jurisdição. III - Os preceitos deste Código de Ética têm alcance sobre os profissionais das Técnicas Radiológica e Auxiliares de Radiologia, quaisquer que sejam seus níveis de formação, modalidades e especializações. CAPÍTULO I DA PROFISSÃO Art. 1º É objeto da profissão do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia o disposto na Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho de 1986, nas seguintes áreas; I - Radiologia, no setor de diagnostico médico; II - Radioterápicas, no setor de Terapia medica; III - Radioisotópicas, no setor de Radioisótopos; IV - Radiologia Industrial, no setor Industrial; V - De medicina nuclear. CAPÍTULO II NORMAS FUNDAMENTAIS Art. 2º O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no desempenho de suas atividades profissionais, deve respeitar integralmente a dignidade da pessoa Humana destinatária de seus serviços, sem restrição de raça nacionalidade, partido político, classe social e religião. § 1º Respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatária de seus serviços, sem restrição de raça, nacionalidade, sexo, idade, partido político, classe social e religião. § 2º Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos princípios morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a classe, exercendo sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e da legislação em vigor. § 3º Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos técnicos científicos e a sua cultura geral, e assim para a promoção do bem estar social. NORMAS FUNDAMENTAIS Art. 3º O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função profissional, complementará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas disposições da legislação especial ou em geral, em vigor no país. CAPÍTULO III DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE Art. 4º O alvo de toda a atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é o cliente/paciente, em beneficio do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade técnica e profissional. Art. 5º Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, obter vantagem indevida aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico, emocional econômica ou política, respeitando a integridade física e emocional do cliente/paciente, seu pudor natural, sua privacidade e intimidade. Art. 6º Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é expressamente vedado fornecer ao cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos realizados. CAPÍTULO IV DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS Art. 7º É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia: § 1º Participar de qualquer ato de concorrência desleal contra colegas, valendo-se de vantagem, física, emocional, política ou religiosa. § 2º Assumir emprego, cargo ou função de um profissional demitido ou afastado em represália a atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria e da aplicação deste código. § 3º Posicionar-se contrariamente a movimentos da categoria, com a finalidade de obter vantagens. § 4º Ser conivente em erros técnicos, infrações éticas e com o exercício irregular ou ilegal da profissão. § 5º Compactuar, de qualquer forma, com irregularidades dentro do seu local de trabalho, que venham prejudicar sua dignidade profissional, devendo denunciar tais situações ao Conselho Regional de sua jurisdição. § 6º Participar da formação profissional e de estágios irregulares. CAPÍTULO IV DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS Art. 7º É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia: § 1º Participar de qualquer ato de concorrência desleal contra colegas, valendo-se de vantagem, física, emocional, política ou religiosa. § 2º Assumir emprego, cargo ou função de um profissional demitido ou afastado em represália a atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria e da aplicação deste código. § 3º Posicionar-se contrariamente a movimentos da categoria, com a finalidade de obter vantagens. § 4º Ser conivente em erros técnicos, infrações éticas e com o exercício irregular ou ilegal da profissão. § 5º Compactuar, de qualquer forma, com irregularidades dentro do seu local de trabalho, que venham prejudicar sua dignidade profissional, devendo denunciar tais situações ao Conselho Regional de sua jurisdição. § 6º Participar da formação profissional e de estágios irregulares. CAPITULO V DAS RELAÇÕES COM OUTROS PROFISSIONAIS Art. 8º – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia tem obrigação de adotar uma atitude de solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética profissional e pessoal estabelecidos neste código, indispensáveis a harmonia e a elevação de sua profissão, dentro da classe e no conceito da sociedade. Parágrafo Único – Asrelações do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, com os demais profissionais, no exercício da sua profissão, devem basear-se no respeito mutuo, na liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse e o bem estar do cliente/paciente. Art. 9º – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia se obriga, caso seja solicitado seu depoimento em processo administrativo, judicial ou procedimento de dispensa por justa causa a depor compromissado com a verdade, sobre fatos que envolvam seus colegas, de que tenha conhecimento em razão do ambiente profissional, jamais dando falso testemunho para obter vantagens com alguma das partes ou prejudicar injustamente os mesmos. Parágrafo único – Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é terminantemente vedada a obtenção de informações prejudiciais ao seu colega, utilizando-se de meio ilícito ou imoral a fim de obter qualquer vantagem pessoal e profissional, em detrimento da imagem do outro. Art. 10 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve reconhecer as limitações de suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições medica e orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço. Art. 11 – Quando investido em função de Chefe, Coordenador ou Supervisor, deve o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, em suas relações com colegas, auxiliares e demais funcionários, pautar sua conduta pelas normas do presente Código, exigindo deles igualmente fiel observância dos preceitos éticos. CAPITULO VI DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS EMPREGADORES Art. 12 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia deverá abster-se junto aos clientes de fazer critica aos serviços hospitalares, assistenciais, e a outros profissionais, devendo encaminhá-la, por escrito, à consideração das autoridades competentes. Art. 13 – Deverá o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, empregado ou sócio, respeitar as normas da instituição utilizadora dos seus serviços, desde que estas não firam o presente Código de Ética. Art. 14 – O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, tem o dever de apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais aos clientes, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e ao Conselho Regional de Técnicos em Radiologia de sua jurisdição. Parágrafo único – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, uma vez constatado condições indignas de trabalho que possam prejudicar a si ou a seus clientes/pacientes deve encaminhar, por escrito, à Direção da instituição relatório e pedido de providencias, caso persistam comunicar às autoridades competentes. Art. 15 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. CAPITULO VII DAS RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS Art. 16 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve: Parágrafo primeiro – Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e profissional. Parágrafo segundo – Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções profissionais e só executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial, mediante requisição ou solicitação do especialista. Parágrafo terceiro – Assumir civil e penalmente responsabilidades por atos profissionais danosos ao cliente/paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligencia ou omissão. Parágrafo quarto – Assumir sempre a responsabilidade profissional de seus atos, deixando de atribuir, injustamente, seus insucessos a terceiros ou a circunstancias ocasionais, devendo primar pela boa qualidade do seu trabalho. Art. 17 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais, para resguardar sua saúde, a do cliente, de seus auxiliares e de seus descendentes. Art. 18 – Será de responsabilidade do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, que estiver operando o equipamento emissor de Radiação a isolação do local, a proteção das pessoas nas áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança, em conformidade com as normas de proteção Radiológica vigentes no País. Art. 19 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é obrigado a exigir dos serviços em que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo determinações legais e adotando o procedimento descrito no parágrafo único do art. 16 deste Código, podendo, caso persistam, negar-se a executar exames, procedimentos ou tratamentos na falta dos mesmos. Art. 20 – O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia jamais poderá deixar de cumprir as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Técnicos em Radiologia e de atender as suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado. Art. 21 – A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao Tecnólogo, Técnico e o Auxiliar em Radiologia comunicar ao Conselho Regional de Radiologia, com discrição e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível infrigência do presente Código e das normas que regulam o exercício das Técnicas Radiológicas no país. CAPITULO VIII DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL Art. 22 – Os Serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, devem ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância reconhecida na área profissional a que pertence. Parágrafo único – Ao candidatar-se a emprego, deve procurar estipular as suas pretensões salariais, nunca aceitando ofertas inferiores às estabelecidas na legislação em vigor e nas negociações feitas pelo órgão de classe. Art. 23 – A remuneração do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia será composta de salários, comissões e produtividade, por qualidade, participações em faturamento de empresas ou departamentos radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia e outras receitas por serviços efetivamente prestados, sendo terminantemente vedado o recebimento de gratificações extras de cliente/paciente ou acompanhante. CAPÍTULO IX DO SIGILO PROFISSIONAL Art. 24 – Constitui infração ética: I – revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua profissão; II – negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional; III – fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio, televisão ou cinema, e em artigos entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos e/ou simpósios, ou outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou responsável, Parágrafo único – Compreende-se como justa causa, principalmente: colaboração com a justiça nos casos previstos em Lei; notificação compulsória de doença; perícia radiológica nos seus exatos limites; estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos; revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz. CAPÍTULO X DA PESQUISA CIENTÍFICA Art. 25 – Constitui infração ética: I – desatender às normas do órgão competente à Legislação sobre pesquisa envolvendo as Radiações; II – utilizar-se de animais de experimentação sem objetivos claros e honestos de enriquecer os horizontes do conhecimento das Radiações e, conseqüentemente, de ampliar os benefícios à sociedade; III – realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante legal, tenha dado consentimento, livree estabelecido, por escrito, sobre a natureza das conseqüências da pesquisa; IV – usar, experimentalmente, sem autorização da autoridade competente, e sem o conhecimento e o consentimento prévios do cliente ou de seu representante legal, qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País; V – manipular dados da pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições; VI – divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico; VII – utilizar-se sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa de dados ou informações publicadas ou não. VIII – publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribui-se autoria exclusiva quando houver participação de subordinado ou outros profissionais, tecnólogos/técnicos/Auxiliar ou não. CAPÍTULO XI DAS ENTIDADES COM ATIVIDADES NO AMBITO DA RADIOLOGIA Art. 26 – Aplicam-se as disposições deste Código de ética e as normas dos Conselhos de Radiologia a todos aqueles que exerçam a radioimaginologia, ainda que de forma indireta, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Art. 27 – Os profissionais quando proprietário ou responsável Técnico responderão solidariamente com o infrator pelas infrações éticas cometidas. Art. 28 – As entidades mencionadas no artigo 26 ficam obrigadas a: Parágrafo primeiro – Indicar o Supervisor técnico, de acordo com a legislação vigente; Parágrafo segundo – Manter a qualidade técnica científica dos trabalhos realizados; Parágrafo terceiro – Propiciar ao profissional, condições adequadas de instalações, recursos materiais, humanos e tecnológicos os quais garantam o seu desempenho pleno e seguro. CAPITULO XII DOS CONSELHOS NACIONAL E REGIONAIS E DA OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO DO CÓDIGO Art. 29 – Compete somente ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, bem como aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a fiel observância do presente Código. Parágrafo único – Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional o Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia assume tacitamente a obrigação de respeitar o presente Código. CAPITULO XIII DAS PENALIDADES Art. 30 – Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o infrator e quem, de qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda de forma omissa as seguintes penas: Advertência confidencial Censura Confidencial Censura Publica em publicação oficial; Multa no valor de até 10 anuidades; Suspensão do exercício profissional por 30 dias; Cassação do exercício profissional “ad referendum” do Conselho Nacional Parágrafo Único – Salvo nos casos de manifesta gravidade, que exijam aplicação mediata das penalidades mais sérias, a imposição das penas obedecerá a graduação conforme a reincidência; Art. 31 – Considera-se de manifesta gravidade, principalmente: I – Levantar falso testemunho ou utilizar-se de má-fé e meios ilícitos contra colega de profissão com o objetivo de prejudica-lo; II – Acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão; III – Manter atividade profissional durante a vigência de penalidade suspensiva; IV – Exercer atividade privativa de outros profissionais; V – Exercer, o Auxiliar, atividade inerente ao Tecnólogo e ao Técnico em Radiologia; VI – Ocupar cargo cujo profissional dele tenha sido afastado por motivo de movimento classista; VII – Ofender a integridade física ou moral do colega de profissão ou do cliente/paciente; VIII – Atentar contra o decoro e a moral dos dirigentes do órgão a que pertence. Art. 32 – São circunstâncias que podem atenuar a pena: I – Não ter sido antes condenado por infração ética; II – Ter reparado ou minorado o dano. Art. 33 – Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas conseqüências; Art. 34 – A pena de multa aplicada em casos de transgressões não prejudica a aplicação de outra penalidade concomitantemente; Art. 35 – As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao Conselho Nacional que dará ciência aos demais Conselhos Regionais. Art. 36 – Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional até 30 (trinta), dias após a notificação. Parágrafo único – A parte reclamante ou a acusação, também caberá recurso até 30 (trinta), dias após o julgamento. Art. 37 – Em caso de reincidência, a pena de multa deverá ser aplicada em dobro. Art. 38 – Somente na secretaria do Conselho Regional poderão as partes ou seus procuradores terem vistas do processo, tirar cópias mediante pagamento das custas, podendo, nesta oportunidade tomar as notas que julgarem necessárias a defesa ou acusação. Parágrafo Único – É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus procuradores, sob qualquer pretexto, da secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente vedada lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma. CAPITULO XIV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 39 – As duvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Nacional, para o qual podem ser encaminhadas consultas que, não assumindo caráter de denúncia, incorrerão nas mesmas exigências de discrição e fundamentação. Art. 40 – Caberá ao Conselho Nacional e aos Conselhos Regionais, bem como a todo Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, promoverem a mais ampla divulgação do presente Código. Art. 41 – O presente Código de Ética do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, elaborado pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, atende ao disposto do artigo 16, do Decreto nº 92.790/96, de 17 de julho de 1986. A regulamentação da profissão do Técnico em Análises Clínicas Em 25 de junho de 1997, através da Resolução nº 311 do Conselho Federal de Farmácia (CFF), este passou a ser o Conselho responsável por regular a atuação desses profissionais, inscrevendo tanto o Auxiliar Técnico de Laboratório de Análises Clínicas quanto o Técnico de Patologia Clínica no quadro de não-farmacêuticos. Essa resolução foi alterada pela Resolução nº 375/02 e Revogada pela Resolução nº 464/07. A regulamentação da profissão do Técnico em Análises Clínicas Artigo 1º. Considera-se Técnico de Laboratório em Análises Clínicas, o Auxiliar Técnico em Laboratório de Análises Clínicas a que se refere a alínea “a” do artigo 14 da Lei nº 3.820 de 11 de novembro de 1960, tendo em vista as modificações ocorridas na legislação educacional do País no que diz respeito as terminologias dadas ao técnico de nível médio. Dispõe sobre o Código de Ética de Técnico de Laboratório de Análises Clínicas PREÂMBULO O TÉCNICO DE LABORATORIO DE ANÁLISES CLÍNICAS É UM PROFISSIONAL DA SAÚDE DE NIVEL MÉDIO, CUMPRINDO-LHE EXECUTAR TODAS AS ATIVIDADES INERENTES AO ÂMBITO PROFISSIONAL TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE MODO A CONTRIBUIR PARA A SALVAGUARDA DA SAÚDE PÚBLICA E, AINDA, TODAS AS AÇÕES DE EDUCAÇÃO DIRIGIDAS À COMUNIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM APOIO AO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO. ENTENDE-SE COMO TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS OS PORTADORES DE CERTIFICADO DE TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS E TÉCNICO EM PATOLOGIA CLÍNICA. Do Exercício Profissional CAPÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 1º - O exercício da profissão de técnico de laboratório, como todo exercício profissional, tem uma dimensão ética que é regulada por este código e pelos diplomas legais em vigor, cuja transgressão resultará em sanções disciplinares por parte do Conselho Regional de Farmácia, após apuração pela sua Comissão de Ética, independentemente das penalidades estabelecidas pelas leis do País. Art. 2° - O técnico de laboratório atuará sob a supervisão do profissional farmacêutico, em benefício à vida humana e ao meio ambiente.Art. 3° - A dimensão ética do profissional técnico de laboratório é determinada, em todos os seus atos, pelo benefício ao ser humano, à coletividade e ao meio ambiente, sem qualquer discriminação. Art. 4º - Os técnicos de laboratório respondem pelos atos que praticarem no exercício de sua profissão. Art. 5° - Para que possa exercer a profissão de técnico de laboratório com honra e dignidade, o técnico de laboratório deve dispor de boas condições de trabalho e receber justa remuneração por seu desempenho. Art. 6° - Cabe ao técnico de laboratório zelar pelo perfeito desempenho ético e profissional a fim de manter prestígio e bom conceito da profissão. Art. 7° - O técnico de laboratório deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e científicos para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade profissional. Art. 8° - Em seu trabalho, o técnico de laboratório não pode se deixar explorar por terceiros, seja com objetivo de lucro, seja com finalidade política ou religiosa. Art. 9° - O técnico de laboratório deve cumprir as disposições legais que disciplinam a prática profissional no País, estando sujeito às sanções descritas no art. 17 do Título IV, Capítulo V, deste Código. Do Exercício Profissional CAPÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 6° - Cabe ao técnico de laboratório zelar pelo perfeito desempenho ético e profissional a fim de manter prestígio e bom conceito da profissão. Art. 7° - O técnico de laboratório deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e científicos para aperfeiçoar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade profissional. Art. 8° - Em seu trabalho, o técnico de laboratório não pode se deixar explorar por terceiros, seja com objetivo de lucro, seja com finalidade política ou religiosa. Art. 9° - O técnico de laboratório deve cumprir as disposições legais que disciplinam a prática profissional no País, estando sujeito às sanções descritas no art. 17 do Título IV, Capítulo V, deste Código. CAPÍTULO II Dos Deveres Art. 10º - O técnico de laboratório, durante o tempo em que permanecer inscrito no Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve: – comunicar ao Farmacêutico Responsável Técnico, de maneira formal, com discrição e fundamento, fatos que caracterizem infringência a este Código e às normas que regulam o exercício das práticas laboratoriais; Quando necessário, poderá comunicar o fato diretamente ao CRF, desde que dê conhecimento prévio ao farmacêutico; – colocar seus serviços profissionais à disposição das autoridades constituídas, se solicitado, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia, independentemente de haver ou não remuneração ou vantagem pessoal; – exercer a profissão sempre respeitando as orientações do Profissional Farmacêutico; - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às autoridades sanitárias a recusa ou a demissão de cargo, função ou emprego, motivada pela necessidade de preservar os legítimos interesses de sua profissão, do farmacêutico, da sociedade ou da saúde pública; – guardar sigilo de fatos que tenha conhecimento no exercício da profissão, excetuando-se os de dever legal, amparados pela legislação vigente, os quais exijam comunicação, denúncia ou relato a quem de direito; – respeitar a vida humana, jamais cooperando com atos que intencionalmente atentem contra ela ou que coloquem em risco sua integridade física ou psíquica; CAPÍTULO III Das Proibições Art. 11º - É proibido ao Técnico de Laboratório de Análises Clínicas: – participar de qualquer tipo de experiência em ser humano, com fins bélicos, discriminatórios, ou em que se constate desrespeito a algum direito inalienável do ser humano; – desrespeitar as orientações dos profissionais farmacêuticos; – praticar procedimento que não seja reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia; – praticar ato profissional que cause danos físicos, morais ou psicológicos ao usuário do serviço, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência; – realizar ou participar de atos fraudulentos relacionados à profissão em todas as suas áreas de abrangência; Art. 12º - Quando atuante no serviço público, é vedado ao técnico de laboratório: - utilizar-se do serviço ou cargo público para executar trabalhos de empresa privada de sua propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais; – cobrar ou receber remuneração do usuário do serviço; CAPÍTULO V Da Publicidade e dos Trabalhos Científicos Art. 13º - É vedado ao Técnico de Laboratório de Análises Clínicas: I – divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico; – publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-se autoria exclusiva quando houver participação de outros profissionais; - utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, de dados ou informações, publicados ou não; – participar de pesquisa sem a supervisão do profissional farmacêutico; V – deixar de seguir as orientações do profissional farmacêutico. CAPÍTULO VI Dos Direitos Art. 14º - São direitos do Técnico de Laboratório de Análises Clínicas: – exercer a profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, gênero, nacionalidade, cor, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza; – interagir com os demais profissionais de saúde, quando necessário, em atividades devidamente descritas pelos procedimentos operacionais aprovados pelo farmacêutico responsável técnico do serviço. - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde não existam condições dignas de trabalho ou existam condições que possam prejudicar o usuário. SEGUNDA PARTE DE ÉTICA E LEGISLAÇÃO DIREITOS E DEVERES Direitos e Deveres Todo cidadão tem direitos e deveres. Exija seus direitos e cumpra seus deveres. Assim você terá direito a educação em uma boa escola, mas você tem o dever de frequentar as aulas, respeitar os professores de conservar o prédio que é patrimõnio da comunidade. Quem quer ter direito á uma boa escola, ha de contribuir para que isso aconteça. O mesmo vale para a segurança a saúde para os transportes etc... O que é direito? Direito é poder praticar, ou deixar de praticar algum ato. E dever é estar obrigado a fazer alguma coisa consignado em lei. A cada direito corresponde um dever, a cada ação tem uma reação. Dessa forma a relação entre direitos e deveres se torna evidente em todo o artigo 5º, da Constituição Federal de 1988. Dos direitos e deveres individuais e coletivos segundo a Constituição Federal de 1988 I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; E outros.... Tipos de Direitos Direito Individual, Direito Coletivo e Direito Difuso Direito Individual - É aquele que afeta o individuo em particular. Ex: Saúde, escola, transporte... Direito Coletivo - É aquele que ampara um grupo determinado de pessoas que estejam ligados por algum vínculo juridico.Ex: Sindicato, Conselho... Direito Difuso - É aquele que diz respeito a um grupo indeterminado de pessoas que buscam a satisfação de um direito que a todos pertence. Ex: Proteção a criança, proteção a uma comunidade indigena, proteção ao adolescente... Direitos do cidadão Direito à saúde, educação, moradia, trabalho,previdência social, lazer, entre outros; O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa, mas precisa assinar o que disse e escreveu; Todas são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na sociedade; O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso; Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros; Os bens de uma pessoa, quando ela morrer, passam para seus herdeiros; Em tempo de paz, qualquer pessoa pode ir de uma cidade para outra, ficar ou sair do país, obedecendo a lei feita para isso. Deveres do cidadão 1.Votar para escolher os governantes; 2.Cumprir as leis; 3.Educar e proteger seus semelhantes; 4.Proteger a natureza; 5.Proteger o patrimônio público e social do País. Direitos e deveres Mas, para que o Brasileiro possa ser um cidadão por inteiro e completo, é necessário que conhecer seus direitos e deveres que estão contidos no artigo 5 º da Constituição Federal. A Constituição é a lei maior que regula a vida de um país e todas as outras leis decorrem da Constituição. Constituição Federal de 1988 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Dos Direitos Individuais Direitos Básicos do trabalhador Direitos Sociais e Sindicatos Direito a Saúde Direitos Básicos do Trabalhador 1 - Registro em carteira de trabalho: é o direito que garante todos os outros. "O primeiro direito fundamental do trabalhador é o próprio vínculo", afirma o advogado trabalhista Fabiano Zavanella. O registro serve como meio de prova da relação de emprego, de cláusulas não usuais do contrato de trabalho e do seu tempo de duração. 2 - Salário mínimo: deve respeitar o piso da categoria, quando existir, ou o mínimo nacional fixado em R$ 678. "Duas pessoas que exercem a mesma função, e fazem aquilo por mais de dois anos, não podem ter salários diferentes", acrescenta Fabiano Zavanella. 3 - Jornada de trabalho: deverá ser de até 8 horas diárias, e 44 horas semanais. Além desse período, o trabalhador tem direito a fazer no máximo duas horas extras por dia, que deve ser remunerada, no mínimo, em 50% acima do valor da hora normal. Direitos Básicos do Trabalhador 4- Descanso semanal remunerado: deve ser de 24 horas consecutivas e coincidir, preferencialmente, com o domingo. Nos serviços que exigem trabalho aos domingos, o descanso deverá ser efetuado em sistema de revezamento. 5 - FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): é uma conta aberta em nome do trabalhador, alimentada por depósitos mensais equivalentes a 8% do salário. Com o FGTS, o empregado tem a oportunidade de formar um patrimônio, que pode ser sacado em momentos especiais, como aquisição da casa própria, aposentadoria, demissão sem justa causa ou em caso de algumas doenças graves. 6 - Saúde e segurança no trabalho: a CLT define que a empresa deve fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, além de instruir os empregados para evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. Direitos Básicos do Trabalhador 7 - Licença-maternidade: tem duração de 120 dias e é devida a partir do 8º mês de gestação (comprovado através de atestado médico), ou a partir da data do parto, com apresentação da certidão de nascimento. As mães adotivas têm direito ao benefício pelo mesmo período. Os pais têm direito a cinco dias corridos a partir da data do nascimento do filho. 8 - Férias: o período deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao serviço. O pagamento de pelo menos um terço do salário normal deverá ser efetuado até 2 dias antes do início das férias. "No mínimo, o trabalhador tem que gozar de 20 dias - isso porque ele pode vender 10 dias", afirma afirma Fabiano Zavanella. 9 - 13º salário: corresponde a um mês de serviço prestado. Pode ser pago em duas parcelas: a primeira até novembro, ou nas férias do empregado, e a segunda até 20 de dezembro. 10 - Verbas rescisórias: o trabalhador demitido sem justa causa tem direito a receber 13º proporcional,um terço de férias, saldo de salários e aviso prévio, entre outras. O empregador ainda deve pagar uma multa de 40% sobre o saldo total do FGTS depositado. Direitos Sociais e Sindicatos O presente artigo propõe analisar a questão da eficácia dos direitos fundamentais nas relações de trabalho, abordando as vantagens da eficácia plena do inciso I do art. 7º da Constituição Federal de 1998, mesmo diante da inexistência de norma infraconstitucional. Mostrando a importância dos direitos fundamentais dos trabalhadores, diante da real necessidade vivenciada, em nosso país. Visa também mostrar sua origem, evolução e aplicabilidade em âmbito da Constituição Federal, sem deixar de frisar sua utilidade e eficácia no mundo jurídico. Entretanto, faz uma abordagem sobre a importância da aplicabilidade das leis no universo trabalhista. No artigo primeiro da Constituição Federal de 1988, o trabalhador é colocado como fundamental valor do Estado brasileiro, sendo assim, se faz necessário fazer valer a proteção aos direitos humanos do trabalhador. Por isso, servem de substrato para o exercício de incontáveis direitos fundamentais artigos 5º e 7º da Constituição Federal. DIREITOS SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 A Constituição Federal divide em três grupos os direitos sociais, que estão inseridos nos artigos 6º, 7º e 11º, por serem previstos constitucionalmente, são normas de ordem pública com características invioláveis e imperativas. Por intermédio da garantia dos direitos sociais, busca-se construir uma sociedade solidária, livre e justa e é por estes objetivos que os trabalhadores lutam, mesmo hoje com todos os seus direitos assegurados pela Constituição. “ A garantia da cidadania, conjugada com garantia de uma sociedade livre, justa e solidária, mais a proibição diante da discriminação, são fundamentos para a preservação da dignidade da pessoa humana”. DIREITOS SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 A Constituição Federal de 1988 estabeleceu no inciso I do art. 7º que constitui direito fundamental dos trabalhadores a proteção da relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. Assim, editada para regular a dispensa individual imotivada, passaria a disciplinar também a demissão coletiva arbitrária, elidindo a aplicação imediata do preceito constitucional, enquanto inexistir lei complementar. A Constituição Federal – que é considerada o marco jurídico inicial, documento em que nasce o SUS – traz, em seus artigos 196 ao 200, o “registro do SUS”. O artigo 198 da CF traz em seu texto as Diretrizes e alguns dos princípios do SUS, conforme podemos verificar abaixo: Direito a Saúde É responsabilidade do Estado. É um direito a vida. O direito à saúde, elevado à categoria dos direitos fundamentais, por estar interligado ao direito à vida e à existência digna, representa um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, sendo considerado pela doutrina e legislação uma obrigação do Estado e uma garantia de todo o cidadão. A atenção à saúde é direito de todo o cidadão e um dever do Estado, sendo plenamente assegurada pela Constituição Federal de 1988 (CF/88). Através dos artigos abaixo: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantidomediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. § 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. De acordo com o artigo 200 da Constituição Federal o Sistema Único de Saúde tem como funções principais: 1.controle e fiscalização de procedimentos, produtos e substâncias relativas à saúde; 2.fazer ações de vigilância sanitária, controle de epidemias e de cuidados com a saúde do trabalhador; 3.participação na produção de remédios, equipamentos e outros produtos ligados à saúde; Lei n°8.142, de 28 de Dezembro de 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I - a Conferência de Saúde; II – e o Conselho de Saúde. I - a Conferência de Saúde; 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. A Conferência de Saúde é o fórum de debate, entre todos os segmentos da sociedade representada através de entidades, com a finalidade de avaliar a situação de saúde do Estado, fixar diretrizes da política de saúde, definir e priorizar propostas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde do Estado, proporcionando à população melhor qualidade de vida. Avaliar experiências e avanços organizacionais dos conselhos de saúde é condição imprescindível para o aprimoramento e ajustes comuns na consolidação desta instituição mediadora entre o Estado e a Sociedade. A 1ª Conferência Estadual de Saúde foi realizada entre os dias 06 e 09 de Outubro de 1991,na cidade de Curitiba-Pr. TEMAS: 1º: Saúde, Governo e Sociedade 2º: Implantação do SUS 3º: Controle Social No total de 11 de Conferências II – e o Conselho de Saúde. 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. São compostos por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários. Você agora já sabe o que é o SUS e como surgiu o SUS? SUS É uma sigla que significa Sistema Único de Saúde, o sistema de saúde pública do Brasil. O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela lei nº 8.080/90. Essa lei define o SUS como: Conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. Respondendo!!! SUS É uma sigla que significa Sistema Único de Saúde, o sistema de saúde pública do Brasil. É um Conjunto de Ações e Serviços de Saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela lei nº 8.080/90. Antes do SUS como se organizava a Saúde no Brasil??? Funções principais do SUS De acordo com o artigo 200 da Constituição Federal o Sistema Único de Saúde tem como funções principais: controle e fiscalização de procedimentos, produtos e substâncias relativas à saúde; fazer ações de vigilância sanitária, controle de epidemias e de cuidados com a saúde do trabalhador; participação na produção de remédios, equipamentos e outros produtos ligados à saúde; organização da formação de recursos humanos na área de saúde, como médicos, enfermeiros e outros profissionais; participação na elaboração de políticas e planos de execução de ações de saneamento básico; usar os avanços científicos e tecnológicos na área da saúde; fazer a fiscalização e a inspeção de alimentos e o controle nutricional; controle e fiscalização da produção, transporte, armazenamento e uso de substâncias psicoativas, tóxicas e radioativas; colaborar na proteção do meio ambiente e do ambiente de trabalho. Princípios e diretrizes do SUS O Sistema Único de Saúde é regido por alguns princípios e diretrizes que são: Universalidade, Integralidade, Equidade, Regionalização e hierarquização Descentralização e comando único e Participação popular. Universalização A universalização significaque o acesso a um serviço de saúde pública de boa qualidade é um direito que deve ser garantido a todas as pessoas. Além disso a universalização significa que é uma obrigação do Estado, através dos seus governos, garantir e prestar os serviços de atendimento médico. Exp: A distribuição gratuita de medicamentos para várias doenças crônicas e a reconhecida Política Nacional de DST/AIDS são exemplos de iniciativas que decorrem da perspectiva de se pensar a saúde como um direito universal. Integralidade A integralidade tem dois aspectos. O primeiro é necessidade de que o paciente seja visto como um todo e que receba um atendimento que leve em conta diversos aspectos. Isso acontece pela integração de tratamentos e atendimentos com diferentes profissionais da saúde. Também inclui a prevenção e o tratamento de doenças. O segundo aspecto da integralidade é relativo ao trabalho conjunto de vários setores para a construção de políticas públicas que melhorem a saúde e as condições de vida dos cidadãos. Exmp: O ser humano é um ser composto por várias dimensões interligadas e em equilíbrio: fatores biológicos, mentais e sociais. Exemplos de Integralidade O SUS deverá fornecer ações de recuperação, mas principalmente de ações de prevenção: Promoção e Proteção. As ações de Promoção de Saúde são ações que visam dar condições ao próprio paciente de cuidar de sua saúde. Ex: Palestras sobre autocuidado, higiene oral, alimentação saudável e outras. Ações de Proteção são aquelas que, de certa forma, buscam evitar que determinada pessoa ou grupo de pessoas venham a ficar doentes. Ex:Vigilância Sanitária, Saúde do Trabalhador, Imunização. Equidade A equidade tem o objetivo de diminuir a desigualdade entre as pessoas atendidas. Para isso é preciso que os atendimentos sejam mais personalizados e que os pacientes sejam atendidos conforme as suas necessidades específicas. A equidade também prevê que não existam discriminações de nenhum tipo nos atendimentos. Em outras palavras significa dizer que, aqueles que precisam mais deverão receber maior atenção enquanto que aqueles que precisam menos deverão receber menos. Ex: Protocolo de Manchester. Protocolo de Manchester Regionalização e hierarquização A regionalização é a organização dos serviços que fazem parte do SUS com o objetivo de fazer o sistema funcionar da melhor forma possível. Já a hierarquização é a organização dos recursos e serviços oferecidos pelo SUS de acordo com as necessidades de cada caso atendido. Exemplo: As secretarias regionais de cada bairro. Descentralização e comando único Esse princípio também é ligado à organização e ao bom funcionamento do sistema. Descentralização significa que cada esfera do governo (federal, estadual e municipal) tem as suas responsabilidades na prestação dos serviços de saúde. Cada um desses governos tem autonomia para tomar decisões, desde que sejam respeitados os princípios do sistema. De acordo com este princípio, o poder e a responsabilidade sobre o setor são distribuídos entre os três níveis de governo, objetivando uma prestação de serviços com mais eficiência e qualidade e também a fiscalização e o controle por parte da sociedade. Participação popular A diretriz da participação popular prevê que sejam formados conselhos e reuniões com a participação dos cidadãos para que eles possam dar suas opiniões e sugestões sobre o funcionamento e sobre possíveis melhoras no sus através das diversas ações educativas realizadas, na perspectiva de contribuir com a reflexão das pessoas. 3.1. ATENDIMENTO PRIMÁRIO: A atenção básica-Atendimento Primário ou a baixa complexidade são os serviços oferecidos pelas unidades básicas de saúde (UBS). O usuário deve procurar esse atendimento, que serve de porta de entrada para o sistema de saúde, para que seja classificado o tipo de assistência necessária. Se for preciso, a equipe de enfermagem entra em contato com a central de vagas e faz o encaminhamento aos serviços de maior complexidade. 3.2. ATENDIMENTO SECUNDÁRIO: 3.2. ATENDIMENTO SECUNDÁRIO: O Atendimento secundário ou de média complexidade atende casos de urgência e de emergência. Nesse tipo de atenção, enquadra-se o atendimento de clínicas médicas, pediátricas, consultas ambulatoriais eletivas e de especialidades e se necessário, é referenciado para atender serviços de alta complexidade 3.3. ATENDIMENTO TERCIÁRIO: A atenção terciária ou de alta complexidade atende os casos mais graves, incluindo internações, cirurgias, partos de risco, especialidades e assistência em unidade de terapia intensiva (UTI). Sistema Único de Saúde (SUS) • O SUS foi estabelecido por quem? • Foi estabelecido pelo Senado Federal • No âmbito da União, a direção do SUS compete a quem? • Compete ao Ministério da Saúde. • No âmbito dos municípios, a direção do SUS é exercida por quem? • Secretaria de Saúde Quem fiscaliza os recursos financeiros do SUS? • O conselho de saúde fiscaliza os recursos financeiros que são depositados em contas especiais em cada esfera de sua atuação. • Que de acordo com a lei 8.142/90 devem ser repassados aos municípios pelo menos 70%que deverão contar com : fundo de saúde, conselho de saúde, comissão de elaboração do plano de carreiras, cargos e salários, previstos para o prazo de dois anos para sua implantação. Os Fatores Determinantes e Condicionantes da saúde. • A moradia e o acesso aos bens e serviços essenciais como: • Saneamento básico, • O meio ambiente, • O trabalho, • A renda, • A educação, • O transporte e • O lazer Quais são as competências da direção nacional do SUS? • Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesses para a saúde, • elaborar normas para regular as relações entre o SUS e os serviços privados contratados de assistência a saúde. O que compete a direção estadual do SUS ? • Promover a descentralização para os municípios dos serviços e das ações de saúde, • Controlar e avaliar as redes hierarquizadas, • Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios e executar ações e serviços de saúde, • coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: • a) de vigilância epidemiológica; • b) de vigilância sanitária; • c) de alimentação e nutrição; e • d) de saúde do trabalhador; • Colaborara com a união com na execução da vigilância sanitário de portos, aeroportos e fronteiras. O que compete ao sistema municipal de saúde? • planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; • II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; • III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; • IV - executar serviços: • a) de vigilância epidemiológica; • b) vigilância sanitária; • c) de alimentação e nutrição; • d) de saneamento básico; e • e) de saúde do trabalhador; • V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; • VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercuss • CAPÍTULO V • Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerãoao disposto nesta Lei. 9836 de 1999. • CAPÍTULO VI • DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR. 9-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002) • § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. • CAPÍTULO VII • DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO. Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Atividades para prova AV2 1. A Lei Orgânica da Saúde, Lei 8080/1990 estabelece: a) a saúde é um direito fundamental do ser humano devendo o Estado prover condições indispensáveis ao seu exercício. b) o trabalho é a condição fundamental para a garantia da saúde de cada cidadão. c) o dever do Estado de garantir a saúde consiste apenas na redução de riscos de adoecer. d) o dever do Estado de garantir a saúde exclui a responsabilidade das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. e) a saúde tem como principal fator determinante e condicionante os hábitos dos indivíduos e sua relação com o meio ambiente. 2. O Sistema Único da Saúde - SUS aponta como característica do modelo de Gestão: a) Centralização da gestão entre as três esferas de governo. b) Comando único da gestão do sistema de saúde por meio das agências reguladoras. c) Focalização do Estado no atendimento das demandas sociais básicas, conforme interesse definido pelas agências reguladoras. d) Financiamento da esfera federal a partir da capacidade de endividamento do município e estado. e) Hierarquização dos serviços, conforme a complexidade da atenção à saúde, sob comando único. 3. Uma das principais atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS) é a de formular políticas públicas. Embora público, estabelece parcerias com hospitais e entidades de iniciativas privadas, às quais são subordinadas pela política a) do Conselho Nacional de Saúde. b) da Agência de Vigilância Sanitária. c) da Agência Nacional de Saúde. d) do Conselho de Saúde Suplementar. e) do Ministério da Saúde. 4. O SUS (Sistema Único de Saúde) assegura a todos os usuários, sem discriminação de qualquer tipo e sem exigir carência, o direito ao atendimento integral, independentemente de sua situação econômica. Segundo a legislação, é direito do usuário a) ser transferido, em caso de necessidade, somente em condições de instabilidade do quadro de saúde. b) conhecer a maternidade onde receberá assistência, após a inscrição no programa de atendimento pré- natal. c) ter transporte e atendimento adequado em caso de risco de vida ou lesão grave, somente com recursos próprios. d) ter acompanhamento nas consultas e exames, durante o trabalho de parto e no parto. e) permanecer, com seus filhos menores, por tempo parcial, durante a internação. 5. O Sistema Único de Saúde (SUS) inclui em seu campo de ação: a) a execução de ações de saneamento básico. b) a responsabilidade pela proteção ambiental. c) a execução das ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. d) a priorização da promoção e proteção da saúde dos trabalhadores formalmente empregados. e) a execução de programas de segurança alimentar. 6. O Estado é obrigado a garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade. No âmbito da saúde, é assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do SUS. Certo Errado De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil em vigor, o Sistema Único de Saúde desempenha algumas atribuições. Entre elas, pode-se destacar a) fiscalizar os hospitais federais, estaduais e municipais no que se refere ao atendimento da saúde da população. b) implementar as diretrizes da seguridade sociais em âmbito nacional e com as entidades privadas que prestam atendimento ambulatorial. c) incrementar a participação da população nos conselhos estaduais e municipais de saúde. d) implementar o orçamento participativo na área da saúde individual e coletiva, contribuindo para a transparência nos gastos governamentais. e) executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador. O artigo 6º da Lei nº 8.080, de 1990, que dispõe sobre a execução de ações no campo de atuação do SUS - Sistema Único de Saúde, estabelece que são de sua competência as ações a) que garantem integralmente às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico. b) realizadas pela iniciativa privada, em caráter prioritário e fundamental para o sistema. c) de controle e vigilância social, por meio dos conselhos gestores de saúde, formados especialmente pelos profissionais de saúde. d) de unificação e hierarquização da rede dos serviços, promovendo uma direção única para suas ações. e) de vigilância sanitária, de vigilância epidemiológica, de saúde do trabalhador e de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. O Sistema Único de Saúde é um sistema universal de que é usuária toda a população brasileira, rica ou pobre. Porém, para acesso às ações básicas de prevenção, como campanha de vacinação, a população de maior renda deverá dirigir-se à rede privada. Certo Errado Estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde ? SUS, a execução de ações de a) incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento social e educacional. b) formação de recursos humanos na área social. c) controle e fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse social. d) fiscalização e inspeção de alimentos para consumo animal. e) assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. O Sistema Único de Saúde tem por objetivo: a) assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. b) realização de diagnóstico pautado na concepção médico-biológica, considerando que a doença tem forte determinação e solução nos componentes farmacológicos. c) formulação de política de saúde destinada às ações curativas prioritariamente nas áreas de endemia. d) assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção e recuperação da saúde pautadas nas diretrizes do sistema privado e dos conveniados. e) levantamento de informações da vulnerabilidade social e o foco prioritário nos aglomerados urbanos com ações de recuperação e atividades de alta complexidade. As ações e serviços de saúde executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada, em níveis de complexidade crescente. No nível municipal, o SUS poderá organizar-se em distritos para a) criar comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino médio. b) articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas compreendidas no âmbito do SUS. c) integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. d) propor prioridades, métodos e estratégias para a formação de recursos sociais do SUS. e) desenvolver em conjunto ações e serviços socioas- sistenciais. Fontes: ConselhoNacional de Saúde. Constituição Federal, Artigos 196 a 200. Disponível em <http://conselho.saude.gov.br/web_sus20anos/20anossus/legislacao/constituicaofe deral.pdf> Acesso em 19 de Novembro de 2013. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990: Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm> Acesso em: 19 de Novembro de 2013 Presidência da República. Casa Civil. Lei n° 8.142, de 28 de Dezembro de 1990: Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm> Acesso em: 19 de Novembro de 2013.
Compartilhar