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Resumo Ortodontia I
*Historia da ortodondia
1000ª.C “Aparelhos ortodônticos” foram encontrados em escavações gregas e etruscas
25ª.C Relatos romanos datados que diziam que os dentes podiam ser movimentados pela pressão digital
Século XVIII – França: Pierre Fauchard (1728) Considerado por muitos o pai da odontologia moderna. Publicação: O cirurgião dentista ou o tratado de odontologia;
Aparelho denominado bandeau, que consistia de uma tira de metal flexionada em forma de arco e perfurada em locais adequados. Os dentes mal posicionados eram movimentados através da ação de fios de fibra, que passavam ao redor suas coroas e através das perfurações
Movimento de inclinação, foi o primeiro arco expansor na odontologia, principal finalidade do tratamento era o alinhamento dos dentes anteriores, principalmente os da maxila
Lefoulon (1841) Criou o termo ORTHODONTOSIE para designar o tratamento das deformidades congênitas e acidentais da boca
Carabelli (1842) Foi provavelmente aquele que primeiro descreveu um sistema de classificação anormal no relacionamento entre as arcadas dentarias superior e inferior. O termo mordida topo a topo e overbite, são na realidade derivadas do sistema de classificação de Carabelli
Harris (1849) O termo ORTHODONTOSIE foi modificado para ORTHODONTIA (do grego orto – reto e dons – dente)
Norman W. Kingsley (1850) desenvolveu a tração occipital, introduzindo definitivamente a força extrabucal aplicada sobre o arco superior
A ênfase da ortodontia permaneceu no alinhamento dos dentes e na correção das suas proporções faciais, prestando-se pouca atenção à oclusao dentaria () 
Eduard Hartley Angle
Pouco antes de graduar-se em odontologia, no final de 1878, ele começou a se interessar em regularizar a posição dos dentes
Publicou um sistema de aparelhos para corrigir irregularidades dos dentes
Após ter chefiado departamentos em varias escolas dentarias, ele estava frustrado por não conseguir separar a ortodontia das outras disciplinas do currículo, até que finalmente estabeleceu o primeiro departamento de ortodontia dentro de uma universidade (Marion Sims Dental College, em 1897 na cidade de Saint Louis – Missouri-EUA)
Protese – oclusão – ortodontia
*Tipos de mal oclusões baseado na relação oclusal dos primeiros molares (1890)
*Em 1900 ele iniciou sua própria escola de ortodontia, a Angle School Orthodontic “Pai da ortodontia moderna”
Nos EUA, aparelhos dinâmicos para o posicionamento preciso dos dentes (ortodontia)
Na Europa, a função do esqueleto crânio facial nas anomalias dentofaciais na má oclusão (ortopedia funcional dos maxilares)
Objetivos da ortodontia moderna: Proporcionar uma relação oclusal dentro do arcabouço aceitável de estética facial e da estabilidade do resultado oclusal
O tratamento ortodôntico deve objetivar uma oclusão funcional que esteja em harmonia com o sistema neuromuscular e a ATM
*Introdução
ORTO: RETO
DONTIA: DENTE
Ramo da odontologia que se preocupa com o crescimento facial, desenvolvimento da dentição e da oclusão
Busca: Equilíbrio mastigatório, estética do sorriso, harmonia facial > oclusão
OBS: Em uma má oclusão, haverá danos. Quando corrigimos, resgatamos o equilíbrio mastigatório
Estuda: Posicionamentos funcionais e estéticos incorretos e as mal oclusões que podem ser consequências de um desenvolvimento facial inadequado
ART 60: Orientação e supervisão do aparelho mastigatório, estético e harmonia facial
ART 61: Áreas de competência – Diagnóstico e prevenção, interceptores e prognóstico das mal oclusões e disfunções neuromusculares
*Planejamento do tratamento: Execução mediante a indicação, aplicação de aparelhos mecanoterápicos e funcionais
*Tratamento ortodôntico: Proporciona posição dentária correta (higiene bucal, periodonto saudável e diminuição da cárie), melhora forças da oclusão (protege as raízes dos dentes, osso, tecido gengival e atm)
- FORÇA: Movimento, se as forças não forem bem distribuídas, o dente vai movimentar
- META TERAPÊUTICA: Estabelecimento da oclusão ideal 
Efeitos: Má oclusão, postura, mordida aberta, respiração pela boca e atm
MIH (DENTES SE TOCANDO) + RC (POSIÇÃO ARTICULAR IDEAL) + OC (A JUNÇÃO DA MIH E RC) 
Relação cêntrica: Os côndilos estão na posição antero superior, apoiados nas vertentes posteriores nas eminências articulares 
Contatos oclusais: Homogêneas e simultâneos em todos os dentes posteriores 
Guias de desoclusão: Guia incisiva – movimento de protrusão, apenas os incisivos 
Guia canino – movimento de lateralidade, apenas o canino
Função em grupo: Lateralidade do lado do movimento, canino + posteriores 
Objetivo: CLASSE I DE ANGLE
A cúspide Mv do 1º molar superior oclui no sulco ocluso vestibular do 1º molar inferior 
Planejamento: Dentes alinhados e nivelados
OVERJET: Aumento de transpasse (horizontal); superiores distantes dos inferiores (classe II) 
OVERBITE: Transpasse vertical, superior bate no inferior 
OBS: Quanto maior o TV, maiores as cúspides. Quanto maior o TH, menores as cúspides
Oclusão mutuamente protegida: Os dentes posteriores protegem os anteriores e os anteriores protegem os posteriores nas contenções centricas 
Contato prematuro: Ocorre antes que outros dentes se toquem
Interferencias oclusais: Contato que ocorre nos dentes durante os movimentos mandibulares
Respostas as alterações oclusais: 
1-Dente: Sensibilidade, dor ao mastigar, mobilidade e desgaste
2- Deflexão da mandíbula
3-Mordida forçada
4-Comprometimento de outros dentes
5-Desvio forçado da mandíbula (ATV MUSC)
6- Musculatura sem coordenação e mandíbula defletiva (dtm)
7-Dor de cabeça
8-Todos os itens anteriores
9-Harmonia ATM + músculos
*Importancia da relação entre a embriologia com as funções do sistema estomatognático para ortodontia
Embriologia é a ciência que estuda a formação e o desenvolvimento do embrião
- Crista neural: Diferenciação em tecido conjuntivo, mesoderme e ectoderme
Prolifera arcos faríngeos ou branquiais (entre 21 e 28 dias após a concepção)
Ectoderme: Forma os ossos da face, dentes (fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos, odontoblastos) e coração
Mesoderme: Forma os ossos do cranio e do resto do corpo, vasos sanguíneos e músculos
*Formação do sistema estomatognático 
ARCOS BRANQUIAIS: São longos tubos arredondados ligados por fendas e sulcos, são 5 arcos que se formaram na quarta semana de vida intra uterina, responsáveis pela formação da face
 1º arco branquial: ARCO MANDIBULAR
Processo maxilar: Dá origem ao osso maxilar, arco zigomatico e a porção escamosa do osso temporal, esfenoide, artérias maxilares
Processo mandibular: Forma a mandíbula 
Cartilagem de Merkel: Origem a ATM
Musculos da mastigação, tensor do tímpano do véu palatino, ventre anterior do digastrico, milo hioideo, V par craniano (trigemio) e língua
2º arco branquial
Hioideo, estribo, processo estiloide, osso hoide, músculos da mastigação, VII par craniano (facial)
3º arco branquial
IX par craniano (glosso faríngeo) e músculo estilofaringeo
4º arco branquial
Cartilagem da laringe, ligamentos da laringe, X nervo craniano (vago)
*Sistema estomatognatico: Conjunto anatômico e fisiológico de diferentes estruturas interdependentes relacionada com funções definidas: sucção, mastigação, postura da mandíbula e língua
- componentes anatômicos: ossos, músculos, atm, ligamentos, dentes, sistema vascular, parietal, frontal, occipital, esfenoide, malar, maxila, mandíbula, nasal, lacriaml, vomer e palatino
- músculos: mastigaçao, fonação, deglutição, postura e respiração 
M U S C U L O S DA M A S T I G A Ç A O 
TEMPORAL 
Ação: Levantar e retruir a mandibula
Origem: Linha temporal
Inserção: Processo coronoide
MASSETER
Ação: levantar a mandíbula
Origem: osso zigomatico
Inserção: porção lateral do ramo da mandíbula
PTERIGOIDEO MEDIAL
Ação: Elevar a mandíbula
Origem: Fossa pterigoidea
Inserção: Face medial do ângulo da mandíbula
PTERIGOIDEO LATERAL
Ação: Protrusao, lateralidade e abaixador da mandíbula
Origem: 2 origens- Asa menor do esfenoide/laminalateral do processo pterigoide
Inserção: Fóvea pterigoidea 
SUPRAHOIDEOS: Acima do osso hioide
Digastrico
Ação: Ventre anterior e posterior: Abaixar a mandíbula e elevar o osso hioideo
Milo hioideo: Elevar o osso hioide, abaixar a mandibula e elevar a lingua 
Genio hioideo: Elevar o osso hioide e elevar a língua
Estilo hioideo: Elevar o osso hioide
Origem: Ventre anterior – tendão intermediário (preso ao osso hioide)
Ventre posterior – processo mastoide 
Milo hioideo: Linha milo hioidea da mandíbula
Genio hioideo: Espinha mentual
Estilo hioideo: processo estiloide do osso temporal
Inserção: Ventre anterior: Fosseta digastrica
Ventre posterior: Tenda intermediário (preso ao osso hioide)
Milo hioideo: Rafe milo hioidea presa ao osso hioide
Genio hioideo: Corpo do osso hioide
Estilo hioideo: Corpo do osso hioide
INFRAHIOIDEOS: Abaixo do osso hioide
Ação: ECOM: Abaixar a cartilagem tireoide
Esterno hioideo: Abaixar o osso hioide e elevar a cartilagem tireoide
Omo hioideo: Abaixar o osso hioide
Ventre superior e inferior: Abaixar o osso hioide
Tireo hioideo: Abaixar o osso hioide e elevar a cartilagem tireoide
Origem: ECOM: Osso esterno
Esterno hioideo: Osso esterno
Omo hioideo: Corpo do osso hioide
Ventre superior: Tendao intermediário
Ventre inferior: Escapula
Tireo hioideo: Cartilagem tireoide
Inserção: ECOM: Cartilagem tireoide
Esterno hioideo: Osso hioide
Omo hioideo: Borda superior da escapula 
Ventre superior: Osso hioide
Ventre inferior: Tendao intemediario
Tireo hioideo: Osso hioideo
*Tecidos duros: Dentes, osso hioide, maxila, mandibula, clavícula, esterno, apófise mastoide
*Componentes e nervos vasculares: PARES CRANIANOS
V – Trigemio 
VII – Facial 
IX – Glossofaringeo
X –Vago
XI I – Hipoglosso 
C1, C2, C3 – oftálmico, maxilar e mandibular 
*Componentes funcionais: Atm, músculos, periodonto, dentes, sistema proprioceptivo e neuromuscular
O Sistema estomatognatico é responsável pela mastigação, sucção, fala, deglutição, respiração, postura da cabeça e pescoço
-Sucção: começa na 29º semana de gestação involuntariamente
A partir dos 4 meses de vida se torna voluntaria
Estimula o crescimento da mandíbula (bebes nascem retrognatas)
Na sucção do seio materno o bebe faz de 2500 a 3000 movimentos mandibulares em 24hs e utiliza mais a musculatura
- Respiração bucal: Mordida cruzada posterior bilateral
Postura 
Sinais e sintomas de mau funcionamento do sistema estomatognatico
Dor de cabeça, dor de ouvido, inflamações crônicas na garganta, bruxismo, apneia do sono, falta de concentração, hiperatibilidade, escoliose, não aproveitamento do alimento ingerido
Origem do mau funcionamento: Amamentação (aleitamento artificial), mastigação de forma inadequada, adenoide hipertrofiada, amígdalas hipertrofiadas, sinusite, rinite aguda ou crônica, desvio de septo nasal
*Introdução a biogênese dentaria 
Processo complexo dinamico, initerrupto de transformação e adaptação ao crescimento e ao funcionamento do sistema estomatognatico
Periodos de oclusão> Pre natal, dentição decídua, dentiçao mista, dentição permanente
Desenvolvimento da oclusão normal:
Os dentes devem se formar em numero e posições corretas
Apresentar potencial de irrupção espontânea
Vencer o seu percurso irruptivo sem obstáculos
- Proporção do crânio (face): Ao nascer – crânio: de 8 – 9 vezes maior que a face
Esqueleto:4 vezes maior que a face
No adulto – crânio: 2 vezes maior que a face
Altura do corpo: 8 vezes maior que a face 
A maior taxa de crescimento na cabeça ocorre entre 1 e 3 anos de idade
- Surtos de crescimento: Pico – FEM: 12 e 14 anos
MASC: 14 e 16 anos
Mudança na face - FEM: 14 – 15 anos
MASC: 15 – 20 anos
- Crescimento terminal da face: Maxila – 14 anos
Mandibula – 18 a 21 anos
Desenvolvimento dentário pré natal
Estagio embrionário (7 semana) Lamina dental
Estagio capsular (8 semana) Germe Dentario 
Estagio Campanular – Alargamento do tamanho total do germe dentario
Formato da coroa, inicia a formação da dentina e do esmalte
A calcificação dos dentes de leite começa por volta do quarto mês de gestação
Perto do fim do sexto mês, todos os dentes de leite já começaram o seu desenvolvimento
A BOCA DO RECEM NASCIDO: Abaulamento gengival, arco sup arredondado, palato raso, arco inf mais quadrado, arco inf é mais post ao arco sup quando os abaulamentos gengivais se relacionam 
- Periodo da dentição decídua: Inicio – 6 meses
Completa – 2 anos e meio
Aos 3 anos todas as raízes estão completas 
Entre 3 e 6 anos, o desenvolvimento dos dentes permanentes
- A ordem usual na dentição decídua: 1 – inc centrais
2 – inc lat
3 – primeiros molares
4 – caninos
5 – segundos molares
Os dentes mandibulares normalmente precedem os da maxila na sua ordem de segmento 
Quando completa, a dentição decídua, é composta por 20 dentes (10 sup e 10 inf)
- Periodo da dentição mista: Inicio – 6 anos
Troca da dentição decídua pela dentição permanente. Os incisivos são substituídos e ocorre a erupção dos primeiros molares permanentes
Os molares decíduos darão lugar aos pré molares
- Periodo da dentição permanente: Estabelecida – entre 12 e 13 anos
Completa – erupçap dos 3 molares 
Total de dentes –32
*Oclusão normal – Dentição permanente
- Caracteristicas da dentadura permanente: Estabelecida entre 12 e 13 anos de idade (28 dentes), curva de spee e Wilson, ATM modelada, dimensão vertical de oclusão, relação inicial (overjet e overbite) + 2,5MM, guia canina e anterior, relação molar (c 1 2 3 de angle), morfologia de arco dentário (parabólica)
- Curva de spee: começa na incisal dos incisivos inferiores seguindo o vértice das cúspides vestibulares de caninos e de pré molares e molares
DO
-Curva de Wilson: curva imaginaria traçada no plano frontal que passa pelo vértice das cúspides vestibulares e linguais dos molares de cada lado
Oclusão normal: Pode-se definir oclusão normal (individual) como vinte e oito dentes corretamente ordenados no arco e em harmonia com todas as forças estáticas e dinamicas que sobre eles atuam; ou antes, a oclusão normal é uma oclusão estável, sã e esteticamente atrativa
-Angle definiu a oclusão como as relações normais dos planos inclinados dos dentes, quando as maxilas estão fechadas. Em sua primeira classificação, apoiou-se na teoria de que o primeiro molar superior permanente estaria inavariavelmente na posição correta, examinando diversos crânios nos quais a oclusão parecia ideal 
CLASSE I = a cúspide mv do 1ºM sup oclui no sulco ocluso vest do 1º molar inferior
CLASSE II = a cúspide mv do 1º M sup oclui anteriormente ao sulco ocluso vest do 1º molar inferior
CASSE III = a cúspide mv do 1M sup oclui posteriormente ao sulco ocluso vest do 1º molar inferior
Angle emitiu a primeira definição de oclusão normal, que teve como base, a relação sagital do primeiro molar permanente
Em 1989, Andrews acrescenta informações nas que foram publicadas anteriormente, em 1972, descrevendo as seis chaves da oclusão normal:
Durante as pesquisa, Andrews desenvolveu o primeiro aparelho ortodôntico programado e considerou que a cefalometria trazia valores ao longo eixo do dente e que não era possível avaliá-los clinicamente. Daí, ele criou um artigo com essas seis chaves, que considerava imprescindíveis para uma oclusão excelente
1º chave de oclusão = relações inter arcos
Classe I de angle
A crista marginal distal do 1 molar superior oclui na crista marginal mesial do segundo molar inferior
A cúspide mesio lingual do 1 molar sup oclui na fossa central do 1 molar inferior
As cúspides vest dos pré molares sup ocluem nas ameias entre os pré molares inferiores
As cúspides linguais dos pré molares superiores ocluem nas fossas distais dos homólogos inferiores
O canino superior oclui na ameia entre canino e pré molar inferior, estando o vértice da cúspide do canino sup ligeiramente deslocado, em sentido mesial, em relação a referida ameia
Os incisivos superiores sobrepõem-se aos homólogos inferiores, e as linhas medianas dos arcos devem coincidir2º chave de oclusão = angulação da coroa dentaria
A porção gengival do longo eixo da coroa clinica deve estar localizada em uma posição mais distal que a porção oclusal
Angulação mesio distal da coroa
3º chave de oclusão = inclinação da coroa dentaria
A tangente que passa pelo centro do longo eixo das coroas clinicas dos incisivos centrais e laterais superiores tem inclinação gengival e palatina para incisal e vestibular (torque positivo)
O restante dos dentes superiores e em todos os dentes inferiores a direção desta tangente vai de vestibular a gengival para incisal (ou oclusal) e lingual. Isto é denominado toque negativo
4º chave de oclusão = ausência de rotações
Em uma oclusão normal não deve haver giroversões dentarias
5º chave de oclusão = contatos interproximais 
Devem existir contatos proximais entre todos os dentes 
6º chave de oclusão = curva de spee
Na oclusão normal a curva de spee é mais suave, mensurada a partir dos incisivos até os molares e não deve exceder a profundidade de 1,5mm
*Essas chaves são muito utilizadas na elaboração de diagnósticos e planejamento de tratamento ortodôntico, porem, o conceito de normalidade oclusal é discutido até hoje
Andrews descreveu essas características de oclusão normalmente encontradas
Essas características formam uma base de identificação dos desvios da oclusão normal e objetos para tratamento ortodontico
+ 4 chaves = 10 chaves de oclusão permanente
Essas 4 chaves são:
7º chave de oclusão = Conformaçao dos arcos dentais
8º chave de oclusão = Guias de desoclusao dinâmica
9º chave de oclusão = Equilibrio Dental
10º chave de oclusão = Harmonia Facial
*Oclusao funcional: OC = RC
*Forças oclusais – ao longo do eixo dos dentes posteriores
*Oclusao mutuamente protegida
*Oclusal ideal: Os contatos são homogêneos e simultâneos em todos os dentes posteriores; todos os contatos oclusais dirigem suas forças para o longo eixo do dente; ausência de contato prematuro e interferências; oclusão mutuamente protegida
*Oclusao funcional e estática: Contribuem para a função equilibrada do sistema estomatognatico durante os movimentos mandibulares
 *Oclusao normal – Dentição mista
Dentes sucessores: Incisivos, caninos e pré molares
Dentes adicionais: Molares permanentes
- Ajustes da oclusão na dentição mista: Padrao esquelético de crescimento X “Adaptação” do perímetro do arco
As relações oclusais dependem, em grande parte do crescimento esquelético
É dividida em 3 fases: Primeiro período transitório – erupção dos 1 molares permanentes e a troca dos incisivos (6,5 anos aos 8,5 anos de idade)
Mecanismo de ajuste – Espaços interincisivos, espaço primata, maior inclinaçao vestíbulo lingual, maior altura radicular e de processo alveolar, crescimento oposicional que aumenta os espaços interincisivos e a distancia intercaninos, ação da língua
Figura acima mostra o inicio do período transitório
Periodo intransitorio – Fase do patinho feio ou intertransicional
Nesta época, os incisivos superiores se apresentam com uma vestíbulo – versão maior, divergência do longo eixo do de apical para incisal, sobremordida exagerada e diastemas. Inicio aos 8 anos e tende a desaparecer aos 12. É uma fase fisiológica que tende a desaparecer apos eupçao dos dentes posteriores e caninos
Caracteristicas: Protrusao dos incisivos, diastemas entre os incivisos superiores, assincronia de vários tecidos de crescimento, desproporção entre dentes e a face, presença de apinhamento nos incisivos inferiores 
Segundo período transitório – Erupçao dos caninos, pré molares e de 2 molares dos 10 anos aos 12 anos de idade
Direto: quando a relação molar já não se estabelece em chave
Indireto: quando a relação molar ocorre em topo e necessita de ajustes naturais para entrar em chave de oclusão
- Mecanismos de ajuste da relação molar, de topo para a chave de oclusão: Espaços remanescentes entre os dentes post decíduos 
*Remanescentes do espaço primata inferior
*O Lee Way space 
(Recurso utilizado que a natureza colocou para facilitar a oclusão normal dos primeiros molares permanentes (oclusão classe 1 de angle), ao contraio dos inc permanentes que são maiores que os incisivos decíduos, o diâmetro D-M somados do grupo de caninos e molares deciduos, é maior que ops dentes que vao lhe substituir (caninos e pré molares). Este espaço que sobra é denominado Lee way, que é maior na arcada inferior (3,6mm) do que na arcada superior (1,8mm)
O Lee way ou espaço livre de Nance: Como o espaço livre de nance é utilizado, depende: da sequencia de perdas de erupção dos dentes permanentes posteriores e inferiores e da oclusão dos molares; se os molares permanentes já estão intercuspidados, sua mesializaçao pode ser mínima, na hora em que um dos segundos molares decíduos superior ou inferior tenha esfoliado
Arcada sup – 0,9 + 0,9 = 1,8mm
Arcada inf – 1,8 + 1,8 = 3,6mm
*A maior velocidade de crescimento da mandíbula em relação a maxila 
-> Aspectos muito importantes na dentição mista: utilização do perímetro do arco; as mudanças de adaptação da oclusão que ocorrem durante a transição de uma dentição para a outra; 
O processo alveolar é uma das áreas de adaptação mais ativas do crescimento ósseo durante o período de transição entre as dentições. Portanto, é a época ideal para a maioria das intervenções
*Ajustes de compensação para os incisivos permanentes: pequeno aumento das arcadas, pode haver espaço interdental, ocorre distalização dos caninos
Caracteristicas da oclusão normal na dentição mista: Inicio – 6 anos (erupção do 1 molar permanente)
Os molares decíduos darão lugar aos pré molares permanentes 
Relaçao dos 1 molares em topo ou em chave de oclusão
Fase do “patinho feio”, onde os incisivos superiores ao se erupcionarem, geram um diastema
Com a erupção dos 1 molares permanentes, dá-se inicio a estabilização da curva de spee, curva de Wilson e modelação da atm
Overbite e Overjet aumentam
Espaço livre de nance (Lee way space)
Até 4mm de apinhamento dos incisivos inferiores
Morofologia do arco dentário 
SEQUENCIA DE ERUPÇAO DOS DENTES (FINAL DO PERIODO DE TRANSIÇAO)
6 anos – 1ºs molares 
7 anos – incisivos centrais
8 anos – incisivos laterais
10 anos – 1º pré molar sup e inf
11 anos – 2º pré molar sup e inf
12 anos – 2º molares 
18 anos – 3º molares
*Oclusao normal – Dentição decídua
Pode-se definir oclusão normal (individual) com 28 dentes corretamente ordenados no arco e em harmonia com todas as forças elásticas e dinâmicas que sobre eles atuam; a oclusão normal é uma oclusão estável, sã e esteticamente atrativa
Nesse tipo de oclusão, observamos um periodonto saudável, ausência de reabsorções, ausência de reabsorções e atm sem disfunçao
“Ortodontista = morfologista que identifica erro de mal oclusao; são dois critérios morfológicos clínicos de ortodontista para elaboração de um diagnostico: analise oclusal e analise facial”
*Diagnostico oclusal: Avaliação dos inter-arcos e avaliação intra arco
- Dentição decídua 
Periodo da dentição decídua: inicio – 6 meses
Completa: 2 a 2 anos e meio 
Total de dentes: 20
Aos 3 anos todas as raízes estão completas
Entre 3 e 6 anos, o desenvolvimento dos dentes permanentes
*Os dentes estão implantados verticalmente na base óssea apical
*Ausencia da curva de spee
*atm plana
*Atm próxima ao plano oclusal
*Morfologia radicular: porporçao coroa-raiz 4:1
*Oclusao balanceada bilateral
*Os molares se posicionam num mesmo plano horizontal
Ausencia da curva de Wilson
*Morfologia do arco dentário: semi ciurcular ou circular
*Presença de diastemas (class de baume) arco tipo 1 e tipo 2
-> Tipo 1: Diastemas nos dentes anteriores, favorável na erupção dos dentes permanentes anteriores
-> Tipo 2: Ausencia de diastemas nos dentes anteriores, tendência ao apinhamento anterior nos permanentes 
*Espaço primata: Diastema na mesial de canino superior e distal de canino inferior 
*Relação molar: Plano terminal reto: As faces distais dos dentes superiores e inferiores estao niveladas e portanto, situadasno mesmo plano vertical
Degrau mesial: A face distal do molar inferior esta mais mesial com relação ao superior 
Degrau distal: A face distal do molar inferior esta mais distal que a superior 
Dentição decídua: características de normalidade
Arcos dentários com morfologia semi circular
Sobremordida e sobressaliencia de +/- 1 mm
Relação sagital normal de caninos (ponta de cúspide do canino sup, ocluindo entre o canino e o 1 molar inf decíduo)
Relação sagital molar: Plano terminal reto ou degrau mesial suave
Presença ou não de diastemas inter-incisivos
Presença ou não de espaços primata
Ausencia de apinhamento 
Ausencia de mordida cruzada
Inclinacao mesiodistal e vestíbulo lingual mais verticalizada
-Degrau mesial (discreto) 10% normal/ Plano terminal reto 76% normal/ Degrau distal 10% normal (classe 2)/ Degrau mesial (exagerado) 4% anormal (classe 3)
Os decíduos posteriores ocluem de modo que o canino inf articule a frente do canino superior correspondente
A cúspide ML dos molares sup ocluem na fossa central dos molares inf
Os incisivos são verticais com o mínimo de sobremordida e sobressaliencia
O 2 molar decíduo inf, é em geral um pouco mais largo mesiodistalmente que o superior 
Os meninos precedem as meninas em numero total dos dentes
Os dentes decíduos dos meninos geralmente são maiores que os das meninas
Menos de 1% das crianças apresentam ausência congênita de dentes decíduos, as ausências mais frequentes são de inc lat sup, e o 1 molar decíduo, nesta ordem
*Reabsorção dos dentes decíduos: Erupçao do dente permanente, é acelerado pela inflamação e traumatismo oclusal, é retardado pela imobilização
-Anquilose dos decíduos: Ocorre durante a reabsorção fisiológica normal dos dentes 
*Mantenedores de espaço
São aparelhos ortodônticos geralmente utilizados na dentição decídua ou mista com o intuito de preservarem os espaços dos dentes sucessores permanentes.
Quais são as principais vantagens destes dispositivos :
1. preservam o espaço e mantêm os dentes vizinhos adjacentes nas suas posições; 2. impedem a extrusão dos dentes antagonistas; 3. são estéticos; 4. funcionais; 5. fácil higienização; 6. fácil construção; 7.Ajudam no convívio social 
O diagnóstico correto será primordial para a indicação clínica, por isso devemos realizar:
Exame clínico: verificar a perda precoce ocorrida (causas, tempo, dor, infecção, inflamação) ou a que provavelmente vai ocorrer. 
Modelo de estudo: avaliar a oclusão em todos os seus detalhes e determinar a discrepância de modelo (espaços presente e requerido)
Radiografias intrabucais: observar a presença dos dentes permanentes sucessores e medir as dimensões dos diâmetros mésio distais dos dentes intraósseos (determinação do espaço presente). A partir de radiografias pode-se determinar o estágio de formação radicular do sucessor permanente e da reabsorção radicular do dente decíduo pelo germe permanente.
*Contra indicação: * Quando o espaço já estiver fechado (avaliar a necessidade de recuperar o espaço);
* Quando o sucessor estiver erupcionando;
* Quando houver agenesia do sucessor;
* Quando não houver colaboração do paciente.
Nem toda a criança que perde um dente decíduo terá uma indicação de mantenedor de espaço. Muitas vezes apenas a simples observação e medição do espaço para se verificar ou não o fechamento do mesmo. Porém, se ocorrer esta indicação, estes aparelhos podem ser fixos, removíveis ou semifixos ,esta indicação depende de cada caso
Tipos de mantenedores de espaço:
1- Removível
2- Fixos
3- Semifixos
1. Removíveis
São aparelhos passivos que se estendem as regiões onde ocorreram perdas precoces de dentes. Será utilizado sempre que se perde um dente decíduo antes do período que ocorreria em condições normais, predispondo a uma má oclusão.
Indicação:
-Crianças com perdas de um ou mais dentes na região anterior e/ou posterior;
- Pacientes colaboradores;
-prevenção de hábitos funcionais deletérios.
Contra indicação:
-Higiene bucal deficiente
-Pacientes com sensibilidade a acrílico e metal
-Pacientes não colaboradores
Vantagens:
-Fácil construção e ajuste;
-Devolvem a função oclusão;
-Permitem a erupção dos dentes permanentes podendo incluir dentes artificiais na armação;
-Baixo custo;
-Devolve a estética, fonética e mastigação e dicção;
-Mantem ou restaura a dimensão vertical.
Desvantagens:
-Colaboração do paciente.
Quais são os tipos:
Funcional removível posterior
Osamu
2. Fixos Funcionais
Vantagens:
Não dependem da colaboração do paciente;
-Ter a certeza da manutenção do tratamento do espaço mesiodistal;
-Não há perdas do aparelho, não altera o fonema
Desvantagens:
-Difícil confecção ;
-Não restaura as funções perdidas;
-Não previne extrusão do antagonista;
-Exige uma higiene maior do paciente e profissional.
Devemos ressaltar que será necessário fazer manutenção periódica, pois a banda metálica precisa ser removida 1 vez por ano para inspeção, limpeza e aplicação de flúor antes da cimentação
Tipos:
Banda Alça
Indicação:
-Para manter espaços não muito extensos;
-Quando o dente de apoio apresenta-se integro;
-Quando há perda precoce do canino sem que ocorra desvio na linha média ou fechamento de espaço.
Contra indicação:
-Quando o dente base deste aparelho for o primeiro molar decíduo;
-E quando se desejar controlar o espaço livre de Nance;
-Pacientes com sensibilidade ao acrílico e a materiais metálicos.
Vantagens:
-Econômicos;
-Fácil confecção;
-Bom ajuste facilitando e não impedindo a mudança de dentição.
Desvantagens:
-Não devolve a função mastigatória;
-Não previne extrusão dos dentes antagonistas;
-Impossibilita os movimentos fisiológicos para distal e vestibular durante a erupção do incisivo lateral permanente
Estético funcional fixo
Arco lingual de Nance
Indicação: 
Para casos de exodontias múltiplas bilaterais de dentes decíduos. Convém o uso deste aparelho somente quando os incisivos inferiores permanentes já estiverem irrompidos, pois em algumas situações pode interferir no processo de erupção, embora ele não restabeleça completamente a função. 
Vantagens:
-Previne o movimento anterior dos dentes posteriores e o movimento posterior dos dentes anteriores
Desvantagens:
-Não reproduz oclusão funcional;
-Poder ser distorcido pelo paciente;
-Confecção trabalhosa;	
-Dificuldade de ajustes;
-Difícil higienização;
-E se for removível pode quebrar e perder
Arco palatino de Nance modificado
Indicação:
-Perda precoce e/ou ausência de um elemento dentário superior posterior onde existe necessidade de reposição protética de dentes permanentes da bateria labial superior por perda ou agenesia de um deles;
-Pacientes não colaboradores.
Vantagens:
-Boa resistência
Desvantagens:	
-Não evita a extrusão do dente antagonista do dente extraído;
-Não reestabelece função mastigatória do dente extraído.
Botão de Nance
Indicação:
-Quando ha perda de dentes decíduos posteriores e superiores, contenção na prevenção de espaços, efetuam movimentos para vestibular ou palatino dos primeiros molares permanentes superiores como algum movimento de giroversão.
Contra indicação:
-Pacientes que possuem mordidas profundas (overbite) onde os demais dentes inferiores sofreriam a interferência de fio.
Vantagens:
-Semelhantes ao arco lingual, divergindo apenas na deglutição, pois o botão de Nance pode atrapalhar o contato da língua com o palato da língua, interferindo levemente na deglutição e na fonação
Desvantagens:
-Semelhantes do arco lingual acrescentando as dificuldades de higienização da mucosa.
Arco Lingual de Nance Removível
Indicação:
-Perda precoce e/ou ausência de mais de um elemento dentário inferior posterior; 
-Pacientes não colaboradores.
Contra-indicação:
-Pacientes com sensibilidade a materiais metálicos; 
-Pacientes onde a oclusão dos dentes antagonistas aos dentes extraídos não possuem contenção vertical natural.
Vantagens:
-Não necessita de colaboração do paciente;
-Fácil confecção e baixo custo;
- Boa resistência;-Fácil higienização;
 - Permite sua remoção sem retirar as bandas.
Desvantagens:
-Não evita a extrusão do dente antagonista ao dente extraído; 
-Não restabelece a função mastigatória dos dentes extraídos
Coroa alça
Indicação: 
-Perda precoce de um único elemento dentário posterior decíduo, onde o dente vizinho ao extraído, possui extensa destruição coronária;
 -Pacientes não colaboradores
 Desvantagens: - Não evita extrusão do dente antagonista ao dente extraído;
 -Não restabelece a função mastigatória do dente extraído; 
-Necessita de kit de coroas de aço.
Banda-Alça com Tubo
Indicação: 
-Perda precoce de um único elemento dentário posterior decíduo; 
-Pacientes não colaboradores
Banda-Alça com Extensão Sub-Gengival
Indicação:
- Perda precoce de segundos molares decíduos, onde os primeiros molares permanentes ainda não irromperam e os primeiros molares decíduos ainda estão presentes.
Barra Transpalatina Removível
Indicação: 
-Perda precoce e/ou ausência de um ou mais elementos dentários superiores, evitando a mesialização de molares permanentes, uni ou bilateralmente.
3. Semifixos:
Barra Transpalatina Soldada
Indicação: 
- Perda precoce e/ou ausência de um ou mais elementos dentários superiores
Desvantagens: 
- Não restabelece a função mastigatória dos dentes extraídos;
 - Não evita extrusão do dente antagonista ao dente extraído
Placa lábio ativa (PLA)
Indicação:
A principal indicação da PLA é nos casos onde há pequena discrepância negativa de espaço (de 1 a 3mm), durante a fase de dentição mista, visando a recuperação ou no mínimo a manutenção do espaço da arcada dentária para evitar futura extração de dentes permanentes.
Vantagens:
Recuperação do espaço mandibular, através da vestibularização dos incisivos inferiores e até distalização dos molares inferiores: Conquista de espaço no arco inferior pela ação funcional da língua sobre os incisivos inferiores, levando-os para vestibular, efeito alcançado devido a anulação da ação do lábio sobre os incisivos
Arco extra bucal (AEB)
Indicação:
Segundo Interlandi, O AEB é indicado como agente de ancoragem, e para a correção da maloclusão de classe I dental, Classe II dentaria e esqueletal, sobremordida, mordida aberta, e para a movimentação dental individual ou em grupo.
Na correção da Classe II dental, provavelmente instalada pela perda precoce do molar decíduo, o AEB promove a distalização do molar por força ortodôntica.
Nas Classes II esqueletais, cerca de 70% dos casos são decorrentes da falta de crescimento da mandíbula e 30% por protrusão da maxila. Nestes casos, o AEB tem uso ortopédico. Para que o dente seja distalizado..
Vantagens
1. Boa ancoragem.
2. Pode ter uso ortopédico também.
3. Pode ter seu uso combinado com outras técnicas.
Desvantagens
1. Necessita da cooperação do paciente.
2. Incomodo e esteticamente desfavorável.
3. Causa inclinação no molar.
4. Longo tempo de tratamento

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