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ÉTICA NAS PRÁTICAS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE

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DISCIPLINA DE PRÁTICAS EMERGENTES
ÉTICA NA PSICOLOGIA DO ESPORTE
Pesquisa apresentada ao Centro Universitário Anhanguera de Santo André, como parte das exigências para composição de nota do 8º Semestre da disciplina de Práticas Emergente – do Curso de Psicologia, sob a orientação da Professora: Sueli Aparecida De Nadai Bruno.
SANTO ANDRÉ / SP
2018
INTRODUÇÃO
	
Para que se compreenda o uso da ética nas práticas da Psicologia do Esporte, faz-se necessária uma breve explicação do que é ética, sua origem e aplicação nos dias atuais assim como os princípios fundamentais do Código de Ética do Psicólogo.
CONCEITO DE ÉTICA
	Palavra grega derivada de “ethos” que significa caráter moral. Em sua origem a palavra ética significa “costume, comportamento”. Trata-se de um conjunto de normas que direcionam ações de um determinado grupo, se apoiando em princípios e na integridade das intenções para com o próximo. 
ORIGEM DO CÓDIGO DE ÉTICA DAS PROFISSÕES
	O primeiro código de ética profissional surgiu em São Paulo no mês de agosto de 1921, redigido por Francisco Antônio de Almeida Morato, aprovado pelo Instituto de Advogados do Brasil. Dez anos mais tarde, a partir da constituição da OAB, o código de ética passou a ser atribuição do Conselho Federal.
	O código de ética é um conjunto de princípios de determinada profissão, elaborado para atender às necessidades que aquela categoria representa. Foi criado com base na legislação do país para enfatizar os valores morais que devem ser praticados pelos profissionais. 
	Na Psicologia, o primeiro código de ética surgiu em 1967 elaborado pela Associação Brasileira de Psicólogos, composto por 40 artigos e 5 princípios fundamentais, modificado e aprovado em 1971 tornou-se o primeiro código de ética oficial da classe profissional de Psicólogos. (ROMARO, 2009) A partir deste, houveram outras modificações sendo utilizada atualmente a resolução de julho de 2005 que contém sete princípios fundamentais facilmente acessível aos profissionais no site do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICÓLOGO
1.O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
2.O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
3.O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. 
4.O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. 
5.O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. 
6.O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada. 
7.O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
	O código de ética completo encontra-se disponível no site do CFP. 
ÉTICA NAS PRÁTICAS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE
Atualmente a Psicologia do Esporte está voltada em sua maioria aos esportes de alto rendimento, de acordo com Rubio (2007) o esporte apresenta regras, modelos e técnicas próprias de seu regimento, há variações dependendo da prática e do ambiente.
Podemos afirmar que não existe um código de ética específico para a atuação com Psicologia do Esporte; o profissional desta área se pautará na reflexão do conjunto normativo ético vigente estabelecido pelo CFP visando representar sua classe a partir da responsabilidade com o outro perante a sociedade, ouvindo sem julgar e trazendo significado ao seu trabalho.
A respeito da ética Rubio (2007) descreve que os psicólogos do esporte se baseiam no Código de Ética Profissional do Psicólogo, adaptando cada fundamento deste ao contexto profissional em que estão inseridos. “Ter clareza do que fazer e até pode ir perante as circunstâncias é fundamental para o bom andamento do trabalho do grupo e para uma conduta apropriada” (COMISSÃO DE ESPORTE DO CRP-SP, 2000 apud RUBIO, 2007). 
CONCLUSÃO
 De acordo com Matos (2018) as questões éticas e morais são pouco citadas fora de meios acadêmicos. Ainda esta no inicio as discussões e ações que tenham como objetivo básico estimular os comportamentos éticos no contexto do esporte. A ética pode ser um preceito que fundamenta vários conceitos, e que busca refletir a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. 
Assim, o profissional através da ética fundamenta as metas e ideais esportivos, através desta variável o atleta evolui pra uma melhor interação com outros indivíduos em um mesmo ambiente, exercitando os princípios éticos como honestidade, justiça, autenticidade e lealdade.
REFERÊNCIAS
Ética. Que Conceito. São Paulo.
Disponível em: < http://queconceito.com.br/etica >. Acesso em: 05 de junho de 2018.
Código de Ética. Ética e Psicologia.
Disponível em: < http://codigo-de-etica.info/etica-e-psicologia.html>. Acesso em 05 de junho de 2018.
Código de Ética. Resolução CFP 010/05. Brasília. 2005. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Co%CC%81digo-de-%C3%89tica.pdf > Acesso em 05 de Junho de 2018.
MATOS, Joana Bastos; ANDRADE, Alexandro. Intervenção do profissional de Educação Física em jovens em situação de risco social: a contribuição da Psicologia do Esporte. Conexões, v. 9, n. 2, 2011.
ROMARO, A. Rita. Ética na Psicologia. Programa Livro-Texto. 3 ed. (pag – 29). Petrópolis. RJ. 2009.
RUBIO, Katia. Ética e compromisso social na psicologia do esporte. Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 2, 2007.

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