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Aula 3 Condução Nervosa e Sinapses 2018.2

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Condução nervosa 
e Sinapses 
Organização do Sistema Nervoso 
Organização do Sistema Nervoso 
• O sistema nervoso é responsável pela interação entre o 
organismo e o meio ambiente. 
 
 
• Funções: 
 
‒ Sensitiva (Sistema Nervoso Sensorial); 
 
‒ Integradora; 
 
‒ Motora (Sistema Nervoso Motor). 
 
 
Organização do Sistema Nervoso 
• Sistema nervoso sensorial: Muitas atividades do sistema 
nervoso se iniciam pelas experiências sensoriais que excitam os 
receptores sensoriais. 
 
• Sistema nervoso motor: Controla as diversas partes do corpo 
(contração dos músculos esqueléticos e lisos dos órgãos internos, 
secreção de substâncias químicas pelas glândulas). 
Organização do Sistema Nervoso 
• Função integrativa do Sistema Nervoso: processa a 
informação aferente, de modo que sejam efetuadas respostas 
mentais e motoras apropriadas. 
 
 
Organização do Sistema Nervoso 
Condução nervosa 
 
• A informação é transmitida para o SNC, em sua maior parte 
na forma de potenciais de ação, chamados de impulsos 
nervosos, que se propagam por sucessão de neurônios. 
 
 
Condução nervosa 
Neurônios 
• Unidade morfológica e funcional do 
sistema nervoso; 
 
 
• SNC: 100 bilhões; 
 
• Rede sináptica extensa; 
 
• Possui a capacidade de gerar e conduzir 
impulsos ao longo de seus prolongamentos; 
 
• É incapaz de se reproduzir. 
 
Neurônios 
Neurônios 
• A maioria dos neurônios possui três regiões responsáveis por 
funções especializadas: 
 
1. Corpo celular, 
 
2. Dendritos (do grego, déndron = árvore) e 
 
3. Axônio (do grego áxon = eixo). 
 
Neurônios 
Neurônios – Corpo celular 
• Ficam localizados dentro da substância 
cinzenta da medula espinhal; 
 
• Contém núcleo e citoplasma com as organelas 
citoplasmáticas (ribossomos, lisossomos, 
mitocôndrias e etc.); 
 
• O núcleo é geralmente vesiculoso com um ou 
mais nucléolos evidentes. 
Neurônios 
Neurônios – Dendritos 
• Geralmente são curtos parecem galhos de 
árvores; 
 
• São especializados em receber estímulos, 
traduzindo-os em alterações do potencial 
de repouso da membrana. 
 
Neurônios 
Neurônios – Axônio 
• É um filamento único, geralmente maior (mais 
longo) do que os dendritos; 
 
• Conduz o impulso a partir do corpo; 
 
• É recoberto por uma bainha de mielina. 
 
• O terminal axonal é o local onde o axônio entra 
em contato com outros neurônios e/ou outras 
células e passa a informação (impulso nervoso) 
para eles. 
 
Neurônios 
• Fibra nervosa – axônio, envolvido ou não pela bainha de 
mielina; 
 
• Nervos – conjunto de várias fibras nervosas reunidas em 
feixes, envolvidos por tecido conjuntivo. 
 
 
Neurônios 
 
 
• Aferentes ou sensitivos: conduzem os estímulos dos órgãos 
receptores para o SNC. 
 
• Eferentes ou motores: conduzem a resposta do SNC para os 
órgãos efetores. 
 
 
Neurônios 
Neurônios – Classificação 
• Quanto à função: 
 
‒ Sensoriais (aferentes): recebem 
estímulos do organismo ou do 
ambiente. 
 
‒ Interneurônios (associação): 
estabelecem conexões entre 
outros neurônios, formando 
circuitos complexos. 
 
‒ Motores (eferentes): controlam 
órgãos efetores, como glândulas 
e fibras musculares. 
 
 
Neurônios 
Neurônios – Neuroglia 
• Células gliais ou da glia: 
 
‒ Sua função é envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. 
 
 
a) Astrócitos (regulação do microambiente) 
 
Funções: 
 
Captam os neurotransmissores 
 
Funções metabólicas 
 
Constituintes do esqueleto do tecido nervoso 
 
Têm prolongamentos inseridos nos vasos sanguíneos 
 
Neurônios 
Neurônios – Neuroglia 
• Células gliais ou da glia: 
 
‒ Sua função é envolver e nutrir os neurônios, mantendo-os unidos. 
 
 
b) Oligodendrócitos: Possuem um corpo celular arredondado e de pequenas dimensões, 
com poucos prolongamentos, curtos, finos e pouco ramificados. 
 
Funções: 
 
Exercem papeis importantes na manutenção dos 
neurônios 
 
Síntese das bainhas de mielina dos axônios do SNC. 
 
 
Neurônios 
Impulso nervoso 
• A informação que circula no neurônio designa-se por influxo nervoso ou 
impulso nervoso e chega ao neurônio pelo corpo celular ou pelos dendritos 
e sai pelo axônio. 
Sinapse 
 
Sinapse 
Sinapse Sinapse 
• É a região compreendida entre um axônio de um neurônio com um 
dendrito de outro, através do qual ocorre, a transmissão do impulso 
nervoso. 
 
Sinapse 
Funções: 
 
• Modifica de um único impulso para impulsos repetitivos. 
 
• Integra impulsos vindos de outros neurônios. 
 
• Armazena informações (memória): quando um impulso atravessa uma 
sinapse, os impulsos, imediatamente seguintes passam com maior 
facilidade, tornando-se mais capazes de retransmitir os mesmos sinais. 
Sinapse 
Sinapse 
Tipos de sinapses: 
 
a) Elétricas 
 
 
b) Químicas 
 
Sinapse 
Sinapse 
Sinapses elétricas: 
 
São mais raras; 
O impulso nervoso propaga-se mais depressa. A corrente de íons associada 
ao potencial de ação passa diretamente de uma célula para outra, sem a 
intervenção de neurotransmissores. 
 
Sinapse 
Sinapses elétricas 
Mecanismo: 
 
• A neurotransmissão é estabelecia 
através da passagem direta de íons 
por meio das junções abertas ou 
comunicantes (gap junctions) 
 
• Conexinas: canais iônicos acoplados. 
 
 
• É muito rápida, mas não apresenta 
controle na neurotransmissão; 
 
• Vias reflexas rápidas e nas 
respostas sincrônicas de neurônios 
do SNC. 
Sinapse 
Sinapse 
Sinapses químicas: 
 
As células pré e pós-sinápticas 
encontram-se separadas por uma 
fenda (fenda sináptica). 
 
O impulso nervoso propagado por 
via elétrica passa a ser propagado 
por via química na fenda 
sináptica, através de 
neurotransmissores. 
Sinapse 
Sinapses químicas 
Mecanismo: 
 
• 1- Chegada do PA no terminal; 
 
• 2- Abertura dos canais de Ca++ 
voltagem dependentes e difusão 
de Ca++ para o interior do 
terminal; 
 
• 3- Aumento de Ca++ intracelular; 
 
• 4- Exocitose dos NT para a fenda 
sináptica; 
 
• 5- Os NT ligam-se a receptores 
da membrana pós-sináptica; 
 
• 6- Os NT podem ser inativados 
por difusão lateral, degradação 
enzimática, receptação. 
Sinapse 
Sinapses químicas Sinapse 
Junção Neuromuscular Sinapse 
Sinapse entre uma fibra nervosa e uma fibra muscular 
 
• Ocorre na placa motora; 
 
• Expansões dos terminais formam botões sinápticos. 
 
• Cada botão posiciona-se sobre uma dobra juncional; 
 
• As vesículas contém acetilcolina (Ach) e se concentram nas zonas 
ativas; 
 
 
Junção Neuromuscular Sinapse 
Junção Neuromuscular Sinapse 
Neurotransmissores Sinapse 
 
• Os NTs tem como características típicas: 
 
1. São sintetizados pelos neurônios pré-sinápticos; 
 
2. São armazenados dentro de vesículas e nos terminais axônicos; 
 
3. São exocitados para a fenda sináptica com a chegada do PA; 
 
4. Possuem receptores pós-sinápticos cuja ativação causa 
potenciais pós-sináptico (excitatórios ou inibitórios); 
Neurotransmissores Sinapse 
Neurotransmissores Sinapse 
Neurotransmissores Sinapse 
 
• Os NT são inativados eficazmente pela combinação de 
vários mecanismos: 
 
1. Difusão: os NT difundem-se para fora da sinapse. 
 
2. Inativação química por enzimas específicas presentes na 
sinapse. 
 
3. Captação pré-sináptica. 
 
4. Recaptaçãopelas células gliais (astrócitos). 
Receptores pós-
sinápticos 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
• Os NTs agem sobre dois tipos de receptores pós-
sinápticos: 
 
1. Ionotrópicos; 
 
2. Metabotrópicos; 
 
 
• Receptores ionotrópicos 
 
Canal iônico 
São proteínas integrais de membrana que formam poros 
hidrofílicos, permitindo a passagem de íons dotados de 
seletividade. 
 
Dependentes de voltagem 
Dependentes de ligante 
 
Exemplo de receptor ionotrópico: Nicotínico (Acetilcolina) 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
 
• Receptor nicotínico 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
 
• Receptores metabotrópicos 
 
Acoplados à proteína G 
São receptores acoplados a sistemas efetores através de uma proteína G. 
A formação do complexo NT-receptor inicia reações bioquímicas que culmina 
com a abertura indireta dos canais iônicos, mediada por proteína G. 
 
Proteínas G: São proteínas reguladoras que podem acionar uma outra 
proteína (efetuadora) que poderá mudar a conformação de um canal iônico ou 
então, ativar uma enzima chave que modifica o metabolismo do neurônio pós-
sináptico (2º mensageiros). 
 
Exemplos: Receptor para serotonina, adrenalina. 
 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
 
• Receptores metabotrópicos – Sistema Adenilciclase 
 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
 
• Receptores metabotrópicos: Sistema Fosfolipase C 
 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
 
• Vantagens em usar 2º mensageiros 
 
A vantagem é que intracelularmente são 
produzidos muitos mediadores, isto é, 
amplificação do sinal inicial: os receptores 
ionotrópicos possuem uma relação de 1 NT: 
1 canal iônico. No sistema acoplado à 
proteína G a relação é de 1NT: muitos 
canais. 
 
Além disso, possui um efeito mais 
prolongado e os 2º mensageiros podem 
enviar sinais para dentro da célula. 
Receptores pós-sinápticos Receptores 
pós-
sinápticos 
• HALL, J. E. (2011) Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica, 12ª ed., Ed. Elsevier, 
Rio de Janeiro, RJ. 
 
• BERNE, R. M., LEVY, M. N., KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A. (2004). Fisiologia, 5ª 
ed., Ed. Elsevier, Rio de Janeiro, RJ. 
 
• COSTANZO, L. S. (2011). Fisiologia, 4ª ed., Ed., Elsevier, Rio de Janeiro, RJ. 
 
• AIRES, M. M. (2012) Fisiologia, 4ª ed., Ed. Guanabara Koogan/GEN, Rio de Janeiro, RJ. 
 
italofarma@yahoo.com.br 
Bibliografia

Outros materiais