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Resumos fisio vegetal

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Resumos fisio vegetal 
Relações Hídricas 
Uma das propriedades mais importantes da água é que, ela é solvente universal. 
- a água é uma molécula polar. Como o átomo de oxigênio é mais eletronegativo, ele atraí 
mais pra si os elétrons da ligação covalente com o hidrogênio. Como resultado o átomo de 
oxigênio apresenta carga parcial negativa e os átomos de hidrogênio apresentam carga 
parcial positiva. 
Potencial hídrico: o potencial hídrico representa o potencial químico da água, ou seja, a 
energia livre associada as moléculas de água. Nos movimentos a curta distância, a água 
desloca-se das regiões de maior potencial hídrico, para menor potencial hídrico. A adição de 
um soluto na água, faz diminuir o potencial hídrico. O potencial osmótico e o potencial de 
pressão são de extrema importância para o estudo da fisiologia das plantas. O potencial 
osmótico representa os efeitos do soluto dissolvidos numa solução. Potencial de pressão: 
pressão positiva aumenta o potencial. Pressão negativa reduz o potencial. Quanto maior a 
quantidade de soluto, menor é o potencial hídrico, enquanto qualquer pressão colocada sob 
o sistema faz aumentar o potencial hídrico. Ex.: um compartimento separado por uma 
membrana semipermeável (permite apenas a passagem da água e não do soluto), que em um 
lado possui uma solução com sacarose, e em outro lado possui apenas água. A água vai se 
deslocar da região de maior potencial hídrico (água pura) para região de menor potencial 
hídrico (solução com sacarose). A água entra nas células do tecido vegetal porque, existem 
substancias dissolvidas no interior da célula vegetal, dessa maneira o potencial hídrico do solo 
é superior, ai a água move-se da região de maior potencial hídrico, para região de menor 
potencial hídrico. À medida que a água entra na célula atinge-se um valor de potencial hídrico 
equivalente ao solo, e a água deixa de se mover. Se uma célula for colocada em uma solução 
muito concentrada ela tende a perder água para o meio. 
Potencial mátrico: resultante da atração eletrostática entre a água e molécula de colóides. 
Propriedades térmicas da água: 
- calor específico: o calor específico é a quantidade de calor que deve ser fornecida para que 
1g de determinada substancia tenha sua temperatura elevada em 1ºC. Com exceção da 
amônia a água tem calor específico maior que qualquer outra substancia. Quando a 
temperatura da água é aumentada, as moléculas vibram rapidamente, e grande quantidade 
de energia é requerida pelo sistema para quebrar as pontes de hidrogênio. Sendo assim, as 
células das plantas podem trocar grandes quantidades de calor com o ambiente sem que 
ocorram variações consideráveis na temperatura interna da célula. 
- calor latente de vaporização: energia requerida para separar moléculas de um líquido e 
mover para uma fase de vapor adjacente, sem uma mudança de temperatura, é chamada de 
calor latente de vaporização. 
Calor latente de fusão: energia necessária para converter uma substância do estado sólido 
para o líquido é conhecida como calor latente de fusão. 
Propriedades de coesão e adesão da água: 
A atração entre as moléculas de água é conhecida como coesão. Como consequência dessa 
alta atração das moléculas de água entre si, a água apresenta também tensão superficial. 
Nesse caso, as moléculas de água são mais atraídas pelas moléculas vizinhas do que pela fase 
gasosa do outro lado da superfície. Como resultado de sua alta tensão superficial, a água 
apresenta dificuldades de se espalhar e penetrar nos espaços de uma superfície. Isso fica 
evidente na formação de gotículas de nas folhas e no fato de a água não entrar nos espações 
intercelulares das folhas através dos estômatos abertos. A alta tensão superficial é também 
a razão de água suportar o peso de pequenos insetos. 
A mesma força que atraí as moléculas de água entre si, é a responsável por atrair as moléculas 
de água para as superfícies sólidas; essa propriedade é conhecida como adesão. Essas 
interações são importantes para a subida da água em tubos de pequenos diâmetros. As 
propriedades de adesão, coesão e tensão superficial, juntas, ajudam a explicar o fenômeno 
conhecido como capilaridade, que é o movimento ascendente da água em tubos de pequenos 
diâmetros, ou no próprio xilema. 
Processos de movimento da água: 
São basicamente 3: 
Osmose, difusão e fluxo em massa. 
Fluxo em massa: esse movimento de grupos de moléculas por fluxo em massa ocorre quando 
força externas são aplicadas, tais como pressão ou gravidade; dessa maneira todas as 
moléculas de água tendem a se mover na mesma direção, em massa. Pode-se então definir 
fluxo em massa como o movimento conjunto de partículas de um fluido em resposta a um 
gradiente de pressão. Água e solutos movem-se através do xilema por fluxo em massa. 
Difusão: basicamente é o movimento do soluto de uma região de maior concentração para 
uma região de menor concentração. 
Osmose: basicamente é o movimento da água de regiões mais concentradas para regiões 
menos concentradas. A osmose ocorre a favo do gradiente de concentração. 
 
POTENCIAL HÍDRICO 
Potencial hídrico do solo é influenciado pelo potencial mátrico, potencial osmótico 
MOVIMENTO DA ÁGUA ENTRE CÉLULAS E TECIDOS 
ÁGUA NO SOLO 
A taxa do movimento de água no solo depende do tipo do solo e de sua estrutura. O solo é 
constituído de 3 fases: sólida, líquida e gasosa. A estrutura do solo afeta a porosidade, a qual 
está diretamente relacionada com à retenção de água no solo. Solos argilosos que possuem 
microporos reterão mais água, e solos arenosos que possuem macroporos reterão menos 
água. Quando um solo recebe grande quantidade de água, seja por chuva ou por irrigação 
artificial os poros ficam saturados, diminuindo total ou parcial os espaços aéreos. O conteúdo 
de água que permanece retido por capilaridade após o excesso de água ter sido drenado 
livremente, é denominado capacidade de campo. O solo argiloso, por apresentar poros 
menores e ser menos aerado possui uma capacidade de campo maior. Já o solo arenoso, 
apresenta poros maiores e é mais aerado, tendo uma capacidade de campo menor. 
O potencial hídrico da solução dos solos tem dois componentes: o potencial osmótico e o 
potencial de pressão. Quanto mais seco estiver o solo, menor é seu potencial osmótico. Nos 
solos úmidos, o potencial de pressão encontra-se próximo a zero. No entanto à medida que 
a água é evaporada e não reposta, o potencial de pressão diminui, reduzindo também o 
potencial hídrico. 
À medida que a água do solo vai secando, a água é primeiramente removida dos espaços 
maiores entre as partículas. Nessas condições, a água forma uma fina camada envolvendo as 
partículas. À medida que a água é absorvida pelas raízes, próximo a elas, na rizosfera, pode 
ocorrer uma tensão, diminuindo o potencial hídrico dessa região, o que facilita o movimento 
de água no solo em direção as raízes. A condutividade hidráulica do solo determina a 
facilidade com que a água se movimenta. O solo argiloso vai apresentar baixa condutividade 
hidráulica, já o solo arenoso apresenta boa condutividade hidráulica. Em um solo perdendo 
água permanentemente por evapotranspiração durante o dia, as plantas terão dificuldades 
crescentes de retirar água para balancear as percas por transpiração, levando a uma perda 
de pressão e murchamento. No entanto, como as plantas transpiram muito pouco durante a 
noite, o turgor das plantas poderá ser recuperado. Caso o conteúdo de água no solo chegue 
a um nível muito baixo, mesmo a planta impedindo a perda de água, ela não consegue 
recuperar a pressão de turgor. Esse ponto é chamado de ponto de murcha permanente, onde 
mesmo durante a noite a planta não conseguerecuperar o turgor, e só voltarão a se recuperar 
se mais água for adicionada ao solo. 
 
ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS RAÍZES 
O sistema de raízes exerce várias funções importantes, como sustentação da planta, absorção 
de água, armazenamento de reservas, síntese de substâncias importantes e absorção de 
nutrientes. A absorção de água ocorre devido a um gradiente decrescente de potencial 
hídrico entre o meio em que as raízes se encontram e o xilema destas. A absorção de água 
acontece principalmente pelas raízes mais finas, que se encontram em íntimo contato com 
um maior volume de solo por unidade de volume de raiz. A zona de mais rápida e maior 
absorção de água coincide com a região de maior incidência de pelos absorventes nas raízes. 
Após a água ser absorvida nos pelos das raízes ou pelas células da epiderme das raízes, ela 
em que se movimentar radialmente atravessando o córtex para chegar aos elementos do 
xilema no centro do estelo. Para a água chegar até a endoderme ela utiliza a via apoplasta, 
transmembrana e do simplasto. 
Rota apoplastica: na via apoplastica, a água não atravessa nenhuma membrana, ela passa 
nos espaços intercelulares, da raiz até o xilema. 
Rota simplastica: tanto na rota simplastica quanto na transmembranar a água necessita 
passar através da membrana das células. Quando a água utiliza a rota simplastica para 
atravessar a membrana, ela passa por espaços constituídos por citoplasmas de células que 
são interconectados por plasmodesmas. 
Rota transmembranar: é a passagem mais simples da água. Ela basicamente entra em um 
lado da célula e sai no outro lado da célula. Dessa maneira, a água atravessa pelo menos duas 
membranas de cada célula. 
Nas raízes mais jovens, a água fluirá diretamente do córtex para dentro do xilema, 
encontrando relativamente pouca resistência. Nas raízes mais desenvolvidas, o xilema está 
circundado pela endoderme. A parede das células da endoderme apresenta um espaçamento 
característico, identificado como estria de Caspary (compostas principalmente por 
substancias hidrofóbicas). As células da endoderme juntamente com a estria de Caspary, 
apresenta resistência a entrada da água. Após a chega da água ao estelo ela tem que chegar 
aos elementos de vasos e traqueídeos. 
O movimento de água diminui quando as raízes estão sujeitas a baixas temperaturas, níveis 
elevados de dióxido de carbono, anaerobiose. O fluxo de água será dependente do gradiente 
decrescente do potencial de água entre o xilema e a solução do solo em contato com a 
superfície das raízes. Conforme a água evapora pelas folhas, por transpiração, estabelece-se 
uma pressão negativa no interior da raiz, responsável pela absorção da água. 
 
Movimento ascendente de água no xilema 
O principal tecido envolvido no movimento de água ascendente na planta é o xilema, ele se 
constitui de um sistema contínuo de tecido vascular que se estende por todo corpo da planta. 
Ele é constituído basicamente por dois tipos de células, os traqueídeos e os elementos de 
vaso. As pontoações dos traqueídeos são responsáveis por mantê-los unidos. Os elementos 
de vaso, além das pontoações, possuem também as perfurações. Desse modo, os elementos 
de vaso, são unidos por placas de perfuração constituindo colunas continuas e longas, 
chamadas de vasos. O movimento de água no xilema é um fluxo em massa gerado por um 
gradiente de potencial de pressão. A teoria considerada mais completa para explicar os 
movimentos a maiores distâncias é a teoria da coesão e tensão, que combina a transpiração 
com a alta força de coesão entre as moléculas de água para explicar a formação do potencial 
de pressão. 
Pressão positiva de raiz 
Potencial osmótico para plantas que transpiram rapidamente: contribui relativamente pouco 
Potencial osmótico para plantas que transpiram lentamente: é importante, pois leva a 
formação do potencial positivo da raiz. 
COMO SE DESENVOLVE A PRESSÃO POSITIVA DE RAIZ? 
Da solução do solo, a planta absorve íons que são depositados ativamente no xilema. O 
acúmulo de íons diminui o potencial osmótico e o potencial hídrico do xilema. Com a redução 
do potencial hídrico, a água passa das células corticais para o estelo, atravessando a 
endoderme gerando então uma pressão hidrostática positiva na raiz. A pressão positiva da 
raiz é importante para plantas que transpiram devagar, como aquelas que estão em solos 
úmidos e/ou com umidade do ar alta, acarretando baixa transpiração. Já as plantas que 
apresentam alta taxa transpiratória, a pressão positiva de raiz nunca se estabelece, porque a 
perca de água para atmosfera, absorção e transpiração ocorrem de maneira muito rápida. 
Nesses casos, estabelece-se uma pressão negativa de raiz. 
Um dos fenômenos observados nas plantas com pressão positiva de raiz, é a eliminação de 
água pelos hidatódios, que são poros localizados sobre os espaços intracelulares da epiderme 
das folhas. A gutação geralmente ocorre a noite, quando a transpiração é suprimida e a 
umidade relativa do ar e do solo é alta, a umidade relativa do ar e do solo estão altas nessas 
condições. 
Capilaridade: a capilaridade ocorre devido à interação de forças como adesão, coesão e 
tensão superficial da água. A força de adesão é gerada entre as moléculas de água, e os 
elementos traqueais do xilema. As moléculas de água conseguem ficar bem aderidas aos 
traqueídeos, devido a polaridade: traqueídeos e água são polares. À medida que ocorre o 
fluxo de água as forças de coesão entre as moléculas de água agem puxando o volume de 
água que se encontra no interior do xilema. Todavia, o movimento de água através da 
capilaridade é considerado importante apenas em plantas vasculares de pequeno porte, uma 
vez que a subida da água é inversamente proporcional ao raio do sistema em que está 
conduzindo-a. 
Teoria da tensão coesão: a reposição de água nas folhas deve-se a uma diminuição no 
potencial hídrico causado pela evaporação nesses órgãos, que provocará o carreamento de 
água dos terminais do xilema. Do xilema a água é puxada para dentro das folhas. Em 
resultado disso, a seiva fica sob tensão (pressão negativa). Nas raízes o potencial mais 
negativo da seiva no xilema, fará com que a água se mova em direção aos elementos 
condutores, vinda da solução do solo, passando pelo caule, até as células do mesofilo das 
folhas. É na superfície das paredes celulares das folhas que se desenvolve a pressão negativa 
que causa o movimento ascendente da seiva no xilema. É importante salientar que, as células 
do mesófilo estão em contato direto com a atmosfera através de um extenso sistema de 
espaços intercelulares. Incialmente a água que está sobre a parede celular vai se perdendo 
para a atmosfera. A medida que a água vai se perdendo para atmosfera, a interface ar-líquido 
retrai-se entre as células da parede celular. Isso cria gotas microscópicas na superfície ar-
água. A medida que a água vai evaporando, os meniscos ficam cada vez menores e a tensão 
superficial nessa região fica cada vez mais negativa, tendendo a deslocar cada vez mais o 
líquido a superfície. 
Com a perca de água para a atmosfera pelos estômatos as células vão ficar hipertônicas, 
precisando de água novamente. Quando as células puxam para si uma molécula de água, as 
outras moléculas de água vão sendo puxadas por tensão. Esse mesmo mecanismo é 
responsável por trazer água para raiz. 
Transpiração 
Basicamente é a perda de água pelas plantas na forma de vapor. Cerca de 95% da água que 
uma planta absorve é perdida por evaporação. A transpiração pode ocorrer em qualquer 
parte de uma planta, entretanto, cerca de 90% dela, ocorre nas folhas. A cutícula das folhas, 
impede a saída excessiva de água, tanto na fora devapor quanto líquida. Existem pequenos 
poros nas folhas, os quais fazem parte do complexo estomático. Os estômatos, geralmente 
estão mais presentes na superfície abaxial das folhas. Eles promovem as trocas gasosas entre 
os espaços internos das folhas e a atmosfera. O espaço subestomático.
 
morfologia dos estômatos. 
A transpiração estomática corresponde com 90 a 95% da água perdida pelas folhas. 
Por que a transpiração? 
Argumenta-se que a transpiração é benéfica às plantas porque causa o resfriamento das 
folhas, ascensão da seiva e aumento na absorção de nutrientes. A importância desse 
procedimento vai além da necessidade de eliminar o excesso de água. A transpiração da 
planta permite acelerar o transporte da seiva bruta, substância rica em nutrientes, da raiz até 
as folhas, onde ela é transformada em seiva elaborada. 
Fisiologia dos estômatos 
Caracterização geral: são encontrados em angiospermas, gimnospermas, pteridófitas e 
briófitas. A maioria do estômatos encontram-se em folhas, com alta funcionalidade. 
Normalmente, as folhas apresentam de 30 a 400 estômatos por mm². A maioria das plantas 
apresentam estômatos na parte abaxial, apenas. No entanto as monocotiledôneas podem 
apresentar estômatos nas duas faces, adaxial e abaxial. A abertura estomática se deve a 
modificações que ocorrem nas células-guardas. Muitas células guardas são circundadas por 
células subsidiárias. A mudança de forma das células-guardas como consequência da 
absorção e perda de água leva a alterações no tamanho do poro. Quando as células-guarda 
estão túrgidas, os estômatos encontram-se abertos, e, quando flácidas, os estômatos estão 
fechados. Os estômatos estão intimamente ligados com a regulação das trocas gasosas. 
Quando as células guardas se desenvolvem, as câmaras subestomáticas formam-se no 
mesófilo foliar. As câmaras subestomáticas funcionam como reservatórios de gases. 
Mecanismos que regulam o movimento estomático: a abertura dos estômatos ocorre devido 
à absorção osmótica da água pelas células-guardas, trazendo como consequência o aumento 
do turgor e pressão hidrostática. O fechamento estomático ocorre em resposta à saída de 
água das células guardas, com diminuição da pressão de turgor e o consequente relaxamento 
de suas paredes. 
Os estômatos abrem porque as células guarda enchem-se de água. Isso ocorre porque há 
diminuição do potencial osmótico, devido a entrada de íons de potássio. O conteúdo de k+ é 
elevado nas células-guardas, quando os estômatos estão abertos, e diminui quando fechados. 
O fluxo de potássio para dentro da célula ocorre devido a ativação de ma bomba de prótons 
H+-ATPase localizada na membrana plasmática. O K+ move-se das células subsidiárias para os 
estômatos. Além do K+, o Cl- e o malato também aumentam nas células-guardas iluminadas. 
Em resumo, o acúmulo de K+, Cl- e malato, nos vacúolos das células guarda torna o potencial 
osmótico mais negativo, diminuindo o potencial hídrico. Consequentemente há a abertura 
estomática, devido ao aumento de água e aumento do turgor das células. A abertura 
estomática é um processo que demanda energia na forma de ATP. 
Controle do movimento estomático: fatores ambientais, como nível da água, temperatura, 
qualidade e intensidade de luz e concentração intracelular de dióxido de carbono, controlam 
o movimento de abertura e fechamento de estômatos. Esses fatores funcionam como sinais 
que são percebidos pelas células-guardas e integrados dentro de uma resposta estomática 
bem definida. 
Água e temperatura: quando acontece de as células-guardas perderem mais água para a 
atmosfera do que sua capacidade de absorver das células vizinhas, ocorre um decréscimo na 
turgidez dessas células, provocando fechamento estomático. O fechamento dos estômatos 
também pode ocorrer pelo ABA (ácido abscísico). O estresse moderado das folhas leva a 
síntese do ABA, o qual, chega nas células-guardas, sinaliza a ocorrência de um estresse hídrico 
na proximidades, induzindo o fechamento dos estômatos. Esse mecanismo geralmente é 
ativado quando ocorre uma diminuição de água nos mesófilos. Esse estresse hídrico e 
consequente produção do ABA, pode ser realizado pela raiz ou por células do mesófilo. No 
caso da raiz, essa sinalização estará indicando uma diminuição de água no solo. Geralmente 
quando há água em abundância, os estômatos permanecem abertos, para que aja 
transpiração e dessa maneira a água seja eliminada à atmosfera na forma de vapor. 
Dióxido de carbono e luz: os efeitos da luz e do CO2 estão intimamente ligados, porque a 
concentração de CO2 se altera como uma função da taxa fotossintética. Altas concentrações 
de CO2 promovem o fechamento do estômatos, baixas concentrações de CO2 promovem a 
abertura dos estômatos. Sabe-se também que a luz é responsável pela abertura dos 
estômatos, dessa maneira os estômatos abrem-se durante o dia e fecham-se durante a noite. 
Com o aumento da luminosidade, há o favorecimento da entrada de K+ para as células 
guarda, com o aumento da concentração de k+ no interior da células guardas há também a 
entrada da água, aumentando a turgescência e abrindo os estômatos. Na ausência de luz, os 
estômatos estarão fechados. Com a ausência de luz, há diminuição da fotossíntese e dessa 
maneira a planta deixa de fazer fotorrespiração e passa somente e respirar, então ela está 
produzindo gás carbônico, o que ajuda a fechar os estômatos. Evidencias experimentais têm 
indicado que concentrações elevadas de CO2 podem elevar os níveis de Ca++ no citoplasma, 
provocando o fechamento dos estômatos. Nas plantas CAM, a abertura de estômatos se dá 
durante à noite. Essas plantas possuem uma adaptação, uma vez que são plantas que vivem 
em um ambiente árido, com estresse hídrico. Por abrirem os estômatos durante à noite, 
reduzem significativamente a perca de água. 
Nutrição mineral 
Critérios de essencialidade. 
Lei do mínimo, que prevê que o crescimento de uma planta cessa se um dos elementos 
essenciais estiver abaixo da quantidade exigida pela natureza da espécie. Os elementos 
essenciais são aqueles que: 
1 – cuja deficiência impede que a planta complete seu ciclo de vida 
2 – que não podem ser substituídos por outro com características similares 
3 – que participam diretamente do metabolismo da planta. 
O restante do resumo sobre minerais está no estudo dirigido. 
 
FOTOSSÍNTESE 
A fotossíntese transforma moléculas oxidadas, com baixo conteúdo de energia, em moléculas 
com elevado poder redutor e conteúdo de energia. Nesse processo, a luz impulsiona elétrons 
para níveis mais elevados de energia. Na fotossíntese, quando as moléculas de clorofilas 
recebem luz, os elétrons ficam excitados. As moléculas especiais de clorofila, que estão nos 
centros de reação, ao serem excitadas, liberam elétrons. 
A fotossíntese é dividida em duas etapas: reações dependentes de luz e reações do escuro. 
As reações que são responsáveis por transformar energia solar em energia química, são as 
reações dependentes de luz. Durante essa etapa, são formados ATP e NADPH. A etapa 
seguinte é constituída pelas reações enzimáticas de fixação de CO2 e síntese de carboidratos. 
A conversão da luz em energia química: através dos pigmentos as plantas conseguem 
perceber a qualidade e a quantidade de radiação. 
Os comprimentos de onda de maior importância são: ultravioleta, visível e infravermelho. 
Estrutura dos cloroplastos: é um tipo de plastídio que ocorre nas folhas e caule das plantas. 
São organelas circundadas por uma dupla membrana e que possuem um sistema de 
membranas internas conhecido como tilacóide. Dessa maneira, os cloroplastos possuem três 
compartimentos distintos: o espaço intermembranar, o estrôma e o lúmem.O tilacóides 
podem estar empilhados ou não, as regiões empilhadas são chamadas de lamelas do grana. 
Absorção de luz pelos pigmentos: A clorofila aparece verde para nossos olhos porque ela 
absorve luz nos comprimentos de onda referentes ao vermelho e ao azul, na região visível do 
espectro, e a luz nos comprimentos de onda correspondente ao verde é refletida. O 
comprimento de onda da luz, tem relação inversa com a energia, ou seja, quanto maior o 
comprimento de onda, menor a energia. A frequência é a característica de onda da luz, já o 
fóton é a característica de partícula. 
A clorofila no seu estado de menor energia (estado fundamental) absorve um fóton de luz e 
passa para um estado de maior energia (estado excitado). A absorção da luz azul excita a 
clorofila para um estado de maior energia do que o vermelho excitaria, isto porque o azul tem 
menor comprimento de onda e, consequentemente, maior energia do que o vermelho 
excitaria. A clorofila excitada é extremamente instável e pode retornar ao seu estado 
fundamental da seguinte maneira: 
Fluorescência: nesse estado, a clorofila excitada reemite um fóton de luz e retorna ao seu 
estado fundamental. 
Transferência de energia: a molécula excitada transfere sua energia para outra molécula por 
ressonância induzida. 
Reação fotoquímica: neste caso, a energia do estado excitado é usada para impulsionar uma 
transferência de elétrons. 
 
Os complexos de absorção de luz e os fotossistemas: Todos os pigmentos ativos na 
fotossíntese são encontrados nos cloroplastos. Nas plantas superiores são encontrados as 
clorofilas (a e b), os carotenos e as xantofilas. A maioria dos pigmentos serve como uma 
antena, coletando a luz e transferindo a energia, por ressonância induzida, para o centro de 
reação, onde a reação fotoquímica ocorre. A maioria dos pigmentos serve como uma antena, 
coletando a luz e transferindo a energia, por ressonância induzida, para o centro de reação, 
onde a reação fotoquímica ocorre. Isto é importante porque uma molécula de clorofila 
absorve poucos fótons por segundo. O sistema antena, é importante, pois torna o processo 
ativo a maior parte do dia. A luz é absorvida pelo fotossistema 1 e fotossistema 2. O 
fotossistema 1 absorve luz preferencialmente a cima de 680 nm, especificamente de 700 nm, 
e é denominado fotossistema 1. Já o fotossistema 2 absorve preferencialmente em 680 nm. 
Todas as etapas que constituem as reações dependentes de luz são realizadas por quatro 
complexos proteicos: fotossistema II, Citocromo B6F, fotossistema I e ATP sintase. A água é 
oxidada no lúmen do tilacóide, NADP+ é reduzido a NADPH no lado estromal, e o ATP é 
formado no lado do estroma, com a passagem dos prótons do lumen para o estroma. 
Nas etapas fotoquímicas podem existir dois caminhos seguidos pelos elétrons, rota cíclica e 
não cíclica. 
Fotofosforilação cíclica: A fotofosforilação responsável por apenas formar ATP e ciclica 
porque o elétron libertado pela molécula de clorofila fotoexcitada regressara a mesma 
molécula de clorofila no final das reações.O centro de reações P700 recebe um fóton de luz, 
ele transfere elétrons para ferrodoxina, que reduz a plastoquinona, os elétrons em seguida 
passam pelo citrocomo b6 e em seguida retornam ao PSI. 
 
Fotofosforilação acíclica: a fotofosforilação acíclica envolve o PSII. A luz excita a molécula de 
clorofila a no centro de reação p680, onde um elétron é liberado. Esse elétron passa para 
plastoquinona. Uma molécula de H2O sofre fotólise, onde o elétron passa para o PSII, afim 
de substituir o elétron que foi doado para a plastoquinona. A quebra da molécula de água 
também libera prótons no lume (para cada 2 moléculas de H2O quebradas, é formado uma 
molécula de oxigênio). A plastoquinona transfere os elétrons para o Citocromo B6F. Os 
elétrons então, são transferidos para a plastocianina e da plastocianina para o PSI. O Psi é 
energizado por fótons, impulsionando a transferência para a ferrodoxina. A ferredoxina 
transfere os elétrons para ferredoxina-NADP-redutase (FNR). Com a passagem de dois 
elétrons para a FNR, há a formação do NADPH, através da adição de 2 elétrons e 1 próton. A 
passagem dos elétrons pela cadeia transportadora de elétrons impulsiona a formação de um 
gradiente eletroquímico. Os prótons passarão do lúmen para o estroma, através da ATP-
sintase. Com a passagem desses prótons, as hélices da ATP-sintase giram, produzindo energia 
cinética que é utilizada para Fosforilação da molécula de ADP com o Pi, formando o ATP. 
 
 
 
 
Professora, nós estendemos a situação das colegas. No entanto, também estamos com o 
calendário apertado com as provas que estão por vir. Perguntamos no grupo a respeito, e 
apenas duas pessoas não concordaram. A maior parte dos alunos que estão fazendo a 
disciplina de fisiologia vegetal estão fazendo todas as outras disciplinas do quinto período. 
São disciplinas pesadas, que demandam muito tempo de estudo. Os alunos tiveram pouco 
tempo para estudar para essa prova, então, a maioria acabou concordando que sexta-feira à 
noite seria a melhor opção para todos, inclusive as pessoas que discordaram da data. Visto 
que essas pessoas teriam apenas uma prova, na segunda-feira que vem e tem a semana toda 
para estudar. Os alunos regulares estão com 3 provas, 1 seminário, 1 relatório para entregar, 
um projeto para desenvolver durante a semana e sem tempo para estudar. Gostaria que 
avalia-se com carinho nossa situação. 
 
Fixação do CO2 
A formação das moléculas orgânicas tem início com a reação de fixação do CO2 catalisado 
Pelo Ribulose bifosfato carboxilase/oxigenasse (RuBisCO). Essa enzima apresenta atividade 
bifuncional de carboxilação e oxigenação da molécula de ribulose-1,5-bisfosfato. A atividade 
de carboxilação vai ser responsável pela formação de duas moléculas de 3 carbonos: 2 mol 
de 3 fosfoglicerato. A oxigenação da Rubisco produz uma molécula de 3-fosfoglicerato e outra 
de 2-fosfoglicolato. 
Ciclo C3 
É um ciclo redutivo no qual ocorrerá a assimilação do de carbono em todos os organismos, à 
exceção de algumas espécies. 
Etapas: 
São 3 fases: carboxilativa, redutiva e regenerativa. Essas fazem ocorrem no estroma do 
cloroplasta. 
1 – fase carboxilativa: é a reação catalisada pela rubisco. Para cada molécula de Co2 fixada 
pela Rubisco da origem à duas moléculas de 3-fosfoglicerato. Incialmente o CO2 reage com o 
C2 da ribulose 5 fosfato, formando um composto instável de 6 átomos de carbono. Em 
seguida, esse composto intermediário é hidrolisado e são formadas duas moléculas de 3-
fosfoglicerato. 
2 – fase redutiva: as moléculas de 3 – fosfoglicerato reagem com o ATP, formando o Glicerato 
1,3-bifosfato (ação catalisada pela fosfato glicerato quinase). As moléculas de Glicerato 1,3-
bifosfato reagem com o NADPH e formam o gliceraldeído 3 – fosfato (ação catalisada pela 
enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase). 
3 – fase regenerativa: a enzima triose fosfato isomerase forma diidroxicetona fosfato a partir 
da conversão da molécula de gliceraldeído 3-fosfato. Em seguida, ocorrerão uma série de 
reações afim de regenerar a molécula de ribulose – 1,5 – bifosfato, para dar início ao ciclo, 
novamente. 
 
Balanço energético: fixação e 1 mol de CO2 exige 3 ATPS e 2 NADPH. 2 mol de ATP e 2 mol 
de NADPH é essencial para alimentar a fase redutiva. 1 ATP é usado para formação de Rubisco 
a partir da Ribulose 1,5- bifosfato. 
 
Fatores que influenciam a taxa de fotorrespiração: aumentam a medida que a intensidade 
luminosa e temperatura se elevam. Aumento da temperatura foliar porque a solubilidade de 
Co2 em meio aquosos tende a diminuir rapidamente. 
 
Ciclo bioquímico C4: dividida em fase carboxilativa, descarboxilativae regenerativa. 
O co2 entra nas células do mesófilo, e é transformado em HCO3, pelas anidrase carbônica. 
Carboxilativa: fixação do Co2 nas células do mesófilo pela ação da PEPcase. Ela forma 
Oxaloacetato, a partir da fixação do CO2 contido no HCO3, na molécula de PEP. 
Dentro das células do mesófilo, o Oxaloacetato tem duas rotas: conversão a Malato ou 
aspartato. 
Após a formação, o malato ou o aspartato são transportados para as células da bainha, onde 
ocorre a descarboxilação. 
Descarboxilação: na descarboxilação a molécula de Malato sofre ação da enzima málica. O 
Co2 que sai da molécula de malato é incorporado no ciclo de calvin. Ocorre a formação do 
piruvato. 
Regeneração: a enzima piruvcato fosfato dicinase, catalisa a conversão do piruvato em PEP. 
 
Plantas CAM (metabolismo ácido das crassuláceas): 
Nas plantas CAM, a fixação do carbono é dividida durante o dia e a noite. 
Durante a noite ocorre a abertura estomática nas plantas CAMs e a fixação do CO2 nas células. 
O CO2 é condensado a molécula de PEP, através da ação da PEP carboxilase, formando o 
oxaloacetato. O oxaloacetato forma o malato, o qual é acumulado nos vacúolos. Durante o 
dia o malato sofre descarboxilação, formando o piruvato. O CO2 entra no ciclo de Calvin e 
parte do piruvato é transformado em carboidrato. Durante a noite esse carboidratos são 
utilizados para formação do PEP.

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