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Farmacoterapia da acidez gástrica e doença do refluxo gastroesofágico: anti-histamínico e inibidores de H+K+ATPase UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Introdução O trato gastrointestinal: Vai da cavidade oral até o reto; Fornece ao organismo suprimento contínuo de água, eletrólitos e nutrientes; Funções: Deglutição, digestão e absorção Possuem dois tipos de controle: Neuronal e hormonal Fonte: https://www.ozonoterapia.pt/Hidrocolon/AVidaSecretadosIntestinos.aspx Introdução Controle neural: Plexo mioentérico; Plexo submucoso; Os plexos são interconectados, e suas células recebem fibras pré-ganglionares do vago, que são, em sua maioria colinérgicas e excitatórias. Os neurônios no interior dos plexos constituem o sistema nervoso entérico e contém neurônios sensitivos, que respondem a estímulos mecânicos e químicos. Introdução Controle hormonal; Os hormônios do TGI incluem secreções tanto endócrinas quanto parácrinas. Secreções endócrinas: Por células presentes na mucosa; A mais importante é a gastrina. Secreções parácrinas: São peptídeos reguladores, liberados por células especiais da parede do trato gastrintestinal; O mais importante é a histamina. Fonte: googleimagens.com.br Principais funções do TGI para a farmacologia Secreção gástrica Vômito (êmese) Motilidade do intestino e expulsão das fezes Formação e excreção de bile Anatomia do Estômago Introdução Tipos de células: Células mucosas: produzem muco e bicarbonato; Células principais: produzem pepsinogêneo Células parietais: produzem ácido clorídrico e fator intrínseco Secreção de HCl pelas células parietais Fonte: http://biologiacelular01.blogspot.com/2014/05/celulas-parietales.html Bomba de Prótons É uma proteína de membrana que secreta HCl para o lúmen estomacal; Essa secreção é feita mediante alguns estímulos: Gastrina: hormônio específico do TGI, sintetizado pelas células G; Histamina: hormônio que tem função parácrina, quando liberado induz a produção de HCl; Acetilcolina: proveniente do nervo vago, através de estímulos que o nosso corpo entende que vamos nos alimentar logo em seguida; A bomba de prótons Fonte: http://z7.invisionfree.com/Farmacoterapia_USP/index.php?showtopic=17&st=0& Inibição da bomba de prótons Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=clkyUa5Lq1o&t=435s Gastrite A gastrite é a inflamação aguda ou crônica na mucosa do estômago. Gastrite Aguda Relação com fatores alimentares, medicamentosos e emocionais Gastrite Crônica Helicobacter pylori Atrófica: Células da mucosa do estômago Produção de ácido gástrico Algumas vezes a bile reflui para o estômago, causando inflamação crônica. Úlcera Gástrica Saúde Fonte: https://i2.wp.com/jeffreysterlingmd.com/wp-content/uploads/2013/08/ulcers.jpg Fonte: https://pt.dreamstime.com/car%C3%A1ter-feliz-saud%C3%A1vel-forte-do-est%C3%B4mago-com-br%C3%B3colis-e-ma%C3%A7%C3%A3-projeto-liso-%C3%ADcone-da-ilustra%C3%A7%C3%A3o-dos-desenhos-animados-vetor-image102148595 Úlcera Péptica São definidas histologicamente como aberturas na mucosa do trato alimentar que se estendem através da musculatura da mucosa em direção a submucosa ou mais profundamente. Fonte: www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/ É um caso mais grave da gastrite e pode ser dividida em: Úlcera Esofágica Úlcera Gástrica Úlcera Duodenal Úlcera Péptica Úlcera esofágica Região final do esôfago; Ocorre principalmente por abertura do esfíncter cárdia; É comum na esofagite de refluxo, pois o esôfago não possui proteção contra acidez. Fonte: www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/ Úlcera Péptica Úlcera Gástrica Lesão causada na mucosa do estômago, causada devido a um desequilíbrio entre os fatores protetores e agressores no estômago. Fonte: www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/ Úlcera Péptica Úlcera Duodenal Ocorre na parte inicial do duodeno; O terço inicial do duodeno é o mais desprotegido da acidez do estômago; 90% das úlceras duodenais ocorrem nessa região Fonte: www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/ A proteção que o duodeno tem contra a acidez do estômago é o bicarbonato secretado pelo pâncreas, entretanto essa secreção ocorre mais no terço médio para o terço final do duodeno, deixando o terço anterior desprotegido. 19 Causas da úlcera péptica A bactéria Helicobacter pylori promove uma redução da produção de muco e bicarbonato; Os antiinflamatórios não-esteroidais (aspirina) diminuem a produção da prostaglandina (fator protetor); Estresse severo que ocasiona uma produção exagerada de Ach; Bebida alcoólica em excesso; Tabagismo; Síndrome de Zolling-Ellison (tumor estomacal produtor de gastrina). Refluxo Gastroesofágico Fonte: medicinenet.com/peptic_ulcer/article.htm Ocorre quando há produção exagerada de HCl (após uma refeição que encha muito o estômago); quando há relaxamento do esfíncter cárdia, que vai favorecer a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago; quando há maior tônus do piloro que vai dificultar a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno. Nessas condições, o alimento vai sofrer refluxo para o esôfago. 21 Sintomas Queimação dolorosa no peito (pirose); Eructação; Regurgitação do conteúdo estomacal; Náusea e vômito (sangue); Alterações da voz; Dor de garganta; Dificuldade para engolir; Tosse. Fonte: https://www.santenatureinnovation.com/remontees-acides-danger/ A pirose: Aumenta quando a pessoa está deitada ou após alimentação; alivia com o uso de antiácidos; mais frequente ou pior a noite. Eructação = arroto 22 Se não houver uma forma de controlar a cárdia, esse refluxo pode corroer o esôfago, podendo chegar a causar um câncer, visto que ocorre uma alteração de toda a estrutura anatômica e fisiológica por haver um acúmulo de substância distinta de sua fisiologia. Em casos mais avançados, os pacientes deixam de se alimentar por via oral, tendo que ser por via parenteral pelo fato do esôfago estar comprometido. Refluxo Gastroesofágico Fonte: googleimagens.com Fármacos para distúrbios gastrointestinais Redutores da acidez gástrica: Antiácidos Antagonistas dos receptores H2 Inibidores da bomba de H+ Protetores da mucosa gástrica: Sucralfato Compostos de bismuto Análogos de prostaglandinas Antiácidos São bases fracas que reagem com o ácido clorídrico formando o sal e água, diminuindo a acidez do estômago. São usados no tratamento da dispepsia e alívio sintomático da úlcera péptica. Os fármacos usados são: Absorvíveis Bicarbonato de sódio; Bicarbonato de cálcio; Não absorvíveis Hidróxido de alumínio; Hidróxido de magnésio. Fonte: googleimagens.com 25 Hidróxido de Magnésio Neutralização química do HCl; Efeito laxante devido ao pó de magnésio formado Não produz alcalose sistêmica, pois o íon de Mg é pouco absorvido pelo intestino Fonte: http://amigachic.com/post/102267355656/os-benef%C3%ADcios-do-leite-de-magn%C3%A9sia-de-phillips Hidróxido de alumínio Neutralização química do HCl; Efeito constipante (devido ao cloreto de alumínio) Não produz alcalose sistêmica Fonte: http://www.ultrafarma.com.br/produto/detalhes-1057/hidroxido-de-aluminio-suspensao-com-240-ml-ems-generico.html Bicarbonato Atua rapidamente Eleva o PH do suco gástrico para 7,4 Causa alcalose sistêmica Não pode ser usado por muito tempo nem por pacientes com dieta de restrição sódica. (Bicarbonato de sódio) https://www.drogariaspacheco.com.br/bicarbonato-de-sodio-hemaf-80g/p Antiácidos (sintomáticos) São usados no tratamento da: Dispepsia; Alívio sintomático da úlcera péptica; Refluxo esofágico. Contraindicações no caso do bicarbonato: Antagonistas dos receptores H2 Mecanismo de ação: Inibe a secreção de ácido gástrico competindo reversivelmente com o receptor da histamina (H2). Bloqueia de 60% a 70% da secreção de ácido Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UGW65u8XEnsFármacos antagonistas dos receptores H2 Farmacocinética São rapidamente absorvidos , pouco ligados a proteína plasmática e uma pequena quantidade sofre metabolismo hepático. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UGW65u8XEns Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UGW65u8XEns Utilização do antagonistas dos receptores H2 São usados na cicatrização de úlceras gástricas e duodenais, para DRGE e prevenção de ulceras de estresse; Dispepsia não-ulcerosa (estômago produz em abundância o ácido clorídrico); Sangramento relacionado ao estresse (produção de muito ácido clorídrico proporciona esse sangramento); Esses antagonistas são importantes na secreção ácida noturna. Utilização do antagonistas dos receptores H2 Esses antagonistas são mais eficazes quando há uma secreção basal ácida menos intensa (durante a noite). Importante na cura da ulcera duodenal (uma dose entre o jantar e antes de deitar). Pacientes que estão em tratamento de uma esofagite de refluxo e assim usando um inibidor da bomba de prótons pode tomar um antagonista H2 para evitar secreção noturna. Diarreia, cefaleia, sonolência, dor muscular, constipação, hipocloria (diminuição dos íons cloreto), ginecomastia, confusão mental e miopatia. Efeitos adversos Interação do antagonista do receptor H2 Cimetidina: Inibe as enzimas do citocromo P450, aumentando o tempo de meia vida de fármacos como a varfarina, fenitoína, antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e sulfoniluréias. Inibidores da bomba de H+ Lanzoprazol, Omeprazol, Rabeprazol e Pantobrazol São pró-fármacos, são mais potentes em relação a redução da secreção de ácido gástrico (80 a 95%) Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2017/07/epoca-negocios-anvisa-determina-recolhimento-de-lote-de-omeprazol.html Inibidores da bomba de H+ Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UGW65u8XEns Farmacocinética Rápida absorção; Administração via oral 30min antes de refeições ou 1hr depois; Alto nível de metabolismo de primeira passagem; Altamente ligados a proteína plasmática; Meia vida em torno de 1-2hrs, Eles se acumulam nos canalículos secretores de ácido e lá passam para sua forma ativa. Farmacocinética Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UGW65u8XEns Utilização dos inibidores da bomba de H+ São usados para cicatrização de úlceras gástricas e duodenais, doença dos refluxo gastresofágico e ulceras de AINES. Interações dos inibidores da bomba de H+ Inibem as enzimas do citocromo P450, podendo levar a doses tóxicas de alguns fármacos. Ex: benzodiazepínicos, varfarina, fenitoína. Diminuem a absorção de fármacos que dependem da acidez estomacal para serem absorvidos. Ex: cetoconazol e digoxina. Reações Adversas Náuseas, vômito, dor abdominal, constipação, flatulência e diarreia. Antagonista H2 X Inibidor da Bomba de Prótons Inibidores da bomba apresentam uma inibição mais eficaz (atuam no processo ativo de formação do ácido clorídrico) e um tempo de meia vida mais curto. Vitamina B12 e os inibidores da bomba de prótons Quando a B12 é ingerida é capturada pela haptocorrina, que está presente na saliva e no estômago, esse complexo será degradado pelas proteases pancreáticas com consequente transferência da molécula de vitamina B12 para um fator intrínseco gástrico produzido pelas células parietais do estômago. Essa ligação forma um complexo na mucosa que resiste às enzimas proteolíticas da luz intestinal, logo após será absorvido nos receptores específicos das células epiteliais do íleo terminal, onde será ligada a um transportador plasmático e lançada na circulação. Vitamina B12 e os inibidores da bomba de prótons Ausência do FI prejudica o processo de absorção; A falta de ácido gástrico no estômago impede a tarefa básica do fator intrínseco para absorver a vitamina B12; A vitamina B12 é um co-fator para diversos processos no corpo; A má absorção de vitamina B12 em idosos gera alterações neurológicas e hematológicas, além das alterações nos processos proliferativos dos glóbulos vermelhos, muitos estudos verificam a deficiência de B12 com alterações neurológicas, sendo que o aumento do nível plasmático de homocisteína é um forte fator independente de risco para o desenvolvimento de demência e doença de Alzheimer; Protetores da mucosa gástrica Sucralfato Compostos de bismuto Análogos de prostaglandinas Sucralfato Composição química: Hidróxido de alumínio, sacarose; É usado em casos de refluxo gástrico esofágico, úlceras de estresse, estomatite aftosa recorrente e úlceras venosas crônicas; Utilização em tratamentos de câncer de cabeça e pescoço; Fonte: googleimagens.com.br Mecanismo de ação Trata-se de um polímero que adere as células epiteliais e crateras das úlceras; Inibe hidrólise das proteínas da mucosa pela pepsina; Estimula a produção local de prostaglandina; Estimula a produção local de fator de crescimento epidérmico. Efeitos colaterais Constipação Hipofosfatemia Boca seca Interações medicamentosas: Reduz a biodisponibilidade de digoxina e teofilina; Prejudica a absorção de varfarina; Ministrado junto a Ranitidina inibe moderadamente a produção de HCl; Omeprazol inibe seu efeito. Compostos de bismuto O composto de bismuto mais utilizado no mundo é o Subnitrato de Bismuto; Tem efeito citoprotetor devido: Aumento da secreção gástrica de muco e bicarbonato; Inibição da atividade da pepsina; Adere preferencialmente nas crateras das úlceras; Efeito antibacteriano contra o H.pylori. Fonte: googleimagens.com O composto liga-se a base da úlcera e é raramente administrado sozinho; É minimamente absorvido e as pequenas quantidades que são absorvidas, são eliminadas na urina; Constituinte da terapia clássica para tratamento das úlceras pépticas associadas com infecção por H. pylori. Compostos de bismuto Efeitos colaterais Náusea Cefaleia Diarreia Tontura Escurecimento dos dentes e da língua Vômito Escurecimento das fezes Interações medicamentosas Risco de hipoglicemia com antidiabético oral; Diminui a absorção de tetraciclina; Diminui o efeito de Sulfimpirazona e Probenecida; O risco de toxidade pode ser maior com outro salicilato; O risco de sangramento pode aumentar com Heparina, agente trombolítico e anticoagulante oral; Pode ter a ação diminuída por alimentos como leite e por antiácidos. Análogos de prostaglandinas: Misoprostol Análogos da PGE2 Uso crônico de AINE’S (antiinflamatórios não esteroides) Indução do aborto (uso hospitalar) Farmacocinética: Rápida absorção por via oral e totalmente absorvido Metabólito ativo na presença de ácido Meia vida curta Eliminação renal Fonte: googleimagens.com.br 53 Efeitos colaterais DIARRÉIA DOR ABDOMINAL NÁUSEAS EFEITO ABORTIVO Fonte: googleimagens.com.br Fonte: googleimagens.com.br Referências Brunton, L.L. Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012. CARVALHEIRA C. Fármacos utilizados nas doenças do tubo digestivo. 2008. Disponível em: <http://www.gastroalgarve.com/medicamentos/.htm>. Acesso em: 04 Set 2018. Rang, H.P., Dale, M.M., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. SILVA P. Farmacologia. 7ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2006. Rostom A, Dube C, Wells GA, et. al. Remédios para evitar úlceras gastroduodenais induzidas por anti-inflamatórios não esteroides. 2002. Disponível em: https://www.cochrane.org/pt/CD002296/prevencao-de-ulceras-gastroduodenais-induzidas-por-anti-inflamatorios-nao-esteroides. Acesso em: 04 Set 2018. SILVA F. P. R., et. al. MISOPROSTOL: PROPRIEDADES GERAIS E USO CLÍNICO. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.6, n.4, Pub.3, Outubro 2013. Disponível em: < https://assets.itpac.br/arquivos/Revista/64/3.pdf>. Acesso em: 04 Set 2018. 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