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� PAGE �17� SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM administração 6 º Semestre nomes PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR em grupo EMPRESA “BLUE JEANS” Análise de Custos; Mercado de Capitais; Administração Financeira e Orçamentária. Tutor Eletrônico: Tutor de sala: CIDADE/UF 2018 nomes PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR em grupo EMPRESA “BLUE JEANS” Trabalho apresentado ao 6º Semestre do Curso Superior de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Análise de Custos; Mercado de Capitais; Administração Financeira e Orçamentária. Professores: Marilza Aparecida Pavesi, Renato Jose da Silva, Valdeci da Silva Araújo e Wellington Bueno. Tutor Eletrônico: Ângela Aparecida M. Feriani Tutor de sala: Benhuer Franklin Schafer CIDADE/UF 2018 SUMÁRIO 41 INTRODUÇÃO � 52 DESENVOLVIMENTO � 52.1 AÇÃO 01 - PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO � 52.1.1 Previsão de vendas � 52.1.2 Receitas Projetadas � 62.1.3 Orçamento de Capacidade Produtiva � 72.1.4 Orçamento dos Gastos Variáveis � 82.1.5 Orçamento de Gastos fixos � 92.1.6 Demonstração do Resultado do Exercício Projetada � 92.2 AÇÃO 02 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL � 3 CONCLUSÃO 17 REFERÊNCIAS 18 � INTRODUÇÃO Este trabalho visa atender aos desafios propostas pelas diversas disciplinas estudadas ao longo do semestre, onde tem-se como desafio elaborar um plano para a abertura do capital da empresa, com o objetivo de ampliar a captação de recursos de novos investimentos, considerando os aspectos pertinentes às disciplinas de Análise de Custos; Mercado de Capitais; Administração Financeira e Orçamentária. A “BLUE JEANS” vem atuando no mercado desde sua fundação em 1988 em todo o território nacional e possui uma gestão administrativa centralizada no Sr. Rui Barbosa. Atualmente, são produzidos três estilos de calça Jeans (loose, slim e skinny). Porém, a recessão econômica do Brasil nos últimos anos, afetou profundamente a empresa, e desde então, vem tentando estruturar-se para competir no mercado de forma mais eficiente. Nossa equipe ajudara a direção da empresa no planejamento financeiro e buscar alternativas de captação de recursos para investimentos, elaborando um planejamento orçamentário para os meses de outubro, novembro e dezembro, pois, são os períodos de alta nas vendas da “BLUE JEANS”. Por fim, o quarto e último capítulo voltou-se ao Planejamento Financeiro e Orçamentário da referida empresa, apresentando-se sua Previsão de vendas, receitas projetadas, Orçamento de Capacidade Produtiva, Orçamento dos Gastos Variáveis, Gastos fixos e, por fim, a Demonstração do Resultado do Exercício Projetada. DESENVOLVIMENTO AÇÃO 01 - PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Atendendo ao desafio proposto nesta atividade, parte das informações apresentadas para desenvolve apresentando-se sua a previsão de vendas da empresa, as receitas projetadas, Orçamento de Capacidade Produtiva, Orçamento dos Gastos Variáveis, Gastos fixos e, por fim, a Demonstração do Resultado do Exercício Projetada. Previsão de vendas Tabela 1 – Previsão de Vendas PREVISÃO DE VENDAS OUT NOV DEZ TOTAL CALÇA LOOSE 3500 3.850 4.235 11.585 CALÇA SLIM 4800 5.280 5.808 15.888 CALÇA SKINNY 2350 2.585 2.843 7.778 TOTAL 10.650 11.715 12.886 35.251 Receitas Projetadas Tabela 2 – Receitas Projetadas RECEITAS PROJETADAS PREÇO DE VENDA OUT NOV. DEZ. QUANT. SUBTOTAL QUANT. SUBTOTAL QUANT. SUBTOTAL TOTAL CALÇA LOOSE 21,00 3500 73.500,00 3.850 80.850,00 4.235 88.935,00 243.285,00 CALÇA SLIM 20,50 4800 98.400,00 5.280 108.240,00 5.808 119.064,00 325.704,00 CALÇA SKINNY 33 2350 77.550,00 2.585 85.305,00 2.843 93.819,00 256.674,00 RECEITA OP. BRUTA ----- ----- 249.450,00 ----- 274.395,00 ----- 301.818,00 825.663,00 IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS 7,2% ----- 17.960,40 ----- 19.756,44 ----- 21.730,89 59.447,73 RECEITA OP. LÍQUIDA ----- ----- 231.489,60 ----- 254.638,56 ----- 280.087,10 766.215,27 2.1.3 Orçamento de Capacidade Produtiva Tabela 3 – Orçamento de capacidade produtiva HORA/MAQUINA Hr/Máquina Consumo (HR) OUT NOV DEZ. Quant. (UN.) Total (HR) Quant. (UN.) Total (HR) Quant. (UN.) Total (HR) CALÇA LOOSE 0,35 3.500 1225 3.850 1347 4.235 1482 CALÇA SLIM 0,42 4.800 2016 5.280 2217 5.808 2439 CALÇA SKINNY 0,48 2.350 1128 2.585 1240 2.843 1364 TOTAL (HR) ----- 4369 ----- 4804 ----- 5285 CUSTO (HR) ----- 3,65 ----- 3,72 ----- 3,85 CUSTO HM (R$) ----- 15.946,85 ----- 17.870,88 ----- 20.347,25 HORA/HOMEM Hr/Homem Consumo (HH) OUT NOV DEZ. Quant. (UN.) Total (HH) Quant. (UN.) Total (HH) Quant. (UN.) Total (HH) CALÇA LOOSE 0,45 3.500 1575 3.850 1732 4.235 1905 CALÇA SLIM 0,52 4.800 2496 5.280 2745 5.808 3020 CALÇA SKINNY 0,58 2.350 1363 2.585 1499 2.843 1648 TOTAL (HR) ----- 5434 ----- 5976 ----- 6573 CUSTO (HR) ----- 4,95 ----- 5,08 ----- 5,72 CUSTO HM (R$) ----- 26.898,30 ----- 30.358,08 ----- 37.597,56 2.1.4 Orçamento dos Gastos Variáveis Tabela 4 – Gastos Variáveis CALÇA LOOSE OUT NOV DEZ MATÉRIA-PRIMA UNID. MED CUSTO CONSUMO SUBTOTAL QUANT. CUSTO QUANT. CUSTO QUANT. CUSTO TECIDO METRO² 2,50 1,90 4,75 3.500 16.625,00 3.850 18.287,50 4.235 20.116,25 ZIPER METRO 1,68 0,18 0,30 3.500 1,050,00 3.850 1,155,00 4.235 1,270,50 ENTRETELA METRO² 1,82 0,06 0,11 3.500 385,00 3.850 423,50 4.235 465,85 OUTROS AVIAMENTOS CONJUNTO 0,70 1 0,7 3.500 2.450,00 3.850 2.695,00 4.235 2.964,50 TOTAL MP ------ ------ ------ ------ 20,510,00 ------ 22,561,00 ------ 24,817,10 EMBALAGENS UNID. 1,3 1 1,30 3.500 4.550,00 3.850 5.005,00 4.235 5.505,50 CUSTO HM ------ ------ ------ ------ 4,471,25 5,010,84 5,705,70 CUSTO HH ------ ------ ------ ------ 7,796,25 8,798,56 10,896,60 DESPESA VARIAVEIS ------ ------ ------ ------ ------ 2120,00 ------ 2132,72 ------ 2.145,52 GASTOS VARIAVEIS ------ ------ ------ ------ ------ 37,329,62 ------ 43,508,12 ------ 49,070,42 GASTOS VARIAVEIS (UNID) ------ ------ ------ ------ 10,66 11,30 11,59 CALÇA SLIM OUT NOV DEZ MATÉRIA-PRIMA UNID. MED CUSTO CONSUMO SUBTOTAL QUANT. CUSTO QUANT. CUSTO QUANT. CUSTO TECIDO METRO² 2,60 1,90 4,94 4.800 23.712,00 5.280 26.082,20 5.808 28.691,52 ZIPER METRO 1,82 0,18 0,33 4.800 1.584,00 5.280 1.742,40 5.808 1.916,64 ENTRETELA METRO² 1,88 0,06 0,11 4.800 528,00 5.280 580,80 5.808 638,88 OUTROS AVIAMENTOS CONJUNTO 1,58 1 1,58 4.800 7.584,00 5.280 8.342,40 5.808 9.176,64 TOTAL MP ------ ------ ------ ------ 33.408,00 36.747,80 ------ 40.423,68 EMBALAGENS UNIDADE 0,8 1 0,8 4.800 3.840,00 5.280 4.224,00 5.808 4.646,40 CUSTO HM ------ ------ ------ ------ 7,358,40 8,247,24 9,390,15 CUSTO HH ------ ------ ------ ------ 12,355,20 13,944,60 17,274,40 DESPESA VARIAVEIS ------ ------ ------ ------ ------ 2.098,00------ 2.110,59 ------ 2.123,25 GASTOS VARIAVEIS ------ ------ ------ ------ ------ 59,059,60 ------ 65,274,23 ------ 73,857,88 GASTOS VARIAVEIS (UNID) ------ ------ ------ ------ 12,30 12,36 12,72 CALÇA SKINNY OUT NOV DEZ MATÉRIA-PRIMA UNID. MED CUSTO CONSUMO SUBTOTAL QUANT. CUSTO QUANT. CUSTO QUANT. CUSTO TECIDO METRO² 2,42 1,88 4,55 2.350 10.692,50 2.585 11.761,75 2.842 12.935,65 ZIPER METRO 1,68 0,15 0,25 2.350 587,50 2.585 646,25 2.842 710,75 ENTRETELA METRO² 1,81 0,06 0,11 2.350 258,50 2.585 284,35 2.842 312,73 OUTROS AVIAMENTOS CONJUNTO 0,75 1 0,75 2.350 1.762,50 2.585 1.938,75 2.842 2.132,25 TOTAL MP ------ ------ ------ ------ 13.301,00 ------ 14.631,10 ------ 16.091,38 EMBALAGENS UNID. 1,38 1 1,38 2.350 3.243,00 2.585 3.567,30 2.842 3.923,34 CUSTO HM ------ ------ ------ ------ 4,117,20 4,612,80 5,251,40 CUSTO HH ------ ------ ------ ------ 6,746,85 7,614,92 9,426,56 DESPESA VARIAVEIS ------ ------ ------ ------ ------ 3.012,00 ------ 3.030,07 ------ 3.048,25 GASTOS VARIAVEIS ------ ------ ------ ------ ------ 30,420,05 ------ 33,456,19 ------ 37,740,93 GASTOS VARIAVEIS (UNID) ------ ------ ------ ------ 12,94 12,94 13,28 GASTOS VARIAVEIS TOTAIS OUT NOV DEZ CALÇA LOOSE 37,329,62 43,508,12 49,070,42 CALÇA SLIM 59,059,60 65,274,23 73,857,88 CALÇA SKINNY 30,420,05 33,456,19 37,740,93 TOTAL 126,809,27 142,238,54 160,669,23 2.1.5 Orçamento de Gastos fixos Tabela 5 – Gastos Fixos CUSTOS FIXOS OUT NOV DEZ TOTAL EPI 1,250,00 1,257,50 1,265,05 3,772,55 MATERIAIS DE LIMPEZA 1,530,00 1539,18 1,548,42 4,617,60 MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS 2,230,00 2,243,38 2,256,84 6,730,22 DEPRECIAÇÕES 4,400,00 4,426,40 4,452,96 13,279,36 ENERGIA ELETRICA-PRODUÇÃO 11,890,00 11,961,34 12,033,11 35,884,45 MÃO DE OBRA 22,400,00 22,534,40 22,669,61 67,604,01 MATERIAIS AUXILIARES 3,700,00 3,722,20 3,744,53 11,166,73 ALIMENTAÇÃO 2,400,00 2,414,40 2,428,89 7,243,29 TOTAL CUSTOS FIXOS 49,800,00 50,098,80 50,399,39 150,298,19 DESPESAS FIXAS OUT NOV DEZ TOTAL SALÁRIOS ADM 3,300,00 3,319,80 3,339,72 9,959,52 FRETES E CARRETOS 1,200,00 1,207,20 1,214,44 3,621,64 PRÓLABORE 3,220,00 3,239,32 3,258,76 9,718,08 SEGURANÇA E MONITORAMENTO 1,060,00 1,066,36 1,072,76 3,199,12 TELEFONE E INTERNET 530,00 533,18 536,38 1,599,56 ÁGUA E ESGOTO 432,00 434,60 437,21 1,303,81 MATERIAIS DIVERSOS 1,080,00 1,086,48 1,093,00 3,259,48 ENERGIA ELETRICA - ADM 2040,00 2,052,24 2,064,55 6,156,79 TOTAL DESPESAS FIXAS 12,862,00 12,939,18 13,016,82 38,818,00 2.1.6 Demonstração do Resultado do Exercício Projetada Tabela 6 – DRE Projetada OUT NOV DEZ TOTAL Receita Operacional Bruta 249.450.00 274.395.00 301.818,00 825.663,00 (-) Impostos sobre vendas 17.960,40 19.756,44 21.730,89 59.447,73 (=) Receita operacional líquida 231.489,60 254.638,56 280.087,11 766.215,27 (-) Gastos variáveis 126,809,27 142,238,54 160,669,23 429,717,04 (=) Margem de contribuição 104,680,33 112,400,02 119,417,88 336,498,23 (-) Gastos fixos 62.662,00 63.037,98 63.416,21 189.116,19 Custos fixos 49.800,00 50.098,80 50.399,39 150.298,19 Despesas fixas 12.862,00 12.939,18 13.016,82 38.818,00 (=) Resultado do exercício 42,018,33 49,362,04 56,001,67 147,382,04 (-) Impostos sobre o lucro (5%) 2,100,92 2,468,10 2,800,08 7,369,10 (=) Resultado líquido 39,917,41 46,893,94 53,201,59 140,012,94 AÇÃO 02 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL A abertura de capital foi a estratégia adotada pela empresa “BLUE JEANS” para melhorar a sua performance econômico-financeira e garantir novos investimentos para o projeto de expansão de infraestrutura. No entanto, para esse processo de abertura de capital, o Sr. Rui Barbosa possui dúvidas importantes, e será esclarecido nesta ação 02, sobre sistema financeiro nacional e suas implicações. O Sistema Financeiro Nacional (SFN) brasileiro é um conjunto de órgãos e instituições responsáveis pela gestão da política monetária do governo federal. Fazem parte do SFN instituições do governo e privadas ligadas ao mercado de capitais, podendo, ou não, ser prestadoras de serviços financeiros. Esse é um assunto complexo e por isso este texto abordará apenas o básico. É composto por entidades normativas, supervisoras e por operadores que atuam no mercado nacional. As entidades normativas são responsáveis pela definição das políticas e diretrizes gerais do sistema financeiro são elas: Conselho Monetário Nacional — CMN - O Conselho Monetário Nacional tem o papel mais importante de todo o sistema. É o CMN quem expede normas e diretrizes para todo o sistema. O Copom, ligado ao Banco Central, ligado ao CMN, estabelece as diretrizes da política monetária, como a Taxa Selic. Conselho Nacional de Seguros Privados — CNSP - O Conselho Nacional de Seguros Privados é o órgão normativo das atividades de seguros no Brasil, vinculado ao Ministério da Fazenda. Conselho Nacional de Previdência Complementar — CNPC - O Conselho Nacional de Previdência Complementar ou é o atual órgão com a função de regular o regime de previdência complementar. As entidades supervisoras, assumem diversas funções executivas, como a fiscalização das instituições sob sua responsabilidade, assim como funções normativas, com o intuito de regulamentar as decisões tomadas pelas entidades normativas ou atribuições outorgadas a elas diretamente pela Lei, são elas: Banco Central do Brasil — BCB - O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro sólido e eficiente. Comissão de Valores Mobiliários — CVM - A Comissão de Valores Mobiliários foi criada para fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. A CVM é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda, porém sem subordinação hierárquica. Superintendência de Seguros Privados — SUSEP - A Susep é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Superintendência Nacional de Previdência Complementar — PREVIC - atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado por essas entidades. É uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social. Há ainda as entidades operadoras, que são todas as demais instituições financeiras, monetárias ou não, oficiais ou não, como também demais instituições auxiliares, responsáveis, entre outras atribuições, pelas intermediações de recursos entre poupadores e tomadores ou pela prestação de serviços. Banco do Brasil — BB - O Banco do Brasil opera como agente financeiro do Governo Federal e é o principal executor das políticas de crédito rural e industrial e de banco comercial do governo. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social — BNDES - Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais, o BNDES conta com linhas de apoio para financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentosnovos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Caixa Econômica Federal — CEF - Responsável pela operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico. Além da função de banco comercial, a CEF também atende aos trabalhadores formais — por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-desemprego, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das Loterias. As ações da Caixa priorizam setores como habitação, saneamento básico, infraestrutura e prestação de serviços. Demais Entidades Operadoras além das instituições do Governo, fazem parte do sistema outras entidades operadoras., como bancos comerciais, sociedades corretoras de câmbio, bolsas de valores e outros. O mercado de capitais é um sistema que proporciona a distribuição de valores mobiliários para que empresas possam viabilizar a sua capitalização por meio da liquidação dos títulos emitidos por elas. Um dos objetivos para o funcionamento do mercado de capitais é a disponibilização de recursos financeiros, como a poupança, para a indústria e comércios e outras atividades econômicas. A negociação de ações é o exemplo mais conhecido no mercado de capitais. É através da Bolsa de Valores que se permite aos investidores a aquisição de ativos das empresas listadas e, consequentemente, a movimentação de capital para custear o desenvolvimento econômico. Conforme as empresas se desenvolvem é necessário ter acesso a mais recursos, havendo assim 3 meios para conseguir financiar suas atividades, são eles: empréstimos de terceiros reinvestimentos dos lucros participação acionistas Esse último é o que mais nos interessa neste artigo, pois você leitor deve ter chegado até aqui com o interesse de saber mais sobre o mercado de capitais com foco no mercado de ações. Há dois tipos no mercado de capitais: Mercado primário Mercado secundário No mercado primário o ativo é disponibilizado pela primeira vez e adquirido por um investidor. Quando esse investidor negocia esse título e vende a uma terceira pessoa, já estamos falando no mercado secundário. É a partir daí, no mercado secundário, que acontece o grande volume de negociações de ativos, como a compra e venda de ações no Home Broker, por exemplo. Mercado Primário Aqui é onde tudo começa. Quando uma empresa como a Petrobras, por exemplo, precisa de recursos para financiar as suas atividades, uma das possibilidades para se fazer isso é por meio do IPO. O IPO, sigla que deriva do inglês (Initial Public Offering), conhecido como Oferta Pública Inicial, é o meio utilizado para que as ações de uma empresa sejam oferecidas aos investidores na Bolsa de Valores pela primeira vez. O preço da ação lançada em um IPO é pré-determinado e os investidores participantes, muitas vezes, entram nessa operação com o objetivo de ganhar na diferença do preço - caso a ação se valorize após o seu lançamento. Mercado Secundário é neste mercado que acontecem a compra e venda de ações por meio do Home Broker. O investidor vende a sua ação para outro investidor, a fim de reaver o seu capital. Sendo assim, o capital é transferido de um participante para o outro, e não mais para a empresa que emitiu o título como explicamos acima. Veja que um mercado depende diretamente do outro. Pois, se não há lançamento de ações via IPO, não é possível que os investidores negociem a compra e venda entre si. É interessante notar que você pode participar dos dois mercados, seja na aquisição de ações pela primeira vez ou negociar no mercado secundário. Apesar de nosso exemplo ser restrito ao mercado de ações, vale lembrar que no mercado secundário é possível negociar outros títulos de renda variável e também de renda fixa, tais como: Renda Variável: ações, S&P 500, contratos e minicontratos de BM&F, Fundos Imobiliários e derivativos. São negociados em Bolsa de Valores e as operações realizadas via home broker ou sistemas de negociação. Renda Fixa: títulos públicos do Tesouro Direto. LCI e LCA, CDBs, LC etcs. São negociados no mercado aberto e as operações são realizadas por meio da plataforma de investimentos da corretora de valores. IPO (Initial Public Offering) é uma sigla para Oferta Pública Inicial (ou OPI). Como o próprio nome diz, é quando uma empresa vende ações para o público pela primeira vez. Isso também é conhecido como a abertura de capital. É a primeira vez que os proprietários da empresa renunciam de parte dessa propriedade em favor de acionistas em geral. O principal motivo da abertura de capital de uma empresa é captar recursos. Porém este processo, assim como qualquer outro, possui vantagens e desvantagens. Vejamos: Vantagens do IPO para a Empresa: Um IPO é um momento emocionante para a empresa, porque isso significa que ela se tornou bem-sucedida o suficiente para exigir muito mais capital para continuar a crescer. Muitas vezes é a única maneira da empresa obter dinheiro suficiente para financiar uma enorme expansão. Lucro para os proprietários: Para os proprietários finalmente é hora de tirar proveito de seu trabalho árduo. Então eles costumam vender uma grande porcentagem das ações e assim fazer milhões no dia em que elas se tornam públicas. Atração de melhores profissionais: O IPO também pode permitir que as empresas atraiam os melhores talentos oferecendo a opção de receber ações. Elas podem pagar um salário menor a esses primeiros executivos com a promessa de que eles podem ter um retorno substancial na abertura de capital. Desvantagens do IPO para a Empresa: Infelizmente este processo exige uma grande quantidade de trabalho e isso pode distrair os líderes da empresa de seus negócios, o que pode prejudicar os lucros. Processo caro e burocrático: Eles também devem contratar um banco de investimento para ajudá-los com as complexidades do processo, que é bastante caro. Proprietários presos às ações: Em segundo lugar, pode não ser possível que os proprietários da empresa fiquem com o dinheiro da venda de suas ações para si mesmos. Em vez disso, os investidores originais podem obrigá-los a colocar todo o dinheiro de volta no negócio. Mesmo se os proprietários ficarem com ações, eles podem ficar impossibilitados de vendê-las por anos ou até mesmo serem realmente proibidos de vender as ações. Mesmo que este não seja o caso, eles poderiam prejudicar o preço das ações se começassem a vendê-las em grandes quantidades, uma vez que isso poderia ser visto como uma falta de confiança de suas partes. Falta de controle sobre a empresa: Em terceiro lugar, os proprietários poderiam perder o controle da propriedade de seus negócios. Falta de sigilo nos negócios: Em quarto lugar, uma empresa pública enfrenta apurações e regulamentos muito mais intensos da CVM e dos acionistas, o que faz com que muitos detalhes sobre o negócio da empresa e seus proprietários se tornem públicos. Isto pode fornecer informações valiosas para os concorrentes. Muitos investidores ficam animados com a possibilidade de um IPO pois existe a chance de comprar ações por um preço muito baixo e ver os preços subirem de forma rápida e substancial. O que muita gente não sabe é que esta pode ser uma aposta perigosa caso você não entenda o lado positivo e negativo deste investimento. Este processo demora cerca de 1 ano e custa mais de R$ 2 milhões em taxas, honorários e outras despesas. A maioria das empresas designam uma pessoa da equipe para ser o gerente de projeto. Em seguida é montada a equipe de IPO, que consiste em: Banqueiro de investimento; Advogados; Contadores; Especialista da CVM no Brasil (Comissão de Valores Mobiliários). Uma vez que o time foi montado, o próximo passo é começar a juntar a informação financeira requerida. Isso inclui a identificação, a venda ou exclusão dos ativos não rentáveis e encontrar áreas onde o fluxo de caixa pode ser aumentado. Algumas empresas também buscam uma nova gestão e um novo conselho de administração para conduzir a nova empresapública. A partir daí o processo segue um cronograma: Cerca de 8-10 meses antes da data que o IPO está previsto, as empresas montam o prospecto e o divulgam para comentários. Esse prospecto inclui um histórico das demonstrações financeiras de três anos. Em seis meses os contratos de transição de propriedade devem ser escritos. Em seguida, as demonstrações financeiras são realizadas e submetidas à auditoria. Três meses antes do IPO, o conselho se reúne e analisa a auditoria. A empresa é listada na bolsa de valores onde vai emitir suas ações. No último mês a companhia deposita seu prospecto junto à CVM, emite o comunicado de imprensa e finalmente vende as ações. Além das taxas iniciais, as empresas pagam cerca de R$1.000.000,00 por ano em taxas apenas por ser uma empresa pública. CONCLUSÃO Diante de tudo que pesquisamos e elaboramos chegamos na conclusão que a empresa “BLUE JEANS” diante o lançamento da DRE projetada claramente é possível notar que os custos altos resultaram em prejuízo para os meses de outubro, novembro e dezembro e isso é um alerta vermelho para implementação de mudanças e políticas de cortes de custos. Além disso, vale a pena entender se os problemas estão apenas nos custos ou se existiu queda de receitas com perda de contratos importantes, inadimplência ou mesmo diminuição geral de vendas. No caso de variações negativas de receitas, pense em como reduzir custos emergencialmente para não ter prejuízo muito grande no curto prazo e uma necessidade de caixa futura que possa impactar seus resultados. O estudo mostrou que, apesar de passar por uma recente recessão econômica, o país começa a se recuperar, o que traz esperança para toda a população brasileira, mas principalmente aos empresários, que sentem diretamente os impactos de uma crise, já que muitas empresas não conseguem sobreviver diante de seus impactos. O ramo da indústria de confecção feminina pode ser algo altamente rentável, porém por se tratar de mercado competitivo, é interessante pesquisar sobre o mercado para checar todas as condições favoráveis e as desfavoráveis para expandir o negócio. Diante disso, o estudo apontou todas as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades com as quais a empresa pode se deparar, de modo com que ela possa, por meio do planejamento estratégico, se prepara para superar cada dificuldade e tirar maior proveito com contas claras e objetivas, facilitando assim a tomada de decisão eficiente. Também foi possível tirar dúvidas da empresa sobre sistema financeiro nacional, afim de mostrar como se inserir no mercado de ações e as negociações de mercado existente. Acredita-se que este estudo foi de grande valia para a formação do conhecimento, pois possibilizou uma visão mais clara sobre as diversas viáveis que podem interferir no fracasso ou sucesso de uma empresa. REFERÊNCIAS CAVALI, M.C. Manipulação do Mercado de Capitais: Fundamentos e Limites da repressão Penal Administrativa. Edição: 1ª (1 de janeiro de 2018), Ed. Quartier Latin. IPO - O QUE É E COMO FUNCIONA? Disponível em: <https://www.tororadar.com.br/investimento/bovespa/ipo-o-que-e-como-funciona> Acesso em: 22/08/2018 O QUE É O MERCADO DE CAPITAIS, COMO FUNCIONA, DICAS PARA INVESTIR. Disponível em: https://blog.rico.com.vc/mercado-de-capitais-guia-completo Acesso em: 22/08/2018 O QUE É O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) BRASILEIRO? Disponível em: https://mundodosbancos.com/41/sfn-sistema-financeiro-nacional/ Acesso em: 22/08/2018 COMO INTERPRETAR UM DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) DE UMA PEQUENA EMPRESA. Disponível em: https://blog.luz.vc/como-fazer/como-interpretar-um-demonstrativo-de-resultado-do-exercicio-dre/ Acesso em: 22/08/2018
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