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QUESTÃO OBJETIVA É incorreto capitular: a) como homicídio consumado, a hipótese em que “A” e “B”, independentemente um do outro, injetassem cada um uma dose mortal de veneno da mesma espécie na bebida de “C”, que em consequência morresse ao tomá-la por inteiro. b) como tentativa de homicídio, para os dois, à luz da teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non), se “A” e “B” atirassem quase ao mesmo tempo, mas sem saber um do outro, contra a vítima, atingida por um dos tiros na cabeça e o outro no coração, cada qual com aptidão para ser imediatamente mortal, mas sem que tivesse sido esclarecido, no inquérito, quem deu qual dos tiros e quem atirou primeiro, inexistindo coautoria. c) como meio cruel qualificante, o propósito do agente em aumentar, desnecessária e sadicamente, o sofrimento da vítima; e por homicídio qualificado, pelo uso de meio insidioso, quando o agente oculta a boca de um poço para que a vítima não o perceba, nele se precipite e morra. d) como homicídio doloso, sem o concurso do crime de ocultação de cadáver, a ação do agente que, com dolo geral, depois de esfaquear a vítima e supor que ela tivesse morrido, viesse somente a matá-la, não pelas facadas, mas por asfixia, ao enterrá-la numa cova com a finalidade de ocultar o suposto cadáver, quando, na verdade, a vítima ainda estava viva. e) em concurso formal homogêneo, os homicídios culposos decorrentes do desabamento de prédio construído de forma imperita pelo engenheiro. 2 1Exemplo de abortamento legal é o a) Aborto eugênico b) Aborto miserável c) Aborto sentimental praticado por médico d) Aborto honoris causa. 2) Infanticídio: a) É crime de mão própria. b) É crime próprio. c) Não cabe tentativa. d) É crime de perigo. 3 1) Nas Lesões Corporais (CP, art. 129) a) O dolo é de perigo. b) O animus é necandi. c) O sujeito passivo pode ser o feto. d) O animus é laedendi. 2) Lesão corporal seguida de morte (CP, art. 129§3º): a) É crime contra a vida b) É crime de perigo. c) É julgada perante o Tribunal do Júri. d) É crime preterdoloso. 4 1) O delito de difamação (CP, art. 139): a) Não admite tentativa. b) É crime formal. c) Protege a honra subjetiva. d) Não precisa que a imputação seja falsa. 2) PEDRO imputou a JOÃO, de maneira falsa, que este “escreve jogo do bicho” todos os dias na praça do bairro em que residem. PEDRO, com sua conduta, in thesis, cometeu o crime de: a) Calúnia b) Difamação c) Injúria d) Denunciação Caluniosa. 5 Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres. O vocábulo tem sua origem na Lex Fábia ex plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A expressão passou a significar, figurativamente, essa apropriação fraudulenta. Plagiário, nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual. (MORAES, Rodrigo. A função social da propriedade intelectual na era das novas tecnologias. in Direito Autoral. Cadernos de Políticas Culturais. 2006). Portanto, conforme descrito acima, “plágio” é, originalmente, a denominação que se dá ao crime de redução a condição análoga à de escravo (CP, art. 149). Com relação a esse delito é INCORRETO dizer que: a) pune-se o comportamento de submeter a vítima a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva. b) pune-se o comportamento de restringir, por qualquer meio, a locomoção da vítima em razão de dívida contraída com o empregado. c) admite-se a forma culposa. d) pune-se o comportamento de sujeitar a vítima a condições degradantes de trabalho. 6 Caio, 21 anos furta seu irmão Mévio, 19 anos. É correto afirmar que a ação penal é pública: a) e Caio é isento de pena. b) incondicionada, mas sujeita a perdão do ofendido. c) e incide atenuante pela idade. d) condicionada à representação e incidirá agravante pelo parentesco. 7 1) Com relação à consumação do crime de roubo, há entendimento sumular do STJ adotando a corrente doutrinária da: a) Contrectatio b) Amotio c) Ablatio d) Ilatio. 2) Quanto ao crime de extorsão, é correto afirmar que (CP, art. 158) a) o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive o funcionário público no exercício de suas funções. b) a vítima precisa ser aquela quem tenha sofrido a subtração do patrimônio, como quem foi alvo de violência ou grave ameaça. c) a colaboração da vítima é dispensável. d) também há a figura do seqüestro relâmpago. 8 Everton Frühauf, ao adquirir mercadorias no Supermercado Preço Bom, pagou as compras com um cheque subtraído de seu colega de trabalho, Renato Klein. No caixa, apresentou-se como titular da conta-corrente. Preencheu a cártula e falsificou a assinatura de Renato. O atendente, seguindo o procedimento de rotina, chamou o supervisor para liberar a cártula, quando foram surpreendidos com a conduta de Everton, que deixou o estabelecimento em desabalada corrida, sem levar as mercadorias, por presumir que sua ação teria sido descoberta. No estacionamento, o segurança do estabelecimento deteve Everton e conduziu-o à autoridade policial. Esse caso configura : a) tentativa de furto qualificado pela fraude. b) tentativa de estelionato. c) desistência voluntária. d) arrependimento posterior. e) arrependimento eficaz. 2) São elementos do crime de estelionato, exceto: a) o artifício b) o ardil c) locupletação ilícita de qualquer natureza d) o silêncio. 9 SEMPRÔNEA, 17 anos, teve sua dignidade sexual atingida porque, mediante grave ameaça, foi obrigada a praticar conjunção carnal com ATANAÍDES. Diante dos fatos, trata-se de fato penal relevante de: a) ação penal de iniciativa privada b) ação penal pública condicionada à representação da vítima c) ação penal pública incondicionada d) ação penal de iniciativa privada personalíssima. 2) É incorreto dizer que no crime de estupro de vulnerável (CP, art 217-A) a) o sujeito passivo só pode ser pessoa menor de 14 anos. b) pune-se tão somente a conduta de praticar conjunção carnal ou outro ato libidinoso. c) o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. d) é crime de ação penal pública incondicionada. 10 Aquele que, durante o carnaval, em pleno bloco de rua, livre e consciente, embora jacandi animu, no alto do trio elétrico, arria sua sunga, expondo ao público suas partes íntimas: a) não comete crime por ausência de dolo. b) não comete crime por estado de necessidade. c) responde por ato obsceno (CP, art. 233). d) responde por atentado violento ao pudor. 11 O pai que deixa, sem justa causa, de prover à instrução primária de seu filho de 7 anos só não responde por abandono intelectual (CP, art. 246) se: a) conseguir provar que está divorciado da genitora da criança b) conseguir provar que não dispõe de meios para pagar o transporte da única escola existente numa distância de 60 km de sua residência. c) conseguir provar que possui mais quatro filhos. d) conseguir provar que precisa de seu filho trabalhando com ele na lavoura 12 Incêndio é a voluntária causação de fogo relevante, que, investindo uma coisa individuada, subsiste por si mesmo e pode propagar-se, expondo a perigo coisas outras ou pessoas, não determinadas ou indetermináveis de antemão. Com relação e este tipo penal, assinale a opção incorreta: a) é irrelevante o fim do agente, se écom intuito de obter vantagem pecuniária o crime é agravado e se visa atentar contra a segurança do Estado haverá concurso de crime. b) o crime pode ser praticado por ação ou omissão. c) indiferente o processo ou modo de ateamento do fogo. Não é preciso que o agente empregue um meio que exija sua presença no momento em que sobrevém o incêndio. d) se a coisa incendiada pertença ao próprio agente, possível concurso com estelionato; caso seja coisa alheia, possível concurso com crime de dano, ainda que o incêndio não acarrete perigo comum. 13 Analise as seguintes assertivas: I – associarem-se três pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, para o fim de praticar roubos. II – associarem-se seis pessoas, sem hierarquia e divisão de tarefas, com o fim de praticar roubos. III – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, tendo como objetivo publicar listas ofensivas à honra de moradores de uma cidade. IV – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, tendo como objetivo a prática de extorsões mediante seqüestro. V – associarem-se sete pessoas, de forma estável e permanente, com hierarquia e divisão de tarefas, com o objetivo de matança generalizada. As atividades acima descritas correspondem, respectivamente, aos crimes de: a) associação criminosa – organização criminosa – organização criminosa – milícia privada – associação criminosa. b) associação criminosa – associação criminosa – milícia privada – organização criminosa – organização criminosa c) associação criminosa – associação criminosa – associação criminosa – organização criminosa – milícia privada. d) associação criminosa – organização criminosa – organização criminosa – organização criminosa – milícia privada. e) associação criminosa – milícia privada – organização criminosa – associação criminosa – organização criminosa. 14 A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado: a) configura, em tese, crime de estelionato. b) implicará circunstância de diminuição de pena. c) transforma a ação penal em pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça. d) não elide a obrigatoriedade de perícia. 15 1) Quanto ao crime de moeda falsa (CP, art. 289), é correto afirmar que: a) o bem jurídico tutelado é o patrimônio. b) não cabe a forma tentada. c) se trata de delito de tendência interna transcendente mutilado e de dois atos. d) se trata de crime próprio Outras questões : Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana: (2009 - CESPE - OAB) a) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna. b) deve responder apenas pelo delito de lesão corporal. c) deve responder pelo delito de homicídio consumado. d) deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada. NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: (Delegado de Polícia DF 2005) a) de mera conduta; b) materiais; c) omissivos impróprios; d) comissivos por omissão; e) de dano.
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