Buscar

Aula 2 Natureza do Ato de Incidente de Sua Decisão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Constitucional avançado – 04/08/18 – Aula 2
Natureza de Ato de Incidente de sua Decisão
No conselho de justiça americano o ato é nulo, a decisão é declaratória e o efeito é ex tunc.
Por regra, o vício de inconstitucionalidade é aferido no plano da validade.
A lei inconstitucional é ato nulo (null ou void), ineficaz (nulidade ab origine, ou seja, desde a origem, desde o princípio), írrito (efeito deixou de existir) e, portanto, desprovido da força vinculativa.
Invalidação ab initio (desde o princípio) dos atos praticados com base na lei inconstitucional, atingindo-a no berço.
A lei, por ter nascido morta (natimorta), nunca chegou a produzir efeitos (não chegou a “viver”), ou seja, apesar de existir, não entrou no plano da eficácia.
No conselho de justiça austríaco o ato é anulável, a decisão é constitutiva negativa ou desconstitutiva e o efeito é ex nunc.
Por regra, o vício de inconstitucionalidade é aferido no plano da eficácia.
Lei provisoriamente válida, produzindo efeitos até sua anulação.
O reconhecimento da ineficácia da lei produz efeitos a partir da decisão ou para o futuro (ex nunc ou pro futuro), sendo erga omnes, preservando-se, assim, os efeitos produzidos até então pela lei.
Lei 9.868/99, artigo 27 e lei 9882/99, artigo 11.
ADPF = modulação dos efeitos temporais da decisão = eficácia diferida no tempo.
Requisitos:
Razões de segurança jurídica e excepcional interesse social. Poderá modular com a maioria de 2/3.
Efeitos para frente ou para trás são efeitos que diferem no tempo, ou seja, modulação.
O Brasil adota o controle judicial misto.
Espécies/Tipologia de Inconstitucionalidade.
I – Inconstitucionalidade formal
Se preenchem os requisitos de uma lei ou ato normativos, na produção destas normas.
Divide-se em três ramos: inconstitucionalidade formal orgânica, vícios objetivos nos pressupostos constitucionais e propriamente dita subjetiva ou objetiva.
Orgânica
Incompatibilidade que se dá na repartição constitucional de competência.
Artigos 21, 22, 23, 24, 25 e 30.
Por vícios objetivos nos pressupostos constitucionais
Significa dizer que há uma incompatibilidade nos pressupostos constitucionais.
Exemplo: uma medida provisória sem seus pressupostos que são a relevância e a urgência.
Para se criar um Estado novo, deve se respeitar o artigo 18, §3º e §4º da Constituição Federal.
Propriamente dita
A incompatibilidade que se dá no processo legislativo.
Processo legislativo são os atos ou fase dirigidos para a produção normativa.
Tem suas fases iniciativa, constitutiva, complementar.
A sanção do presidente não convalida se o ato for nulo, ou seja, se a nulidade é absoluta.
Subjetiva é em relação ao sujeito. (Artigos 59 ao 69/CF.)
Subjetiva é a usurpação de quem pode iniciar o processo. (Fase iniciativa).
Caso a fase iniciativa deva ser na Câmara dos Deputados e começa no Senado Federal.
Objetiva sempre se dá nas fases constitutiva e complementar.
Quando o quórum não é respeitado, uma lei que exige maioria absoluta é aprovada com maioria simples. (Artigo 69.)
Quando um projeto é emendado pela casa revisora e não volta para a casa iniciadora. (Artigo 65, parágrafo único.)
II – Inconstitucionalidade material
	É aquela incompatibilidade que se dá entre o conteúdo (matéria) de uma lei ou ato normativo e o conteúdo da Constituição.
Outros doutrinadores (Gilmar Mendes, Info Wolfgang e Canotilho) dizem que também deve se fazer uma análise quanto a atuação do poder público. Também é o entendimento da jurisprudência. Em respeito ao princípio da razoabilidade (proporcionalidade).
	O princípio da razoabilidade é parâmetro para o controle de constitucionalidade.
	OBS.: bloco constitucional é restrito.
	Princípio da proporcionalidadeproibição do excesso e a proibição da proteção insuficiente.
	Razoabilidade diz respeito a que a lei deve ser adequada, necessária e proporcional (proporcionalmente dita).
	Adequado é para que os meios atinjam o seu fim. E necessária é para que seja feito pelo meio menos gravoso. E proporcional pela ponderação.
	O Estado do Paraná determina que a venda de botijão de gás deve ser pesada na frente dos consumidores. O STF entendeu inconstitucional por ser desastroso.
	Inconstitucionalidade material é mais subjetiva, no campo das idéias.
III – Inconstitucionalidade por ação (facere)
	Decorre da incompatibilidade de uma ação do poder público, uma ação positiva.
IV – Inconstitucionalidade por omissão (não facere)
	Decorre da incompatibilidade que torna efetivos os direitos, deixa de dar norma plena a norma limitada.

Continue navegando