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Livro Texto Unidade III ERGONOMIA

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Unidade III
Unidade III
5 ANTROPOMETRIA 
Ao se estudar Ergonomia não há como não recorrer à antropometria, uma vez que esta é o estudo 
das dimensões físicas e proporções do corpo humano. 
O termo “antropometria” também tem origem grega, significando anthropo (homem) e 
metry (medida), servindo assim para determinar, de forma objetiva, aspectos referentes ao 
desenvolvimento do corpo humano (VELHO; LOUREIRO; PIRES NETO, 1993). A antropometria 
também é determinada como a ciência que estuda, de forma concreta, as medidas do corpo 
humano, conforme Panero e Zelnik (2006). 
Então, de uma forma simples, pode-se dizer que a antropometria estuda as características físicas do 
ser humano como estaturas, larguras, alturas, pesos, distâncias, comprimentos, espessuras e alcances. 
5.1 Medidas 
Uma coisa que é clara a todos é que já temos uma diferença antropométrica entre etnias. Iida (2005) 
exemplifica essas questões na figura a seguir, onde se vê, pela parte posterior, a diferença entre estaturas 
e também nas próprias dimensões corporais. 
Es
ta
tu
ra
 (c
m
) 180
160
140
120
100
80
60
40
20
0 Branco 
americano
Negro 
americano Japonês Brasileiro
Nº da amostra 25.000 6.684 233 249
Idade média 23 23 25 26
Estatura (média) 174 173 161 167
Peso (kg) 70 69 55 63
Figura 16 – Diferenças entre proporções corporais de indivíduos de diferentes etnias. 
Já se pode entender o porquê da importância deste estudo para os trabalhos ergonômicos, uma 
vez que para buscar adaptar melhor os postos de trabalho ao homem é preciso ter uma boa noção 
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ERGONOMIA
e entendimento de espaço, proporções e dimensões, respeitando assim os limites de movimentos do 
homem, dentro de padrões ergonomicamente corretos. 
Com o mundo globalizado, busca-se estabelecer padrões mundiais considerando variáveis 
como cultura, religião e etnias. Consideram-se três tipos básicos para constituição física humana, 
sendo: 
• ectomorfo, que é o indivíduo que tem corpo magro, com metabolismo acelerado e, com isso, baixa 
porcentagem de gordura e mínima massa muscular natural; corpo e membros longos e finos, 
ombros largos e caídos, pescoço fino e comprido, rosto magro, queixo recuado e testa alta, tórax 
e abdome estreitos e finos; 
• mesomorfo apresenta uma facilidade em ganhar massa muscular e, quando em dieta, perde 
gordura rapidamente, com pouca gordura subcutânea. Tipo musculoso, de forma angulosa. 
Cabeça cúbica, maciça com ombros e peitos largos e abdome pequeno, membros fortes e 
musculosos; 
• endomorfo é o indivíduo que tende a acumular gorduras e a sua estrutura óssea é larga e forte. 
Ectomorfo Mesomorfo Endomorfo
Figura 17 – Tipos básicos do corpo humano segundo Sheldon 
Contudo, como se pode observar, a maioria das pessoas não se enquadra rigorosamente em nenhuma 
dos três tipos e sim em uma mistura entre as características dos três. 
Também há diferenças antropométricas significativas entre os sexos, tanto nas dimensões 
absolutas como nas proporções entre os diversos segmentos corporais. As variações externas 
podem ser observadas na diferença de estatura entre os homens mais altos, 188 cm, que 
representam 97,5% da população, e as mulheres mais baixas, 149,1 cm, 2,5% da população, sendo 
que estatisticamente pode-se dizer que o homem é 25% mais alto que a mulher e esta proporção 
também se aplica no comprimento dos braços. Já na largura do abdome, pode-se observar que 
no caso de mulheres grávidas há um aumento de 80% na largura do abdome e entre o tipo físico 
endomorfo e ectomorfo a diferença chega a 210%. 
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Unidade III
Figura 18 – Exemplos de variações corporais 
Outro fator importante que também tem influência nas formas e proporções do homem é a idade. 
Na fase da infância até a adolescência, essas mudanças são mais visíveis e apresentam três aspectos 
importantes, sendo: 
1 − A velocidade de crescimento de cada parte do corpo é diferente e as extremidades têm um 
crescimento mais rápido; 
2 − As proporções entre as diversas partes do corpo vão se alterando conforme a idade, devido a essa 
diferença de velocidade de crescimento; 
3 − A taxa de crescimento anual é diferente para cada pessoa. 
Recém-nascido Dois anos Sete anos Adulto
Figura 19 – Mudanças das proporções corporais durante o crescimento 
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ERGONOMIA
Tabela 1 – Diferenças das proporções corporais conforme a idade
Idade Estatura/cabeça Tronco/braço
Recém-nascido 3,8 1,00
2 anos 4,8 1,14
7 anos 6,0 1,25
Adulto 7,5 1,50
Fonte: Iida (2005, p. 100).
Após atingir trinta anos, o organismo começa a perder gradativamente a sua capacidade funcional, 
a estatura começa a diminuir e o processo de envelhecimento inicia-se de forma mais significativa. 
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
10 20 30 40 50 60 70 80
Idade (anos)
Es
ta
tu
ra
 (%
)
Figura 20 – Evolução da estatura com a idade (em % da estatura máxima) 
As características do Brasil exigem atenção e cuidado especiais para utilizar essas tabelas, já que a 
extensão do território nacional, as diferenças nas condições histórico-geográficas, as movimentações 
de massas de trabalhadores ao longo da história, mudando características regionais e, em tempos de 
globalização, as movimentações de trabalhadores pelo Mercosul e entre os demais continentes exigem 
análises mais criteriosas para cada projeto em cada momento, região etc. 
Tudo isso não favorece o planejamento projetual no que tange as características 
antropométricas. Conforme Felisberto e Paschoarelli (2001), é muito difícil definir um padrão 
brasileiro; as referências disponibilizadas oferecem dados pouco representativos de indivíduos 
específicos, o que torna não muito confiável a sua utilização dentro de uma análise mais ampla. 
E não há realmente estudos que abranjam a identificação das características antropométricas 
de todo o corpo humano dentro de uma amostragem que seja realmente significativa para a 
população brasileira. Os estudos existentes são de indivíduos específicos (MINETTI et al., 2002; 
PEREIRA; TEIXEIRA, 2006), abrangendo poucas variáveis antropométricas, como a estatura e a 
massa corporal (GUIMARÃES; BIASOLI, 2002; MARTÍNEZ-CARRIÓN; PUCHE-GIL, 2009). Outros 
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Unidade III
estudos, como os efetuados por Menin e Paschoarelli (2006), reforçam esse entendimento, pois 
encontraram disparidades com as medidas antropométricas ao considerar as normas e também 
uma amostra de indivíduos obesos do Brasil, concluindo assim que essas diferenças são pontos 
importantes que devem ser considerados ao se fazer o planejamento de qualquer projeto. 
Entretanto, não basta termos tabelas de medidas do homem se não soubermos como aplicá-
las aos projetos. O bom conhecimento sobre as medidas e sua aplicação permite analisar um 
posto de trabalho, ou projetá-lo, determinando diversos aspectos relacionados às questões 
posturais, movimentos que serão executados, abrangência dos movimentos, área de atuação, 
ferramentais utilizados, mobiliário e tudo mais que envolve a interaçãodo trabalhador com seu 
posto de trabalho. Pela importância desses conceitos, a sua aplicação se estende aos produtos e 
equipamentos que são destinados ao uso humano. 
De forma geral, na grande maioria das vezes, os projetos desenvolvidos utilizam fontes decorrentes 
de normas e padrões internacionais, e estas, segundo Felisberto e Paschoarelli (2001), apresentam os 
mesmos problemas da realidade brasileira. 
Existem trabalhos de antropometria que tratam do tema de medidas nos diferentes países, 
apresentado por Melo (2009), conforme segue. 
• Alemanha: Kromer, Jurgens e Jenik;
• Inglaterra: Murrell;
• França: Bouissrt e Monod, Wisner e Rebiffé, Bouisset;
• Suécia: Thiberg;
• Suíça: Grandjean e Burandt;
• Estados Unidos: Hertzberg, Daniels e Churchill, Morgan e colaboradores, McFarland, Henry Dreyfu;
• Argentina: Hiba.
Quando se trata do Brasil, no que tange a tabelas de medidas antropométricas de trabalhadores, 
é possível citar duas: a primeira decorrente do estudo do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), 
que utilizou uma amostra de 3.100 homens trabalhadores, de um universo de 26 empresas 
industriais, as quais são 65% da região do Rio de Janeiro, 16,6% da região dos Estados do Nordeste, 
15,7% da região de Minas Gerais e Espírito Santo, 1,2% dos Estados do Norte, Centro-Oeste e 
Distrito Federal, 0,8% de São Paulo e 0,7% do Sul. Este estudo apresenta resultados associados 
a 42 variáveis antropométricas e mais três variáveis biomecânicas associadas à força de tração e 
compressão, conforme a tabela a seguir. 
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ERGONOMIA
Tabela 2 – Medidas antropométricas de 3.100 homens trabalhadores brasileiros 
Medida Média Desvio padrão P. 5 P. 5O P. 95
Peso 67,2 10,5 52,3 66,0 85,9
Estatura 169,9 6,6 159,5 170,0 181,0
Altura do nível dos olhos, sujeito em pé 159,4 6,6 149,0 159,5 170,0
Altura do ombro, sujeito em pé 141,1 6,0 131,5 141,0 151,0
Altura do cotovelo, sujeito em pé 104,4 4,9 96,5 104,5 112,0
Altura entrepernas 77,8 4,3 71,0 78,0 85,0
Altura da cabeça-assento 88,1 3,5 82,5 88,0 94,0
Altura do nível dos olhos-assento 77,5 3,4 72,0 77,5 83,0
Altura do ombro-assento 59,6 2,9 55,0 59,5 64,5
Altura da axila-assento 46,0 2,8 41,5 46,0 50,5
Altura do tórax assento 42,6 2,7 38,0 42,5 47,0
Altura do cotovelo-assento 23,0 2,8 18,5 23,0 27,5
Altura das coxas-assento 14,9 1,6 12,0 15,0 18,0
Altura da cabeça, sujeito sentado 129,8 5,1 121,5 130,0 138,5
Altura nível dos olhos, sujeito sentado 119,3 5,1 111,0 119,0 128,0
Altura do ombro, sujeito sentado 101,3 4,5 94,0 101,0 109,0
Altura da axila, sujeito sentado 87,7 4,4 80,5 88,0 95,0
Altura do tórax, sujeito sentado 84,3 4,3 77,0 84,5 91,0
Altura do cotovelo, sujeito sentado 64,7 3,7 58,5 65,0 71,0
Altura das coxas, sujeito sentado 56,6 2,9 52,0 56,5 61,5
Altura dos joelhos, sujeito sentado 53,0 2,7 49,0 53,0 57,5
Altura popliteal, sujeito sentado 42,6 2,4 39,0 42,5 46,5
Profundidade do tórax, sujeito sentado 23,4 2,2 20,5 23,0 27,5
Profundidade do abdômen, sujeito sentado 24,4 3,3 20,0 24,0 30,5
Profundidade nádega-popliteal, sujeito sentado 47,8 2,9 43,5 48,0 53,0
Profundidade nádega-joelho, sujeito sentado 59,7 3,0 55,0 60,0 65,0
Alcance inferior máximo, sujeito em pé 62,7 3,7 56,5 62,5 69,0
Alcance frontal máximo, sujeito sentado 85,6 4,0 79,5 85,5 92,0
Alcance dos antebraços, sujeito sentado 55,4 3,3 50,0 55,5 61,0
Largura bideltoide, sujeito sentado 44,3 2,7 40,2 44,3 48,9
Largura do tórax entre axilas, sujeito sentado 29,7 2,3 26,2 29,5 33,9
Largura cotovelo a cotovelo, sujeito sentado 45,9 4,1 39,7 45,8 53,1
Largura do quadril, sujeito em pé 32,5 1,9 29,5 32,4 35,8
Largura do quadril, sujeito sentado 34,2 2,5 30,6 34,0 38,6
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Largura do pé descalço, sujeito em pé 10,2 0,5 9,3 10,2 11,2
Comprimento vértice-nível dos olhos 10,5 1,1 9,0 10,5 12,5
Comprimento do membro superior 78,4 3,8 72,5 78,5 85,0
Comprimento do braço 36,7 2,1 33,5 36,5 40,5
Comprimento do pé descalço, sujeito em pé 25,9 1,2 23,9 25,9 28,0
Comprimento interarticular ombro-cotovelo 28,4 2,3 24,3 28,8 31,8
Comprimento interarticular cotovelo-pulso 25,3 1,6 22,9 25,3 28,3
Comprimento interarticular joelho-tornozelo 39,8 2,6 35,5 40,0 44,3
Força máxima de tração, membro superior 592,7 125,8 406,5 587,5 780,7
Força máxima de compressão, membro superior 493,7 124,7 311,3 483,1 714,7
Força máxima de compressão, membro inferior 1586,0 475,6 929,0 1521,3 2414,2
Fonte: Silva (2010, p. 48).
A outra fonte é apresentada no estudo de Couto (1995), no qual ele utilizou uma amostra de 
400 trabalhadores do sexo masculino e 100 trabalhadores de uma fábrica na região paulista do ABC, 
apresentados na tabela a seguir. 
Tabela 3 – Medidas antropométricas de 400 trabalhadores e 100 trabalhadores de uma 
fábrica na região paulista do ABC 
Medidas antropométricas 
estática (cm)
Mulheres Homens
5% 50% 95% Média D.P. 5% 50% 95% Média D.P.
1.1 Estatura 149 159 169 158,8 6,13 160 171,5 183,5 171,5 6,79
1.2 Altura dos olhos 138,5 147,5 157,5 147,6 5,98 149 159,5 172 160 6,61
1.3 Altura dos ombros 122 131 139,5 131 5,45 133 143 154,5 143,2 6,46
1.4 AItura dos cotovelos 92,5 99,5 107 99,5 4,29 100,5 109 118 109,1 5,31
1.5 Altura das mãos 56,5 61,5 67 61,8 3,31 59,5 66 73 66,1 4,31
1.9 Largura do tronco 34 38 44 38,9 3,27 36 43 49 42,8 4,70
1.10 Largura do quadril 33 39 45 39,1 4,03 29 36 42 35,5 3,63
2.6 Altura poplítea 36,5 40,5 45,5 40,9 2,56 44 48,5 53 48,8 2,75
2.9 Compr. poplítea-nádegas 41,6 45,5 49 45,3 2,62 42,5 47 51 46,9 2,67
4.1 Tamanho da mão 15 16,5 17,5 16,6 1,06 16 18 20 18,2 1,17
Fonte: Iida (2005, p. 122).
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ERGONOMIA
Iida (2005) indica as variáveis a serem utilizadas nas medidas das regiões corporais na ilustração a seguir. 
1,1
2,1
2,2
2,3
2,4
2,6 2,8 2,5
2,8
2,11
2,10
2,12
2,13
1,2
1,3
3,3
3,5
3,2
3,4
3,1
5,2
5,1
4,7
4,1
4,3
4,4
4,54,6
4,2
5,3
1,5
1,4
1,3
1,8
1,8 1,9
1,10
Figura 21 – Principais variáveis a serem utilizadas em medidas de antropometria 
Trabalhando com os dados apresentados por Iida (2005) e Panero e Zelink (2006), Felisberto e 
Paschoarelli (2001) definiram parâmetros antropométricos utilizando técnicas estatísticas e chegaram 
aos dados a seguir 
Tabela 4 – Resultados finais do tratamento estatístico das variáveis antropométricas 
(valores em cm)
Faac/Unesp/Bauru Homens Mulheres
Dimensões dos segmentos corpóreos humanos % 05 % 50 % 95 % 05 % 50 % 95
01 Estatura 159 171 182 149 160 170
02 Altura piso - ombros 132 142 152 123 133 143
03 Altura piso - olhos 151 161 172 141 151 161
04 Altura assento - cabeça 82 88 93 76 83 89
05 Altura assento - ombro 54 58 63 46 54 59
06 Profundidade do tórax 23 26 29 21 25 32
07 Profundidade do abdome 19 22 26 17 21 26
08 Largura do tórax 26 29 34 - - - 
09 Largura do bideltoide (ombros) 39 43 47 34 38 42
10 Distância alcance frontal máximo 69 76 83 62 71 79
11 Comprimento do braço 33 36 40 - - -
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Unidade III
12 Comprimento intercular ombro - cotovelo 24 29 32 - - -
13 Comprimento intercular cotovelo - punho 23 25 28 - - -
14 Comprimento cotovelo - ponta do dedo médio45 49 55 36 43 50
15 Comprimento intercular joelho - maleolo 35 40 44 - - -
16 Altura assento - coxa 12 14 17 11 14 17
17 Altura piso - poplitea 34 44 55 36 40 44
18 Altura piso - joelho 50 54 58 49 54 59
19 Distância nádega - poplitea 43 48 53 42 47 52
20 Distância nádega - joelho 55 60 65 52 58 63
21 Largura do quadril 30 34 38 31 36 41
22 Altura entre pernas 76 80 87 66 73 80
23 Altura da cabeça a partir do queixo 21 23 24 19 22 24
24 Largura da cabeça 17 18 19 14 15 16
25 Profundidade da cabeça 18 19 20 16 18 19
26 Comprimento do pé 24 26 28 22 24 26
27 Largura do pé 9 10 11 9 10 11
28 Largura do calcâneo 6 7 8 6 6 7
29 Comprimento das mãos 18 19 20 16 17 19
Fonte: Schoenardie (2010).
Os autores consideraram 29 variáveis antropométricas neste estudo, sendo elas apresentadas na 
figura anterior. 
 Saiba mais
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no ano de 
2013, elaborou um manual de antropometria para ser utilizado durante a 
Pesquisa nacional de Saúde, em que dá as orientações para o levantamento 
das medidas de tamanho e proporções do corpo humano: 
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual de 
Antropometria. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://www.pns.icict.
fiocruz.br/arquivos/Novos/Manual%20de%20Antropometria%20PDF.pdf>. 
Acesso em: 16 jul. 2014. 
O correto estudo antropométrico permite analisar esforços excessivos executados pelo trabalhador 
para se alcançar controles do seu equipamento, ferramentas e peças durante a sua operação. A 
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ERGONOMIA
falta de um projeto correto pode ocasionar posturas inadequadas e provocar esforços excessivos ou 
desnecessários que resultarão em distúrbios, gerando dor, como a lombar, quando as costas precisam se 
curvar para pegar componentes ou peças que estejam distantes na sua bancada de trabalho. 
5.2 Antropometria dinâmica 
As informações apresentadas até agora tratam de questões estáticas, mas com as dimensões 
já apresentadas em posições estáticas, a antropometria dinâmica trata de medir o alcance dos 
movimentos corporais para entender e conhecer a abrangência dos movimentos corporais. No 
primeiro momento, com as informações das dimensões e medidas do corpo, pode-se projetar e 
dimensionar espaços, ferramentas e produtos em que apenas poucos e pequenos movimentos 
serão executados. Contudo, na maioria das vezes, pode-se observar que o homem tem em sua 
rotina executar movimentos com raios de cobertura maiores enquanto executa suas atividades. 
Quando esses movimentos estão presentes, tornam-se necessárias pequenas alterações no projeto 
que considerou apenas as dimensões do corpo em condições estáticas. Em situações em que há um 
conjunto de movimentos sendo executados simultaneamente, em atividades que vão se tornando 
mais complexas, é preciso um estudo mais detalhado, procurando entender as necessidades dos 
movimentos dentro da tarefa executada e, assim, buscar uma harmonia melhor entre o corpo e a 
atividade, estudando a funcionalidade de todo conjunto. 
Os estudos devem levar em consideração que os movimentos executados pelo corpo são 
tridimensionais e, portanto, é preciso tomar cuidado para compreender adequadamente toda a 
abrangência dos movimentos executados na tarefa sob análise. Para bons resultados no estudo dos 
movimentos envolvidos em uma tarefa, meios que registrem estes movimentos, como fotografias, 
filmagens, etc. contribuem para um entendimento melhor e mais detalhado. 
Figura 22 – Exemplos de dimensões antropométricas dinâmicas
Deve-se também saber registrar corretamente os movimentos utilizando os termos corretos para 
cada tipo de movimento, como na figura a seguir. 
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Unidade III
Figura 23 - Principais tipos de movimentos dos braços e mãos
Já na figura a seguir, encontram-se os valores médios, fornecidos em graus, de rotações voluntárias 
do corpo. São considerados movimentos voluntários aqueles feitos pelo próprio indivíduo. 
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ERGONOMIA
Figura 24 – Valores médios de rotações voluntárias na antropometria dinâmica 
Um recurso muito utilizado nesses estudos é construir modelos tridimensionais, como manequins, 
androides, quando mais elaborados, e, com a evolução tecnológica, modelos computacionais também 
são bons recursos para esses estudos. 
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Unidade III
Com isso, podem-se projetar postos de trabalho de forma mais adequada para atender às necessidades 
da atividade a ser executada, e também buscar se adaptar ao tipo de trabalho que será executado, como 
na figura a seguir. 
Trabalho de precisão Trabalho leve Trabalho pesado
100-110
95-105
90-95
85-90
75-90
70-85
cm Homens
cm Mulheres
+20 cm
+10 cm
 0
-10 cm
-20 cm
-30 cm
Figura 25 – Alturas de bancadas conforme a altura do cotovelo e o tipo de trabalho a ser executado 
Para cada atividade, esforço demandado, frequência de movimentos etc. há recomendações 
específicas para as dimensões a serem adotadas. A recomendação a seguir segue a norma francesa. 
Dimensões em cm
Espaço p/ trabalho
Superfície para os
braços soltos
Superfície para 
apoio 
antebraços
Superfície para 
agarrar peças 
pesadas
A 
al
tu
ra
 d
ep
en
de
 d
as
 
di
m
en
sõ
es
 d
a 
pe
ça
90
 ±
 3
11
0 
± 
1
10
0 
± 
3
10
0
20
30
30
30
50
50
10
10
Posto de trabalho - posição em pé
Bom
Aceitável
Sofrível
Figura 26 – Dimensões para um posto de trabalho em pé 
A maioria das atividades executadas ocorrem sob superfícies horizontais e, desta forma, passam 
a ter uma importância para a Ergonomia, estudando-se os alcances de modo que todas as pessoas 
consigam pegar facilmente as ferramentas, peças ou o que for necessário para sua atividade. 
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ERGONOMIA
25
35 - 45 55 - 65
50 cm
100
160
Figura 27 – Alcances óptimos e máximos em uma superfície de trabalho 
Esses estudos permitem definir na área de trabalho diferentes zonas para poder programar melhor 
os movimentos, conforme as atividades a serem executadas e a localização de cada elemento nesta 
superfície. As zonas de alcance horizontal foram divididas em quatro por Robert Bosch, que determinou 
o centro de trabalho, o centro de trabalho expandido, a zona de uma mão e a zona de uma mão 
expandida, visando a uma melhor organização das atividades, ferramentas, peças etc. na superfície de 
trabalho.
6 FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA E METABOLISMO 
Como já foi falado, a Ergonomia abrange diversos conhecimentos multidisciplinares para que o 
profissional possa aplicá-la com sucesso. Entre eles, questões relativas ao conhecimento do corpo 
humano são fundamentais. Desta forma, neste tópico, serão apresentadas de forma resumida as 
principais funções do organismo humano relevantes para a Ergonomia. 
6.1 Função neuromuscular 
Um dos elementos fundamentais para a movimentação do corpo humano são os músculos. Para que 
eles “funcionem”, é necessário um estímulo. Este estímulo vem em forma de impulso elétrico controlado 
pelo sistema nervosocentral, responsável em comandar os movimentos musculares. 
O sistema nervoso central é formado por células nervosas, chamadas de neurônios, sensíveis a 
estímulos e com a capacidade de conduzir os sinais elétricos através de impulsos elétricos, gerados a 
partir de reações eletroquímicas. Estes impulsos se deslocam pelas fibras nervosas até chegarem ao seu 
destino. Todo estímulo recebido pelo homem, seja ele gerado pelo próprio corpo ou do meio externo, 
como som, olfato, tato, luz e movimentos do corpo, gera um impulso que será conduzido ao sistema 
nervoso central (via aferente) e este irá interpretá-lo e processá-lo, gerando uma resposta. Esta resposta 
retorna pelos nervos motores (via eferente) que, na sua extremidade final se encontram conectados aos 
músculos e resultam em uma contração muscular que irá gerar algum movimento muscular, resultando, 
por exemplo, em um movimento das pernas, mãos etc. 
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Unidade III
Corte de
módulo espinhal
Axônio de outro
neurônio motor
Axônio de um
neurônio motor
Junção 
neuromuscular
Figura 28 – Placa motora ou sinapse muscular 
Para percorrer todo esse caminho, tanto pela via aferente como eferente, o impulso elétrico é 
transmitido por uma cadeia de neurônios que se conectam entre si por meio de sinapses. 
Figura 29 – Neurônios 
Para entender um pouco como a sinapse se dá é necessário olhar o neurônio mais de perto 
e entender sua estrutura básica. Eles possuem um corpo celular e dois tipos de terminações, 
os dendritos, que são terminais de recepção e, na outra extremidade, o axônio, terminal de 
transmissão. Os sinais circulam em um único sentido, entrando pelos dendritos e saindo pelo 
axônio. Os dendritos podem receber estímulos originados de diversos outros neurônios, mas só irá 
transmiti-los para um único. 
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ERGONOMIA
Substância de Nissl
(retículo granuloso)
Núcleo
Dendritos
Corpo 
celular
Axônio
Neurofibras
Nódulo de Ranvier 
(nó neurofibroso)
Ramificação 
do axônio 
(telodendro)
Núcleo do glicócito 
 (célula de Schwann)
Bainha de mielina 
(estrato mielínico)
Figura 30 – Esquema de um neurônio 
Os neurônios se classificam em: 
• neurônios receptores (aferentes), também chamados de neurônios sensitivos, recebendo estímulos 
sensoriais e conduzindo-os até o sistema nervoso central. São encontrados, por exemplo, na retina, 
sensíveis à luz; na pele, principalmente nas extremidades dos membros, para o tato; no ouvido, 
para os estímulos sonoros etc.; 
• neurônios motores (eferentes), também chamados de efetores, que conduzem o impulso de 
resposta ao estímulo recebido para os músculos, glândulas, etc., ou seja, o estímulo motor; 
• neurônios associativos ou interneurônios, que fazem as conexões entre os receptores e motores. 
De uma forma resumida, pode-se ver um exemplo de todo o percurso gerado desde o estímulo 
nervoso, a interpretação do sistema nervoso central e a resposta que atinge seu destino provocando o 
estímulo. 
Estímulo
Sinapse Neurônio
Impulso 
nervoso
Impulso 
nervoso
Neurônio
Vesículas 
com acetilcolina
Figura 31 – Sinapse neural 
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Unidade III
A importância de entender esse sistema é que, em determinadas atividades, ambientes e 
situações, ele poderá responder de forma diferente devido às suas características. Um exemplo 
é a questão da fadiga, quando os estímulos resultam em uma frequência elevada de sinapses, 
gerando uma diminuição na sua capacidade de transmissão e, consequentemente, as respostas 
esperadas não ocorrem como deveriam. Outra situação encontrada é conhecida como efeito 
residual, causado por um estímulo que se repete rapidamente utilizando o mesmo canal. 
Observa-se que o segundo estímulo é transmitido mais facilmente e entende-se que os neurônios 
são capazes de armazenar informações por um período que pode variar de minutos a horas. 
Quando esse estímulo é repetido por um período mais longo, como vários dias, pode causar 
uma alteração física da sinapse, fazendo com que ela ocorra com maior facilidade – conclui-se, 
assim, que existe uma capacidade de memória e aprendizado. Também pode-se observar que 
algumas alterações do ph sanguíneo resultam em alterações na atividade neuronal, sendo 
que um teor alcalino aumenta a excitabilidade enquanto a acidez reduz consideravelmente a 
resposta neural. Um exemplo é a cafeína, que provoca o efeito de aumentar a resposta neural; 
por outro lado, os fármacos anestésicos geram o efeito contrário, diminuindo-a. 
6.2 Sistema muscular 
Agora iremos ver um pouco sobre os músculos, outro ponto importante do conhecimento para 
aplicação da Ergonomia. 
Os músculos apresentam as seguintes funções: 
• sustentação; 
• locomoção (movimentação); 
• fornecimento de calor; 
• manutenção da forma do corpo; 
• pressão sanguínea (coração). 
Os músculos fazem parte do sistema locomotor do corpo, transformando a energia química em 
movimento por meio da contração muscular. 
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Grande 
adutor
Grande 
glúteo
Bíceps 
femural
Gastrocnêmio
internoGastrocnêmio
externo
Tendão de 
aquiles
Tíbia anterior
Recto femural
Grande adutor
Grande oblíquo 
do abdome
Grande oblíquo 
do abdomen
Solear
Costureiro
Trapézio
Trapézio
Deltoide
Extensor 
comum 
dos dedos 
e do pulso
Grande peitoral
Músculos faciais
Músculo frontal
Músculo temporal Músculo occiptal
Tríceps
Vasto 
interno
Grande 
dorsal
Bíceps
braquial
Músculoas 
abdominais
Figura 32 – Musculatura esquelética 
Basicamente, os músculos trabalham em pares, sendo que enquanto um se contrai, o outro se estende. 
Bíceps
contraído
Tríceps
relaxado
Figura 33 – Contração 
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Unidade III
Bíceps
relaxado
Tríceps
contraído
Figura 34 – Extensão muscular 
Tendões Músculo 
contraído
Músculo 
relaxado
Figura 35 – Músculos esqueléticos 
 Saiba mais
Veja a animação demonstrando a contração muscular e a estrutura 
microscópica do músculo em: 
BRASIL. Ministério da Educação e Culura. Contração muscular. [s.d.]. Disponível 
em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10087/contracao_
muscular.swf>. Acesso em: 25 set. 2014.
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ERGONOMIA
Existem tipos diferentes de músculos, com características distintas: 
• os tecidos musculares estriados esqueléticos são os mais importantes para os estudos ergonômicos, 
uma vez que estão sob o controle consciente e são responsáveis pelos trabalhos externos. 
Praticamente 40% de todos os músculos do corpo são estriados esqueléticos, totalizando 434. 
Em torno de 36% deles são responsáveis pela postura, trabalhando sempre em pares; 
• os tecidos musculares lisos estão presentes em diversos órgãos internos e nas paredes dos vasos 
sanguíneos. O controle de contração tem pouco ou nenhum controle consciente; 
• os tecidos musculares estriados cardíacos encontram-se, obviamente,no coração. São diferentes 
dos demais, apresentando estriação transversal e contração involuntária, sem receber sinais do 
sistema nervoso central. 
Figura 36 – Formatos dos diferentes tipos de tecido muscular 
Quadro 1– Características dos tipos musculares 
Tipos de 
músculos
Nº de núcleos 
por célula
Estrias 
transversais
Velocidade 
(da contração)
Comando 
nervoso
Não estriado, 
liso ou visceral 1 Ausentes Lenta
Sistema Nervoso 
Autônomo (involuntário)
Estriado 
cardíaco 1 Presentes Rápida
Sistema Nervoso 
Autônomo (involuntário)
Estriado 
esquelético Vários Presentes Rápida
Cerebral 
(voluntário)
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Unidade III
A estrutura da célula (fibra) muscular estriada esquelética está representada na figura a seguir, desde 
o músculo visível a olho nu em (1) até o nível ultramicroscópico em (6). 
1 2 3 4 5 6
A
A H
SE
M
I I
SE
M
I I
SE
M
I I
Actina
Miosina
SE
M
I I
H
Z
Z
Z
Z
Figura 37 – Estrutura do músculo esquelético 
O músculo é constituído de um grande número de fibras ou células. A célula apresenta-se com 
estriação transversal e, se observarmos uma célula isolada, podemos ver que ela contém no seu interior 
inúmeras fibrilas dispostas longitudinalmente, sendo chamadas de miofibrilas. Na figura anterior, nos 
esquemas 4 a 6, há um aumento crescente, porções de uma miofibrila. Nota-se que a miofibrila apresenta 
estriações transversais que seguem um padrão definido: o trecho compreendido entre duas estrias 
Z denomina-se sarcômero, formando a unidade estrutural e fisiológica da contração, constituída pelos 
filamentos de proteínas conhecidos como miosina (mais grossos) e actina (mais delgados); a faixa mais 
clara, situada entre duas bandas A, chama-se banda I. No momento da contração o que se verifica é 
que os filamentos formados pela actina e miosina não alteram o tamanho, mas sim deslizam entre 
elas, resultando em uma diminuição do tamanho dos sacômeros, chegando a atingir a metade do seu 
comprimento original. 
Estágio
A
Estágio
B
Estágio
C
Figura 38 – Representação da sequência de contração da fibra muscular 
sendo (A), relaxada e (C), totalmente contraída 
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ERGONOMIA
Essa estrutura define a força do músculo conforme a quantidade de fibras contraídas. Os homens 
possuem uma massa muscular mais espessa que as mulheres, possuindo mais fibras e, por isso, as 
mulheres podem exercer uma potência máxima de 70% em relação aos homens. 
6.3 Fisiologia muscular 
Como citado anteriormente, a atividade muscular acontece por meio de uma transformação 
energética química. Um pouco de conhecimento de bioquímica é necessário para compreender a 
fisiologia muscular. 
A amiofibrila apresenta água (solvente), íons minerais catalisadores (Ca++, Mg++, K+), ATP (fonte 
imediata de energia), CP (creatina-fosfato ou fosforilcreatina, que é uma fonte de energia de reserva) e 
actomiosina (actina + miosina), constituindo o material contrátil. 
A energia necessária para a contração muscular é fornecida pela ATP e essa contração ocorre na 
presença de íons magnésio, potássio e cálcio. A actomiosina só se contrai na presença de tais elementos. 
A energia para formar moléculas de ATP vem do glicogênio, que é um carboidrato complexo, 
formado por muitas moléculas de glicose associadas. Pela atividade enzimática das células, a 
grande molécula de glicogênio se parte nas suas unidades de glicose. As moléculas de glicose são 
então quimicamente rompidas por dois processos diferentes, o de fermentação (anaeróbico) ou 
da respiração aeróbia, sendo que os dois processos ocorrem nos músculos, liberando energia, que 
será armazenada na ATP. 
Entretanto, cabe uma observação: quando o processo da respiração aeróbica não é suficiente ou há 
deficiência na oxigenação, geralmente durante uma atividade intensa ou prolongada, o outro processo 
biológico da quebra da molécula da glicose, fermentação, é utilizado, mas neste caso, na sequência de 
reações bioquímicas tem-se o ácido pirúvico sendo convertido em ácido lático (fermentação lática). 
Ele se acumula entre as fibras musculares, gerando a dor muscular; também é um processo menos 
eficiente que adianta a fadiga muscular e faz com que o organismo queime carboidratos armazenados 
nos músculos que, portanto, devem ser repostos para outras atividades serem executadas. Leva tempo 
para eliminar o ácido lático do corpo, o que provoca desconforto e dor muscular. O excesso de ácido 
lático acumulado no músculo faz com que ele não consiga se contrair ou responder aos estímulos, 
agindo como um agente tóxico para o músculo. 
Ao retomar a oxigenação normal da musculatura, parte do ácido lático que se acumulou converte-
se em ácido pirúvico e então passa pela série de reações do ciclo de Krebs, havendo uma liberação muito 
maior de energia. O ácido lático remanescente é conduzido ao fígado pela corrente sanguínea, e então 
convertido em glicogênio. 
Para cada molécula de glicose utilizada na glicólise, há um lucro final de duas moléculas de ATP. Esse 
processo libera somente cerca de 5% de energia química potencial da molécula da glicose em relação 
ao que é obtido na respiração aeróbia. 
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Unidade III
Contração
Contração
Relaxamento
Actomiosina - ATP Actomiosina - ADP
Glicose ATP
ADP + Pi
+P
Glicogênio
(Fonte primária)
Creatina 
fosfato 
CreatinaRespiração 
aeróbica
Fermentação 
láctica
Relaxamento
Relaxado Contraído
e
e
Figura 39 – Mecanismo da atividade muscular 
Os íons de cálcio participam da reação de quebra da ligação fosfato da ATP, na presença da enzima 
ATPase, necessária para a liberação da energia para a contração. A fonte primária de energia para a 
contração é o glicogênio do músculo. A creatina-fosfato é uma fonte energética utilizada na síntese da 
ATP no relaxamento muscular. 
Seguindo esta linha de raciocínio, é preciso abordar um pouco sobre a irrigação sanguínea do músculo, 
uma vez que ela é responsável em levar os suprimentos de oxigênio e glicogênio, entre outras substâncias. 
O sistema circulatório é formado pelas artérias que, a partir do coração, vão se ramificando ao longo 
do corpo e diminuindo de calibre até se tornarem vasos capilares. Existem diversos vasos capilares no 
interior dos músculos; eles são extremamente finos, chegam a ter o diâmetro equivalente a um glóbulo 
vermelho (que possui 0,007mm), o que os força a fluírem pelo capilar um atrás do outro, facilitando assim 
a transferência de substâncias do sangue através da parede do capilar para o tecido adjacente – no caso, o 
tecido muscular. Esses vasos capilares circulam nas bainhas conjuntivas do tecido muscular. 
Capilares
Endomísio
Epimísio
Perimísio
Vasos sanguíneos Músculo estriado 
esquelético em corte transversal
Figura 40 – Representação dos vasos capilares dentro do tecido muscular estriado 
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ERGONOMIA
Como os vasos capilares estão inseridos entre as fibras musculares, quando elas se contraem, acabam 
comprimindo as paredes dos capilares e diminuindo, se não parando, a circulação sanguínea. Quando 
o músculo relaxa, a circulação volta a ocorrer. Por isso é importante que a musculatura alterne entre a 
contração e relaxamento com certafrequência para que a circulação ocorra adequadamente. 
O efeito da irrigação sanguínea deficiente no tecido muscular leva à fadiga muscular. Para sua 
recuperação, torna-se necessário um período de descanso. Uma das principais consequências da circulação 
deficiente é a falta de oxigenação adequada e, conforme já visto anteriormente, desencadeando o 
processo anaeróbico que ira produzir um acúmulo de ácido lático, potássio, dióxido de carbono, água e 
também calor. 
A diminuição da circulação devido à contração muscular será maior conforme esta contração for 
mais forte e, portanto, menor o tempo que ela poderá ser mantida. 
Te
m
po
 su
po
rt
áv
el
 (m
in
)
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Contração muscular (% da força máxima)
0 20 40 60 80 100
Figura 41 – Relação entre o grau de contração e o tempo suportável 
6.4 Metabolismo 
Ao se realizar um trabalho qualquer, o nosso corpo está transformando, produzindo ou consumindo 
energia, que pode ser térmica, química ou elétrica. De uma forma simples, pode-se comparar o homem 
a um processo em que, de um lado, temos a entrada de ar (comburente) e alimentos (combustível) e de 
outro, uma série de reações químicas (bioquímica) que irão resultar em atividades mentais, musculares 
etc. que resultarão em algum tipo de trabalho. 
O metabolismo é exatamente o estudo das questões energéticas sofridas em um organismo vivo; 
pode-se defini-lo como sendo o conjunto de transformações e reações por meio das quais são realizados 
os processos de síntese e degradação que liberam energia. 
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Unidade III
A origem da palavra “metabolismo” vem do grego (metabolê = mudança), e essas reações químicas 
são necessárias para a manutenção da vida. Em resumo, temos que a alimentação, em conjunto com 
a respiração, são as fontes físicas e biológicas que, quando transformadas em energia, possibilitam o 
funcionamento do organismo. 
Quando se analisa a questão energética, pode-se comparar o organismo humano a um complexo 
sistema térmico no qual os alimentos que foram ingeridos serão transformados em combustível. Este 
combustível é chamado de glicogênio, passando por uma reação exotérmica, na qual ele é oxidado, 
resultando em energia. Este processo se dá com ajuda de enzimas e há a produção de subprodutos como 
o dióxido de carbono, a água o próprio calor, e todos eles serão eliminados por meio de algum processo 
específico. 
Há três funções que são vitais para que este processo ocorra: a nutrição, que é a ingestão dos 
elementos essenciais para o nosso organismo; a respiração, que torna possível a oxidação desses 
elementos e produz energia química; e a síntese, que ocorre com moléculas estruturais que se utilizam 
da energia produzida. 
Os processos metabólicos são divididos em dois grupos: anabolismo (reações de síntese) e 
catabolismo (reações de degradação). Essas reações são importantes, uma vez que o anabolismo 
representa reações químicas construtivas, que produzem nova matéria orgânica nos seres vivos, e o 
catabolismo constitui reações químicas destrutivas, com uma quebra de substâncias.
O metabolismo do organismo humano pode ser dividido conforme a sua função, sendo: 
• metabolismo energético; e 
• metabolismo basal. 
O metabolismo energético, no qual as reações químicas dizem respeito ao gasto de energia da 
célula, se divide em dois grandes grupos: o aeróbico, com consumo de oxigênio, e o anaeróbico, 
que acontece por meio de fermentação no interior do tecido muscular, conforme já abordado 
anteriormente. 
A energia gasta para manter as funções vitais, tais como a respiração, a batida do coração e a 
temperatura corporal, entre outras, é chamada de metabolismo basal, sendo uma quantidade considerável 
de energia. Fatores como peso, prática de atividade física, idade, sexo, altura, genética etc. influenciam 
o metabolismo, fazendo com que se gastem quantidades maiores ou menores de energia. Isso pode ser 
visto em pessoas magras que se mantêm magras mesmo comendo de tudo enquanto outras pessoas 
vivem sempre na luta contra a balança. 
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ERGONOMIA
Oxigênio
Alimentos
Proteínas Carboidratos Gorduras
Estômago e intestinos Pulmões
PulmõesFígado
Músculos
Aminoácidos
Aminoácidos
Hidrocarbonetos
Gorduras
Estoque
Glicogênio
Ácido lático
Energia Calor
CO2
CO2
CO2
Oxidação
CO2
O2
H2O
O2
Figura 42 – Representação esquemática das funções do metabolismo humano 
 Resumo
A antropometria mostra-se de extrema importância para a Ergonomia, 
uma vez que é responsável em estudar as dimensões do corpo humano 
e as diferenças de estatura, largura, altura, peso, distância, comprimento, 
espessura e alcance dos movimentos. Vários estudiosos desenvolveram 
suas técnicas e propostas para obter as medidas, diferenciando etnias e 
constituições físicas. Contudo, em cada um desses estudos é possível 
encontrar resultados diferentes, o que nos leva a concluir que deve-se ter 
o discernimento de escolher um ou mais métodos para serem aplicados a 
cada projeto executado, conforme a sua finalidade, características da sua 
população e das atividades que serão executadas por elas. 
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Unidade III
Além de todas as questões antropométricas, o conhecimento sobre o 
sistema muscular e seu funcionamento complementa o estudo necessário 
para poder definir os tipos de esforços, intensidades e frequências que 
serão executados e, além de tudo isso, possibilita entender as lesões 
possíveis quando seus limites não forem respeitados. Para isso, torna-se 
necessário aprofundar o conhecimento sobre as fibras musculares, seus 
tipos e suas respostas tanto na questão do esforço quanto da velocidade 
de resposta. É preciso também compreender, no nível celular, as reações 
bioquímicas que ocorrem para garantir o acesso aos nutrientes e à 
oxigenação, conforme o trabalho a que está sendo submetido, bem como 
a retirada dos resíduos oriundos dessas reações e que serão a fonte de 
distúrbios ou lesões dos tecidos. 
 Exercícios
Questão 1. A imagem a seguir ilustra a preocupação com a adaptação do ambiente de trabalho 
ao trabalhador. Nesse sentido, a antropometria permite caracterizar adequadamente as dimensões 
físicas do aparelho locomotor a fim de ter êxito nessa tarefa. Leia as afirmativas a seguir, relacionadas 
a essa ideia:
Figura
Disponível em: <http://lcmtreinamento.com.br/wp-content/uploads/2014/05/ergon.jpg.>. Acesso em: 10 out. 2014.
I – A falta de um projeto correto de análise dos esforços executados pelo trabalhador para se alcançar 
o controle do seu equipamento, ferramentas e peças durante a sua operação, pode ocasionar posturas 
inadequadas e provocar esforços excessivos ou desnecessários que resultarão em distúrbios no aparelho 
locomotor e/ou em dor.
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ERGONOMIA
II – As características de grande extensão do território brasileiro exigem uma atenção e cuidado 
especial ao se utilizar tabelas referenciais idênticas em todo território nacional, pois as características 
antropométricas de trabalhadores da região norte podem ser distintas das características de trabalhadores 
da região sul. Por isso, é necessária uma análise mais criteriosa para cada projeto, em cada momento e 
regiãodo Brasil.
III – São muitos os fatores que afetam as características antropométricas de um indivíduo, por 
exemplo, a etnia, o tipo físico, a constituição ectomorfa, mesomorfa e endomorfa, a idade e o nível de 
desenvolvimento, entre outros.
Com base nas afirmativas apresentadas anteriormente, escolha a alternativa correta:
A) As três afirmativas estão incorretas.
B) A afirmativa II está correta e as afirmativas I e III estão incorretas.
C) As afirmativas I e II estão corretas e a afirmativa III está incorreta.
D) A afirmativa I está correta e as afirmativas II e III estão incorretas.
E) As três afirmativas estão corretas.
Resposta correta: alternativa E.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: o ajuste do ambiente ao trabalhador permite que a postura adotada durante a execução 
da tarefa laboral seja mais adequada e confortável, minimizando assim a sobrecarga às estruturas do 
aparelho locomotor e diminuindo o risco de lesões.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: a grande extensão do território nacional, bem como os movimentos de imigração ao 
longo da história do Brasil, fez com que as características antropométricas fossem distintas de região 
para região e particularmente diferentes de tabelas referenciais usadas em outros países. Por isso, deve-
se levar em conta essas características para que se tenha êxito no ajuste do ambiente de trabalho ao 
trabalhador.
III – Afirmativa correta.
Justificativa: são muitos os fatores que interferem nas características antropométricas dos 
trabalhadores, como a etnia, o tipo físico, a constituição ectomorfa, mesomorfa e endomorfa, a idade, o 
nível de desenvolvimento, entre outros.
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Unidade III
Questão 2. (SEAP/SES-DF 2014) A figura apresentada mostra duas maneiras diferentes de se levantar 
um objeto pesado. 
Errado Certo
Figura
Uma postura inadequada, durante uma prática laboral, pode levar a acidentes que causam 
afastamento do trabalhador, o que acarreta prejuízos de diversas ordens. A esse respeito, o conjunto 
de saberes que estuda as relações entre segurança e prevenção de acidentes de trabalho é denominado
A) Ergonomia.
B) Psicologia.
C) Parapsicologia.
D) Ecologia.
E) Capacitação.
Resposta desta questão na plataforma.

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