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medidas de prevenção das infecções do trato urinário e Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAV )

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Alunos(as):
Clebson Amaral da Cunha
Ediclei da Silva Silveira
Elizângela Rodrigues de Miranda
Maria Adrielle Nascimento de Souza
Nilcilene Rodrigues Matos
Valéria Oliveira Furtado
Kemilly Marques Monteiro
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
Castanhal-PA
2018
Alunos(as):
Clebson Amaral da Cunha
Ediclei da Silva Silveira
Elizângela Rodrigues de Miranda
Maria Adrielle Nascimento de Souza
Nilcilene Rodrigues Matos
Valéria Oliveira Furtado
Kemilly Marques Monteiro
Trabalho apresentado como requisito de avaliação de conhecimento para a obtenção de nota na matéria de Prevenção e Controle de infecção em Instituição de Saúde, Serviços na Áreas da Saúde ,Graduação, Universidade Paulista (UNIP). Orientado pelo Prof. Geane
Castanhal-PA
2018
Objetivo
Nosso objetivo é compreender a importância de Prevenção e Controle de infecção em Instituição de Saúde, onde o nosso tema é medidas de prevenção das infecções do trato urinário e Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAV )
Introdução
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas prevalentes de infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS). Tem grande potencial preventivo e está relacionada à cateterização vesical na maioria dos casos. A ITU relacionada ao cateter pode ser: Extraluminal (biofilme) - Contaminação durante a introdução do cateter vesical, trauma ou escarificação da uretra por pressão do meato e entrada de microrganismos entre as junções do sistema. Intraluminal - Ocorre em decorrência de desconexão do sistema, refluxo urinário e entrada de microrganismos entre as junções do sistema. As indicações do uso de cateter urinário são: Pacientes com impossibilidade de micção espontânea; Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário; Pós-operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas; Tratamento de pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização comprometida pelo contato da urina. Todos os casos de ITU e as intercorrências relacionadas ao processo de trabalho deverão ser notificadas no Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares (VIGIHOSP). Todos os profissionais devem realizar a notificação, quando necessário.
Documentar as seguintes informações: indicações do cateter, responsável pela inserção, data e hora da inserção, e retirada do cateter; 
• A indicação de urocultura em pacientes com cateter vesical de demora deve ser somente na suspeita de infecções do trato urinário. Não está indicada a realização de urocultura periódica mesmo para pacientes em uso de cateter prolongado; 
• Cultura de segmentos do cateter não tem valor significativo, devido à contaminação durante a retirada do cateter e a presença de biofilme; • Verificar lesões no sítio de inserção do cateter; • Identificar a bolsa coletora com data de instalação e nome do profissional.
Definição:
Proliferação de bactérias na urina com manifestações de inflamação das vias 
urinárias baixas (cistite - uretrite) ou altas 
(pielonefrite).
Infecção de trato urinário (ITU)
invasão microbiana em qualquer tecido do 
invasão microbiana em qualquer tecido do 
Invasão microbiana em qualquer tecido do trato urinário, desde a uretra até o rim, sintomático ou assintomático 
-sintomático ou assintomático
-sintomático ou assintomático
Epidemiologia
As infecções de trato urinário –ITU representam a causa mais comum de
infecção hospitalar, 35-40% das IH (Saudi
Med, 2004) e 80% estão geralmente
associadas ao uso de cateter urinário ou
realização de procedimentos para
diagnóstico ou terapêutica de patologias
urinárias (Lai KK & Fontecchio AS, 2002).
	 Considerações antes da cateterização via uretral 
Seleção paciente - Evitar cateterização, sempre que possível.
Profissional da saúde - Treinamento inicial sobre técnica asséptica; - Treinamento periódico.
Seleção do cateter - Utilizar cateter de menor calibre, que promova bom fluxo de urina; - Considerar cateter de silicone nas cateterizações a longo prazo (menor tendência a apresentar incrustações); - Não existe um benefício claro para uso de cateter impregnado com antimicrobiano; - Utilizar cateter de 3 vias em caso de necessidade de irrigação; - Insuflar no máximo 1/3 da capacidade volumétrica do balonete com água destilada. 
Escolha e Manutenção do sistema de drenagem - Sempre dar preferência ao cateterismo intermitente ou drenagem suprapúbica e uso de drenagem externa para o sexo masculino; Utilizar sistema fechado e estéril com válvula anti-refluxo, não utilizar desinfetantes ou antimicrobianos na bolsa coletora, Clampear a extensão do sistema de drenagem, quando for necessário elevar a bolsa acima do nível da bexiga
Técnica- Realizar higiene íntima do paciente com água e sabonete líquido (genitália) três vezes por dia, Utilizar clorexidina aquosa (meato uretral), luva estéril, máscara cirúrgica, campos estéreis, gel lubrificante estéril e de uso único, com ou sem anestésico (partindo da uretra para a periferia – região distal) utilizar luva estéril na inserção do cateter.
Higiene das mãos e uso de luvas de procedimento- Utilizar produto alcoólico rotineiramente ou água e antisséptico, caso as mãos estiverem visivelmente sujas; - Antes de iniciar a técnica, é necessário retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios
Introdução Pneumonias Associadas à Ventilação Mecânica (PAV)							
As taxas de pneumonia associada à ventilação mecânica podem variar de acordo com a população de pacientes e os métodos diagnósticos disponíveis. Mas vários estudos demonstram que a incidência desta infecção aumenta com a duração da ventilação mecânica e apontam taxas de ataque de proximadamente 3% por dia durante os primeiros cinco dias de ventilação e depois 2% para cada dia subseqüente.(1,4) A mortalidade global nos episódios de pneumonia associada à ventilação mecânica variam de 20 a 60%, refletindo em grande parte a severidade da doença de base destes pacientes, a falência de órgãos e especificidades da população estudada e do agente etiológico envolvido. Estimativas da mortalidade atribuída a esta infecção variam nos diferentes estudos, mas aproximadamente 33% dos pacientes com PAV morrem em decorrência direta desta infecção
A patogênese da pneumonia relacionada à assistência à saúde envolve a interação entre patógeno, hospedeiro e variáveis epidemiológicas que facilitam esta dinâmica. Vários mecanismos contribuem para a ocorrência destas infecções, porém o papel de cada um destes fatores permanece controverso, podendo variar de acordo com a população envolvida e o agente etiológico A pneumonia relacionada à assistência à saúde é principalmente de origem aspirativa. 
A principal fonte são as secreções das vias aéreas superiores, seguida pela inoculação exógena de material contaminado ou pelo refluxo do trato gastrintestinal. Estas aspirações são, mais comumente, microaspirações silenciosas, raramente há macroaspirações, que quando acontecem trazem um quadro de insuficiência respiratória grave e rapidamente progressiva. 
Raramente a pneumonia é ocasionada pela disseminação hematogênica a partir de um foco infeccioso à distância. Os pacientes internados e, especialmente, os pacientes em ventilação mecânica são um grupo de risco aumentado para pneumonia. Este risco maior deve-se essencialmente a três fatores: 1 - diminuição das defesas do paciente; 2 - risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas com grande quantidade de material A pneumonia relacionada a assistência à saúde pode trazer grave repercussão para o paciente, é uma grave infecção que apresenta múltiplas causas e tem grande impacto nas taxas de morbimortalidade, tempo de internação hospitalar e aumento dos custos assistenciais. Diante disso,é fundamental a aplicação das várias medidas de prevenção apresentadas neste manual a fim de se prevenir a ocorrência deste evento, principalmente a PAV, que é uma das mais frequentes infecções relacionadas à assistência à saúde dentro das UTIs brasileiras.
Definição
. Objetivou-se identificar os cuidados que os profissionais de enfermagem e fisioterapia de uma Unidade de Terapia Intensiva conhecem e consideram importantes para prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV).
MEDIDAS ESPECÍFICAS RECOMENDADAS PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIA
Estas são medidas fundamentais que devem ser gerenciadas em conjunto com as anteriormente citadas para a prevenção das pneumonias hospitalares e da mortalidade relacionadas à ventilação mecânica:
A. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 450; 
B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível; 
C. Profilaxia de Úlcera péptica 
D. Profilaxia de Trombose Venosa Profunda 
E. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).
A.Decúbito elevado (30- 45°) Manter pacientes em posição de semi-recumbente, ou seja, com elevação da cabeceira em 30 a 45°, salvo na existência de contra-indicação, tem demonstrado associação com um risco reduzido de aspiração pulmonar. A utilização do decúbito elevado reduz o risco de aspiração do conteúdo gastrintestinal ou orofaríngicos e de secreção nasofaríngea, por este motivo, diminui a incidência de PAV .
B. Interrupção diária da sedação e evitar o uso de agentes paralisantes A utilização da interrupção diária da sedação e a avaliação da prontidão do paciente para a extubação são parte integrante do Ventilator Bundle e têm sido correlacionadas com uma redução do tempo de ventilação mecânica e, portanto a uma redução na taxa de PAV.
C. Profilaxia de Úlcera péptica A úlcera de stress são as causas mais comum de hemorragia digestiva em pacientes de terapia intensiva, e a presença de hemorragia em decorrência destas lesões está associada a um aumento de 5 vezes no risco de mortalidade quando comparados ao risco dos pacientes em UTI que não apresentam hemorragia. A prevenção da úlcera péptica é uma intervenção necessária em pacientes críticos. A preocupação com a profilaxia das úlceras de stress deve-se ao seu potencial como fator de incremento de risco para pneumonia nosocomial. Agentes que elevam o pH gástrico podem promover o crescimento de bactérias no estômago, principalmente bacilos Gram-negativos
D. Profilaxia de TEV O risco de tromboembolismo venoso é reduzido se a profilaxia é aplicada corretamente. O guideline da American College of Chest Physicians Conference on antithrombotic and Thromblolytic Therapy, recomenda a profilaxia para pacientes cirúrgicos, vítimas de trauma, gravemente doentes ou admitidos em unidade de terapia intensiva.
E. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral): O entendimento que a VAP é propiciada pela aspiração do conteúdo da orofaringe amparou a lógica de se tentar erradicar a colonização bacteriana desta topografia com o objetivo de reduzir a ocorrência de VAP. Diversos estudos têm demonstrado diminuição das pneumonias associadas à ventilação quando a higiene oral é realizada com clorexidina veículo oral (0,12% ou 0,2%). Muitos protocolos preconizam a higiene da cavidade oral com clorexidina oral, formulação de 0,12%, com uma pequena esponja, evitando lesões da cavidade, três a quatro vezes ao dia. O profissional deve ficar atento para alergias, irritação da mucosa ou escurecimento transitório dos dentes.
Referências 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília – DF. 2017. APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionado a assistência à saúde. São Paulo – SP. 2009.
ANVISA - GERENCIA GERAL DE TECNOLOGIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE – GGTES- Infecções no Trato Respiratório – Orientações e Prevenções de Infecções relacionadas à Saúde. Out. 2009.
ZAMBON Lucas S. Prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecanica – Campanha “5 Milhoes de Vidas”. 2009. www.medicinanet.com.br