Buscar

Biblioteca 1359072

Prévia do material em texto

DIREITO EMPRESARIAL APLICADO I
UNIDADE 04 
PROFª MARIA ELCI MOREIRA GALVAO
Fortaleza, 2018
1
1
ESTRUTURA DE CONTEÚDO
Unidade IV
4. Da Sociedade
4.1. Conceito e personificação da sociedade;
4.2. Efeitos, separação e limite de responsabilidade da personificação;
4.3. Responsabilidade da sociedade e dos sócios;
4.4. Desconsideração da Personalidade Jurídica:
4.4.1. Evolução, Conceito e Pressuposto de Licitude;
4.4.2. Princípio da Autonomia Patrimonial;
4.4.3. Aspectos Processuais da Desconsideração;
 
2
2
2
2
2
2
2
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhôa. Manual de Direito Comercial: 
 GUSMÃO, Monica. Lições de Direito Empresarial
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Direito de Empresa à luz do Novo Código Civil -
 Sergio Campinho
2- Curso de direito comercial - Fábio Ulhôa Coelho
3- Manual de Direito Comercial - Ricardo Negrão
4- Curso de Direito Comercial - Rubens Requião
5- Manueal de Direito Empresarial - Gladston Mamede
6- Curso de direito comercial - Fran Martins
3
3
3
3
PESSOA NATURAL
PESSOA JURÍDICA
4
4
O QUE É SOCIEDADE ?
É uma pessoa jurídica que poderá praticar todo e qualquer ato ou negócio jurídico, desde que não haja proibição expressa.
Sociedade é um contrato celebrado entre pessoas físicas e/ou jurídicas, ou somente entre pessoas físicas (art.1.039), por meio do qual esta se obrigam reciprocamente a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilhar, entre si, os resultados. (Ricardo Negrão)
Art. 985 CC - A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.
5
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Art. 43 do Código Civil - As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo
Sociedade
6
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
EX.: Santa Sé, ONU, OEA, OIT... 
A pessoa jurídica estrangeira é constituída conforme a lei do local de sua constituição e, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do poder executivo, funcionar no país, ainda que por estabelecimento subordinados (art. 1.134 CC)
Sociedade
7
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) 
Sociedade
8
CONCEITOS: SOCIEDADE EMPRESÁRIA
“é uma pessoa jurídica do direito privado que atende aos interesses e seus membros atuando com objetivo de lucro e que exerça atividade economicamente organizada.”
“Consiste num conjunto de pessoas ou de bens, dotado de personalidade jurídica própria e constituído na forma da lei, para a consecução de fins comuns.”
“São pessoas jurídicas de direito privado constituídas por pessoas que, reciprocamente, se obrigam a contribuir com bens para o exercício de atividade econômica organizada.”
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
9
Os sócios da sociedade empresária são empreendedores ou investidores, de acordo com a colaboração dada à sociedade.
Os empreendedores, além de capital, costumam devotar também trabalho à pessoa jurídica, na condição de seus administradores, ou as controlam;
Os investidores limitam-se a entrar somente com o capital.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
10
SOCIEDADE E A NOMENCLATURA
EMPRESA
FIRMA E COMPANHIA
ASSOCIAÇÃO
SOCIEDADE
PESSOA 
JURÍDICA
SEM FIM
LUCRATIVO
ATIVIDADE
NOME 
EMPRESARIAL
DIR SOCIEDADE EITO EMPRESARIAL
11
PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA
SOCIEDADE “X”
SÓCIO
 “B”
SÓCIO
 “A”
12
12
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
PERSONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA
A sociedade empresária tem personalidade jurídica distinta dos seus sócios; são pessoas inconfundíveis, independentes entre si.
 A pessoa jurídica não se confunde com as pessoas que a compõem.
13
Art. 985 Cód. Civil “ A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).”
Art.45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando - se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
ÓRGÃO REGISTRAL
14
Art. 1.150 Cód. Civil “O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro (...)”
ÓRGÃO REGISTRAL
15
SOCIEDADES: 
EFEITOS DA PERSONALIDADE JURÍDICA
EFEITOS
DOMICÍLIO
NACIONALIDADE
TITULARIDADE
NEGOCIAL
AUTONOMIA
PATRIMONIAL
LEGITIMIDADE 
PROCESSUAL
16
 sociedade
EFEITOS DA PERSONALIDADE JURÍDICA
TITULARIDADE NEGOCIAL 
Quando a sociedade empresária realiza negócios jurídicos, embora o faça pelas mãos de um representante legal, é ela, pessoa jurídica, como sujeito de direito autônomo, personalizado, que assume um dos pólos da relação negocial.
O eventual sócio que a representou não é parte do negócio jurídico, mas sim a sociedade.
17
 sociedade
EFEITOS DA PERSONALIDADE JURÍDICA
TITULARIDADE PROCESSUAL
A pessoa jurídica pode demandar e ser demandada em juízo; tem capacidade para ser parte processual. 
A ação referente a negócio da sociedade deve ser endereçada contra a pessoa jurídica e não aos seus sócios ou representantes legais.
Quem outorga mandato judicial, recebe citação, recorre, é a sociedade, pois ela tem autonomia própria
18
 sociedade
EFEITOS DA PERSONALIDADE JURÍDICA
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
A sociedade empresária terá patrimônio próprio, inconfundível e incomunicável com o patrimônio individual de cada um dos sócios. 
A sociedade responderá com seu patrimônio pelas obrigações que assumir.
Os sócios em regra não responderão pelas obrigações da sociedade, somente em hipóteses excepcionais, poderá ser responsabilizado. 
19
Princípio da autonomia patrimonial
Quando a sociedade faz o arquivamento dos seus atos constitutivos no órgão competente, nasce a pessoa jurídica, que passa a ter existência própria distinta da pessoa de seus sócios. 
Essa independência diz respeito sobretudo às questões patrimoniais, ou seja, os bens, direitos e obrigações da sociedade empresária não se confundem com os de seus acionistas. 
A Sociedade assume direitos e obrigações, e por eles responde sem o comprometimento ou vinculação do patrimônio dos sócios.
Princípio da autonomia patrimonial
20
DESCONSIDERAÇÃO
PERSONALIDADE 
JURÍDICA
SÓCIO “B”
SÓCIO “A”
DESCONSIDERAÇÃO
CREDOR “X”
DIREITO EMPRESARIAL
21
NOÇÕES DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
No início do XIX, em 1809, as Cortes norte-americanas já admitiam a responsabilidade pessoal dos sócios, a fim de evitar manobras fraudulentas, ainda que por ato praticado em nome da pessoa jurídica.
No Brasil a desconsideração da personalidade jurídica passou a ser utilizada após artigo escrito por Rubens Requião, no final dos anos 60, publicado na Revista dos Tribunais 410/2, sob o título “Abusode Direito e Fraude Através da Personalidade Jurídica”
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
22
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA - TEORIA MAIOR E TEORIA MENOR. 
Parte da doutrina, defende a divisão da teoria da desconsideração em teoria maior e teoria menor. 
Teoria maior - (concepção subjetiva), a personalidade jurídica pode ser desconsiderada sempre que se provar a existência de fraude, em sentido lato. 
Teoria menor - (concepção objetiva), a fraude é irrelevante, bastando para sua aplicação, a comprovação da simples insatisfação do crédito.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
23
TEORIA SUBJETIVA E TEORIA OBJETIVA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
Na teoria subjetiva é necessário a comprovação inequívoca de uma intenção de prejudicar o credor, tornando-se difícil a aplicação da desconsideração.
A teoria objetiva não é preciso demonstrar a intenção de usar a pessoa jurídica de forma fraudulenta, bastando verificar se houve o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
24
Uma vez detectada a fraude aos credores, desconsidera-se a pessoa jurídica para atingir o patrimônio dos sócios envolvidos na fraude, preservando o princípio maior na relação jurídica, que é o princípio da boa-fé garantindo os direitos dos credores.
Fábio Ulhôa Coelho (1989, p. 92): “O juiz pode decretar a suspensão episódica da eficácia do ato constitutivo da pessoa jurídica, se verificar que ela foi utilizada como instrumento para a realização de fraude ou de abuso de direito”.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
25
Uma vez detectada a fraude aos credores, desconsidera-se a pessoa jurídica para atingir o patrimônio dos sócios envolvidos na fraude, preservando o princípio maior na relação jurídica, que é o princípio da boa-fé garantindo os direitos dos credores.
Fábio Ulhôa Coelho (1989, p. 92): “O juiz pode decretar a suspensão episódica da eficácia do ato constitutivo da pessoa jurídica, se verificar que ela foi utilizada como instrumento para a realização de fraude ou de abuso de direito”.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
26
 
CONCEITO - Entende-se por Desconsiderar a Personalidade Jurídica de determinada sociedade, quando a mesma estiver ocupando o polo passivo de uma relação processual, onde deseja se afetar o sócio que, sob o véu da sociedade praticou o ato lesivo ao credor, através da fraude. 
Requião (2015, p.484), esclarece que “não se trata de considerar ou declarar nula a personificação, mas de torná-la ineficaz para determinados atos”. Nesta situação retira-se o véu que separa o sócio da sociedade e se tem como único objetivo alcançar o patrimônio do(s) sócio(s) e devolver a situação no estado natural, ficando assim desconsiderada a Personalidade Jurídica por pouco tempo.
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA
27
 LEGISLAÇÃO QUE TRATA DA DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE JURÍDICA :
Art. 28 do Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078/90);
Art. 18 da Lei Antitruste (Lei de Infrações à Ordem Econômica – LIOE – Lei n. 8.884/1991);
Art. 4º da lei protetora do meio ambiente (Lei n. 9.605/1998), 
Art. 50 do Código Civil (dispositivo, aliás, inspirado na formulação objetivista de Fábio Comparato)
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA
28
Art. 28 do CDC, “O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.” 
§ 5º, “Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.”
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA
29
Art. a Lei Antitruste (Lei8.884/94) que determinava em seu art. 18 (revogado posteriormente pelo art. 34 da Lei 12.529/2011:
“A personalidade jurídica do responsável por infração da ordem econômica poderá ser desconsiderada quando houver da parte deste abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica, provocados por má administração.”
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA
30
Art. 50 do CC/2002, ao tratar da teoria da desconsideração trouxe de forma mais abrangente, conforme dispõe:
“Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.”
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA
31
As condições para a desconsideração da personalidade jurídica regida pelo o CC/2002 são distintas das do CDC (lei 8.078/90), pois:
A lei 8.078/90 - traz hipóteses mais amplas, sendo a simples existência de prejuízo patrimonial para o consumidor é suficiente para autorizar a desconsideração da personalidade jurídica 
ao passo que o CC/2002 permite a desconsideração apenas em casos de desvio de finalidade ou confusão patrimonial, prescinde de prova de abuso da personalidade ou desvio de finalidade nos litígios entre empresários. (art. 187 e 188,I do CC/2002)
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA
32
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA INVERSA 
O Enunciado 283 da IV Jornada de Direito Civil do Conselho da Justiça Federal dispõe que é cabível quando se faz necessário alcançar bens do sócio, pessoa física, que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízos a terceiros. (Jornada de Direito, 2007, p.36)
Somente com a vigência do CPC/2016 é que veio suprir esta lacuna, trazendo os dispositivos legais, especificamente os arts. 133 a 137, pois não existia lei regulamento, era tratado apenas pela doutrina e jurisprudência que admitiam e tratavam do tema.
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA INVERSA 
33
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA INVERSA 
O art. 133, determina que: O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
§ 1° O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.
§ 2° Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA INVERSA 
34
RESPONSABILIDADE DIRETA
Quando os sócios praticam atos ilícitos ou com infração dos estatutos ou contrato social, não é necessário a desconsideração da personalidade jurídica para responsabilizar os sócios, a responsabilidade recairá diretamente nos seus sócios. 
Somente é cabível falar em desconsideração da personalidade jurídica quando a responsabilidade pelo ato não puder ser imputada diretamente ao sócio, administrador.
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA INVERSA 
35
RESPONSABILIDADE DIRETA
Quando os sócios praticam atos ilícitos ou com infração dos estatutos ou contrato social, não é necessário a desconsideração da personalidade jurídica para responsabilizar os sócios, a responsabilidade recairá diretamente nos seus sócios. 
Somente é cabível falar em desconsideração da personalidade jurídica quando a responsabilidade pelo ato não puder ser imputada diretamente ao sócio, administrador.
DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE
 JURÍDICA INVERSA 
36
ATENÇÃO!!!!!
VALENDO 01 PONTO PARA AV 1
TURMA: 3005 - TERÇA FEIRA – DIA -25/09/18
TURMA: 3003 – SEXTA FEIRA – DIA - 28/09/18
Trazer MANUSCRITO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADOos casos concretos das aulas: 01,02,03, 04 e 05, contidos no PLANO DE AULA – SIA – PORTAL DO ALUNO.
DISCIPLINA – Direito Empresarial Aplicado I
37
Questão Objetiva -
01- Sobre o exercício da atividade empresarial exercido por um empresário individual é correto afirmar:
a)( ) é equiparado legalmente a sociedade empresária;
b)( ) ao possuir um cadastro de CNPJ, limita sua responsabilidade; 
c)( ) possui responsabilidade limitada;
d)( ) assume responsabilidade pessoal com todos os seus bens em caso de insucesso da atividade empresarial;
e)( ) Todo Empresário Individual, atualmente e por força de lei é EIRILI, não respondendo com seu patrimônio pessoal de forma alguma.
38
 Questão Objetiva 
02- Quanto à Teoria da Superação ou Desconsideração da Personalidade Jurídica, podemos afirmar que :
a) ( )não é aceita em nosso direito;
b) ( )é aceita e aplicável nos casos de responsabilidade penal e não aos de responsabilidade civil dos dirigentes;
c) ( )tem aplicação restrita às relações de consumo;
d) ( )não tem aplicação em sociedades contratuais;
e) ( )foi desenvolvida pela jurisprudência e tem como pressuposto a fraude e o abuso de direito. ( Art. 50 do CC )
39
 Caso Concreto
Antônia é sócia de uma sociedade empresária limitada, com sua irmã Adalgisa, no ramo de vendas de roupas e acessórios multi marcas. A sociedade passa por uma crise financeira, devendo a vários fornecedores, embora seus impostos estejam em dia, bem como as suas obrigações trabalhistas. A sociedade foi executada por um dos fornecedores. Antônia possui bens particulares e consulta você, advogado (a) no ramo societário, se neste caso, responderá com seus bens pessoais.
R-
40
40
 Caso Concreto
C & Cia Materiais de Construção Ltda. propõe execução, fundada em título executivo judicial em face de ?Porcelana do Norte Ltda.. Diante da insuficiência de bens de propriedade da executada, a exequente requer a desconsideração da personalidade jurídica para atingir os bens dos sócios, pois, com abuso de gestão, a sociedade foi utilizada para frustrar o cumprimento das obrigações com a parte credora.  Aduz, ainda, que a sociedade não passa de entidade de existência meramente formal, utilizada como meio de exercício no mundo dos negócios com limitação das responsabilidades pelas obrigações que, na realidade são dos sócios. O exequente apresenta, através de prova documental, elementos que confirmam o abuso de gestão. Trata-se de situação que ensejaria a aplicação da Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica? 
41

Continue navegando