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QUESTÕES DE DIREITO PENAL: Parte Geral

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QUESTÕES DE DIREITO PENAL I 
	
1 - Q210934 (Prova: VUNESP - 2011 - TJ-RJ - Juiz / Direito Penal / Princípios;) O agente que mata alguém, por imprudência, negligência ou imperícia, na direção de veículo automotor, comete o crime previsto no art. 302, da Lei n.º 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), e não o crime previsto no art. 121, § 3.º, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante mencionados, em qual deles está fundamentada tal afirmativa.
a) Princípio da consunção.
b) Princípio da alternatividade.
c) Princípio da especialidade.
d) Princípio da legalidade.
2 - Q203876 ( Prova: CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Juiz / Direito Penal / Princípios;) Assinale a opção correta acerca dos princípios básicos do direito penal e das imunidades.
a) A abrangência da imunidade material ou inviolabilidade dos membros do Congresso Nacional, nos termos do atual disciplinamento constitucional, restou ampliada, em sede penal, visto que exclui a incidência da norma incriminadora qualquer que seja o pronunciamento do parlamentar e em qualquer âmbito espacial, independentemente de a opinião estar vinculada a prática de ato de ofício ou guardar conexão com o desempenho da função legislativa ou ainda ter sido proferida em razão desta.
b) O princípio da insignificância tem incidência, apenas, nas condutas tipificadas como infração penal de menor potencial ofensivo, que, por si só, possuem valoração legislativa acerca do desvalor da ação e do resultado, por meio da proporcional e adequada reprimenda à lesão ao bem jurídico protegido, sendo este o substrato legal na aplicação do princípio. Os demais crimes, por serem social e penalmente relevantes, afastam a incidência do referido princípio.
c) As imunidades diplomáticas e parlamentares são exceções ao princípio da territorialidade da lei penal, decorrentes de tratados e convenções internacionais e de normas de direito público interno, respectivamente, que não estão vinculadas às pessoas autoras da infração penal e, sim, às funções por elas exercidas. As primeiras são consideradas causa pessoal de isenção de pena e podem ser renunciadas pelo Estado acreditante, as segundas são irrenunciáveis.
d) A proteção de determinado bem jurídico selecionado pela norma penal é absoluta e prevalece sobre as demais formas de tutela normativa em razão do postulado da fragmentariedade ou subsidiariedade, porque, uma vez escolhido o bem jurídico pela norma incriminadora, torna-se indispensável a incidência desta, sempre, para coibir qualquer forma e grau de ofensa, restando às demais normas do ordenamento jurídico a tutela secundária.
e) A imunidade parlamentar, por constituir privilégio ou prerrogativa de direito público e, portanto, de natureza objetiva, estende-se aos demais coautores do crime, parlamentares ou não, independentemente do local em que sejam perpetrados os fatos.
ATENÇÃO: Esta questão foi anulada pela banca que organizou o concurso.")
3 - Q98618 ( Prova: CESPE - 2008 - PGE-ES - Procurador de Estado / Direito Penal / Princípios; ) Ainda acerca do direito penal e do direito processual penal, julgue os itens a seguir.
Quando do envio do Código de Defesa do Consumidor à sanção presidencial, um de seus dispositivos foi vetado em sua integralidade, sendo esta a sua redação original: “Colocar no mercado, fornecer ou expor para fornecimento produtos ou serviços impróprios. Pena – detenção, de 6 meses a 2 anos e multa.” Com base nos princípios que norteiam o direito penal, é correto afirmar que a razão invocada no veto foi a inobservância do princípio da legalidade.
( ) Certo ( ) Errado
4 - Q190314 ( Prova: FUNDEP - 2011 - MPE-MG - Promotor de Justiça / Direito Penal / Princípios; )
Sobre as possíveis leituras do garantismo, na perspectiva dos direitos fundamentais, é CORRETO afirmar que: 
a) a concepção de um “garantismo positivo” alia-se ao princípio da proibição de proteção deficiente, trazendo como consequência a extensão da função de tutela penal aos bens jurídicos de interesse coletivo.
b) o pensamento garantista se funda, em seu modelo clássico, em princípios que se opõem à tradição jurídica do iluminismo e do liberalismo.
c) o garantismo, na concepção de Ferrajoli, tem como objetivo principal edificar um conceito específico para a criminologia, a partir da discussão da legitimidade da intervenção penal, não se ocupando, por isso, do estudo da qualidade, quantidade e necessidade da pena.
d) a proposta do garantismo pode ser sintetizada na tentativa de arrefecer os princípios fundamentais que devem orientar o direito penal em um sistema punitivo democrático.
5 - Q171819 ( Prova: CESPE - 2009 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 1 - Primeira Fase / Direito Penal / Princípios; ) Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta.
a) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
b) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
c) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
d) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
6 - Q156966 ( Prova: CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase / Direito Penal / Aplicação da Lei Penal; Princípios; Extraterritorialidade ; ) Assinale a opção correta acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira.
a) É possível a homologação, pelo STJ, de sentença penal condenatória proferida pela justiça de outro país, para obrigar o condenado residente no Brasil à reparação do dano causado pelo crime que cometeu.
b) A competência para a homologação de sentença estrangeira é do STF, restringindo-se a referida homologação a casos que envolvam cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil.
c) Apenas nas hipóteses de infração penal de menor potencial ofensivo, admite-se que a pena cumprida no estrangeiro atenue a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime.
d) A pena cumprida no estrangeiro não atenua nem compensa a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime, dado o caráter independente das justiças nacional e estrangeira.
7 - Q101507 ( Prova: CESPE - 2007 - TJ-TO - Juiz / Direito Penal / Princípios;) Assinale a opção correta no que diz respeito ao entendimento do STJ acerca do princípio da insignificância e sua aplicação ao direito penal.
a) O fato de o réu possuir antecedentes criminais impede a aplicação do princípio da insignificância.
b) O pequeno valor da res furtiva, por si só, autoriza a aplicação do princípio da insignificância.
c) Uma quantidade mínima de cocaína apreendida, em hipótese alguma, pode constituir causa justa para trancamento da ação penal, com base no princípio da insignificância.
d) São sinônimas as expressões “bem de pequeno valor” e “bem de valor insignificante”, sendo a consequência jurídica, em ambos os casos, a aplicação do princípio da insignificância, que exclui a tipicidade penal.
8 - Q100787 ( Prova: MPE-SP - 2006 - MPE-SP - Promotor de Justiça / Direito Penal / Princípios; ) Em relação ao princípio da insignificância ou de bagatela, assinale a alternativa incorreta:
a) seu reconhecimento exclui a tipicidade, constituindo-se em instrumento de interpretação restritiva do tipo penal.
b) somente pode ser invocado em relação a fatos que geraram mínima perturbaçãosocial.
c) sua aplicação não é prevista no Código Penal, mas é amplamente admitida pela doutrina e jurisprudência.
d) somente tem aplicabilidade em crimes contra o patrimônio.
e) exige, para seu reconhecimento, que as conseqüências da conduta tenham sido de pequena relevância.
9 - Q102795 ( Prova: EJEF - 2008 - TJ-MG - Juiz / Direito Penal / Princípios; ) Em relação aos princípios norteadores do Direito Penal, aponte a afirmativa INCORRETA.
a) O princípio da legalidade ou da reserva legal constitui efetiva limitação ao poder punitivo estatal.
b) O princípio da insignificância refere-se à aplicação da pena.
c) Pelo princípio da fragmentariedade, a proteção penal limita-se aos bens jurídicos relevantes.
d) Pelo princípio da individualização da pena, a sanção a ser aplicada deve considerar todas as circunstâncias da conduta do agente.
10 - Q93876 ( Prova: MPE-SP - 2010 - MPE-SP - Promotor de Justiça / Direito Penal / Princípios; ) Assinale a alternativa incorreta:
a) segundo o princípio da especialidade, a norma específica derroga a norma geral, ainda que aquela contenha conseqüências penais mais gravosas.
b) segundo o princípio da consunção, na hipótese de crime progressivo, as normas que definem crimes mais graves absorvem as de menor gravidade.
c) o resultado da ação não pode ser atribuído ao agente na hipótese da existência de causa absolutamente independente, salvo se esta for preexistente.
d) nos crimes comissivos por omissão, o agente, que possui o especial dever de agir, abstem-se dessa atuação.
e) nos crimes de perigo abstrato, o perigo é objeto de presunção juris et de jure.
GABARITOS:
1 - C 2 - C 3 - C 4 - A 5 - D 6 - A 7 - C 8 - D 9 - B 10 - C 
1 - Q12954 ( Prova: FCC - 2008 - MPE-CE - Promotor de Justiça / Direito Penal / Princípios; ) Em decorrência de garantias formalizadas ou não na Constituição Federal, o Direito Penal
a) é regido pelos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade, não se submetendo à regra de taxatividade.
b) admite responsabilidade que não seja pessoal.
c) não está submetido ao princípio da intervenção mínima.
d) constitui instrumento de controle social regido pela característica da fragmentariedade.
e) deve obedecer ao princípio da proporcionalidade da pena, sem atentar, porém, para a perspectiva da subsidiariedade.
2 - Q88307 ( Prova: VUNESP - 2011 - TJ-SP - Juiz / Direito Penal / Princípios; )
Antônio, quando ainda em vigor o inciso VII, do art. 107, do Código Penal, que contemplava como causa extintiva da punibilidade o casamento da ofendida com o agente, posteriormente revogado pela Lei n.º 11.106, publicada no dia 29 de março de 2005, estuprou Maria, com a qual veio a casar em 30 de setembro de 2005. O juiz, ao proferir a sentença, julgou extinta a punibilidade de Antônio, em razão do casamento com Maria, fundamentando tal decisão no dispositivo revogado (art. 107, VII, do Código Penal). Assinale, dentre os princípios adiante mencionados, em qual deles fundamentou-se tal decisão.
a) Princípio da isonomia.
b) Princípio da proporcionalidade.
c) Princípio da retroatividade da lei penal benéfica.
d) Princípio da ultratividade da lei penal benéfica.
e) Princípio da legalidade.
3. Dados do concurso: FCC - TCE - AP - Analista de Controle Externo - Jurídica - 2012 
Assunto: Do Crime (Teoria Geral do Crime) Denomina-se tipicidade
a) a desconformidade do fato com a ordem jurídica considerada como um todo. 
b) a adequação do fato concreto com a descrição do fato delituoso contida na lei penal. 
c) o nexo material entre a conduta do agente e o resultado lesivo. 
d) o nexo subjetivo entre a intenção do agente e o resultado lesivo. 
e) a correspondência entre o resultado e a possibilidade de previsão de sua ocorrência por parte do agente.
4. (Juiz de Direito – TJ/SP – 178º Concurso) Assinale a alternativa correta:
a) O princípio da reserva legal pressupõe a existência de lei anterior, emanada do Poder Legislativo, definindo o crime e a pena, sendo lícito afirmar, então, que as medidas provisórias não podem definir crimes e impor penas.
b) A analogia, como forma de auto integração da lei, pode ser amplamente aplicada no âmbito do direito penal.
c) O princípio da legalidade admite, por exceção, a revogação da lei pelo direito consuetudinário.
d) O postulado da taxatividade, consequência do princípio da legalidade, que expressa a exigência de que a lei penal incriminadora seja clara, certa e precisa, torna ilegítima as normas penais em branco.
5. Considere a seguinte situação hipotética: a Assembléia Legislativa do Estado do Pará, obedecendo a todos os trâmites legais previstos na legislação estadual, aprovou uma lei, depois regularmente sancionada e publicada, definindo ser crime a seguinte conduta: “Realizar obras de construção civil às margens do Rio Amazonas em área afetada pelo fenômeno das ‘terras caídas’. Pena – detenção, de 1 a 2 anos”. Diante disso, pode-se afirmar:
a) A criação desse delito fere o princípio da insignificância.
b) A criação desse delito fere o princípio da culpabilidade.
c) A criação desse delito não fere nenhum princípio.
d) A criação desse delito fere o princípio da legalidade.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
6. Considere a seguinte situação hipotética: LUIZ, 18 anos, foi surpreendido portando dois cigarros de maconha para uso próprio. Considerando que a legislação brasileira considera formalmente criminosa essa conduta, poderia se alegar, em tese e com sustentação doutrinária, a violação do seguinte princípio para tentar livrar LUIZ de uma condenação:
a) princípio da anterioridade.
b) princípio da reserva legal.
c) princípio da alteridade.
d) princípio da adequação social.
e) nenhuma das alternativas anteriores está correta.
7. Considere a seguinte situação hipotética: foi regularmente criada uma lei federal definindo o seguinte crime: “Planejar ato terrorista. Pena – reclusão, de 2 a 5 anos”. Diante da mesma, podemos dizer que foi violado o princípio da:
a) Anterioridade.
b) Adequação social.
c) Insignificância.
d) Subsidiariedade.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
8. Considere a seguinte situação hipotética: no dia 01/03/2012 entrou em vigor uma lei aumentando para “1 a 4 anos, de reclusão” a pena do crime previsto no art. 148, caput, do CP (sequestro e cárcere privado). Ocorre que, desde 29/02/2012, FÁBIO, de 30 anos, mantinha em cativeiro MARIA (18 anos), apresentando conduta compatível com o crime descrito no dispositivo legal mencionado. Quando foi no dia 02/03/2012, a Polícia conseguiu desvendar o crime, libertando MARIA e prendendo FÁBIO. Diante disso, é correto afirmar:
a) Acaso o juiz aplique a nova lei para impor a pena a FÁBIO, restará violado o princípio da anterioridade.
b) Acaso o juiz aplique a nova lei para impor a pena a FÁBIO, restará violado o princípio da reserva legal.
c) Acaso o juiz aplique a nova lei para impor a pena a FÁBIO, não restará violado o princípio da legalidade.
d) Acaso o juiz aplique a nova lei para impor a pena a FÁBIO, restará violado o princípio da igualdade.
e) Acaso o juiz aplique a nova lei para impor a pena a FÁBIO, restará violado o princípio da intervenção mínima.
9. Considere a seguinte situação hipotética: FELIPE (18 anos) e RODOLFO (19 anos), ambos com canivete em mãos, ameaçaram ROSANA e dela subtraíram o valor de R$ 1,00 (um real), único valor que a mesma portava no momento. Depois foram os dois presos, processados e julgados, sendo ambos condenados a uma pena de dez anos de reclusão. Na fundamentação da sentença simplesmente afirmou o juiz que os dois mereciam a mesma pena, não havendo necessidade de analisar detalhadamente a conduta de cada um, pois concorreram para o mesmo crime. Diante disso, é possível afirmar que:
a) Deveria o juiz ter aplicado o princípio da insignificância, pois a violação ao bem jurídico protegido (patrimônio) foi mínima.
b) Ao aplicar a pena o juiz violou o princípio do ne bisin idem, pois aplicou a mesma pena aos dois sem analisar a conduta de cada um.
c) Ao aplicar a pena, sem analisar individualmente a conduta de cada agente, o juiz violou o princípio da individualização da pena.
d) Ao aplicar a pena aos agentes o juiz não violou qualquer princípio.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
10. Considere a seguinte situação hipotética: ARTUR, diretor de uma grande empresa petrolífera, foi condenado a uma pena de reclusão de 4 anos e de multa de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), por ter provocado um sério dano ambiental. Ocorre que, ao tomar conhecimento da condenação, ARTUR teve um ataque cardíaco e faleceu, deixando para os herdeiros significativo patrimônio. Diante disso, é correto afirmar:
a) A pena imposta a ARTUR (reclusão e multa) poderá ser atribuída aos seus herdeiros.
b) Poderá ser exigida dos herdeiros de ARTUR unicamente a pena de multa, até o limite do patrimônio por ele deixado.
c) Não poderá ser exigida nenhuma pena dos herdeiros de ARTUR, pois providência nesse sentido violaria o princípio da confiança.
d) Não poderá ser exigida nenhuma pena dos herdeiros de ARTUR, pois providência nesse sentido violaria o princípio da responsabilidade pessoal.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
11. Assinale a alternativa correta:
a) Segundo a doutrina predominante, a principal função do Direito Penal é o combate à criminalidade.
b) Segundo a doutrina predominante, a principal função do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos.
c) O Código Penal Brasileiro segue integralmente as diretrizes do funcionalismo moderado.
d) O “Direito Penal do inimigo” tem sua fundamentação teórica na teoria do garantismo penal.
e) Na doutrina brasileira prevalece atualmente a ideologia do abolicionismo penal.
12. Considere a seguinte situação hipotética: Foi criada uma lei federal aumentando a pena do crime de ameaça, previsto no art. 147 do CP (com pena atual de detenção, de 1 a 6 meses, ou multa), para 5 a 10 anos de reclusão, quando a vítima for mulher e a situação for de violência doméstica ou familiar. Nesse caso, violou o legislador algum princípio? Qual (is)? Justifique?
Considere a seguinte situação hipotética: Foi criada, mediante o devido procedimento legislativo, uma lei para incluir no art. 233 do CP[1] um parágrafo único com o seguinte teor: “Parágrafo único. Se a conduta é praticada entre pessoas do mesmo sexo, a pena será de 5 anos de reclusão”. Nesse caso, pode-se dizer que essa nova lei viola a legalidade material e/ou outro princípio do Direito Penal? Justifique.
GABARITO
1D - 2D - 3A - 4D - 5C - 6E - 7C - 8C - 9D - 10B
CAPÍTULO 01 – PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
VERDADEIRO OU FALSO
1. (CESPE / Analista Judiciário - TRE - BA / 2010) Para a doutrina e jurisprudência majoritária, o princípio da insignificância, quando possível sua aplicação, exclui o crime, afastando a antijuridicidade.
2. (CESPE / OAB / 2009.1) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
3. (CESPE / OAB / 2009.1) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado. 
4. (CESPE / Procurador - FPH - SE / 2009) Acerca da jurisprudência do STJ quanto ao princípio da insignificância, julgue o item a seguir. O crime de responsabilidade praticado por prefeito não comporta aplicação do princípio da insignificância, pois desse agente público exige-se comportamento ético e moral.
5. (CESPE / OAB / 2009.1) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica. 
6. (CESPE / Juiz - TRF 1ª Região / 2009) Ainda que seja a nota falsificada de pequeno valor, descabe, em princípio, aplicar ao crime de moeda falsa o princípio da insignificância, pois, tratando-se de delito contra a fé pública, é inviável a afirmação do desinteresse estatal na sua repressão. 
7. (CESPE/ OAB /2009.1) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
8. (CESPE / Procurador - FPH - SE / 2009) Acerca da jurisprudência do STJ quanto ao princípio da insignificância, julgue o item a seguir. Não se aplica o referido princípio às condutas judicialmente reconhecidas como ímprobas, pois não existe ofensa insignificante ao princípio da moralidade. 
9. (CESPE / Analista - EMBASA - BA / 2009) Segundo o STJ, no caso de crime de falsificação de moeda, a norma penal não busca resguardar somente o aspecto patrimonial, mas também, e principalmente, a moral administrativa, que se vê flagrantemente abalada com a circulação de moeda falsa. No entanto, a pequena quantidade de notas ou o pequeno valor de seu somatório é suficiente para quantificar como pequeno o prejuízo advindo do ilícito perpetrado, a ponto de caracterizar a mínima ofensividade da conduta para fins de exclusão de sua tipicidade.
 10. (CESPE / OAB / 2009.1) Quem falsifica determinado documento exclusivamente para o fim de praticar um único estelionato não responderá pelos dois delitos, mas apenas pelo crime contra o patrimônio. 
11. (CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008) O princípio da especialidade consiste na aplicação da lei genérica em prejuízo da lei específica. 
12. (CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008) O princípio da subsidiariedade consiste na aplicação da norma penal secundária em prejuízo da norma penal principal aplicável ao caso concreto. 
13. (CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008) O princípio da consunção consiste na absorção do crime-fim pelo crime-meio. 
14. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) As principais garantias constitucionais de caráter não-penal estão consubstanciadas, precipuamente, segundo a doutrina tradicional, nas garantias da inexistência de crime sem lei anterior que o defina (anterioridade), bem como na inexistência de pena sem prévia cominação legal (legalidade ou tipicidade penal). 
15. (CESPE / Juiz - TJ – AC / 2007) Uma das vertentes do princípio da lesividade tem por objetivo impedir a aplicação do direito penal do autor, isto é, impedir que o agente seja punido pelo que é, e não pela conduta que praticou.
16. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) O legislador penal encontra no texto constitucional um elenco definido e organizado dos bens que lhe cabe tutelar. Incumbe-lhe a tarefa de seleção, entre os bens constitucionais, daqueles que deve proteger com suas sanções. 
17. (CESPE / Juiz - TJ – AC / 2007) Exemplo de aplicação do princípio da lesividade foi a entrada em vigor da lei que aboliu o crime de adultério do ordenamento jurídico-penal. 
18. (CESPE / OAB / 2007) O princípio da consunção pressupõe a existência de um nexo de dependência das condutas ilícitas, para que se verifique a possibilidade de absorção da menos grave pela mais danosa. 
19. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) O direito penal de um estado de direito democrático é informado por princípios que visam garantir os direitos individuais mais fundamentais do cidadão. 
20. (CESPE / Juiz - TJ – AC / 2007) Com base no princípio da lesividade, o suicídio não é uma figura típica no Brasil.
 21. (CESPE / Juiz - TJ – TO / 2007) No que diz respeito ao entendimento do STJ acerca do princípio da insignificância e sua aplicação ao direito penal. São sinônimas as expressões “bem de pequeno valor” e “bem de valor insignificante”, sendo a consequência jurídica, em ambos os casos, a aplicaçãodo princípio da insignificância, que exclui a tipicidade penal. 
22. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) A elaboração do conceito de tipicidade representa importantíssimo avanço, pois concretiza o princípio da reserva legal. 
23. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) O direito constitucional, por meio de suas regras e princípios, deve reger os fatos incriminados pela lei penal e as consequências jurídicas deles decorrentes, norteando o sistema jurídico penal vigente. 
24. (CESPE / Juiz - TJ – TO / 2007) No que diz respeito ao entendimento do STJ acerca do princípio da insignificância e sua aplicação ao direito penal. O pequeno valor da res furtiva, por si só, autoriza a aplicação do princípio da insignificância. 
25. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) A proteção penal faz-se pela criminalização protetora bem jurídico constitucional, tutelando-o não só diretamente, mas, às vezes, por necessário, apenando condutas preparatórias que, se não fossem enfrentadas, tornariam inócua a proteção do bem jurídico fim. Nesse caso, a proteção penal se antecipa, criminalizando situações que ponham em perigo o bem jurídico. 
26. (CESPE / Fiscal Sanitário - PM - Rio Branco / 2007) Em decorrência da fragmentariedade e subsidiariedade do direito penal, para ser típica, a conduta deve ter relevância. Se a ofensa ao bem jurídico protegido é insignificante, o fato não é materialmente típico. 
27. (CESPE / Oficial - PM - DF / 2006) Considere que um sujeito, com o intuito de receber indenização ou valor de seguro, lese o próprio corpo ou agrave as consequências de uma lesão. Nessa situação, o sujeito responderá pelos crimes de lesão corporal qualificada e estelionato. 
Gabaritos – Capítulo 1: 1 E – 2 C – 3 E – 4 C – 5 E – 6 C – 7 E – 8 C – 9 E – 10 C – 11 E – 12 E – 13 E -14 C – 15 C – 16 E -17 E – 18 C – 19 C – 20 C – 21 E – 22 C – 23 C – 24 E – 25 C – 26 C – 27 E

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