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Materiais Naturais e Artificiais
CERÂMICAS
Aula 7 – Cerâmicas
2
2
Cerâmicas
As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. 
Cerâmicas
Os materiais cerâmicos fazem parte da história da humanidade pois tem sua matéria-prima em abundância na natureza.
Com o aparecimento das estruturas metálicas e do concreto armado, o tijolo deixou de ter apenas função estrutural e passou a assumir a função de elemento de vedação.
A cerâmica é um material formado pela moldagem, secagem e cozimento da argila ou misturas contendo argila. 
Cerâmicas
A argila é um conjunto de minerais, compostos principalmente de silicatos de alumínio hidratados, que possuem a propriedade de formarem uma pasta plástica moldável quando em contato com a agua, conservando sua forma moldada, endurecendo com a perda de agua e solidificando-se definitivamente com o calor.
Cerâmicas
Cerâmica vem da palavra grega keramus que significa coisa queimada 
Numa definição simplificada, materiais cerâmicos são compostos de elementos metálicos e não metálicos, com exceção do carbono. Podem ser simples ou complexos. 
Exemplos: SiO2( sílica), Al2O3 (alumina), Mg3Si4O10(OH)2 (talco) 
Classificação
Classificação
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS CERÂMICOS
Quais são as características gerais dos Cerâmicos?
10
10
Ponto de fusão elevado (Al2O3 2072°C, SiO2 1600oC)
Revestimento exterior com fibra amorfas de sílica de alta pureza. 
Espessura: 1,27-8,89cm 
Características Gerais dos Cerâmicos
11
11
Em geral são opacos mas podem ser transparentes
Maior dureza e rigidez quando comparadas aos aços.
São menos densas que a maioria dos metais e suas ligas.
Em geral são isolantes elétricos
Isolantes térmicos
Maior resistência ao calor e à corrosão que metais e polímeros. 
Os materiais usados na produção das cerâmicas são abundantes e mais baratos.
Características Gerais dos Cerâmicos
12
12
Características Gerais dos Cerâmicos
Boa resistência ao desgaste
Frágeis (baixa resistência ao impacto)
Maleabilidade ruim
São bioativos, ou seja, embora sintéticos, são tratados pelo corpo humano como se fossem naturais.
A dilatação térmica é baixa comparada com metais e polímeros
13
13
Estrutura cristalina complexa
Resistência à corrosão (estabilidade química)
Matéria prima de custo relativamente baixo
óxido de Silício (SiO2) na forma de cristobalite
Estrutura cristalina perovskita
Características Gerais dos Cerâmicos
14
14
PROPRIEDADES TÉRMICAS 
As mais importantes propriedades térmicas dos materiais cerâmicos são: 
capacidade calorífica ( alta ) 
coeficiente de expansão térmica ( baixa ) 
condutividade térmica ( baixa )
PROPRIEDADES TÉRMICAS 
No Sistema Internacional de Unidades (SI) a condutividade térmica é medida em unidades de watt por metro kelvin [W/(m·K)].
16
Exemplos
Cristalinos
Amorfos 
Vidro-Cerâmicos
Material formado inicialmente como amorfo e depois tratado termicamente 
O material é resfriado rapidamente
O material é resfriado lentamente
18
18
Cristalinos
Amorfos 
Vidro-Cerâmicos
Placas para fogões elétricos, panelas “Vision” espelhos de telescópios
Vidro, fibra de vidro, pirex, frita cerâmica, cristal
Tijolo, telha, alumina, Carboneto de Si (abrasivo), WC (widea), pisos, porcelanato
19
19
Placas para fogões elétricos: coeficiente de expansão térmica praticamente =0 na temperatura de operação
O vidro é um líquido, ou não?
1Zanotto, E. D. Do cathedral glasses flow? Am. J. Physics, v.66, n.5, p. 392-395, 1988.
Estudos1 mostraram que o tempo necessário para esse fenômeno ocorrer seria maior que a idade do universo.
Vídeo: Como se fabrica o vidro (Portugues)
 
20
SiO2
B2O3
Al2O3
Na2O
CaO
MgO
K2O
ZnO
PbO
Utilização
Sílica vítrea
100
Vidro alta pureza(*)
Borosilicato
76
13
4
5
1
Vidro p/ química
Vidro (janelas)
72
1
14
8
4
Vidro (conten.)
73
2
14
10
Fibra vidro E
54
8
15
22
Fibras p/ compósitos
Verniz
60
16
7
11
6
Enamel
34
3
4
17
42
Revestimento p/ metais
Classificação dos materiais cerâmicos
Em geral os materiais cerâmicos usados industrialmente se dividem em dois grupos:
Cerâmicas tradicionais (baixa tecnologia)
Cerâmicas avançadas (alta tecnologia)
Matérias-primas sintéticas de altíssima pureza e processos rigorosamente controlados.
Resiste melhor a temperaturas mais elevadas e à maioria dos corrosivos químicos
22
22
Cerâmicas tradicionais
Cerâmica Vermelha
Materiais de Revestimento (Azulejo, pastilha, porcelanato, lajota, piso)
Cerâmica Branca (Louça sanitária, de mesa, isoladores elétricos para alta e baixa tensão)
Materiais Refratários
23
Grupo 1: Cerâmica Estrutural ou Cerâmica Vermelha
Produtos Cerâmicos: Classificação ao tipo de produto
Principais produtos: 
Manilhas vidradas
Matéria-prima: 
Argilas plásticas semi-refratárias. Vidrado de NaCl ou sintético. 
Queima: 
Entre 1000 e 1100 C 
VIDRADO OU GLAZURA OU ESMALTE– Camada vítrea sobre o produto cerâmico. É uma suspensão em água de materiais insolúveis finos, que se aplica às cerâmicas como recobrimento. A altas temperaturas, fundem e formam uma camada vítrea. 
Composição: 1. Um vidrante (fritas) 2. Um fundente (feldspato). 3. Óxido de alumínio – possibilita que as combinações da sílica com o fundente sejam mais estáveis e viscosas.
Grupos 2 e 3: Funções Estéticas (Quadro Resumo)
Produtos Cerâmicos: Classificação ao tipo de produto
25
Grupo 2: Cerâmica Branca
Produtos Cerâmicos: Classificação
Principais produtos: 
Louça sanitária / porcelana de mesa / porcelana elétrica / porcelana de laboratório
Matéria-prima: 
 Argilas + materiais fundentes (feldspato) + quartzo
Queima branca: 
Pureza da matéria-prima e controle de temperatura (fundente)
Continua… 
Cerâmica Branca: 
Compreende materiais constituídos por um corpo branco e, em geral, recobertos por uma camada vítrea transparente e incolor. 
Com o advento dos vidrados opacificados, muitos dos produtos passaram a ser fabricados, com matérias-primas com certo grau de impurezas, responsáveis pela coloração, tais como: louça sanitária e de mesa, isoladores elétricos para alta e baixa tensão, cerâmica artística, cerâmica técnica com fins diversos (químico, elétrico, térmico e mecânico). 
Grupo 2: Cerâmica Branca
Produtos Cerâmicos: Classificação
Principais produtos: 
Louça doméstica
Louça Sanitária
Porcelana doméstica
Porcelana de laboratório
Matéria-prima: argilas plásticas de queima clara, caulim, areia quartzítica, feldspato, talco, silicatos de baixo ponto de fusão, calcita, dolomita, pigmentos inorgânicos
Queima: Entre 1000 e 1045 C 
Grupo 3: Cerâmica de Revestimento ou Revestimento Cerâmico
Produtos Cerâmicos: Classificação
Classificação: Revestimento interno e revestimento externo
Principais produtos: Cerâmica porosa e grês*
Placas cerâmicas (pisos e azulejos (monopoross) / ladrilhos / pastilhas
Matéria-prima: 
 Caulim + quartzo + feldspato + argila plástica de queima clara
Obs.: Formato regular permite alto grau de automação 
*GRES – Nome de origem francesa, aplicado à cerâmica queimada a uma temperatura normalmente superior aos 1200C, cuja pasta é vitrificada junto com o esmalte. Massa altamente refratária. Também conhecida pelo termo inglês stoneware “barro – pedra”. 
Grupo 3: Cerâmica de Revestimento ou Revestimento Cerâmico
Produtos Cerâmicos: Classificação
Revestimento cerâmico é um produto constituído de um biscoito poroso (suporte) coberto por uma camada de vidrado (acabamento). 
A outra face é a sua superfície de aderência, destinada ao assentamento, chamada de tardoz.
Características que favorecem seu uso em ambientes que podem ser molhados e devem ser higiênicos, em casas, apartamentos, fachadas, hospitais: 
facilidade de limpeza, devida à sua superfície impermeável e lisa;
- impermeabilidade, que impede a proliferação de fungos e bactérias, proporcionando uma perfeitahigiene;
- resistência à ação de ácidos normais de uso diário, sem danos ao vidrado;
- resistência aos raios ultra-violetas, não desbotando quando expostos ao sol;
- resistência contra riscos e desgaste por outros materiais, devida à dureza do vidrado (segundo tabela PEI, que indica ambientes em que os produtos podem ser aplicados de acordo com sua resistência);
- resistência ao calor de fogões e chaminés, não alimentando o fogo e não se decompondo em materiais ou gases perigosos;
- durabilidade ilimitada, não sendo necessário substituí-los por envelhecimento;
- beleza, devida às composições de decoração que possibilita.
PEI - Instituto de Esmalte para Porcelanas
31
Refratários: Compreende vários produtos que têm como finalidade suportar temperaturas elevadas nas condições específicas de processo e de operação dos equipamentos industriais, que em geral envolvem esforços mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura e outras solicitações. Os produtos refratários quanto à matéria-prima são os que se baseiam em sílica, sílico-aluminoso, aluminoso, mulita, magnesianocromítico, cromítico-magnesiano, carbeto de silício, grafita, carbono, zircônia, zirconita, espinélio etc. 
Abrasivos: Por utilizarem matérias-primas e processos semelhantes aos da cerâmica, constituem-se num segmento industrial cerâmico. Entre os produtos mais conhecidos estão o óxido de alumínio eletrofundido e o carbeto de silício. 
Cerâmicas tradicionais
Isolantes Térmicos (Lã de vidro e lã de rocha)
Fritas e Corantes
Abrasivos
Vidro, Cimento e Cal
33
Cerâmicas Avançadas
Sensores (umidade, gases e outros)
Semicondutores
Suporte de catalisadores para automóveis
Fibra óptica
34
ALGUNS PRODUTOS A BASE DE MATERIAL CERÂMICO 
36
36
37
37
Material cerâmico na usinagem
 O material cerâmico possui algumas propriedades que são muito interessantes para uma ferramenta de usinagem, tais como:
Resistência ao desgaste
Alta dureza à quente (1600oC) e a frio
38
38
Material cerâmico na usinagem
Usado com alta velocidade de corte;
Não forma gume postiço
Não reage quimicamente com o aço (o que evita a difusão, o que é muito importante quando se usina em altas velocidades e temperaturas)
Longa vida da ferramenta
39
39
40
40
Tijolos
Vídeo: 021 - O Segredo das Coisas - Tijolo.mp4
41
41
EXTRUSÃO 
Tijolos 
Conhecer as dimensões oferecidas
Constantes variações dimensionais e deformações
Resistencia a compressão
Porosidade e absorção de água
Tijolo comum
Proporciona conforto térmico e acústico para a casa. 
Por outro lado, é necessário um grande número de tijolos para se construir um metro quadrado de parede.
Nesse caso, os gastos com argamassa e mão de obra são maiores. 
Outra característica desse tipo de material são as imperfeições dimensionais das peças.
Tijolo Baiano – bloco cerâmico de vedação
Por não suportar cargas estruturais, só pode ser usado como vedação. 
É o tipo de tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebras e produz entulho no canteiro de obras.
Tijolo Baiano
Assim como o tijolo comum, o tijolo baiano também não tem precisão dimensional. 
Ou seja, requer mais gastos com material de reboco e mão de obra, principalmente na etapa de nivelamento das paredes. 
Mas, se comparado ao tijolo comum e ao bloco de concreto, tem desempenho térmico superior.
Blocos estruturais
Qualidade de tijolos
A estabilidade e resistência mecânica;
Regularidade de forma, dimensão e homogeneidade
Rugosidade superficial para aderência à massa
Durabilidade em função da exposição á chuva; porosidade e absorção de água
Isolamento térmico;
Isolamento acústico;
Resistência ao fogo
Facilidade de corte
Telhas 
Os telhados cerâmicos proporcionam conforto térmico e beleza a casa.
Telha romana
Telha francesa
Inclinação : 30%
Peso: 2,6 kg/peça
Quantidade: 16 telhas/m2
peso de 41,6 kg/m2.
57
Telha portuguesa
Inclinação : 30%
Peso: 2,6 kg/peça
Quantidade: 16 telhas/m2
58
Telha plan
Telha colonial
Telha italiana
Inclinação : 30%
Peso: 3,1 kg/peça
Quantidade: 13,5 telhas/m2
61
Telha germânica 
Consideração 
Faça um estudo para escolher qual o tipo ideal de telha cerâmica para colocar no telhado da sua edificação.
 Leve sempre em consideração custo, mão-de-obra, beleza e valorização da arquitetura.
Acabamentos – pisos e azulejos
Materiais Cerâmicos para Acabamentos e Aparelhos
A cerâmica - mistura de argila e outras matérias-primas inorgânicas, queimadas em altas temperaturas - destinadas às mais variadas aplicações, como para fins utilitários (louças, telhas e tijolos) e fins estéticos (vasos e esculturas).
Sua aplicação à arquitetura, com o uso dos revestimentos cerâmicos, tem início com as civilizações do Oriente. 
Certificação da Qualidade do Produto
Processos de fabricação deficientes (etapa da queima menor) geram custos menores e resistência/durabilidade menor.
Com o propósito de avaliar a qualidade do produto existente no mercado, são realizados ensaios que verificaram as características
dimensionais, 
físicas e 
químicas do produto.
PORQUE USAR REVESTIMENTO CERÂMICO?
Adequado ao clima brasileiro
Facilidade de limpeza – (Classificação pela NBR13818 como resistência à manchas) 
Durabilidade e resistência – material inerte – (Se bem especificado em função do local de uso e bem assentado) 
Antialérgico – 15% da população sofre de algum tipo de alergia
Antiinflamável 
PORQUE USAR REVESTIMENTO CERÂMICO?
Podem proteger as estruturas dos edifícios com relação ao incêndio – pois são materiais não inflamáveis e de baixa condutibilidade térmica. 
Diversas possibilidades de decoração e design aliadas ao baixo custo
PROPRIEDADES BASE/SUPERFÍCIE 
A correta especificação deve ser feita a partir da diferenciação entre as partes que compõem o revestimento cerâmico: base e superfície (esmaltada ou não). 
Características Geométricas das Placas Cerâmicas
Tolerâncias dimensionais das placas
Esquadro da placa, se seus lados são perpendiculares e seus ângulos são retos. 
Curvatura dos lados da placa, para dentro ou para fora.
Flecha vertical em relação a um lado da placa.
 Desvio de um vértice com relação ao plano definido pelos outros lados. 
Características Técnicas das Placas Cerâmicas
Absorção de Água
Módulo de Resistência à Flexão e Carga de Ruptura 
Expansão por Umidade (EPU)
Resistência a Abrasão
Resistência ao Risco (Coeficiente de Atrito)
Dureza
Características Químicas das Placas Cerâmicas
Resistência a Manchas e Ataques químicos
Resistência ao Choque Térmico
Resistência a Gretagem -pequenas fissuras ocorrem no esmalte da PC
Resistência ao Chumbo e ao Cádmio
Resistência a Abrasão 
Resistência ao desgaste superficial que a PC apresenta devido ao movimento de pessoas e objetos
Resistencia a Abrasão
A resistência a abrasão representa a resistência ao desgaste de superfície, causado pelo movimento de pessoas e objetos.
Pisos cerâmicos
A especificação da PC para utilização em pisos deve levar em conta a segurança do usuário aoandarsobreasuperfície.
Dureza
Sujeira nos pés ou arraste de móveis podem riscar os pisos. A resistência ao risco está associada a dureza da superfície da placa
Existem valores que designam classes para esta característica, tomando como referência a dureza do diamante na escala Mohs.
Beira-Mar: pisos esmaltados com dureza Mohs > 8, pois a dureza da areia (quartizo) é 7
Conformação das placas cerâmicas
As placas conformadas por prensagem apresentam, no verso (tardoz), ranhuras paralelas com a finalidade de melhorar a aderência com a argamassa colante.
Conformação das placas cerâmicas
Extrusão
a massa cerâmica é forçada a passar pela boquilha (bocal com formato do componente a fabricar) da extrusora. 
Nessa etapa, a placa possui duas dimensões: largura e espessura.
Na sequência, o filete de argila extrudado é cortado na dimensão desejada. 
As placas conformadas por extrusãoapresentam, no verso, ranhuras como do tipo rabo de andorinha (linhas diagonais convergentes para o centro da placa), com a finalidade de evitar destacamento mesmo que haja baixa aderência com a argamassa colante.
Vidros 
80
80
Vidro temperado
O vidro temperado é fabricado a partir do vidro comum.
A finalidade da têmpera é estabelecer tensões elevadas de compressão na superfície do vidro e tensões de tração no centro do mesmo.
O vidros temperados são usados quando se necessita melhorar a resistência. Ex.: para-brisas de automóveis, lentes de óculos e portas.
81
Vidro temperado
Processo:
O vidro é cortado na forma e tamanho desejado
Lapidação
Recorte e furos
Levado ao forno, aquecimento até ~600oC e resfriamento brusco com ar.
82
Vidro temperado				 Vidro comum
Variação de T: até 300oC
Resistência a flexão 500kg/cm2
Variação de T: até 60oC
Resistência a flexão 100kg/cm2
83
Experiencias levadas a efeito com uma chapa de vidro temperado de 6mm demostram q o temperado suporta o impacto de uma esfera de 1kg deixa cair livremente de uma altura de 2m. Já ao vidro cmun quebrou-se em uma altura de 0,30m
Vidro temperado	
Experiências com uma chapa de vidro temperado de 6mm demostram que o vidro temperado suporta o impacto de uma esfera de 1kg deixada cair livremente de uma altura de 2m. 
Já ao vidro comum quebrou-se em uma altura de 0,30cm
84
Vidro laminado	
É um vidro composto de 2 ou mais lâminas de vidro fortemente interligadas, sob calor e pressão, por uma ou mais camadas de polivinil butiral muito resistente e flexível, formando uma estrutura capaz de suportar os mais violentos impactos.
85
Vidro laminado	
A espessura do laminado chega a 65mm. 
É indicado para os casos de severas exigências de segurança, tais como para-brisas de carros, trens e aeronaves, janelas de carros blindados, sacadas e etc.
86
Vidro laminado	
São utilizados também para isolamento acústico.
Ele atenua ruídos externos e absorve a energia sonora acima de 2/3 a mais que os vidros monolítico (vidros reflexivos). 
87
Qual a principal diferença entre um copo de vidro e um de cristal?
Copo de vidro brilha menos que o de cristal, e o copo de cristal brilha mais porque tem chumbo.
88
Cor dos recipientes de vidro
89
Benefícios da reciclagem
A reciclagem de materiais cerâmicos, principalmente da construção civil, pode gerar economia de até 70% ao utilizar brita e areia provenientes de entulhos, diminuindo ainda o consumo de cal e cimento em argamassas e resultando numa economia de até 42%.
90
Benefícios da reciclagem
No vidro a inclusão de caco no processo normal de fabricação primária reduz o gasto com energia e água: para cada 10% de caco adicionado economiza-se 4% da energia necessária aos fornos e reduz-se 9,5% do consumo de água.
91
Conteúdo extra
Propriedades das argilas
Diversidade de argilas: para tijolos, para cerâmicas, porcelanas
Propriedades comuns
Plasticidade
Contração
Efeito do calor
Cerâmicas - Argilas
Plasticidade:
Com a presença de água possuem a característica que se chama de corpo plástico, moldável.
Humidade entre 10% e 50%
Com pouca água, esfarela
Com muita água, torna-se pegajosa
A fase mais plástica se encontra entre estas fases
Mais húmida mais plástica e vice-versa.
Cerâmicas - Argilas
Retração/contração:
É a propriedade que as argilas têm de variarem de volume com o teor de umidade.
As argilas se retraem durante o processo de secagem e queima.
A agua forma vazios no interior das peças cerâmicas, por isso, quanto menor a quantidade de agua, melhor o produto final.
Argilas - Efeito do calor:
Secagem
Queima
20-150°C – secagem
150-200°C – secagem água coloidal
350-650°C – combustão de matéria orgânica
450-650°C – decomposição de minerais de constituição (caulinite)
600/700°C – transformação do quartizo de forma alfa para beta com expansão
Argilas - Efeito do calor:
800-950°C – decomposição do calcário – libera CO²
Acima de 700°C ocorrem reações de sílica e alumina – silico-aluminatos que fornecem dureza, estabilidade, resistência física e química (cerâmica).
Acima de 1000°C os silico-aluminatos amolecem e conferem maior dureza, compacidade e impermeabilidade
Porosidade:
É a relação entre o volume de vazios e o volume aparente total de uma peça cerâmica.
A porosidade também diminui:
A resistência mecânica
A densidade
A condutibilidade térmica
Temperatura:
A temperatura faz a argila sofrer dois efeitos:
Primeiro: a secagem ou saída de agua.
Segundo: ocorrem as reações químicas.
A qualidade de uma peça cerâmica varia de acordo com o processo de reações químicas, onde ocorre a vitrificação e cristalização do material. Esta é a diferença básica entre tijolos (quase não possui vidro) e porcelanas (grande quantidade de vidro).
Moldagem, Secagem e Queima
Moldagem: é o processo de dar forma definitiva a pasta.
Secagem: após a moldagem, as peças ainda tem de 7% a 30% de umidade e é o processo de secagem (natural ou artificial) que tira esta umidade para posterior queima.
Queima: Durante o processo de queima em fornos, toda a agua é eliminada e ocorre uma mudança na estrutura da argila.
Tratamento Térmico
É muito importante, pois dele dependem o desenvolvimento das propriedades finais destes produtos. Eles são: 
Secagem: Após a etapa de formação, as peças em geral continuam a conter água, proveniente da preparação da massa. Para evitar tensões e, consequentemente, defeitos nas peças, é necessário eliminar essa água, de forma lenta e gradual, em secadores intermitentes ou contínuos, a temperaturas variáveis entre 50ºC e 150ºC. 
Tratamento Térmico
Queima: É realizada após a secagem, cuja função é a de reduzir a umidade, prevenindo o excesso de água na peça e as consequentes trincas provocadas pelo surgimento de bolhas de vapor. Desta forma, as peças são levadas para fornos contínuos ou intermitentes e submetidas a um tratamento térmico entre 800ºC e 1700ºC. 
Categorias
Os produtos cerâmicos para a construção civil podem ser divididos em duas categorias:
Materiais de argila: são os materiais constituídos por argila, de cor avermelhada, apresentam grande absorção de agua e baixa resistência mecânica. Ex: Tijolos maciços ou furados e as telhas.
Materiais de grês cerâmico: são materiais cerâmicos de alta vitrificação. Ex: Louças, azulejos, pastilhas e pisos.
Resistencia a Abrasão
A resistência a abrasão representa a resistência ao desgaste de superfície, causado pelo movimento de pessoas e objetos.
Materiais complementares
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/revestimentos.asp
	
Funções
	
Classes
	
Aplicações
	
Exemplos
	
	cerâmica de mesa
	pratos, xícaras, vasos
	louça, porcelana
	Estéticas
	cerâmica de revestimento
	pisos, azulejos
	grés, porcelanato
	
	cerâmica sanitária
	vasos sanitários, pias
	louça, porcelana

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