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AULA 6 OSTEOPOROSE ARTRITE E ARTROSE

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Prof. Julio Cesar de oliveira 
Distúrbios metabólicos e vasculares 
Osteoporose 
 Doença metabólica do tecido ósseo; 
 Caracteriza-se por perda de massa óssea, enfraquecendo os 
ossos por deterioração, tornando-os mais frágeis e suscetíveis 
à lesão ou fratura; 
 Está relacionada aos valores encontrados na densitometria 
óssea; 
 Osteopenia: quando a perda é de 1 a 2,5 desvios padrão (DP) 
identificados pelo exame; 
 Osteoporose: quando a perda é maior que 2,5 DP 
*A condição considerada grave é quando além da osteoporose, 
existir fratura* 
 
 
JERONYMO L. P.; GARIBA M. A.; Especificidade e sensibilidade da radiografia 
digital da coluna lombar como ferramenta de auxílio ao diagnóstico 
daosteoporose. Fisioter.mov. vol.25 no.3 Curitiba July/Sept. 2012 
 
Densitometria óssea 
 
Fratura recente? 
SIM 
Fratura Vertebral 
Fratura do Quadril 
Fratura do Punho 
Outras 
NÂO 
Suspeita de osteoporose 
Fatores de risco presentes 
Diagnóstico diferencial 
Medir a densidade mineral Óssea 
DMO 
Abaixo de -2,5 DP 
Entre -1 e -2,5 DP 
Acima de -1 DP 
Tratamento: alendronato 
ou terapia de reposição 
hormonal (TRH) 
Prevenção: TRH 
Eliminar fatores de risco 
Ingerir cálcio e vitamina D 
Osteoporose primária (idiopática) 
 Osteoporose pós-menopausa ou Tipo I: 
Afeta população entre 55 a 75 ano de idade, tendo relação de 
mulheres para homens de 6/1. 
O ritmo de perda óssea é rápida, de curta duração. 
Fraturas em uma vértebra, punho, quadril 
 
 Osteoporose Senil ou Tipo II: 
Afeta população entre 70 (mulher) a 80 (homens) anos, tendo essa 
relação entre mulheres e homens de 2/1. 
O ritmo de perda óssea é lenta e de longa duração. 
Fraturas em vértebras (múltiplas), úmero proximal e quadril. 
Osteoporose Secundária 
 Pode ocorrer nas seguintes condições clínicas: 
 
Hiperparatireoidismo 
Diabete Mielito 
Ingestão de corticoesteróides 
Menopausa cirúrgica 
Tumores da medula óssea 
Mieloma múltiplo 
Fatores de risco para osteoporose 
 Genéticos e biológicos 
História familiar, raça branca, escoliose, osteogênese imperfeita 
e menopausa precoce. 
 
 Comportamentais e ambientais 
Alcoolismo, tabagismo, inatividade/sedentarismo, má nutrição, 
baixa ingestão de cálcio. 
Quadro Radiográfico 
 
 É difícil reconhecer a osteoporose pelo exame radiográfico 
convencional, desde que não haja fratura até a ocasião do 
exame. 
 Na radiografia simples, deve-se procurar por perda do 
trabeculado ósseo e afilamento da cortical óssea. 
 
Indicações para densitometria 
 
 Mulheres com deficiência de estrógeno e fatores de risco para 
osteoporose 
 Indivíduos em tratamento prolongado com glicocorticóides 
 Indivíduos com anormalidades na coluna vertebral 
 Indivíduos com hiperparatireoidismo primário 
 Controle terapêutico da osteoporose 
 
  A biópsia óssea é realizada em casos em que seja 
necessária a elucidação de determinada condição do 
metabolismo ósseo 
 
Tratamento medicamentoso 
 Medicamentos: Agentes anti reabsorção do tecido ósseo 
(inibem atividade osteoclástica): ESTRÓGENOS, 
CALCITONINA, BIFOSFONADOS e agentes 
estimuladores da formação óssea (crescimento de massa 
óssea): FLUORETO DE SÓDIO 
 TRH: Terapia Com estrógeno na pós menopausa está 
associada com à redução de 40 a 50% no risco de fraturas do 
quadril relacionadas à doença e de aproximadamente 90% no 
risco de fraturas vertebrais nos estudos publicados. 
 PTH: Injeção do hormônio de Paratireóide (diminui risco de 
fraturas) 
 
Tratamento 
 
 Objetivo primário é a prevenção (crianças, adolescentes e 
adultos jovens) 
 Pico de massa óssea 
 Nutrição adequada 
Cálcio 
Vitamina D 
Tratamento 
• Triângulo terapêutico: Exercício físico (formação 
osteoblástica), boa nutrição (cálcio, para melhor 
mineralização de tec. Neoformado) e concentração normal 
de estrógenos, para equilibrar a velocidade de perda óssea. 
 
*a reversão da osteoporose estabelecida não é possível até os 
dias de hoje* 
 
 
 (NOTELOVITZ, 2001) 
Artrite Artrose 
-Inflamação das articulações; 
-Conjunto de sintomas e sinais 
resultantes de lesões articulares 
produzidas por diversos motivos e 
causas; 
-Raramente tem origem conhecida; 
-Relacionado ao trabalho por esforço 
repetido 
-Doença degenerativa crônica, onde 
há deterioração da cartilagem e pela 
neoformação óssea nas superfícies 
articulares; 
-Ocorre principalmente em idosos; 
-pode ocorrer após agressão 
mecânica ou doença articular 
inflamatória; 
-Apresenta dor local de caráter 
contínuo que piora com movimento 
e peso corporal; 
-Restrição de movimento, rigidez 
articular, crepitação, e aumento de 
volume articular;

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