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UNESA Aula2 Órteses e Próteses

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Prof. Julio cesar de oliveira
Órteses e Próteses
(SDE 0136)
Órteses x Próteses
Aparelhos ou peças que propõe substituir um órgão ou membro.
X
Equipamentos terapêuticos de auxilio funcional.
Órteses
Conceito - Equipamentos terapêuticos de auxilio funcional, utilizados não apenas nos programas de recuperação aplicados sobre os membros superiores e inferiores, como também no tronco, na forma de faixas contensoras e coletes ( Lianza 2002).
Órteses
Qualquer dispositivo acrescentado ao corpo, com o objetivo de estabilizar ou imobilizar uma parte, impedir deformidades, proteger contra lesões ou ajudar no funcionamento.
Classificação quanto a confecção
Órteses pré-fabricadas – São aquelas fabricadas em série e, geralmente, confeccionadas em termoplásticos de alta temperatura ou diferentes tecidos. 
	
	Baixo custo 
	Praticidade 
	Nem sempre atende as necessidades 
Órteses modeladas – São confeccionadas em Gesso de Paris (sulfato de cálcio hemi hidratado), gesso sintético ou termoplástico de baixa temperatura, diretamente sobre o paciente. 
	
	Sob medida 
	Alto custo 
	Boa adaptação 
	Indicação especifica 
	Ajustável 
Quanto a Articulação
Estática ou rígida : Não possui partes móveis, não possibilita movimento articular.
 
Articuladas ou não rígidas 
Dinâmica ou funcional: possui partes moveis (movimento realizado por elástico,polias,motores...) 
Quanto a utilização
Temporária
Permanente
Ortotista
Fabricante especializado na provisão de calçados ou órteses especiais.
No entanto, para que o tratamento seja efetivo, é essencial que todos os profissionais atuem como parte de uma equipe multidisciplinar integrada; por exemplo, os clínicos sentem se mais satisfeitos com a qualidade das provisões ortoticas ao avaliarem os pacientes em consultas conjuntas com o ortotista do que fazendo-o separadamente.
	*ORTÓTICA – campo do conhecimento relacionado às órteses e ao seu uso.
Ortotista 
Histórico
Desde o início da Humanidade o homem padece com doenças, sofre emocional e fisicamente e necessita se adaptar;
Recursos da Ciência;
Utilização de materiais por profissionais;
Dispositivos que auxiliam na biomecânica;
Patologias traumaticas ou neurológicas;
Histórico
Materiais termomoldáveis de fácil posicionamento para as determinadas áreas do corpo;
Histórico
Hipócrates (460 AC) e a confecção de 
	órteses;
Galen (131–201DC)- Recursos corretivos
 	para deformidades da coluna vertebral;
Histórico
Caelius Aurelianus (400DC)
Guy de chauliac (1300 – 1368)
Ambroise Paré (1509 – 1590)
	Pioneiro na arte da confecção da órtese.
Histórico
Materiais
	Da mesma forma que a técnica da confecção evoluiu, os materiais também passaram por processo de evolução.
Madeira, Metal, Alumínio, Couro, Borracha, Plástico, Gesso e Gesso Sintético.
Histórico
O primeiro termoplástico de baixa temperatura foi desenvolvido em 1964 e tornou-se um material muito popular entre os profissionais da área de reabilitação devido a sua durabilidade e facilidade de manuseio para a confecção, podendo ser moldado na própria pele do paciente (Lindemayer 2004).
Órtese de ferro – Sec. 18
								Fonte: thenautilus.it 
Evidência
Segundo LUZO et al 2001, “as órteses tornaram se os recursos terapêuticos de Terapia Ocupacional mais largamente conhecidos e utilizados na reabilitação das afecções do aparelho locomotor. Baseado nos dados coletados e no estudo dos materiais disponíveis, o terapeuta ocupacional projeta a órtese com criatividade e cientificidade, associando conceitos de física básica (leis da inércia, e gravidade, com a composição de resolução de forças, estudo de braços de alavanca e movimentos circulares) à habilidade manual de moldagem de um artista”.
Prescrições 
Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais têm mais uma grande razão para comemorar: a partir de agora, o Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece o direito desses profissionais de prescrever “órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico”, por meio da publicação da Portaria SAS/MS N° 661, de 2 de dezembro de 2010. 
Fatores relacionados à prescrição de órteses
CUSTO X BENEFÍCIO 
TEMPO DE USO 
LOCAIS PARA USO 
ADESÃO DO PACIENTE 
CAPACIDADE COGNITIVA 
ASPECTO PSICOLOGICOS 
Prescrições 
Segundo portaria SAS/MS Nº 661, de 02 de dezembro de 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece a competência dos profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais na prescrição de órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico. Esta conquista amplia significativamente a atuação dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no SUS, principalmente nos Centros de Reabilitação que atendem Pessoas com Deficiência - PcD, através de equipes Multidisciplinares e também em serviços privados. Com toda certeza a inclusão das órteses, próteses e materiais especiais, não relacionados ao ato cirúrgico, na Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais significa o reconhecimento da atuação desses profissionais nestas áreas pelo Ministério da Saúde. Entre os procedimentos incluídos, estão a prescrição de calçados ortopédicos, muleta, prótese mamária estética (não cirúrgica), cadeira de rodas, andador, palmilhas, coletes, cintas entre muitos outros códigos de procedimentos.
Prescrições
Além da portaria aprovada pelo Ministério da Saúde que trata da prescrição de órtese, prótese e matérias especiais não relacionados ao ato cirúrgico, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, órgão que regulamenta em todo território nacional a atuação do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, reconhece como sendo uma atribuição do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, estando estes devidamente capacitados para tal, realizar a prescrição de órteses e próteses, ampliando de maneira significativa o ACESSO da população a profissionais capacitados e preparados para tais procedimentos, proporcionando melhoria na funcionalidade, autonomia e qualidade de vida da nossa população.
Tempo de uso
Qualidade do material
Higienização
Modo de uso
Como e onde guardar
Locais de uso
As órteses são confeccionadas para corrigir alterações cinesiológicas e/ou biomecânicas em qualquer região do corpo.
Considerações
Prescrever rotina de uso.
Dependendo do nível de incapacidade,o ideal é que o paciente tenha acompanhamento multidisciplinar.
Um aparelho mal prescrito,desnecessário,mal confeccionado pode retardar ou inclusive malograr de definitivamente sua a capacidade de recuperação funcional.
Uma prescrição apropriada requer compreensão de anatomia,cinesiologia,biomecânica e a fisiopatologia do distúrbio;deve dar funcionalidade e conforto
OBJETIVO DO FISIOTERAPEUTA
AVALIAR : 
	EQUILIBRIO, COORDENAÇÃO, FORÇA MUSCULAR, MOVIMENTO E RESTRIÇÕES ARTICULARES, SENSIBILIDADE, CONDIÇÃO DA PELE, VIABILIZAÇÃO DA ÓRTESE, TONUS MUSCULAR. 
TREINAMENTO DO PACIENTE EM COLOCAR E TIRAR A ORTESE, UTILIZA-LA CORRETAMENTE E MANTELA, ALÉM DE VIABILIZAR SEU USO 
Objetivos das órteses
Na reabilitação física diferentes recursos e intervenções podem ser utilizados visando à independência do sujeito, entre esses recursos destaca-se a Tecnologia assistiva, que tem como objetivo aumentar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e promover vida independente e inclusão (BERSCH, 2008).
Em função da especificidade de cada indivíduo, este dispositivo poderá ter objetivos diversos, como estabilizar ou imobilizar, impedir ou corrigir deformidade, proteger contra lesão, promover a cura ou assistir a função (RODRIGUES, CAVALCANTI, GALVÃO, 2007; ASSUMPÇÃO, 2005; FRANCISCO, 2004).
Objetivos das órteses
Imobilizar:dando repouso a tecidos com lesão ou inflamações,em articulações e espasmos muscalares.
Sustentar peso corporal: Em pacientes com déficit de força muscular ou paralisia de uma ou mais extremidades
Objetivo das órteses
Dominar movimentos involuntários:em pacientes com encefalopatia.
Prevenir deformidades: Em lesões do SNC(em paralisia motora)evitando retrações.
Objetivos das órteses
Corrigir deformidades: Em estados precoces,em pós cirúrgicos,evitando recidivas da deformidade
Recuperar funções: Facilitando funções nas AVDs e AVPS ;auxiliando na marcha;manter posicionamento correto do segmento.
Exame Físico
Doenças Neurológicas
Lesões Traumáticas
Doenças Congênitas
Doenças Vasculares
Exame Físico
Anamnese (HDA, HPP, HS, HF)
Inspeção
Palpação
Goniometria
Perimetria
Custos 
Pré fabricada
Baixo custo
Praticidade
Nem sempre atende
as necessidades
Ajustável
Sob medida
Alto custo
Boa adaptação
Indicação especifica
Ajustável
http://www.corretoclinica.com.br/index.html
http://ethnos.com.br/
http://www.ortomedicagyn.com.br
https://www.terapiamanual.com.br/blog/palmilha-personalizada-ortese-e-mais-cara-mas-nao-demonstra-ser-melhor-do-que-a-pre-fabricada-padrao/
Nomenclaturas
Historicamente as órteses vem recebendo diversos nomes: 
	De acordo com o projetista (anel de Thomas) 
	Origem: milwaukee 
	Comprometimento: órtese para punho gotoso, joanete, TENNIS ELBOW ETC. 
Pode chamar a órtese pelo nome da articulação ou local que engloba. Ex: punho e mão/ tornozelo e pé; cotovelo/joelho; ombro/quadril,
 
Na coluna os nomes das órteses são especificas . 
Atualmente as órteses vem tendo nomes genéricos de acordo com a sua utilização da articulação, se bem que os nomes tradicionais ainda permanecem em uso e são utilizados para distinguir as órteses. 
Nomenclaturas
As órteses recebiam denominações relacionadas a pesquisadores ,cidades,centros de pesquisas (Gafanhoto,Charleston), etc.
1973-AAOS- Americam Academy Ortopedic –padronizou a terminologia
Correlação anatômica:
	AFO- Ankle(tornozelo) Foot(pé) Ortese
	KAFO- Kenee(joelho)
	HKAFO-Hip(quadril)
	OTLS(Ortese toraco lombosacra)
Nomenclatura - MMII
AFO – ortese de tornozelo e pé (OTP)
KAFO- ortese de joelho, tornozelo e pé (OJTP) 
HKAFO- ortese de Quadril, Joelho, tornozelo e pé (OQJTP)
THKAFO- ortese de Tronco, Quadril, Joelho, tornozelo e pé (OTQJTP)
(trunk - hip - knee - ankle - foot )
Nomenclatura - TRONCO 
A maioria das órteses do tronco é nomeada de acordo com a porção do tronco e o tipo de controle, pesar que várias possuem controle específico. 
OTLO - órtese tóraco lombar (tronco ate a região lombar) 
OTLS - órtese tóraco lombo sacrais (tronco ate a região sacral 
OCTLS - órtese cervico tóraco lombar sacrais (pega um pouco da região cervical e vai ate a região sacral), colete de Milwaukee 
Princípios Biomecânicos
A quantidade de força e a região do corpo submetida à força influenciam diretamente no conforto da órtese. 
A órtese deve ser sempre um trinômio: funcionalidade, conforto e peso reduzido*. 
Benefícios Terapêuticos
Limitação de Movimento
Benefícios Terapêuticos
(Assistência aos movimentos)
Transferência de Força
Órtese de proteção
Eficácia ortótica
Dependerá da patologia do tratamento e da adaptação do paciente.... 
Sistema de pressão
 
Três e quatro pontos 
Tipos de Materiais
Plásticos : polipropileno (mais rígido), polietileno, acrílico 
Metal (aluminio, aço, titanio)
Couro 
Madeira 
Borracha (neoprene) 
Tecidos (algodão poliester) 
espuma 
Órtese de ferro – Sec. 18
								Fonte: thenautilus.it 
Gesso 
Plástico
(Polipropileno, Polietileno e Acrílico)
Borracha
(Neopreme)
Contra indicações
Restrição de articulações funcionais
Piora da postura e da marcha
Aparecimento ou piora da dor
Desenvolvimento de escaras
Desconforto emocional
Efeitos Negativos:
-Dependência Física
- Dependência Psicológica
Livro: ÓRTESES : Abordagem Clínica - Série Physio | Fisioterapia Prática,
Autora: Joan E. Edelstein e Jan Bruckner,
Editora: Guanabara Koogan/Lab
Capítulo 1 - Introdução à Ortótica – pag 2 a 20

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