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GUIA DE ESTUDOS RESUMO ESQUEMATICO N. SUSTENTABILIDADE

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DISPOSIÇÃO final ambientalmente 
adequada: é essencialmente em 
relação aos rejeitos em aterros, 
sempre vislumbrando normas de 
segurança específicas. 
 
RECICLAGEM: processo de 
transformação de resíduos sólidos 
por meio da alteração de suas 
propriedades físicas, químicas ou 
biológicas, cujo objetivo é 
transformar em um insumo ou 
produto diverso. 
 
REUTILIZAÇÃO: ocorre o 
reaproveitamento dos resíduos 
sólidos sem alteração de suas 
propriedades físicas, químicas ou 
biológicas. 
 
 
 
 
3.2. Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos 
Decreto n. 7.404/2010 
 
 
FINALIDADE Apoiar a estruturação e 
implementação da Política Nacional 
de Resíduos Sólidos, por meio da 
articulação dos órgãos e entidades 
governamentais. 
 
 
3.3. Ordem de disposição dos resíduos 
 
 
 
 
3.4. LOGÍSTICA REVERSA 
 
 
 
Conceito 
Determina que fabricantes, 
importadores, distribuidores e 
vendedores realizem o 
recolhimento de embalagens 
usadas, sem utilizar o sistema de 
limpeza urbana (art. 31). 
 
 
Objetos (art. 33) 
 
I - agrotóxicos, seus resíduos e 
embalagens, assim como outros 
produtos cuja embalagem, após o 
uso, constitua resíduo perigoso, 
observadas as regras de 
gerenciamento de resíduos 
perigosos previstas em lei ou 
regulamento, em normas 
estabelecidas pelos órgãos do 
Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou 
 
em normas técnicas; 
 
II - pilhas e baterias; 
 
III - pneus; 
 
IV - óleos lubrificantes, seus 
resíduos e embalagens; 
 
V - lâmpadas fluorescentes, de 
vapor de sódio e mercúrio e de luz 
mista; 
 
VI - produtos eletroeletrônicos e 
seus componentes. 
 
 
3.5. Planos de resíduos sólidos 
 
 
 
 
 
PLANO NACIONAL 
• UNIÃO elaborará, sob a 
coordenação do Ministério do 
Meio Ambiente; 
 
 
• PRAZO DE VIGÊNCIA: 
INDETERMINADO, “com 
horizonte” de 20 anos (art. 15); 
 
 
• Atualizado a cada 4 (quatro) 
anos; 
 
• Será elaborado mediante 
processo de mobilização e 
participação social, incluindo a 
realização de audiências e 
consultas públicas. 
 
PLANO ESTADUAL 
• É condição para os 
Estados terem acesso a 
recursos da União, ou 
por ela controlados, 
destinados a 
empreendimentos e 
serviços relacionados à 
gestão de resíduos 
sólidos, ou para serem 
 
beneficiados por 
incentivos ou 
financiamentos de 
entidades federais de 
crédito ou fomento 
para tal finalidade; 
 
 
• PRAZO DE VIGÊNCIA: 
INDETERMINADO, “com 
horizonte” de 20 anos 
(art. 17); 
 
• Atualizado a cada 4 (quatro) 
anos; 
 
 
PLANO MUNICIPAL 
• Condição para o Distrito 
Federal e os Municípios terem 
acesso a recursos da União, ou 
por ela controlados, 
destinados a 
empreendimentos e serviços 
relacionados à limpeza urbana 
e ao manejo de resíduos 
sólidos, ou para serem 
beneficiados por incentivos ou 
financiamentos de entidades 
federais de crédito ou 
fomento para tal finalidade; 
 
• Prioridade. 
 
• PRAZO e REVISÃO conforme 
cada Plano de cada município 
 
 
 
4. POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA NO CLIMA Lei 12.187/2009 
 
 
 
COMPETÊNCIA 
 
TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO 
 
 
PRINCÍPIOS 
 
Iguais os adotados pela CF/88 e o 
Princípio da Responsabilidade 
Comum, porém diferenciadas 
 
 
OBJETIVOS Compatibilização do 
desenvolvimento econômico-social 
com a proteção do sistema climático 
e à redução das emissões antrópicas 
de gases de efeito estufa em relação 
às suas diferentes fontes 
 
 
5. GESTÃO SOCIOAMBIENTAL NO CNJ - Resolução CNJ nº 201/2015 
 
 
 
5.1. Unidades Socioambientais do Poder Judiciário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADES SOCIOAMBIENTAIS DO PODER 
JUDICIÁRIO (art. 6º)  Atribuições 
 
• o aperfeiçoamento 
contínuo da qualidade do 
gasto público; 
 
• o uso sustentável de 
recursos naturais e bens 
públicos; 
 
 
• a redução do impacto 
negativo das atividades do 
órgão no meio ambiente 
com a adequada gestão 
dos resíduos gerados; 
 
• a promoção das 
contratações sustentáveis; 
 
 
• a gestão sustentável de 
documentos, em conjunto 
com a unidade 
responsável; 
 
• o aperfeiçoamento 
contínuo da qualidade do 
gasto público; 
• o uso sustentável de 
recursos naturais e bens 
públicos; 
• a redução do impacto 
 
negativo das atividades do 
órgão no meio ambiente 
com a adequada gestão 
dos resíduos gerados; 
 
• a promoção das 
contratações sustentáveis; 
 
 
• a gestão sustentável de 
documentos, em conjunto 
com a unidade 
responsável; 
 
 
 
5.2. Contratações sustentáveis 
 
 
CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS 
A promoção das contratações 
sustentáveis deverá observar a 
integração dos aspectos ambientais, 
econômicos e sociais do desenvolvimento 
sustentável. 
 
 
5.3. Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ) 
 
 
 
 
 CONCEITO 
É o instrumento vinculado ao 
planejamento estratégico do Poder 
Judiciário, com objetivos e 
responsabilidades definidas, ações, 
metas, prazos de execução, 
mecanismos de monitoramento e 
avaliação de resultados, que 
permite estabelecer e acompanhar 
práticas de sustentabilidade, 
racionalização e qualidade que 
objetivem uma melhor eficiência 
do gasto público e da gestão dos 
processos de trabalho, 
considerando a visão sistêmica do 
órgão, o qual será aprovado pela 
alta administração do órgão. 
 
RESULTADOS OBTIDOS 
 
Deverão ser publicados ao final de 
 
cada semestre do ano no sítio dos 
respectivos conselhos e órgãos do 
Poder Judiciário, apresentando as 
metas alcançadas e os resultados 
medidos pelos indicadores; 
 
RELATÓRIO DE DESEMPENHO 
 
Ao final de cada ano deverá ser 
elaborado por cada órgão e 
conselho do Poder Judiciário. 
 
 
 
 CONTEÚDO 
 
 
a) relatório consolidado do 
inventário de bens e materiais do 
órgão, com a identificação dos 
itens nos quais foram inseridos 
critérios de sustentabilidade 
quando de sua aquisição; 
 
b) práticas de sustentabilidade, 
racionalização e consumo 
consciente de materiais e serviços; 
 
c) responsabilidades, metodologia 
de implementação, avaliação do 
plano e monitoramento dos dados; 
 
d) ações de divulgação, 
sensibilização e capacitação. 
 
 TEMAS ABRANGIDOS 
 
a) uso eficiente de insumos e 
materiais considerando, inclusive, a 
implantação do PJe e a 
informatização dos processos e 
procedimentos administrativos; 
 
 
b) energia elétrica; 
 
 
 
c) água e esgoto; 
 
d) gestão de resíduos; 
 
 
e) qualidade de vida no ambiente 
de trabalho; 
 
 
 
f) sensibilização e capacitação 
contínua do corpo funcional, força 
de trabalho auxiliar e, quando for o 
caso, de outras partes 
interessadas; 
 
 
g) contratações sustentáveis, 
compreendendo, pelo menos, 
obras, equipamentos, combustível, 
serviços de vigilância, de limpeza, 
de telefonia, de processamento de 
dados, de apoio administrativo e 
de manutenção predial; 
 
h) deslocamento de pessoal, bens e 
materiais considerando todos os 
meios de transporte, com foco na 
redução de gastos e de emissões 
de substâncias poluentes. 
 
 
6. AGENDA AMBIENTAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P) 
 
 
 
 
 
 
 CONCEITO 
• É um programa do Ministério do 
Meio Ambiente criado como 
resposta da administração pública 
à necessidade de enfrentamento 
das graves questões ambientais, 
desde 1999; 
 
 
• Pode ser desenvolvida em todos 
os níveis da Administração 
Pública; 
 
 
• Pode ser utilizado como modelo 
para outros setores da sociedade; 
 
POLÍTICA DOS 5 Rs 
 
• Repensar; 
 
• Reutilizar; 
 
 
•Reaproveitar; 
 
• Reciclar; 
 
• Recusar 
 
 
 
TERMO DE ADESÃO 
 
• É um instrumento de 
compromisso para a 
implementação da A3P, firmado 
entre o Ministério do Meio 
Ambiente (MMA) e os 
interessados, nas instituições 
públicas; 
 
 
 
• Estimular a excelência na gestão 
ambiental, a qualidade de vida no 
ambiente de trabalho das 
instituições e preferência pelos os 
produtos com diferenciais 
ecológicos nas compras de 
governo. 
 
 
7. RESOLUÇÃO TSE n. 23.474, de 19 de abril de 2016 
 
 
7.1. Unidades socioambientais na Justiça Eleitoral 
 
 
 
Disposições 
 
• Subordinados à alta administração 
dos Tribunais Eleitorais; 
 
• Caráter permanente 
 
 
Visam ao 
• planejamento; 
 
• implementação, 
 
• monitoramento de metas anuais e 
 
• avaliação de indicadores de 
desempenho para o 
cumprimento. 
 
 
 
Dever 
• As unidades ou núcleos 
socioambientais deverão 
estimular a reflexão e a mudança 
dos padrões de compra, consumo 
e gestão documental dos órgãos 
da Justiça Eleitoral, bem como do 
corpo funcional e força de 
trabalho auxiliar de cada 
instituição 
 
 
7.2. PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DA JUSTIÇA ELEITORAL (PLS-
JE) 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCEITO 
• É o instrumento vinculado ao 
planejamento estratégico da 
Justiça Eleitoral com 
objetivos e 
responsabilidades definidas, 
ações, metas, prazos de 
execução, mecanismos de 
monitoramento e avaliação 
de resultados, que permite 
estabelecer e acompanhar 
práticas de sustentabilidade, 
racionalização e qualidade 
que objetivem uma melhor 
eficiência do gasto público e 
da gestão dos processos de 
trabalho, considerando a 
visão sistêmica da Justiça 
Eleitoral. Será aprovado pela 
alta administração do órgão 
e poderá ser subdividido, a 
critério de cada órgão, em 
razão da complexidade de 
sua estrutura. Deverá ser 
formalizado em processo 
administrativo. 
 
 
 
RELATÓRIO DE DESEMPENHO 
• Os resultados obtidos a 
partir da implantação das 
ações definidas no PLS-JE 
deverão ser publicados ao 
final de cada ano no sítio 
 
dos respectivos Tribunais 
Eleitorais, apresentando as 
metas alcançadas e os 
resultados medidos pelos 
indicadores. 
 
 
 
 
 CONTEÚDO MÍNIMO 
 
• relatório consolidado do 
inventário de bens e materiais 
do Tribunal Eleitoral, com a 
identificação dos itens nos 
quais foram inseridos critérios 
de sustentabilidade por 
ocasião de sua aquisição; 
 
• práticas de sustentabilidade, 
racionalização e consumo 
consciente de materiais e 
serviços; 
 
• responsabilidades, 
metodologia de 
implementação, avaliação do 
plano e monitoramento dos 
dados; 
 
 
• ações de divulgação, 
sensibilização e capacitação. 
 
 
7.3. COMISSÃO GESTORA 
 
 
 
 
 COMPOSIÇÃO 
 
• 5 (cinco) servidores, 
designados pela alta 
administração do Tribunal, 
sendo que 1 (um) servidor 
da unidade ou núcleo 
socioambiental, 1 (um) da 
unidade de planejamento 
estratégico e 1(um) da área 
de compras ou aquisições 
do Tribunal Eleitoral. 
 
 
 
 OBRIGAÇÕES 
• Elaborar, monitorar, avaliar 
e revisar o PLS-JE do 
Tribunal Eleitoral. 
 
 
 
8. PORTARIA STJ n. 293, de 31 de maio de 2012 
 
 
 
 
 DIRETRIZ PRINCIPAL 
• Harmonização dos objetivos 
sociais, ambientais e econômicos, 
visando à preservação do meio 
ambiente ecologicamente 
equilibrado, preservando os 
recursos renováveis, a limitação 
ao uso dos recursos não 
renováveis e o respeito à 
capacidade de renovação dos 
sistemas naturais. 
 
 
 
 
PRINCÍPIO DOS 5 Rs 
• Reutilizar; 
 
• Reciclar; 
 
• Reduzir; 
 
• Recusar; 
 
• Repensar. 
 
 
LICITAÇÕES NO STJ 
 
Art. 6º As especificações para 
aquisição de bens, contratação de 
serviços e obras no STJ deverão 
conter critérios de 
sustentabilidade ambiental, 
considerando os processos de 
extração ou fabricação, 
transporte, utilização e descarte 
dos produtos e matérias-primas. 
 
Parágrafo único. Para o disposto 
no caput, nas licitações públicas 
deverão ser estabelecidos 
critérios de preferência para as 
propostas que impliquem maior 
 
economia de energia, de água e 
de outros recursos naturais e a 
redução da emissão de gases de 
efeito estufa. 
 
• Deverão ser estabelecidos 
critérios de preferência 
para as propostas que 
impliquem maior 
economia de energia, de 
água e de outros recursos 
naturais e a redução da 
emissão de gases de efeito 
estufa. 
 
 
9. PORTARIA INTERMINISTERIAL n. 244, de 6 de julho de 2012 – PROJETO 
ESPLANADA SUSTENTÁVEL 
 
 
 
 
 
 FINALIDADE 
• Integrar ações que visam à melhoria 
da eficiência no uso racional dos 
recursos públicos e à inserção da 
variável socioambiental no 
ambiente de trabalho. 
 
 
 OBJETIVOS 
 
• promover a sustentabilidade 
ambiental, econômica e social na 
Administração Pública Federal; 
 
• melhorar a qualidade do gasto 
público pela eliminação do 
desperdício e pela melhoria 
contínua da gestão dos processos; 
 
• incentivar a implementação de 
ações de eficiência energética nas 
edificações públicas; 
 
• estimular ações para o consumo 
racional dos recursos naturais e 
bens públicos; 
 
 
• garantir a gestão integrada de 
resíduos pós-consumo, inclusive a 
 
destinação ambientalmente 
correta; 
 
• melhorar a qualidade de vida no 
ambiente do trabalho; e 
 
 
• reconhecer e premiar as melhores 
práticas de eficiência na utilização 
dos recursos públicos, nas 
dimensões de economicidade e 
socioambientais. 
 
 
 
 TERMO DE ADESÃO 
 
• Formalizar a participação 
dos interessados com o 
Ministério de Planejamento, 
Orçamento e Gestão. 
 
 
 
 
10. Ato Conjunto CSJT.TST.GP nº 24/2014 - Institui a Política Nacional de 
Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho - PNRS-JT 
 
 
 
 PRINCÍPIOS 
 
a) Socioambiental; 
 
 
b) Direitos humanos; 
 
 
c) Promoção do desenvolvimento sustentável. 
 
 
 A QUEM SE DESTINA 
 
a) Conselho Superior da Justiça do Trabalho 
(CSJT); 
 
 
b) Tribunal Superior do Trabalho (TST); 
 
 
c) Tribunais Regionais do Trabalho (TRT). 
 
 OBJETIVOS 
a) Estabelecer instrumentos e diretrizes de 
responsabilidade socioambiental; 
 
 
b) Promover a integração e a efetividade das ações 
de responsabilidade socioambiental; 
 
c) Promover o valor social do trabalho e a 
dignificação do trabalhador; 
 
d)Promover a gestão eficiente e eficaz dos recursos 
sociais, ambientais e econômicos; 
 
e) Contribuir para o fortalecimento das políticas 
públicas voltadas para o desenvolvimento 
sustentável. 
 
 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
a) art. 9º: UNIDADE DE GESTÃO 
SOCIOAMBIENTAL 
 
 
• Atribuição: propor, 
coordenar, planejar, 
organizar, assessorar, 
supervisionar e apoiar as 
atividades do órgão, a fim de 
promover a integração e a 
efetividade da 
responsabilidade 
socioambiental; 
 
 
• Vinculada, 
preferencialmente, à 
Secretaria Geral da 
Presidência ou à Diretoria-
Geral; 
 
b) art. 10 - Comissão com formação multissetorial 
 
 
• Acompanhar e dar suporte à unidade de 
Gestão Socioambiental no planejamento 
das ações e na proposição de projetos 
socioambientais. 
 
 
11. DECRETO n. 7.746/2012: Estabelece critérios, práticas e diretrizes para a 
promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações 
realizadas pela administração pública federal, e institui a Comissão 
Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP. 
 
 
 
 DESTINA-SE 
a) administração públicafederal direta; 
 
 
b) autárquica e fundacional; 
 
 
c) as empresas estatais dependentes. 
 
OBJETIVOS 
 
a) Adquirir bens e contratar serviços 
e obras considerando critérios e 
práticas de sustentabilidade 
objetivamente definidos no 
instrumento convocatório; 
 
 
b) Preservar o caráter competitivo 
do certame. 
 
 
DIRETRIZES DA SUSTENTABILIDADE 
 
a) menor impacto sobre recursos 
naturais como flora, fauna, ar, 
solo e água; 
 
b) preferência para materiais, 
tecnologias e matérias-primas de 
origem local; 
 
c) maior eficiência na utilização de 
recursos naturais como água e 
energia; 
 
d) maior geração de empregos, 
preferencialmente com mão de 
obra local; 
 
e) maior vida útil e menor custo de 
manutenção do bem e da obra; 
 
 
 
f) uso de inovações que reduzam a 
pressão sobre recursos naturais; 
 
 
 
g) origem ambientalmente regular 
dos recursos naturais utilizados 
 
nos bens, serviços e obras. 
 
 
Exigências da Administração Pública em 
face do contratado 
 
Art. 5º A administração pública federal 
direta, autárquica e fundacional e as 
empresas estatais dependentes poderão 
exigir no instrumento convocatório para a 
aquisição de bens que estes sejam 
constituídos por material reciclado, 
atóxico ou biodegradável, entre outros 
critérios de sustentabilidade; 
 
 
Art. 7º O instrumento convocatório 
poderá prever que o contratado adote 
práticas de sustentabilidade na execução 
dos serviços contratados e critérios de 
sustentabilidade no fornecimento dos 
bens. 
 
 
Art. 8º A comprovação das exigências 
contidas no instrumento convocatório 
poderá ser feita mediante certificação 
emitida por instituição pública oficial ou 
instituição credenciada, ou por qualquer 
outro meio definido no instrumento 
convocatório. 
 
§ 1º Em caso de inexistência da 
certificação referida no caput, o 
instrumento convocatório estabelecerá 
que, após a seleção da proposta e antes 
da adjudicação do objeto, o contratante 
poderá realizar diligências para verificar a 
adequação do bem ou serviço às 
exigências do instrumento convocatório. 
 
§ 2º Caso o bem ou serviço seja 
considerado inadequado em relação às 
exigências do instrumento convocatório, 
o contratante deverá apresentar razões 
técnicas, assegurado o direito de 
manifestação do licitante vencedor. 
 
 
 
 
• Natureza consultiva e caráter 
permanente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CISAP 
 
 
• Vinculada à Secretaria de Logística 
e Tecnologia da Informação; 
 
 
• Finalidade: propor a 
implementação de critérios, 
práticas e ações de logística 
sustentável no âmbito da 
administração pública federal 
direta, autárquica e fundacional e 
das empresas estatais 
dependentes. 
 
• Serviço público de caráter 
relevante e não remunerado; 
 
 
• As proposições da CISAP serão 
avaliadas com base nas diretrizes 
gerais de logística e compras da 
administração pública federal 
 
 
 
 
 
 PLANOS DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL 
 
 
• Elaborados pela Administração 
pública federal direta e indireta; 
 
• Conteúdo mínimo: 
 
a) atualização do inventário de bens 
e materiais do órgão e 
identificação de similares de 
menor impacto ambiental para 
substituição; 
 
 
b) práticas de sustentabilidade e de 
racionalização do uso de materiais 
e serviços; 
 
 
c) responsabilidades, metodologia 
de implementação e avaliação do 
 
plano; 
 
 
d) ações de divulgação, 
conscientização e capacitação. 
 
 
 
12. LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS – art. 3º, Lei n. 8.666/93 
 
 
 
 
 
 
 FINALIDADE 
a) “VANTAJOSIDADE”; 
 
 
b) ISONOMIA; 
 
 
c) PROMOÇÃO DO 
DESENVOLVIMENTO NACIONAL 
SUSTENTAVEL 
 
 
 
 
 
 
 MARGEM DE PREFERÊNCIA 
 
• Promoção do 
Desenvolvimento Nacional 
Sustentável: nos processos 
de licitação, poderão ser 
estabelecidas margens de 
preferência para produtos 
manufaturados e serviços 
nacionais que atendam as 
normas técnicas 
brasileiras. 
 
 
 
• Margem de preferência: 
até 25% acima do preço 
dos produtos 
manufaturados e serviços 
estrangeiros. 
 
 
 
 DISPOSITIVOS 
 
Art. 3º § 1º É vedado aos agentes 
públicos: 
 
 
II - estabelecer tratamento 
diferenciado de natureza 
comercial, legal, trabalhista, 
 
previdenciária ou qualquer outra, 
entre empresas brasileiras e 
estrangeiras, inclusive no que se 
refere a moeda, modalidade e 
local de pagamentos, mesmo 
quando envolvidos 
financiamentos de agências 
internacionais, ressalvado o 
disposto no parágrafo seguinte e 
no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 
de outubro de 1991. 
 
 
Art. 3º, § 5º Nos processos de 
licitação, poderá ser estabelecida 
margem de preferência 
para: (Redação dada pela Lei nº 
13.146, de 2015) 
 
 
I - produtos manufaturados e para 
serviços nacionais que atendam a 
normas técnicas brasileiras; 
e (Incluído pela Lei nº 13.146, de 
2015) 
 
 
II - bens e serviços produzidos ou 
prestados por empresas que 
comprovem cumprimento de 
reserva de cargos prevista em lei 
para pessoa com deficiência ou 
para reabilitado da Previdência 
Social e que atendam às regras de 
acessibilidade previstas na 
legislação. (Incluído pela Lei nº 
13.146, de 2015)