Buscar

COCO VERDE ANÃO

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
TAÍS BENITES RUIZ FERNANDEZ
BRUNA DIAS DE SOUZA
BRUNO
RENATO
CULTURA DO COCO VERDE ANÃO
(Times New Roman - tamanho 16 – Negrito – centralizado).
(Se houver Subtítulo, colocá-lo em Fonte Normal e tamanho 14)
Dourados
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
*(Modelo de folha de rosto para trabalhos de graduação)
TAÍS BENITES 423.378
BRUNA DIAS 423.380
RENATO BARROS 352.1445
BRUNO MINERVINI 352.2119
 (Times New Roman – tam. 14 - Centralizado)
CULTURA DO COCO VERDE ANÃO
 (Times New Roman – tam. 16 – Normal – Centralizado)
 
�
Trabalho apresentado na Disciplina de Fruticultura no curso de Agronomia da faculdade de Ciências Exatas e Agrárias da Unigran.
Professora Lovaine Quevedo�
				 
 
Dourados
2018�
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
1.1. GERAL
O coqueiro é uma planta perene de porte ereto, sem ramificações e de folhagem restrita ao topo; dependendo das condições ambientais pode alcançar grandes alturas.
1.2. RAIZ
Suas raízes são pouco profundas do tipo fasciculada, ou seja, não possui raiz principal, mas várias raízes primárias. As raízes primárias do coqueiro são grossas e numerosas, com pequena capacidade de absorção, tendo como função principal a forte fixação do coqueiro ao solo. São raízes mais finas responsáveis pela absorção de água e nutrientes para planta. Das raízes primárias surgem as secundárias, de onde se originam as terciárias que produzem as radicelas. A maior concentração de raízes do coqueiro se dá normalmente num raio de 2 m, e a uma profundidade entre 0,2 e 0,8 m.
1.3. CAULE
O caule é do tipo estipe, não ramificado, muito desenvolvido e bastante resistente. Em seu ápice prende-se um tufo de folhas que protege sua única gema terminal. A inflorescência é a única ramificação deste caule, pois é considerada um ramo caulinar modificado. A parte terminal do tronco, de onde se formam novas folhas, é tenra e comestível, constituindo o palmito. No ápice do palmito, situa-se seu único ponto de crescimento que, destruído, causa a morte da planta.
1.4. FOLHA
A folha do coqueiro é do tipo penada, constituída de pecíolo, ráquis e folíolos. Suas folhas surgem no ápice do estipe. Considerando plantas adultas e condições ambientais favoráveis o coqueiro gigante pode emitir de 12 a 14 folhas por ano, enquanto o coqueiro anão 18 folhas no mesmo período. Uma folha madura do coqueiro possui em média, 6 m de comprimento, com 200 a 300 folíolos de 90 a 130 cm de comprimento. O comprimento e o número de folíolos por folha decrescem à medida que a árvore vai envelhecendo.
1.5. INFLORESCENCIA 
As flores do coqueiro são dispostas em inflorescências do tipo panícula, localizadas nas axilas das folhas e protegidas por brácteas grandes, denominadas espatas. Espatas são brácteas grandes que servem de proteção para as inflorescências localizadas nas axilas das folhas do coqueiro. A inflorescência do coqueiro é formada pelo pedúnculo, espiga e flores. 
1.6. FRUTO E SEMENTE
O fruto do coqueiro é, botanicamente, uma drupa formada por uma epiderme lisa ou epicarpo (casca) que envolve o mesocarpo espesso e fibroso (bucha) e o endocarpo (semente ou coco propriamente dito). 
 A semente, envolvida pelo endocarpo, é constituída por: uma camada fina de cor marrom e muito resistente; o tegumento que fica entre o endocarpo; o albúmen sólido - camada carnosa, branca, muito oleosa, formando uma grande cavidade onde se encontra o albúmen líquido. Próximo a um dos orifícios do endocarpo e envolvido pelo o albúmen sólido está o embrião.
CULTIVARES
O gênero Cocos é constituído pelo coqueiro (Cocos nucifera L.), a qual é uma espécie diploide com 32 cromossomos (2n=32). Esta espécie, por sua vez, é composta por algumas variedades, entre as quais, as mais importantes são as typica (Var gigante) e nana (Var anã). Os híbridos de coqueiro mais empregados atualmente são os resultantes dos cruzamentos entre essas variedades; entretanto, os híbridos de anão x anão e gigante x gigante podem ser importantes a médio e longos prazos para a exploração do coqueiro no Brasil.
2.1. COCO VERDE ANÃO
A variedade anã é a que está sendo mais demandada neste momento para o plantio nas diversas regiões do Brasil. Acredita-se que essa variedade se originou de uma mutação do coqueiro gigante (Santos et al, 1996)É uma variedade precoce, iniciando florescimento, em média, com três anos de idade, podendo florescer mais cedo, dependendo da aplicação adequada de tecnologias. A variedade anã é composta das cultivares amarela, verde, vermelha da Malásia e vermelha de Camarões. Estas cultivares normalmente são autógamas, à exceção do anão verde, que, por apresentar em torno de 20% de cruzamento, é considerada uma cultivar intermediária, em relação à reprodução. Essa variedade atinge de 8 a 10 m de altura com idade de 20 anos, produz em média 130 a 150 frutos/planta/ano, de tamanho pequeno, com vida útil econômica entre 30 e 40 anos. É uma variedade útil apenas para água de coco, que é muito saborosa. Seu albúmen sólido é insignificante, e por isto é rejeitada pelas agroindústrias de alimentos (Fontenelle & Aragão,1997; Zushun & Weimei, 1997).
ÉPOCA DE PLANTIO
Em áreas de sequeiro, realizar 0 plantio no início do período chuvoso, pois além de favorecer o pegamento, permite um melhor desenvolvimento das mudas. Em áreas irrigadas, o plantio pode ser feito em qualquer época do ano.
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS
Para um bom desenvolvimento vegetativo e boa produção, a cultura requer precipitação de 1.500 mm anuais, com medias mensais acima de 130 mm, e clima quente, sem grandes variações diárias de temperatura. A faixa adequada de temperatura é de 22 a 34 °C, sendo considerada ideal a temperatura média anual de 27 °C.
Baixas temperaturas causam modificações na morfologia da planta. 
A radiação solar ou insolação acima de 2.000 horas/ano é propicio para o coqueiro, com o mínimo de 120 horas/mês. Solos profundos são ideais (cerca de 1 m de profundidade), argilosos e silico-argilosos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, com lençol freático entre 1 a 4 m de profundidade. 
COVAS E ADUBAÇÃO
Utilizar covas com dimensões de 60 cm de largura, comprimento e profundidade. No momento da abertura das covas, separar a terra da camada superficial (metade superior da cova) da terra retirada do fundo da cova (metade inferior). Misturar o esterco e os adubos recomendados com a terra da camada superficial e colocar no fundo da cova. Com a terra retirada da camada inferior, completa-se o enchimento da cova. As mesmas devem ser preparadas 20 a 30 dias antes do plantio.
A adubação deverá ser feita com base nos resultados da análise do solo. Na ausência dessa, recomenda-se a seguinte adubação por cova: 
• 20 a 30 litros de esterco curtido (bovino ou caprino); 
• 800 g de superfosfato simples; 
• 200 a 400 g de calcário dolomítico.
IRRIGAÇÃO
Embora a cultura seja tradicionalmente cultivada sob condições de sequeiro, ultimamente a área irrigada com coqueiro anão vem crescendo, rapidamente. O uso da irrigação proporciona um aumento considerável na produtividade (VASCONCELOS, 1991). Recomenda-se utilizar o sistema de irrigação localizada por micro aspersão ou gotejamento. Em pequenos plantios, regar com 20 litros de água por planta a cada 3-5 dias.
COLHEITA
O coqueiro anão inicia a produção por volta dos 2,5 anos de idade, apresentando, a partir daí uma produção continua de cachos, colhendo-se uma média de 14 cachos por ano. Colher os frutos com 6 a 8 meses de idade, quando a produção se destinar ao consumo "in natura", e com 11 a 12 meses, quando se desejar produzir mudas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONTENELLE, A.C.F. & ARAGÃO, W.M. Caracterização morfológicareprodutiva do coqueiro gigante (Cocos nucifera L. Var. Typica) em condições de sequeiro. Aracaju: Embrapa- CPATC, 1998, 3p. (Embrapa- Pesquisa em Andamento).
VASCONCELOS, Luiz. Coqueiro anão. Recomendações de cultivo. 1. ed. Teresina, 1991.

Continue navegando