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1. (AFA-2016) – Dois móveis, A e B, partindo juntos de uma mesma posição, porém com velocidades escalares diferentes, que variam conforme o gráfico abaixo, irão se encontrar novamente em um determinado instante. Considerando-se que os intervalos de tempo t1 – t0, t2 – t1, t3 – t2, t4 – t3 e t5 – t4 são todos iguais, os móveis A e B novamente se encontrarão no instante a) t1 b) t2 c) t3 d) t4 e) t5 RESOLUÇÃO: No intervalo de t0 a t4 as áreas sob os gráficos de A e B são iguais. De fato: �sB = 3yT + yT + (3y + y) = 8yT �sA = yT + (3y + y) + 3yT= 8yT Portanto no instante t4 os móveis estarão novamente na mesma posição. Resposta: D 2. (VUNESP-USCS-2016) – A figura ilustra o gráfico da velocidade escalar em função do tempo, do movimento de subida do elevador de um hospital, desde sua partida do repouso, no térreo, até sua parada em determinado andar. A velocidade escalar média desse elevador nesse movimento é, em m/s, igual a a) 2,0 b) 1,9 c) 1,8 d) 1,7 e) 1,5 RESOLUÇÃO: 1) Δs = área (V x t) Δs = (20,0 + 14,0) (m) = 34,0m 2) Vm = = = 1,7m/s Resposta: D MÓDULO 13 PROPRIEDADES GRÁFICAS 2T ––– 2 2T ––– 2 2,0 ––– 2 Δs ––– Δt 34,0m ––––––– 20,0s – 65 FÍ S IC A A FRENTE 1 – MECÂNICA C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 65 3. (VUNESP-UNICASTELO-2016) – O gráfico mostra a variação da velocida de escalar de um móvel, em função do tempo, medidos no Sistema Internacional de Unidades. A distância percorrida pelo móvel, em metros, no intervalo de 0 a 20,0 segundos é de a) 5,0 b) 25,0 c) 50,0 d) 75,0 e) 100 RESOLUÇÃO: Δs = área (V x t) Δs = (m) Resposta: C 4. (VUNESP-USCS-MODELO ENEM) – Para frear completamente, o carrinho de uma montanha-russa é submetido a duas etapas de frenagem de acelerações constantes. O gráfico mostra a primeira das etapas, que se completa após 1,0 segundo de ação dos freios. Considere desprezível a ação resistente do ar. Sabendo-se que a distân - cia que o carrinho possui para realizar as duas etapas de frenagem é de 23,0m, o intervalo de tempo correspondente à segunda etapa de frena - gem deve ser, de a) 0,60s b) 0,80s c) 1,2s d) 1,4s e) 1,6s RESOLUÇÃO: 1) Para a 1.a etapa de frenagem, temos: �s1 = área (V x t) �s1 = (30,0 + 10,0) (m) = 20,0m 2) Para a 2.a etapa de frenagem, temos: �s2 = �stotal – �s1 = 23,0m – 20,0m = 3,0m 3) Sendo a aceleração escalar constante (MUV), temos: = ⇒ = 5,0�t2 = 3,0 ⇒ Resposta: A 20,0 . 5,0 ––––––––– 2 Δs = 50,0m 1,0 –––– 2 �s2–––– �t2 V0 + Vf––––––– 2 3,0 –––– �t2 10,0 + 0 –––––––––– 2 �t2 = 0,60s 66 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 66 5. (ESCOLA NAVAL-2016) – Analise o gráfico abaixo. O trajeto entre duas cidades é de 510km. Considere um veículo executando esse trajeto. No gráfico acima, temos a velocidade escalar média do veículo em três etapas. Com base nos dados apresentados no gráfico, qual a velocidade escalar média, em km/h, estabelecida pelo veículo no trajeto todo ? a) 48 b) 51 c) 54 d) 57 e) 60 RESOLUÇÃO: 1) �s = área (V x t) 55,5T + 72,0 . 4,0 = 510 55,5T = 510 – 288 = 222 T = h ⇒ 2) Vm = = ⇒ Resposta: B 6. (UNIFESP-2016) – Dois veículos, A e B, partem simultaneamente de uma mesma posição e movem-se no mesmo sentido ao longo de uma rodovia plana e retilí nea durante 120s. As curvas do gráfico representam, nesse intervalo de tempo, como variam suas velocidades escalares em função do tempo. Calcule: a) o módulo das velocidades escalares médias de A e de B, em m/s, durante os 120s. b) a distância entre os veículos, em metros, no instante t = 60s. RESOLUÇÃO: a) Δs = área (v x t) ΔsA = (m) = 1200m ΔsB = (m) = 1200m Vm(A) = Vm(B) = = b) 1) Para o veículo B, temos: �B = = (m/s 2) = 0,20m/s2 2) No instante t = 60s, temos: VB = V0B + �B t VB = 0 + 0,20 . 60 (m/s) 3) ΔsA = + (20 + 12) (m) ΔsA = 200 + 640 (m) 4) ΔsB = (m) = 360m 5) d = ΔsA – ΔsB d = 840m – 360m Respostas: a) Vm(A) = Vm(B) = 10m/s b) d = 480m T = 4,0h 222 ––––– 55,5 Vm = 51km/h 510km –––––––––– (4,0 + 6,0)h �s ––– �t 120 . 20 ––––––– 2 120 . 20 ––––––– 2 Δs –––– Δt 1200m ––––––– 120s Vm(A) = Vm(B) = 10m/s ΔVB––––– Δt 20 –––– 100 VB = 12m/s 40 –––– 2 20 . 20 ––––––– 2 ΔsA = 840m 60 . 12 ––––––– 2 d = 480m – 67 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 67 1. O gráfico a seguir representa a posição (x) de uma bicicleta em função do instante (t). a) Construa no local indicado abaixo o gráfico da velocidade escalar da bicicleta em função do tempo. b) Com base no gráfico, responda em que intervalo de tempo o movi - mento é retrógrado e acelerado. Justifique a resposta. Nota: Os trechos OA e CD são retos, e o trecho ABC é um arco de parábola. RESOLUÇÃO: a) b) O movimento é retrógrado e acelerado no intervalo t2 < t < t3. Respostas:a) Ver gráfico. b) t2 < t < t3 2. (EFOMM-2016) – Um automóvel, partindo do repouso, pode acelerar a 2,0m/s2 e desacelerar a 3,0m/s2. O intervalo de tempo mínimo, em segundos, que ele leva para percorrer uma distância de 375m, retornando ao repouso, é de a) 20 b) 25 c) 30 d) 40 e) 55 RESOLUÇÃO: 1) Acelerando: 2,0 = ⇒ Vmáx = 2,0t1 2) Freando: 3,0 = ⇒ Vmáx = 3,0t2 3) 3,0t2 = 2,0t1 ⇒ 4) T = t1 + t2 = 2,5t2 5) �s = Área (V x t) 375 = t2 2 = 100s t2 = 10s e t1 = 1,5 t2 = 15s. Portanto: Resposta: B MÓDULO 14 PROPRIEDADES GRÁFICAS Vmáx–––––– t1 Vmáx–––––– t2 t1 = 1,5t2 2,5t2 . 3,0t2––––––––––– 2 T = t1 + t2 = 25s 68 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 68 3. (AFA-MODELO ENEM) – A maior aceleração (ou retardamento) to lerada pelos passageiros de um trem urbano tem mó du lo igual a 1,5m/s2. É dado o gráfico da velocidade escalar do trem em função do tempo entre duas estações. A trajetória do trem é suposta retilínea. O módulo da ve lo cidade má xima que pode ser atingida pelo trem, que parte de uma estação rumo a outra, distante 600m da pri meira, em m/s, vale: a) 30 b) 42 c) 54 d) 68 e) 72 RESOLUÇÃO: 1) Δs = área (V x t) 600 = ⇒ T . Vmáx = 600 (1) 2) a = 1,5 = (2) De (1): T = Em (2): 1,5 = ⇒ Vmáx 2 = 900 Resposta: A 4. Um objeto move-se em linha reta com aceleração escalar constante. A velocidade escalar inicial vale 5,0m/s e a velocidade escalar após 3,0s vale –1,0m/s. A distância total percorrida nestes 3,0s vale: a) 6,0m b) 6,25m c) 6,5m d) 7,0m e) 7,5m RESOLUÇÃO: 1) V = V0 + �t –1,0 = 5,0 + � . 3,0 2) V = 5,0 – 2,0t (SI) V = 0 ⇒ t = 2,5s 3) �s = área (V x t) �s1 = (m) = 6,25m �s2 = – (m) = –0,25m �s = �s1 + �s2 = 6,0m d = | �s1 | + | �s2 | = 6,5m Resposta: C 2T Vmáx––––––––– 2 ΔV –––– Δt Vmáx–––––– T 600 –––––– Vmáx Vmáx––––––– 600 ––––– Vmáx Vmáx = 30m/s � = –2,0m/s2 0 t (s) 1,0 V (m/s) 2,0 3,0 2,5 5,0 -1,0 2,5 . 5,0 –––––––– 2 0,5 . 1,0 –––––––– 2 – 69 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 69 (VUNESP-UNIFACEP-2016) – Questões 5 e 6. 5. O gráfico mostra a variação da aceleração escalar em função do tempo, apresentada por um móvel, em trajetória retilínea. Sabendo-se que o móvel se encontrava inicialmente em repouso, sua velocidade escalar, em m/s, no instante 15,0s, é igual a a) 5,0 b) 6,0 c) 7,0 d) 8,0 e) 9,0 RESOLUÇÃO: 1) �V = área (a x t) �V = 5,0 . 2,0 – 5,0 . 1,0 (m/s) �V = 5,0m/s ⇒ Resposta: A 6. A distância percorrida entre os instantes t = 0 e t = 15,0s vale: a) 37,5m b) 45,0m c) 75,0m d) 112,5m e) 225,0m RESOLUÇÃO: �s = área (V x t) �s = (10,0 + 5,0) + (10,0 + 5,0) (m)⇒ Resposta: D 1. (FEPESE-MODELO ENEM) – Analise o texto abaixo: “O segundo experimento entre os 10 mais da revista Physics World refere-se à queda dos corpos, e teria sido realizado por Galileu na torre de Pisa. Embora, de acordo com o historiador Alexandre Koyré, isso não passe de uma lenda, é interessante discutir o que pretendia Galileu com esse tipo de experiência. O principal objetivo de Galileu era combater a hipótese de Aristóteles, segundo a qual a velocidade de queda de um corpo é proporcional ao seu peso.” (SANTOS, C. A. Experimentos de Galileu, 2002.) A respeito dessa experiência, assinale a alternativa correta, desprezan - do-se o efeito do ar. a) Corpos mais pesados chegam antes ao solo que corpos mais leves. b) Corpos mais leves chegam antes ao solo que corpos mais pesados. c) Ao atingir o solo, a velocidade é maior para corpos mais pesados. d) Ao atingir o solo, a velocidade é maior para corpos mais leves. e) A aceleração do movimento era a mesma para todos os corpos. RESOLUÇÃO: De acordo com Galileu todos os corpos em queda livre caem com a mesma aceleração que é a aceleração da gravidade. Resposta: E 2. (VUNESP-UEA-2016) – Uma pedra foi abandonada a partir do repouso do alto de um edifício e atingiu o solo com velocidade de módulo 42m/s. Desprezando-se a resistência do ar e considerando-se a aceleração da gravidade no local igual a 10m/s2, o tempo de queda da pedra, em segundos, foi igual a a) 0,4 b) 2,1 c) 4,2 d) 6,3 e) 8,4 RESOLUÇÃO: V = V0 + � t 42 = 0 + 10 TQ Resposta: C Vf = 5,0m/s �s = 112,5m MÓDULO 15 QUEDA LIVRE 10,0 –––– 2 5,0 –––– 2 TQ = 4,2s 70 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 70 3. (VUNESP-UNIFAE-2016) – Um objeto rígido é abandonado em queda livre com velocidade inicial nula, de uma altura de 20m e num local onde a aceleração da gravidade é constante e com módulo igual a 10m/s2. A velocidade escalar média desta queda, em m/s, vale: a) 5,0 b) 10 c) 15 d) 20 e) 25. RESOLUÇÃO: 1) �s = V0 t + t 2 ↓� 20 = 0 + T2 T2 = 4,0 (SI) ⇒ 2) Vm = = ⇒ Resposta: B 4. (FEPESE-2016-MODELO ENEM) – Segundo biólogos e veteriná - rios, a habilidade dos gatos de sobreviver a grandes quedas é uma questão simples de física, biologia da evolução e fisiologia. Em um estudo realizado em 1987, pelos veterinários Wayne Whitney e Cheryl Mehlhaff, foram analisados casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova York. Os cientistas observaram que 90% dos animais sobreviveram e apenas 37% precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos. Cientistas afirmam que os corpos dos gatos foram construídos para resistir a quedas, desde o momento em que estão em pleno ar até o instante em que atingem o chão. Eles possuem uma área de superfície do corpo grande em relação ao peso, o que reduz a força de impacto em uma queda. A velocidade máxima alcançada por um gato em queda é menor comparada a humanos e cavalos, por exemplo. Um gato de tamanho médio com seus membros estendidos alcança uma velocidade escalar máxima (ou velocidade terminal) de cerca de 97,2km/h, enquanto que um homem de tamanho médio chega à veloci - dade escalar máxima por volta dos 193km/h. Adaptado de http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/03/ 120328_gatos_queda_sobrevivencia_fn.shtml Suponha que um gato tenha escorregado da janela de um prédio e atinja o solo com a velocidade escalar máxima. Então, desprezando-se a resistência do ar e usando-se g = 10m/s2, a altura máxima de queda para que o gato nada sofra e o tempo de queda devem ser aproximadamente de: a) 17m e 1,37s. b) 17m e 2,7s. c) 37m e 1,37s. d) 36m e 2,7s. e) 37m e 5,50s. RESOLUÇÃO: 1) V = V0 2 + 2 � Δs V = 97,2 = = 27 (27)2 = 2 . 10 . H ⇒ 2) V = V0 + � t 27 = 0 + 10 T Resposta: D � ––– 2 10 ––– 2 T = 2,0s V = 10m/s20m––––– 2,0s �V ––– �t km ––– h H = 36,45 97,2 ––––– 3,6 m ––– s m ––– s H � 36m T = 2,7s – 71 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 71 5. (CEPERJ-2015-MODELO ENEM) – Numa indústria toda automati - zada, as peças fabricadas são transportadas para o depósito por meio do seguinte dispositivo: uma esteira, que possui orifícios equidistantes uns dos outros, se desloca horizontalmente com velocidade constante, acima dela, as pequenas peças são abandonadas, duas a duas, simultaneamente, na mesma vertical, mas em alturas diferentes, a intervalos regulares de tempo e vão se encaixar nos orifícios da esteira, como ilustra a figura. As peças são abandonadas respectivamente a 5,0m e a 20,0m de altura da esteira e cada orifício dista 1,0m do outro. Considere g = 10,0m/s2 e desprezível a resistência do ar. A velocidade mínima da esteira tem módulo igual a: a) 1,0m/s b) 1,5m/s c) 2,0m/s d) 2,5m/s e) 3,0m/s RESOLUÇÃO: 1) Cálculo do tempo de queda: �s = V0t + t 2 h = 0 + tQ 2 tQ = t1 = (s) = 1,0s t2 = (s) = 2,0s 2) Cálculo da velocidade escalar da esteira: V = = ⇒ Resposta: A 6. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA) – Du rante o último segundo de queda livre, um corpo, que partiu do repouso, percorre 3/4 de todo o seu caminho. a) Qual o tempo total de queda deste corpo? b) Adotando-se g = 10,0m/s2, determine a altura H de queda. RESOLUÇÃO: a) 1) Sendo T o tempo gasto de A para C, o tempo gasto entre A e B será T – 1,0s. 2) Δs = V0 t + t2 (MUV) AB: = (T – 1,0)2 (1) AC: H = T2 (2) : 4 = ⇒ = 2 ⇒ T = 2T – 2,0 b) Em (2): H = (2,0)2 (m) ⇒ Respostas: a) 2,0s b) 20,0m V = 1,0m/s 1,0m –––– 1,0s �s ––– �t � ––– 2 H ––– 4 g ––– 2 (2) ––– (1) T2 –––––––– (T – 1,0)2 T ––––––– T – 1,0 T = 2,0s 10,0 –––– 2 H = 20,0m g ––– 2 � ––– 2 g ––– 2 2h ––– g 2 . 5,0 –––––– 10,0 2 . 20,0 –––––– 10,0 �t = t2 – t1 = 1,0s 72 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 72 1. (UECE-MODELO ENEM) – Uma bola cai a partir do repouso e rebate no solo movendo-se sempre verticalmente. O efeito do ar é desprezível. Indiquemos, numa dada altura, a aceleração vetorial da bola por →ad na descida e por →as na subida. Assinale a opção que traduz corretamente os vetores →ad e →as quanto às suas orientações e módulos. RESOLUÇÃO: Em qualquer posição da trajetória, tanto na subida como na des ci - da, a aceleração da bola é a aceleração da gravidade →g: →ad = →as = →g Resposta: C 2. A partir do solo terrestre, um projétil é lançado verticalmente para cima, com velocidade inicial de módulo V0. A aceleração da gravidade tem módulo g e o efeito do ar é desprezí vel. Determine: a) o tempo de subida do projétil (T); b) a altura máxima atingida (H); c) o que ocorre com os valores de T e H se o valor de V0 duplicar. RESOLUÇÃO: a) V = V0 + � t 0 = V0 – gT ⇒ b) V2 = V0 2 + 2� Δs 0 = V0 2 + 2 (–g) H ⇒ c) Quando V0 duplica, T duplica e H quadru plica. MÓDULO 16 LANÇAMENTO VERTICAL V0T = –––– g V0 2 H = –––– 2g – 73 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 73 3. (UNESP-MODELO ENEM) – Para deslocar tijolos, é comum ver - mos em obras de construção civil um operário no solo, lançando tijolos para outro que se encontra postado no piso superior. Con siderando-se o lança men to vertical, a resistência do ar nula, a aceleração da gravidade com módulo igual a 10m/s2 e a dis tância entre a mão do lançador e a do receptor 3,2m, a velo cidade com que cada tijolo deve ser lançado para que chegue às mãos do receptor com velocidade nula deve ter módulo igual a: a) 5,2 m/s b) 6,0 m/s c) 7,2 m/s d) 8,0 m/s e) 9,0 m/s RESOLUÇÃO: Aplicando-se a Equação de Torricelli: V2 = V0 2 + 2� Δs (MUV) ↑�0 = V0 2 + 2 (–g) H 2g H = V0 2 V0 = ����2g H V0 = �������2 . 10 . 3,2 (m/s) Resposta: D 4. Em um planeta desconhecido, isento de atmosfera, um projétil é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial de módulo V0. A aceleração da gravidade local é suposta constante e com módulo g. O gráfico a seguir representa a altura h do projétil relativa ao ponto de lançamento em função do tempo de movimento t. a) Determine os valores de V0 e g. b) Construa o gráfico velocidade escalar x tempo no intervalo de t = 0 a t = 10,0s. RESOLUÇÃO: a) 1) Cálculo de V0: = (intervalo de 0 a 5,0s) = ⇒ 2) Cálculo de g: V = V0 + � t 0 = 20,0 – g . 5,0 ⇒ b) V = V0 + � t V = 20,0 – 4,0t (SI) Respostas:a) V0 = 20,0m/s e g = 4,0m/s 2 b) Ver gráfico. V0 = 8,0m/s V0 + V––––––– 2 Δs ––– Δt V0 = 20,0m/s V0 + 0––––––– 2 50,0 ––––– 5,0 g = 4,0m/s2 74 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 74 – 75 FÍ S IC A A 5. (PUC-RJ-2016) – Um menino, estando em repouso, joga uma garrafa cheia de água verticalmente para cima com velocidade escalar de 4,0m/s, a partir de uma altura de 1,0m em relação ao chão. Ele, então, começa a correr em trajetória retilínea com uma velocidade escalar de 6,0 m/s. Despreze o efeito do ar. A que distância, em metros, do ponto de partida, o menino estará quando a garrafa bater no chão? a) 1,0 b) 3,0 c) 4,0 d) 6,0 e) 10,0 Dado: g = 10,0m/s2 RESOLUÇÃO: 1) h = h0 + V0 t + t 2 0 = 1,0 + 4,0t – 5,0t2 5,0t2 – 4,0t – 1,0 = 0 t = (1) T = (s) ⇒ 2) �s = V T (MU) d = 6,0.1,0(m) ⇒ Resposta: D 6. (ITA-2016) – A partir do repouso, um foguete de brinquedo é lançado verticalmente do chão, mantendo uma aceleração escalar cons - tante de 5,00m/s2 durante os 10,0 primeiros segundos. Desprezando a resis tência do ar, a altura máxima atingida pelo foguete e o tempo total de sua permanência no ar são, respectivamente, de a) 375m e 23,7s. b) 375m e 30,0s. c) 375m e 34,1s. d) 500m e 23,7s. e) 500m e 34,1s. RESOLUÇÃO: 1) Cálculo da altura após 10,0s: H = H0 + V0t + t 2 H = 0 + 0 + . 100 (m) ⇒ 2) Cálculo da velocidade escalar após 10,0s: V = V0 + �t H = 0 + 5,0 . 10,0(m/s) ⇒ 3) Cálculo da altura máxima atingida: V2 = V1 2 + 2� ΔH 0 = 2500 + 2(– 10,0)(Hmáx – 250) 20,0 (Hmáx – 250) = 2500 Hmáx = 125 + 250 (m) 4) Cálculo do tempo sob ação da gravidade: h = H1 + V1t + t 2 0 = 250 + 50,0 T1 – 5,0 T1 2 5,0 T1 2 – 50,0 T1 – 250 = 0 T1 2 – 10,0 T1 – 50,0 = 0 T1 = (s) 5) O tempo total: T = T1 + 10,0s ⇒ Resposta: A � ––– 2 5,00 –––– 2 H1 = 250m V1 = 50,0m/s Hmáx = 375m 10,0 � �������������� 100 + 200 –––––––––––––––––– 2 T1 � 13,7s T = 23,7s � ––– 2 � ––– 2 4,0 � ����������16,0 + 20,0 –––––––––––––––––– 10,0 T = 1,0s 4,0 + 6,0 ––––––––– 10,0 d = 6,0m C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 75 1. (UFRN-2015-MODELO ENEM) – As grandezas físicas podem ser escalares ou vetoriais. As grandezas escalares são expressas por sua magnitude (um número) mais sua unidade de medida; as grandezas vetoriais são expressas por sua magnitude (um número), sua unidade de medida, uma direção e um sentido. A seguir, estão listadas algumas grandezas físicas. – calor específico sensível – momento linear – pressão – campo elétrico Considerando-se essas grandezas físicas, é correto afirmar: a) Calor específico sensível é uma grandeza escalar e pressão é uma grandeza vetorial. b) Momento linear é uma grandeza escalar e calor específico sensível é uma grandeza vetorial. c) Pressão é uma grandeza escalar e campo elétrico é uma grandeza vetorial. d) Campo elétrico é uma grandeza escalar e momento linear é uma grandeza vetorial. e) Todas são escalares. RESOLUÇÃO: Calor específico sensível: escalar Momento linear: vetorial Pressão: escalar Campo elétrico: vetorial Resposta: C Principais grandezas vetoriais no ensino médio: 1) Deslocamento → d 2) Velocidade → V 3) Aceleração → a 4) Força → F 5) Impulso → I 6) Quantidade de Movimento ou Momento linear → Q 7) Quantidade de movimento angular → L 8) Campo elétrico → E 9) Indução Magnética → B 2. (VUNESP-UNICASTELO-2016) – A tabela mostra o módulo, a direção e o sentido dos vetores → A, → B e → C supostos coplanares e com → A e → C colineares. A adição destes três vetores resulta em um vetor soma cujo módulo é igual a: a) 2,0 b) 4,0 c) 6,0 d) 8,0 e) 10,0 RESOLUÇÃO: S2 = (8,0)2 + (6,0)2 Resposta: E 3. (VUNESP-UNIFAE-2016) – A adição de dois vetores velocidades → V1 e → V2, de mesmo módulo e que formam entre si um ângulo de 60�, resulta em um vetor de módulo igual a 3,0m/s. É dado que sen 60� = e cos 60� = . O módulo de → V1 ou de → V2 é a) ���3 m/s b) ���6 m/s c) 3,0 m/s d) 6,0 m/s e) 12,0 m/s RESOLUÇÃO: V2 = V1 2 + V2 2 + 2V1V2 cos 60� V1 = V2 V2 = V1 2 + V1 2 + 2V1 2 . V2 = 3V1 2 V1 = = m/s Resposta: A → A → B → C Módulo 10,0 8,0 4,0 Direção horizontal vertical horizontal Sentido para direita para cima para esquerda B (8,0) � A (10,0) � C (4,0) � B (8,0) � A + C (6,0) � � S � � → S � = 10,0 1 ––– 2 ���3 ––– 2 1 ––– 2 3,0 –––– ���3 V –––– ���3 V1 = ���3 m/s MÓDULO 17 VETORES I 76 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 76 4. (ETEC-SP-MODELO ENEM) – No trabalho para despoluir o Rio Tietê, na cidade de São Paulo, uma balsa carrega uma draga movendo- se paralelamente às margens do rio. A balsa é tracionada por dois cabos de aço, que aplicam forças com intensidade iguais a T. A força resultante das forças de tração dos cabos de aço tem intensidade: a) T b) c) ���2 .T d) ���3 .T e) 2.T RESOLUÇÃO: FR 2 = T2 + T2 = 2T2 Resposta: C 5. (VUNESP-UFSCAR-2013) – Três forças de mesma intensidade e coplanares são aplicadas sobre um ponto material, formando entre si ângulos de 120�. Nessas condições, pode-se afirmar que a intensidade da força resultante sobre o ponto material tem valor igual a a) 3F. b) 2F. c) F. d) . e) 0. RESOLUÇÃO: 1) Resultante entre → F1 e → F2 F12 2 = F1 2 + F2 2 + 2F1F2 cos 120� F12 2 = F2 + F2 + 2 . F . F. = F2 2) A força → F3 é oposta à → F1 + → F2 e a força resultante das três é nula. F –– 2 1�– ––– 2 F12 = F → F12 + → F3 = → 0 ���2 .T ––––– 3 FR = T ���2 – 77 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 77 6. (OLIMPÍADA PERUANA DE FÍSICA) – Na fi gura estão repre - sentadas 14 forças. O lado de cada qua drado da figura repre senta uma força de intensida de 1,0N. A força resultante do sistema das 14 forças tem intensidade igual a: a) 10,0N b) 16,0N c) 26,0N d) 29,0N e) 42,0N RESOLUÇÃO: → F1 + → F2 + → F3 = → 0 pela regra do polígono → F4 + → F5 + → F6 = → 0 pela regra do polígono As demais forças tem componentes na direção y se anulando e na direção x se somando Rx = 2,0N + 4,0N + 8,0N + 12,0N Resposta: C 1. (UFPB-MODELO ENEM) – Os sinais de trânsito são essenciais para impedir colisões entre veículos nos centros urbanos. Nesse contexto, considere um cruzamento hipotético entre duas ruas do centro de João Pessoa, representado esquematicamente na figura abaixo, onde dois carros, A e B, movem-se com velocidades de módulos 60km/h e 80km/h respectivamente. Com base no exposto, conclui-se que o módulo da velocidade relativa entre esses carros, em quilômetros por hora (km/h), é: a) 140 b) 20 c) 80 d) 100 e) 60 Dado: Velocidade de A em relação a B vale → VA – → VB RESOLUÇÃO: → VAB = → VA – →VB = → VA + (– → VB) � → VAB� 2 = � → VA� 2 + � → VB� 2 � → VB� 2 = (60)2 + (80)2 Resposta: D MÓDULO 18 VETORES II � → VAB� = 100 km/h Rx = 26,0N 78 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 78 2. (MARINHA DO BRASIL-2015) – Analise a figura abaixo. Na figura acima, duas partículas A e B estão conectadas por uma haste rígida de comprimento L e massa desprezível. As partículas deslizam ao longo de trilhos perpendiculares que se cruzam no ponto O. Se A desliza no sentido negativo de y com uma velocidade constante de módulo VA, a razão entre o módulo da velocidade de B e o módulo da velocidade de A, VB / VA, quando � = 30�, é a) ���3 b) 3 c) d) 1 e) 1/3 RESOLUÇÃO: Na direção da haste as velocidades devem ser iguais para manter o comprimento da haste constante. V’A = V’B VA cos � = VB cos � VA sen � = VB cos � = tg� Resposta: C 3. Considere as forças indicadas na figura. Dados: � → F1� = 20��2N sen 37° = 0,60 cos 37° = 0,80 sen 45° = cos 45° = Obter a) o módulo de → F2 para que a resultante entre → F1 e → F2 tenha direção do eixo y; b) o módulo da resultante entre → F1 e → F2 nas condições do item (a). RESOLUÇÃO: a) � → F2x� = � → F1x� F1 cos 45° = F2 cos 37° 20��2 . = F2 . 0,80 b) R = � → F1y� + � → F2y� R = F1 cos 45° + F2 cos 53° R = 20��2 . ��2/2 + 25 . 0,60 (N) ⇒ Respostas: a) F2 = 25N b) R = 35N ��2 ––– 2 ��2 ––– 2 F2 = 25N R = 35N ���3 –––– 3 VB––– VA VB ���3–––– = tg 30�= –––– VA 3 – 79 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 79 4. (ETEC-2015-MODELO ENEM) – O Exército Brasileiro possui unidades em todos os estados da federação, podendo realizar, por via aérea, o transporte de soldados ou equipamentos de um local a outro país. Nas figuras 1 e 2 foram traçadas malhas qudriculadas idênticas. Sobre a malha quadriculada da figura 1, está desenhado o mapa do Brasil. Na malha quadriculada da figura 2, estão representados os possíveis vetores deslocamentos a serem realizados. Suponha que uma aeronave decole do ponto destacado na figura 1 pelo símbolo situado na divisa entre o Mato Grosso do Sul e o Paraná, e siga sucessivamente os deslocamentos indicados pelos vetores → a, → b, → c e → d, nessa ordem. Completado o plano de voo, a aeronave estará sobre o estado a) da Bahia. b) de São Paulo. c) de Tocantins. d) de Minas Gerais. e) do Rio Grande do Sul. RESOLUÇÃO: →a = 4 → j; → b = – 2 → i →c = 3 → i – 3 → j; → d = 1 → i + 1 → j → R = →a + →b + →c + → d = 2 → i + 2 → j Resposta: A 5. Considere as forças → F1 e → F2 representadas na figura, em que cada lado dos quadrados corresponde a 1,0N. A força resultante entre → F1 e → F2 tem módulo igual a: a) 1,0N b) 2,0N c) 3,0N d) 4,0N e) 5,0N RESOLUÇÃO: → F1 = 5,0 → i + 2,0 → j (N) → F2 = –2,0 → i + 2,0 → j (N) → R = 3,0 → i + 4,0 → j (N) R2 = 9,0 + 16,0 (SI) R2 = 25,0 (SI) Resposta: E R = 5,0N 2 j � 2 i � Bahia 80 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 80 1. (VUNESP-UNICID-2016-MODELO ENEM) – Numa brincadeira de caça ao tesouro, um grupo de crianças recebe o mapa indicado na figura. Para chegar ao tesouro, elas devem dar 100 passos para o leste e, em seguida, 50 passos para o norte. A partir desse ponto, devem dar mais 30 passos para leste, 30 para o norte e, finalmente, 70 para oeste. (www.tvratimbum.cmais.com.br. Adaptado.) Considerando-se que cada passo corresponda à distância de 50cm, o deslocamento vetorial, entre o ponto de início da caça e o local do tesouro tem módulo igual a: a) 50m b) 100m c) 180m d) 240m e) 360m RESOLUÇÃO: No triângulo ABC da figura: � → d �2 = (60p)2 + (80p)2 � → d � = 100p = 100 . 0,5m Resposta: A 2. (VUNESP-CUSC-2016) – Uma pessoa desloca-se 10 metros para o leste, depois sobe 10 metros para o norte e, para finalizar, percorre mais 10 metros novamente para o leste. O módulo de seu deslocamento vetorial, em metros, é igual a a) 5��2 b) 10��2 c) 10��3 d) 10��5 e) 10��7 RESOLUÇÃO: � → d � 2 = (20)2 + (10)2 (SI) � → d � 2 = 400 + 100 = 500 (SI) Resposta: D � → d � = 10 ��5 m MÓDULO 19 CINEMÁTICA VETORIAL I � → d � = 50m – 81 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 81 3. (VUNESP-2016-MODELO ENEM) – O plano de voo de um avião comercial prevê os seguintes trechos: do aeroporto A ao aeroporto B, 1100km para o norte, em 1,5h; escala de 30 min em B; do aeroporto B ao aeroporto C, 800km para o oeste, em 1,0h; escala de 30 min em C; do aeroporto C ao aeroporto D, 500km para o sul, em 30 min. O módulo da velocidade vetorial média, de A até D, desenvolvida por esse avião, em km/h, terá sido de a) 250. b) 300. c) 350. d) 400. e) 450. RESOLUÇÃO: 1) � → d � 2 = (600)2 + (800)2 2) �t = 1,5h + 0,5h + 1,0h + 0,5h + 0,5h 3) � → Vm � = = Resposta: A 4. (CEPERJ-2015) – Duas partículas, (1) e (2), partem simultanea - mente do ponto A e chegam simultaneamente ao ponto B, mostrados na figura abaixo. A partícula (1) desloca-se ao longo da trajetória circular de centro em C e a partícula (2) ao longo da linha quebrada ACB. Sejam → Vm1 o vetor velocidade média da partícula (1), → Vm2 o vetor velocidade média da partícula (2), Vm1 a velocidade escalar média da partícula (1) e Vm2 a velocidade escalar média da partícula (2) correspondentes aos deslocamentos de A até B. Essas velocidades médias são tais que: a) � → Vm1 � > � → Vm2 � e �Vm1 � > �Vm2 � b) � → Vm1 � < � → Vm2 � e �Vm1 � < �Vm2 � c) � → Vm1 � = � → Vm2 � e �Vm1 � < �Vm2 � d) � → Vm1 � > � → Vm2 � e �Vm1 � = �Vm2 � d) � → Vm1 � = � → Vm2 � e �Vm1 � = �Vm2 � RESOLUÇÃO: 1) → Vm = e 2) Vm = �Vm1 � = = = �Vm2 � = = . = Resposta: C → Vm1 = → Vm2 → d ––– �t �s ––– �t R ––– �t π –– 2 πR/2 –––– �t 2πR/4 –––––– �t 2R –––– �t 4 ––– π 2 �t ––––– πR 2R ––– �t �Vm2 � –––––– �Vm1 � �Vm2 � > �Vm1 � � → d � = 1000km � → Vm � = 250km/h �t = 4,0h � → d � –––– �t 1000km –––––––– 4,0h 82 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 82 5. Uma partícula se desloca ao longo de um plano e suas coordenadas cartesianas de posição x e y variam com o tempo, conforme os gráficos apresentados a seguir: Determine, para o movimento da partícula: a) o módulo do vetor deslocamento entre os instantes t1 = 0 e t2 = 2,0s; b) o módulo da velocidade vetorial média entre os instantes t1 = 0 e t2 = 2,0s. RESOLUÇÃO: a) � → d �2 = (6,0)2 + (8,0)2 � → d �2 = 100 b) � → Vm� = = ⇒ Respostas: a) 10,0m b) 5,0m/s 6. Um carro de corridas percorre um circuito com a forma de uma elipse e o seu velocímetro indica sempre o mesmo valor. Considere as proposições que se seguem: (I) O movimento do carro é uniforme e a sua velocidade escalar é cons tante. (II) A velocidade vetorial do carro é constante. (III) A velocidade vetorial do carro tem módulo constante, porém varia em direção. (IV) A velocidade vetorial seria constante se o movimento do carro fosse retilíneo e uniforme. Somente está correto o que se afirma em: a) I e II b) III e IV c) I, II e IV d) I, III e IV e) IV RESOLUÇÃO: I. Verdadeira. Para que a velocidade escalar seja constante, basta que o movi mento seja uniforme, não importando a trajetória. II. Falsa. O único movimento comvelocidade vetorial constante é o retilíneo e uniforme. III. Verdadeira. IV. Verdadeira. Resposta: D � → d � = 10,0m � → Vm� = 5,0m/s 10,0m –––––– 2,0s � → d � –––– �t – 83 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 83 1. (FGV-2016-MODELO ENEM) – Um veículo desloca-se por uma pista horizontal, retilínea nos trechos AB, CD e DE, e curvilínea no trecho BC, este em forma de quarto de circunferência, como ilustra a figura. Partindo do repouso no ponto A, o referido veículo aumenta sua velocidade escalar uniformemente até o ponto B; a partir de B, ele mantém constante a velocidade escalar adquirida até o ponto D; de D até E, ele reduz uniformemente a velocidade escalar até parar em E. O módulo de sua aceleração vetorial pode estar representado na opção: RESOLUÇÃO: 1) De A para B: acp = 0 e � →at � = ��1� (constante) 2) De B para C o movimento é circular e uniforme: at = 0 e � →acp� = (constante) 3) De C para D: at = 0 ; acp = 0 4) De D para E: acp = 0 e � →at � = ��2� (constante) Resposta: C Os dados não são suficientes para compararmos os valores dos módulos da aceleração vetorial nos trechos AB, BC e DE e por isso a palavra pode estar representado. V2 ––– R MÓDULO 20 CINEMÁTICA VETORIAL II 84 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 84 2. Um móvel percorre a trajetória circular ABC indica da na figura com movimento retardado e no sentido ho rário. Considere o conjunto de vetores numerados de I a V representados na figura. O ponto O é o centro da circunferência; o vetor III é paralelo a OB e os veto res I e V são perpendiculares a OB. Assinale a opção que indica quais dos vetores podem representar as orientações da velocidade vetorial e da aceleração vetorial do móvel, ao passar pelo ponto B. RESOLUÇÃO: O vetor velocidade tem a direção da reta tangente à trajetória e está orientado no sentido do movimento (vetor V). Sendo o movimento retardado, a componente tangencial da acele ração é oposta à velocidade vetorial. A componente centrípeta é normal à velocidade vetorial e orientada para o centro de curvatura da trajetória. A aceleração vetorial →a é o vetor resultante da soma →at + →acp. Resposta: A 3. (ESCOLA NAVAL) – Um automóvel parte do repouso e percorre uma trajetória circular de raio R = 50,0m, com uma velocidade escalar que varia com o tempo de acordo com a equação v = 0,40t2 (V em m/s e t em segundos). O módulo da aceleração do automóvel no instante t = 5,0s, em m/s2, vale: a) ���3,0 b) 2,0 c) 4,0 d) 2,0���5,0 e) 6,0 RESOLUÇÃO: 1) t1 = 5,0s ⇒ V1 = 10,0m/s 2) acp1 = = (m/s2) = 2,0m/s2 3) � = 0,80t (SI) t1 = 5,0s ⇒ �1 = 4,0m/s2 4) a2 = a2t + a 2 cp a2 = 16,0 + 4,0 = 20,0 = 4,0 . 5,0 Resposta: D 100 –––– 50,0 V1 2 –––– R a = 2,0���5,0m/s2 Velocidade vetorial Aceleração vetorial a) V II b) I II c) V IV d) V III e) I IV – 85 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 85 4. (MACK-2016) – Uma partícula percorre a trajetória circular de centro C e raio R. Os vetores velocidade (→v ) e aceleração (→a ) da partícula no instante em que ela passa pelo ponto P da trajetória, estão representados na figura abaixo. O vetor velocidade e o vetor aceleração formam um ângulo de 90°. Se � →v � = 10,0m/s e R = 2,0m, o módulo da aceleração ( � →a � ) será igual a a) 4,0 b) 5,0 c) 20,0 d) 40,0 e) 50,0 RESOLUÇÃO: A aceleração →a indicada na figura é uma aceleração centrípeta, cujo módulo é dado por: a = V = 10,0m/s R = 2,0m a = (m/s2) Resposta: E 5. Uma partícula descreve uma trajetória circular de raio R. Num dado instante t1, os valores do módulo da aceleração a → e da velocidade V → são, respectivamente, 25,0m/s2 e 3,0m/s. O ângulo � entre a→ e V → é tal que sen � = 0,60 e cos � = 0,80. Determine: a) o valor de R; b) o módulo da aceleração escalar no instante t1. RESOLUÇÃO: a) acp = a sen � = 25,0 . 0,60 = R = (m) ⇒ b) � � � = � a→t �= a cos � � � � = 25,0 . 0,80(m/s2) ⇒ Respostas: a) 0,60m b) 20,0m/s2 V2 ––– R 9,0 –––– R 9,0 –––– 15,0 R = 0,60m � � � = 20,0m/s2 m ––– s2 V2 ––– R (10,0)2 ––––––– 2,0m a = 50,0m/s2 m ––– s2 m ––– s2 m ––– s2 m ––– s2 86 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 86 – 87 FÍ S IC A A 1. (UNESPAR-2015) – Considere as seguintes proposições referen - tes ao estudo dos gases: I) Em um gás ideal, o movimento das moléculas é desordenado. II) Em um gás ideal as moléculas interagem entre si apenas durante as eventuais colisões. III) Numa transformação isotérmica a temperatura permanece cons - tan te enquanto a pressão varia em função do volume. IV) Numa transformação isobárica a pressão varia em função do volu - me e a temperatura permanece constante. Estão corretas: a) I, II e IV; b) II, III. e IV; c) I, II e III; d) I, III e IV; e) Todas estão corretas. RESOLUÇÃO: I) Correta. O movimento das moléculas de um gás ideal é desor - denado e entre uma colisão e outra é retilíneo e uniforme. II) Correta. A interação ocorre, apenas, na forma de colisões perfei - tamente elásticas. III) Correta. Na transformação isotérmica, a temperatura perma - nece constante e de acordo com a equação de Clapeyron a pressão varia com o volume: PV = nRT ⇒ P = ⇒ P = Se o volume aumenta, a pressão diminui e vice-versa. IV) Incorreta. Na transformação isobárica, a pressão é constante. Resposta: C 2. (UEA-2015-MODELO ENEM) – O gráfico PV da figura representa uma transformação cíclica observada em um gás ideal. Sabendo que a passagem entre C e A foi realizada à temperatura cons - tante, a sequência correta de transformações ao longo do ciclo, começando pelo estado A, é a) isobárica, isocórica e isotérmica. b) isotérmica, isocórica e isobárica. c) isobárica, isotérmica e isocórica. d) isotérmica, isobárica e isocórica. e) isocórica, isobárica e isotérmica RESOLUÇÃO: Transformação AB: pressão constante (isobárica). Transformação BC: volume constante (isocórica). Transformação CA: temperatura constante (isotérmica). Resposta: A 3. (CEFET-MG-2015-MODELO ENEM) – A figura abaixo ilustra um experimento realizado sem troca de calor com o meio externo no qual um cilindro com um êmbolo móvel contém um gás considerado ideal e é levado da configuração (I) para a (II). Em (I), a pressão vale p e a temperatura é de 40K. Em (II), a temperatura é de 30K e a nova pressão é dada por a) p. b) 2p. c) p/2. d) 3p/4. e) 4p/3. RESOLUÇÃO: = ⇒ pII = = ⇒ pII = Resposta: C MÓDULO 7 ESTUDO DOS GASES PERFEITOS I nRT ––––– V k ––– V V p A B C pI VI––––– TI pII VII–––––– T2 p1 V1TII––––––– TI VII p . 2 . 30 –––––––– 40 . 3 p ––– 2 FRENTE 2 – TERMOLOGIA C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 87 4. (MACKENZIE-2015-MODELO ENEM) O diagrama acima mostra as transformações sofridas por um gás ideal do estado A ao estado B. Se a temperatura no estado inicial A vale TA = 300K, então a temperatura no estado B vale a) 600K b) 800K c) 750K d) 650K e) 700K RESOLUÇÃO: Equação de Clapeyron: = = Resposta: C 1. (UDESC-2015-MODELO ENEM) – Um gás ideal é submetido a uma transformação isotérmica, conforme descrito no diagrama. Os valores da pressão Px e do volume Vy indicados no diagrama são, respectivamente, iguais a: a) 4,0 atm e 6,0L b) 0,4 atm e 4,0L c) 0,6 atm e 3,0L d) 2,0 atm e 6,0L e) 0,2 atm e 4,0L RESOLUÇÃO: A lei geral dos gases relaciona os estados final e inicial de uma transformação gasosa: = Numa transformação isotérmica, temos TI = TII, assim: I) pIVI = pIIVII1,6atm . 2,0L = PX . 8,0L PX = 0,4atm II) pIVI = pIIVII 1,6atm . 2,0L = 0,8atm . VY VY = 4,0L Resposta: B p(atm) 8,00 6,00 4,00 2,00 A B isotermas 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 V(L) pBVB–––––– TB pAVA–––––– TA 4,00 . 5,00 –––––––––– TB 8,00 . 1,00 –––––––––– 300 TB = 750 K MÓDULO 8 ESTUDO DOS GASES PERFEITOS II p (atm) 0,8 px 1,6 2,0 Vy 8,0 V (L) pII VII–––––– TII pI VI––––– TI 88 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 88 2. (MODELO ENEM) – A tabela abaixo apresenta informações sobre cinco gases contidos em recipientes separados e selados. O recipiente que contém o maior número de moléculas é o de número a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 RESOLUÇÃO: Da equação de Clapeyron: pV = nRT vem: n = Como as temperaturas são iguais nos cinco recipientes, aquele que contém o maior número de moléculas é o de maior produto PV. Nesse caso, o recipiente 3. Resposta: C 3. (UNEAL-2015) – A respeito dos gases perfeitos (ou ideais), analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta. I. As equações de Boyle-Mariotte, Gay-Lussac, Charles e a equação característica do gás perfeito são casos particulares da equação de Clapeyron. II. Quando mantemos o volume constante, o calor fornecido ao gás é usado apenas para produzir aquecimento; quando mantemos a pressão constante, a energia térmica fornecida ao gás, além de fazer o aquecimento, também é transformada no trabalho de expansão. III. Numa mistura de dois gases perfeitos, é possível concluir que = + a) Apenas I é correta. b) Apenas I e III são corretas. c) Apenas II e III são corretas. d) I, II e III são incorretas. e) I, II e III são corretas. RESOLUÇÃO: I. Correta. II. Incorreta. Se o volume é constante, não ocorre expansão. III. Correta. Numa mistura de gases perfeitos, a soma das quanti - dades de matéria é igual à quantidade de matéria total da mistura: n = = + = + Resposta: B 4. (UFAM-2015-MODELO ENEM) – A pressão correta dos pneus é importante para segurança e garantia de melhor desempenho e durabilidade dos pneus. Os pneus devem ser calibrados somente quando estiverem frios, ou seja, quando estão na temperatura ambiente. Uma pressão abaixo ou muito acima da recomendada reduz a durabilidade do pneu, aumenta o consumo de combustível e favorece o risco de explosão e acidentes na pista. Considere a situação de certo motorista que, após trafegar algumas horas durante uma viagem numa estrada, resolveu parar num posto de combustível para completar o tanque. Antes de seguir viagem, calibrou os pneus de seu carro, que se encontravam na temperatura de 57°C, na pressão de 33lbf/pol2 (33psi). Supondo que a variação do volume de cada pneu seja desprezível, podemos afirmar que a pressão do ar, considerado como gás ideal, em cada pneu no dia seguinte, a uma temperatura de 27°C, será de: a) 15,6psi b) 27psi c) 30psi d) 32psi e) 31,3psi RESOLUÇÃO: = = = p2 = psi Resposta: C Recipiente Gás Temperatura (K) Pressão (atm) Volume (�) 1 O2 298 1 20 2 Ne 298 2 20 3 Ne 298 4 20 4 N2 298 1 20 5 C�2 298 1 20 pV ––– RT p2 V2––––– T2 p1 V1––––– T1 pV –––– T pV ––– RT p2 V2––––– RT2 p1 V1––––– RT1 pV –––– RT p2 V2––––– T2 p1 V1––––– T1 pV –––– T p2V2––––– T2 p1V1––––– T1 p2––– T2 p1––– T1 p2––––––––––– (27 + 273)K 33psi ––––––––––– (57 + 273)K 33 x 300 –––––––– 330 p2 = 30psi – 89 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 89 5. (FUVEST-2016) – Uma garrafa tem um cilindro afixado em sua bo - ca, no qual um êmbolo pode se movimentar sem atrito, mantendo constante a massa de ar dentro da garrafa, como ilustra a figura. Inicial mente, o sistema está em equilíbrio à temperatura de 27°C. O volume de ar na garrafa é igual a 600cm3 e o êmbolo tem uma área transversal igual a 3 cm2. Na condição de equilíbrio, com a pressão atmos férica constante, para cada 1°C de aumento de temperatura do sistema, o êmbolo subirá aproxi mada mente a) 0,7 cm b) 14 cm c) 2,1 cm d) 30 cm e) 60 cm RESOLUÇÃO: A expansão é isobárica, pois ocorre à pressão atmosfé rica (p atm ), como mostra a figura. pA = patm pB = patm = pA VA = 600cm 3 VB = VA + ΔV TA = 27°C TB = 28°C TA = (27 + 273) (K) TB = (28 + 273) (K) TA = 300K TB = 301K Utilizando-se a lei geral dos gases, vem: = VB = VA VA + ΔV = 600 + ΔV = 602 ΔV = (602 – 600) (cm3) = 2cm3 ΔV = Ah 2 = 3h h = cm = 0,66cm Resposta: A 1. (UPE-2015-MODELO ENEM) – Um gás ideal é submetido a um processo termodi nâmico ABCD, conforme ilustra a figura a seguir. Sabendo que o trabalho total associado a esse processo é igual a 1050J, qual o trabalho no subprocesso BCD? a) 60J b) 340J c) 650J d) 840J e) 990J RESOLUÇÃO: τAB + τBCD = τABCD Área do retângulo de base 2 e altura 30 + τBCD = 1050 (J) 60 + τBCD = 1050 (J) τBCD = 990J Resposta: E 2. (UNESPAR-2015-MODELO ENEM) – Sabendo-se que um gás ideal contido em um sistema de cilindro e êmbolo recebe uma quantidade de calor igual a 6.000 calorias, e considerando que o aumento da energia interna seja de 2.000 calorias, é correto afirmar que o trabalho realizado pelo sistema é de: a) 4.000 cal; b) 3.000 cal; c) 8.000 cal; d) 12.000 cal; e) 5.000 cal. RESOLUÇÃO: τ + ΔU = Q τ + 2000cal = 6000cal τ = 4000cal Resposta: A Note e adote: 0°C = 273 K Considere o ar da garrafa como um gás ideal. pAVA–––––– TA pBVB–––––– TB TB–––– TA 600 . 301 –––––––– 300 2 –– 3 h � 0,7cm MÓDULO 9 TERMODINÂMICA I 90 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 90 3. (FUVEST-2015) – Certa quantidade de gás sofre três transforma - ções sucessivas, A → B, B → C e C → A, conforme o diagrama p-V apresentado na figura abaixo. A respeito dessas transformações, afirmou-se o seguinte: I. O trabalho total realizado no ciclo ABCA é nulo. II. A energia interna do gás no estado C é maior que no estado A. III. Durante a transformação A → B, o gás recebe calor e realiza trabalho. Está correto apenas o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. RESOLUÇÃO: (I) Falsa. O ciclo termodinâmico é percorrido no sentido anti-horário, indicando que nesse ciclo o gás recebe trabalho do meio externo. (II) Correta. O produto pV no ponto C é maior que no ponto A (pCVC > pAVA). Isso significa que, em C, a tempe ratura é maior que em A (TC > TA). Isso pode ser justificado pela lei geral dos gases per feitos: = Se pCVC > pAVA ⇒ TC > TA A energia interna do gás é proporcional à tem peratura absoluta (Lei de Joule): U = k . T Se TC > TA ⇒ UC > UA (III) Correta O gás sofre uma expansão isobárica. Nesse caso, ele recebe calor, realiza trabalho e sua energia in terna aumenta. O balanço energético dessa situação é: Q = τ + ΔU Resposta: E 4. (UDESC-2015-MODELO ENEM) – Em um laboratório de física são realizados experi mentos com um gás que, para fins de análises termodinâmicas, pode ser considerado um gás ideal. Da análise de um dos experimentos, em que o gás foi submetido a um processo termodinâmico, concluiu-se que todo calor fornecido ao gás foi convertido em trabalho. Assinale a alternativa que representa corretamente o processo termodinâmico realizado no experimento. a) processo isovolumétrico b) processo isotérmico c) processo isobárico d) processo adiabático e) processo composto: isobárico e isovolumétrico RESOLUÇÃO: Do primeiro princípio da Termodinâmica, vem: τ + ΔU = Q Para que todo o calor Q seja transformado em trabalho τ, a varia - ção de energia interna ΔU deve ser nula e, nesse caso, o processo pode ser isotérmico. Resposta: B p V C A B Note e adote: o gásdeve ser tratado como ideal; a transformação B → C é isotérmica. pAVA–––––– TA pCVC–––––– TC � Q �U – 91 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 91 5. (CEFET-MG-2015-MODELO ENEM) – Um extintor de incêndio de CO2 é acionado e o gás é liberado para o ambiente. Analise as asserções que se seguem: A figura ilustra uma expansão volumétrica muito rápida, característica de uma transformação adiabática porque em uma transformação adiabática, a transmissão de calor entre o gás e a vizinhança é muito grande e o trabalho realizado pelo gás é igual à variação da sua energia interna. É correto afirmar que a) as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. b) as duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é justificativa correta da primeira. c) a primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa. d) a primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira. e) a primeira e a segunda asserção são proposições falsas. RESOLUÇÃO: Toda transformação termodinâmica rápida é adiabática , pois não permite trocas de calor entre o sistema e o meio (Q =0) Resposta: C 1. (UCS-2015-MODELO ENEM) – O motor moto-perpétuo é um hipotético sistema que opera em ciclos, definido como autossuficiente do ponto de vista energético. Nele, as energias se transformam entre a cinética e a potencial (que, dependendo das características próprias do sistema moto-perpétuo pode ser gravitacional, magnética, elástica etc.), gerando um movimento contínuo e sem alimentação de qualquer fonte de energia externa. Porém, a alegação de que alguém criou um motor moto-perpétuo sempre é recebida com desconfiança pelos cientistas, pois, seu funcionamento vai contra algumas leis da Física. Por exemplo, um motor moto-perpétuo que opere em ciclos, e tenha como efeito único retirar calor de uma fonte térmica e converter integralmente esse calor em trabalho contraria a a) segunda lei da termodinâmica. b) Lei de Faraday. c) Terceira Lei de Newton. d) lei dos gases ideais. e) Primeira Lei de Newton. RESOLUÇÃO: A segunda lei da termodinâmica garante que uma máquina térmi - ca, operando em ciclos, realiza trabalho e rejeita parte do calor na fonte fria com rendimento inferior a 100%. Resposta: A 2. (IFG-2015-MODELO ENEM) – As máquinas térmicas e as máqui - nas frigoríficas funcionam ciclicamente obedecendo aos princípios da termodinâmica. Sobre essas máquinas, é correto afirmar que a) o rendimento de uma máquina térmica idealizada que funciona em acordo com o ciclo de Carnot depende exclusivamente das tempe - raturas das fontes “quente” e “fria”. b) uma máquina frigorífica essencialmente converte calor em trabalho. c) uma máquina térmica pode converter integralmente calor em trabalho. d) as máquinas frigoríficas se utilizam de uma fonte de energia externa para converter calor em trabalho. e) quanto menor a diferença de temperatura entre a fonte “quente” e a fonte “fria” de uma máquina a vapor idealizada que funcione em acordo com o ciclo de Carnot, maior será seu rendimento. RESOLUÇÃO: a) Correta. O rendimento de uma máquina térmica η depende, exclusivamente, das temperaturas absolutas da fonte fria Tfria e da fonte quente Tquente , de acordo com a fórmula: � = 1 – b) Incorreta. A máquina frigorífica utiliza o trabalho mecânico para transferir calor de forma não espontânea do ambiente de menor temperatura para o de maior temperatura. c) Incorreta. Uma máquina térmica sempre rejeita parte do calor para a fonte fria e não o transforma totalmente em trabalho. d) Incorreta. A máquina frigorífica utiliza o trabalho mecânico para transferir calor de forma não espontânea do ambiente de menor temperatura para o de maior temperatura. e) Incorreta. O rendimento será maior, quando a diferença de temperaturas for maior. Resposta: A MÓDULO 10 TERMODINÂMICA II Tfria––––––– Tquente 92 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 92 3. (UNISINOS-2015-MODELO ENEM) – A invenção da geladeira proporcionou uma revolução no aproveitamento dos alimentos, ao permitir que fossem armazenados por longos períodos. A figura a seguir ilustra o processo cíclico de funcionamento de uma geladeira. Um gás, no interior de uma tubulação, é forçado a circular entre o congelador e a serpentina externa da geladeira. É por meio dos processos de compressão (que ocorre na parte externa) e de expansão (que ocorre na parte interna) que o gás proporciona a troca de calor entre o interior e o exterior da geladeira. Ilustração dos componentes necessários para o funcionamento da geladeira (Disponível em https://www.google.com.br/search?q=esquema+do+ciclo+da+geladeira. Acesso em 8 abr. 2015.) Sobre os processos de transformação de energia e de transferência de calor envolvidos no funcionamento da geladeira, é correto afirmar que a) o calor flui de forma espontânea da região mais fria, do interior, para a mais quente, do exterior da geladeira. b) a quantidade de calor cedida ao meio externo é igual ao calor retirado do interior da geladeira. c) na compressão, o gás da serpentina externa resfria até uma temperatura inferior à do ambiente. d) a eficiência da geladeira é maior se a serpentina externa estiver termicamente bem isolada. e) na expansão do gás, ele resfria e retira calor de dentro da geladeira. RESOLUÇÃO: a) Incorreta. A transferência de calor na geladeira não é espon - tânea. b) Incorreta. Parte do calor refere-se ao trabalho do compressor. c) Incorreta. A serpentina externa atinge uma temperatura maior que a do ambiente. d) Incorreta. O isolamento térmico da serpentina externa dificulta a retirada de calor do interior da geladeira. e) Correta. A expansão rápida do gás é adiabática e o resfria para retirar calor do interior da geladeira. Resposta: E 4. (PUC-PR-2015) – O físico e engenheiro francês Nicolas Léonard Sadi Carnot (1796-1832), em seu trabalho Reflexões sobre a potência motriz do fogo, concluiu que as máquinas térmicas ideais podem atingir um rendimento máximo por meio de uma sequência específica de transformações gasosas que resultam num ciclo – denominado de ciclo de Carnot, conforme ilustra a figura a seguir. Fonte: <http://www.mspc.eng.br/termo/img01/termod307.gif>. [adaptado] A partir das informações do ciclo de Carnot sobre uma massa de gás, conforme mostrado no gráfico p x V, analise as alternativas a seguir. I. Ao iniciar o ciclo (expansão isotérmica 1 → 2), a variação de energia interna do gás é igual a QQ e o trabalho é positivo (W > 0). II. Na segunda etapa do ciclo (expansão adiabática 2 → 3) não há troca de calor, embora o gás sofra um resfriamento, pois �U = –W. III. Na compressão adiabática 4 → 1, última etapa do ciclo, o trabalho realizado sobre o gás corresponde à variação de energia interna dessa etapa e há um aquecimento, ou seja, �U = +W. IV. O trabalho útil realizado pela máquina térmica no ciclo de Carnot é igual à área A ou, de outro modo, dado por: τ = QQ – QF. V. O rendimento da máquina térmica ideal pode atingir até 100%, pois o calor QF; pode ser nulo – o que não contraria a segunda lei da termodinâmica. Estão corretas apenas as alternativas: a) II, III e IV. b) I, II e IV. c) I, II e III. d) II, III e V. e) III, IV e V. RESOLUÇÃO: I) Incorreta. Na transformação isotérmica, a variação da energia interna é nula. II) Correta. III) Correta. IV) Correta. V) Incorreta. Nenhuma máquina térmica transforma o calor da fonte quente integralmente em trabalho. Resposta: A p V 1 2 3C o m p re ss ã o a d ia b á tic a Compressão isotérmica ( )TF 4 QF QQC a lo r Área sob as curvas C a lo r Expansão isotérmica ( )TQExpansão adiabática A – 93 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 93 5. (UFPR-2015-MODELO ENEM) – O estudo da calorimetria e das leis da termodinâmica nos dá explicações para vários fenômenos encontrados na natureza. Considere o seguinte texto que apresenta a explicação, do ponto de vista dessas áreas da Física, para a formação das nuvens: Quando uma porção de ar aquecido sobe, contendo água que acabou de __________ da superfície, passa a estar submetida a uma pressão cada vez __________. A rápida variação na pressão provoca uma rápida expansão do ar junto com uma redução de seu/sua __________. Essa rápida expansão é considerada __________, isto é, sem troca de calor com sua vizinhança, porque ocorre muito rapidamente. O gás em expansão __________ energia interna ao se expandir, e isso acarreta seu resfriamento até atingir uma temperatura na qual a quantidade de vapor de água é suficiente para saturar o ar naquele ponto e assim formar as nuvens. Assinale a alternativa que preenche as lacunas corretamente. a) evaporar, menor, temperatura, adiabática, perde. b) condensar, menor, volume, adiabática, ganha. c) evaporar, maior, temperatura, isotérmica, ganha. d) condensar, maior, volume, isobárica, perde. e) sublimar, menor, temperatura, isotérmica, ganha. RESOLUÇÃO: A pressão diminui com o aumento da altitude e, se a variação for rápida, a temperatura diminui, a transformação é adiabática com redução da energia interna. Resposta: A 6. (UNESP-2016-MODELO ENEM) MONTE FUJI (www.japanican.com) O topo da montanha é gelado porque o ar quente da base da montanha, regiões baixas, vai esfriando à medida que sobe. Ao subir, o ar quente fica sujeito a pressões meno res, o que o leva a se expandir rapidamente e, em seguida, a se resfriar, tornando a atmosfera no topo da montanha mais fria que a base. Além disso, o principal aquecedor da atmosfera é a própria superfície da Terra. Ao absorver energia radiante emitida pelo Sol, ela esquenta e emite ondas eletromagnéticas aquecendo o ar ao seu redor. E os raios solares que atingem as regiões altas das montanhas incidem em superfícies que absorvem quantidades menores de radiação, por serem inclinadas em compa ração com as superfícies horizontais das regiões baixas. Em grandes altitudes, a quantidade de energia absorvida não é suficiente para aquecer o ar ao seu redor. (http://super.abril.com.br. Adaptado.) Segundo o texto e conhecimentos de física, o topo da montanha é mais frio que a base devido a) à expansão adiabática sofrida pelo ar quando sobe e ao fato de o ar ser um bom condutor de calor, não retendo energia térmica e esfriando. b) à expansão adiabática sofrida pelo ar quando sobe e à pouca irradiação recebida da superfície montanhosa próxima a ele. c) à redução da pressão atmosférica com a altitude e ao fato de as superfícies inclinadas das montanhas impedirem a circulação do ar ao seu redor, esfriando-o. d) à transformação isocórica pela qual passa o ar que sobe e à pouca irradiação recebida da superfície montanhosa próxima a ele. e) à expansão isotérmica sofrida pelo ar quando sobe e à ausência do fenômeno da convecção que aqueceria o ar. RESOLUÇÃO: Fatores que explicam o resfriamento do ar no topo da montanha: I) A expansão rápida do ar é adiabática: o calor (Q) trocado é nulo, o trabalho realizado (τ) é positivo e a variação da energia interna (ΔU) é negativa, o que justifica o resfriamento do ar no topo da montanha. Q = τ + ΔU O = τ + ΔU τ > 0 expansão ΔU < 0 resfriamento II) O topo da montanha está mais distante da superfície que reflete a maior parte da radiação do Sol na forma de calor. III) A incidência dos raios solares é oblíqua nas en costas e ocorre absorção menor de radiação tér mica por metro quadrado em relação à superfície plana da base da montanha para aquecer o ar à sua volta. Resposta: B τ = – ΔU 94 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 94 – 95 FÍ S IC A A FRENTE 3 – ELETRICIDADE 1. (VUNESP) – Estão em teste equipamentos capazes de utilizar a energia produzida pelo movimento do corpo humano para fazer funcionar aparelhos elétricos ou carregar baterias. Um desses equi - pamentos, colocado no tênis de uma pessoa, é capaz de gerar energia elétrica em uma taxa de até 0,02 watt com o impacto dos passos. Isso significa que a energia que pode ser aproveitada do movimento é, em média, de (Jornal da Ciência, SBPC) a) 0,02 watt por segundo. b) 0,02 joule por passo. c) 0,02 watt por caminhada. d) 0,02 joule por segundo. e) 0,02 caloria por passo. RESOLUÇÃO: 0,02W = Resposta: D 2. (OBFEP-2015) – Outra fonte de luz temida pelo homem é o raio. Por sorte, Benjamin Franklin criou o para-raios que nos protege deste poderoso fenômeno da natureza. http://www.cosmoconsultoria.com.br/servicos/para-raios/instalacoes.html (visto em 15/04/2015) Um raio é uma descarga elétrica que transforma energia elétrica em energia luminosa, energia térmica e energia sonora. A energia elétrica liberada por um raio equivale à energia elétrica consumida por uma lâmpada de 100W acesa por 4 meses (120 dias). Uma lâmpada de 100W consome 1kWh (quilowatt-hora) de energia elétrica quando acesa por 10 horas. Quantos quilowatt-hora são liberados por um raio? a) 196 kWh b) 242 kWh c) 264 kWh d) 288 kWh RESOLUÇÃO: εel = P . Δt εel = . (120 . 24) 123 14243 kW h εel = 0,1 . 2880 Resposta: D 3. (UNIMONTES-MG-2015) – Na conta de energia elétrica de uma determinada residência, vieram as seguintes informações: Uma geladeira dessa residência possui potência média de 110W e fica ligada 24h por dia. O valor pago para manter essa geladeira ligada durante todo o mês é: a) RS 58,91. b) RS 47,52. c) R$ 36,53. d) R$ 40,14 RESOLUÇÃO: Energia elétrica consumida = Leitura atual – Leitura anterior Energia elétrica consumida = 1601 – 1406 = 195kWh Cálculo da energia elétrica consumida pela geladeira: εel = P . Δt εel = . 24(30) = 79,2kWh 123 123 kW h Assim: 195kWh –––––––– R$ 117,00 79,2kWh ––––––– x Resposta: B MÓDULO 13 ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR 0,02J ––––– s 100 ––––– 1000 εel = 288kWh 110 ––––– 1000 x = R$ 47,52 C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 95 4. (OBFEP-2015) – Quando os circuitos elétricos foram disponibi liza - dos para a população, o primeiro equipamento a ser usado foi a lâmpada incandescente. Nela a energia elétrica trazida pelos elétrons da corrente elétrica é transformada em energia térmica (efeito Joule) no filamento de tungstênio dentro do bulbo de vidro. A temperatura aumenta até que este filamento comece a emitir luz (incandescência). Sabe-se que por certa lâmpada passa uma corrente elétrica de 3 ampères. Se essa lâmpada está funcionando sob tensão elétrica de 120 volts, qual a sua potência de consumo? Dados: 1 volt = 1 joule de energia elétrica por coulomb de carga elétrica. 1 ampère = 1 coulomb por segundo 1 watt = 1 joule por segundo \ https://chicosantanna.wordpress.com/2013/07/01/mercado-deixa-de- comercializarlampadas-incandescentes-com-potencias-entre-61-e-100- watts/(visto em 25/04/2015) a) 40 W b) 60 W c) 180 W d) 360 W RESOLUÇÃO Do enunciado: i = 3A U = 120V Assim: P = iU P = 3 . 120(W) Resposta: D 5. (FEI-Adaptado) – Na plaqueta metálica de identifi cação de um aque - cedor de água, estão anotadas a ten são, 220V, e a intensidade da corrente elétrica, 11A. a) Qual é a potência elétrica dissipada pelo aque ce dor? b) Qual é o consumo de energia elétrica mensal sa ben do que perma - nece ligado, em média, 20min por dia? c) Sabendo que o quilowatt-hora custa R$ 0,30, de termine o custo da energia elétrica que ele con so me mensalmente.RESOLUCÃO: a) P = U . i P = 220 . 11 (W) b) Com 20min por dia, teremos, mensalmente, um funcio namento de 10h. Ee� = P . t Ee� = 2,42kW . 10h c) O custo dessa energia será dado por: C = 24,2 . R$ 0,30 Respostas:a) 2420W b) 24,2kWh c) R$7,26 P = 360W P = 2420W Ee� = 24,2kWh C = R$ 7,26 96 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 96 1. (PUC-PR-2015) – Para fazer o aquecimento de uma sala durante o inverno, uma família utiliza um aquecedor elétrico ligado à rede de 120V. A resistência elétrica de operação apresentada por esse aquecedor é de 14,4Ω. Se essa família utilizar o aquecedor diariamente, por três horas, qual será o custo mensal cobrado pela companhia de energia se a tarifa for de R$ 0,25 por kWh? Considere o mês de 30 dias. a) R$ 22,50. b) R$ 15,00. c) 18,30. d) R$ 52,40 e) R$ 62,80 RESOLUÇÃO: Potência elétrica do aquecedor: P = = (W) P = (W) P = 1000W = 1,0kW Energia elétrica consumida: εel = P . Δt εel = 1,0kW . (30 . 3)h 1,0kWh ––––––– R$ 0,25 90kWh –––––––– x Resposta: A 2. (VUNESP-UNISA-2016) – Noel enfeitou sua casa no período do Natal utilizando 80 lâmpadas idênticas de especificação 3,0W e 6,0V. Montou quatro conjuntos de 20 lâmpadas ligadas em série, associou esses quatro conjuntos em paralelo e o circuito constituído foi ligado a uma diferença de potencial de 120V. Nessa situação, a intensidade da corrente total que se estabeleceu no circuito foi, em ampères, igual a a) 0,5. b) 4,0. c) 10. d) 2,0. e) 40. RESOLUÇÃO: Ptotal = itotal Utotal 80 (3,0) = itotal 120 Resposta: D 3. (PUC-RIO-2016) – Um sistema de quatro resistências idênticas R = 1,00kΩ e uma bateria V = 12,0V estão acoplados, como na figura, por fios perfeitos. Calcule, em W, a potência elétrica total consumida no sistema. a) 0,000 b) 0,120 c) 0,144 d) 12,0 e) 144 RESOLUÇÃO: P = P = (W) P = 144 . 10–3W Resposta: C MÓDULO 14 ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR U2 ––––– R (120)2 ––––––– 14,4 14400 ––––––– 14,4 εel = 90kWh x = R$ 22,50 itotal = 2,0A U2 –––––– Req (12)2 –––––––– 1,0 . 103 P = 0,144W – 97 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 97 4. (SIMULADO ENEM) – Nos chuveiros elétricos, transformamos energia elétrica em energia térmica em virtude do Efeito Joule que ocorre quando a corrente elétrica atravessa o resistor do chu veiro. A temperatura da água está ligada à potência elétrica do chuveiro, que vai depender da resistência elétrica de seu resistor. Sendo U a tensão elétrica utilizada (110V ou 220V), I a intensidade da corrente elétrica e R a resistência elétrica do resistor, a potência P é dada pelas relações: Uma chave seletora pode ocupar as posições A, B ou C indicadas na figura, que correspondem, não respec tiva mente, às posições de morno, quente ou muito quente para a temperatura desejada para o banho. Escolhendo a equação adequada para o cálculo da potência P, assinale a opção correta que faz a associação entre as posições A, B e C e a temperatura desejada para a água. a) A – quente; B – morno; C – muito quente b) A – quente; B – muito quente; C – morno c) A – muito quente; B – morno; C – muito quente d) A – morno; B – quente; C – muito quente e) A – morno; B – muito quente; C – quente RESOLUÇÃO: Em uma residência, a tensão elétrica U é mantida constante (no caso, 220V); portanto, devemos usar a expressão P = para analisar como a potência P varia com a resistência R : P é inversa - mente proporcional a R. Na po sição B, temos Req = (mínima), que corresponde à temperatura muito quente. Na posição C, temos Req = 2R (máxima), que corres ponde à temperatura menor: morno. Resposta: B 5. (VUNESP) – No circuito elétrico, submetido em seus terminais a uma diferença de potencial constante de 100V, estão associados os resistores R1, R2, R3 e R4, idênticos e iguais a 10�. a) Para que funções de leitura estão correta e respectivamente posicio - nados no circuito os multímetros P, Q e S? b) Determine a potência no resistor R3, considerando os multímetros P, Q e S ideais. RESOLUÇÃO: a) O multímetro P está corretamente posicionado para atuar como um amperímetro efetuando a leitura da intensidade total de corrente elétrica que percorre o circuito. O multímetro Q está corretamente posicionado para atuar como um amperímetro que fará a leitura da intensidade de corrente elétrica que percorre o resistor R2. O multímetro S está corretamente posicionado para atuar como um voltímetro que fará a leitura da ddp no resistor R2. b) itotal = = (A) = 4,0A i3 = = (A) = 2,0A ∴ P3 = R3 i3 2 = 10 . (2,0)2 (W) ⇒ Respostas: a) P e Q: amperímetros S: voltímetro b) 40W U2 P = UI = RI2 = ––– R U2 ––– R R ––– 2 E ––––– Req 100 ––––––––––––– 10 10 + ––– + 10 2 itotal––––– 2 4,0 ––––– 2 P3 = 40W 98 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 98 1. (ALBERT EINSTEIN-2016) – Por decisão da Assembleia Geral da Unesco, realizada em dezembro de 2013, a luz e as tecnologias nela baseadas serão celebradas ao longo de 2015, que passará a ser referido simplesmente como Ano Internacional da Luz. O trabalho de Albert Einstein sobre o efeito fotoelétrico (1905) foi fundamental para a ciência e a tecnologia desenvolvidas a partir de 1950, incluindo a fotônica, tida como a tecnologia do século 21. Com o intuito de homenagear o célebre cientista, um eletricista elabora um inusitado aquecedor conforme mostra a figura abaixo. Esse aquecedor será submetido a uma tensão elétrica de 120V, entre seus terminais A e B, e será utilizado, totalmente imerso, para aquecer a água que enche completamente um aquário de dimensões 30cm x 50cm x 80cm. Desprezando qualquer tipo de perda, supondo constante a potência do aquecedor e considerando que a distribuição de calor para a água se dê de maneira uniforme, determine após quantas horas de funcio namento, aproximadamente, ele será capaz de provocar uma variação de temperatura de 36°F na água desse aquário. Adote: Pressão atmosférica = 1 atm Densidade da água = 1g/cm3 Calor específico da água = 1 cal . g–1 . °C–1 1 cal = 4,2J = resistor de 1� a) 1,88 b) 2,00 c) 2,33 d) 4,00 RESOLUÇÃO: O aquecedor, ao ser ligado entre os terminais A e B, não tem todos os resistores funcionando; onde o circuito está aberto não há passagem de corrente elétrica e, portanto, tais resistores não estão em operação, como pode mos verificar a seguir: Assim, o circuito será formado por 12 resistores em série. Logo: Req = 12 . 1 (�) = 12� A potência no circuito equivalente é dada por: Pot = = (W) = 1200W A massa a ser aquecida é dada por: d = ⇒m = d . vol m = 1 . (30 . 50 . 80) (g) m = 120 000 g A variação de temperatura, em Celsius, será: = ∴ ΔθC = 20°C O tempo de aquecimento em segundos, pode ser calculado por: Pot = Δt . Pot = m . c ΔθC Δt . 1200 = 120 000 . 4,2 . 20 Δt = 8400s O tempo de aquecimento, em horas, será: 1h –––––– 3600s x –––––– 8400s x � 2,33h Resposta: C MÓDULO 15 ENERGIA ELÉTRICA, POTÊNCIA ELÉTRICA E POTÊNCIA DISSIPADA PELO RESISTOR A B U2 ––– R 1202 –––– 12 m ––– vol ΔθC –––– 5 ΔθF –––– 9 Q ––– Δt – 99 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 99 2. (UNIFESO-RJ-2015) – Usa-se um aquecedor elétrico para aquecer 60 kg de água inicialmente a 20°C. O aquecedor é constituído por uma resistência de imersão de 0,60Ω ligada sob 120V. Considere o calor específico da água como sendo 4000J/kg . °C. O aquecedor desligou automaticamente quando a tempe - ratura da água atingiu 80°C. Portanto, o aquecedor ficou ligado durantea) 6 minutos. b) 8 minutos. c) 10 minutos. d) 12 minutos. e) 16 minutos. RESOLUÇÃO: εel = Q P . Δt = mcΔθ . Δt = mcΔθ . Δt = 60 . 4000 . 60 Δt = 600s Resposta: C 3. (FATEC-2016) – Considere as especificações técnicas de um chuveiro elétrico. Se toda a energia elétrica no chuveiro for transformada integralmente em energia térmica, quando o chuveiro for usado na posição inverno, o aumento da temperatura da água na vazão especificada, em graus Celsius, será de a) 25,7. b) 19,4. c) 12,9. d) 7,7. e) 6,5. RESOLUÇÃO: E = Pot . �t = m c �� 5400 . 60 = 3,0 . 4200 . �� Resposta A U2 –––– R (120)2 –––––– 0,60 Δt = 10mín Chuveiro elétrico – Especificações Técnicas Tensão: 220 V – Vazão: 3�/min Potência (W) Seletor de temperatura 2700 Verão 5400 Inverno Lembre-se de que: • calor específico da água: 4 200 J/kg°C • densidade da água: 1 kg/L • 1 W = 1 J/s �� � 25,7°C 100 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 100 4. (UNICESUMAR-2015) – Um técnico de eletricidade dispõe de diversas lâmpadas ôhmicas idênticas nas quais podemos ler as seguintes inscrições: 12V – 6W. Ele pretende associar o maior número possível dessas lâmpadas em paralelo e ligá-las a uma fonte de 12V. Como precaução insere, em série, com a fonte de tensão, um fusível que suporta uma corrente máxima de 4A a fim de proteger as lâmpadas. Após efetuar alguns cálculos, o técnico determina o número de lâmpadas que ele pode associar em paralelo nesse circuito, sem queimar o fusível. O número máximo de lâmpadas que ele encontrou foi igual a a) 4 b) 6 c) 8 d) 10 e) 12 RESOLUÇÃO: • Cálculo da potência máxima. Pmáx = imáx U Pmáx = 4 . 12 (W) Pmáx = 48W Sendo n o número de lâmpadas, temos: • Cálculo de nmáx nmáx = = Resposta: C 5. (FUVEST-2016) – O arranjo experimental representado na figura é formado por uma fonte de tensão F, um amperímetro A, um voltímetro V, três resistores, R1, R2 e R3, de resistências iguais, e fios de ligação. Quando o amperímetro mede uma corrente de 2 A e o voltímetro, uma tensão de 6 V, a potência dissipada em R2. é igual a a) 4W b) 6W c) 12W d) 18W e) 24W RESOLUÇÃO: Esquematizando o circuito, temos: R1 e R2 estão associados em série e, por sua vez, asso ciados em paralelo com R3, assim: (R1 + R2)i’ = R3 i” 2R i’ = Ri” i” = 2i’ Ainda, i’ + i” = 2A i’ + 2i’ = 2A No resistor R1, temos: U1 = R1 i’ 6 = R1 Como todas as resistências elétricas têm valores iguais, a potência elétrica (P) no resistor R2 será dada por: P = R2 (i’) 2 P = 9 (W) Resposta: A Pmáx –––––––––– Pindividual 48W –––––– 6W nmáx = 8 lâmpadas + - 2 A 6 V V A F R1 R2 R3 Note e adote: A resistência interna do voltímetro é muito maior que a dos resistores (voltímetro ideal). As resistências dos fios de ligação devem ser ignoradas. A i'' i' V i = 2A R = R1 R = R2 R = R3 2 i’ = ––– A 3 2 ––– 3 R1 = 9� 2�––– 2 3 P = 4W – 101 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 101 1. Um gerador de força eletromotriz E e resistência in ter na r forne ce energia elétrica a uma lâmpada. A diferença de potencial nos terminais do gerador é de 80V e a corrente que o atravessa tem inten sidade 1,0A. O rendimento elétrico do gerador é de 80%. De termine a) a potência elétrica fornecida pelo gerador; b) a potência elétrica total gerada; c) a resistência interna do gerador e a resistência elé trica da lâmpada. RESOLUÇÃO: a) Pf = U . i Pf = 80 . 1,0 (W) U 80 b) � = ––– 0,80 = –––– ∴ E = 100V E E Pg = E . i Pg = 100 . 1,0 (W) c) Pd = Pg – Pf ∴ Pd = 20W Pd = r i 2 20 = r . (1,0)2 A potência elétrica dissipada pela lâmpada é igual à po tência forne cida pelo gerador: P = R i2 ⇒ 80 = R . (1,0)2 ⇒ Respostas: a) 80W b) 100W c) r = 20� e R = 80� 2. Um gerador de força eletromotriz E e resistência in ter na r é ligado a um resistor que possui resistência elétrica R. Sabe-se que o gerador está fornecendo ao resistor a máxima potência elétrica. Nas condições de potência fornecida máxima, a ddp entre os termi nais do gerador é e a intensidade de corrente elétrica que o atravessa é metade da corrente de curto-circuito do gerador . Para a situação proposta, podemos afirmar que: a) R = 0 b) R = r/2 c) R = r d) R = 2r e) R → ∞ RESOLUÇÃO: U = R . i = R . = R . Resposta: C MÓDULO 16 POTÊNCIAS DE GERADORES Pf = 80W Pg = 100W r = 20Ω R = 80Ω E –– 2 icc�––– 2 icc–––– 2 E ––– 2 E –––– 2r E ––– 2 R = r 102 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 102 3. (UNIFOR) – Um gerador de f.e.m. E = 20V e resistência interna r alimenta um circuito constituído por resistores de resistências elétricas R1 = 2,0Ω, R2 = 6,0Ω e R3 = 3,0Ω, conforme representa o esquema abaixo. Sabe-se que o gerador está fornecendo a potência máxima. Nessa condição, o valor da resistência interna, em ohms, e a tensão entre os pontos A e B, em volts, valem, respectivamente, a) 1,0 e 5,0 b) 1,0 e 10 c) 2,0 e 5,0 d) 2,0 e 10 e) 4,0 e 5,0 RESOLUÇÃO: Por tratar-se de um gerador em condições de potência máxima, a resis tência total externa deve ser igual à resistência interna do gerador, assim: rint = Rext rint = 2,0 + (�) Cálculo de itotal: itotal = itotal = (A) UAB = RAB . i Assim, UAB = 2,0 . 2,5 (V) Resposta: E 4. (UFPR-2015) – No caso de geradores elementares de corrente contínua, cujo circuito equivalente está mostrado abaixo, onde r é a resistência interna do gerador e ε sua força eletromotriz, o compor - tamento característico é descrito pela conhecida equação do gerador, que fornece a diferença de potencial ΔV em seus terminais A e B em função da corrente i fornecida por ele. Um dado gerador tem a curva característica mostrada no gráfico abaixo. A partir do circuito e do gráfico apresentados, assinale a alternativa correta para a potência dissipada internamente na fonte quando esta fornece uma corrente de 2,0 mA. a) 5 μW. b) 8 μW. c) 10 μW. d) 20 μW. e) 80 μW RESOLUÇÃO: Do gráfico: r =N tg α = (Ω) A potência elétrica dissipada no gerador será dada por: Pd = ri 2 = 1,25(2,0 . 10–3)2 (W) Pd = 5,0 . 10 –6W Resposta: A 6 . 3 ––––– 6 + 3 rint = 4,0Ω E –––––∑R 20 –––––––––––– 4,0 + 2,0 + 2,0 itotal = 2,5A UAB = 5,0V 10 i(mA) �V(mV) 8 � 10mV –––––– 8mA r = 1,25Ω Pd = 5,0μW – 103 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 103 1. Da potência recebida pelo receptor, PR, uma parcela corres ponde à potência útil, PU, e a restante é dissipada na resistência interna, PD, na forma de calor. a) Qual o símbolo utilizado para se representar um receptor elétrico dentro de um circuito elétrico? b) Determine uma relação para as potências elétricas (útil, recebida e dissipada) em um receptor elétrico. d) Dê a expressão que fornece o rendimento (�) do receptor elétrico. RESOLUÇÃO: a) b) PR = PU + PD c) � = = 2. Dona Thereza foi preparar um suco de frutas para seu netinho. Colocou uma quantidade exagerada de frutas no liquidificador e ainda acrescentou alguns cubos de gelo. Ao ligar o liquidificador, as pás giratórias ficaram bloqueadas. Nessa situação, pode-se afirmar: a) Com as pás bloqueadas, não há energia dissipada e, conse quen - temente, não há riscos. b) Com as pás bloqueadas, o receptor (liquidificador) converte-se em gerador. c) Com as pás bloqueadas, temos conversão de energia elétrica em mecânica. d) Com as pás bloqueadas, temos uma violação do princípio de con - servação da energia. e) Com as pás bloqueadas, o receptor atua como um resistor, dissi - pando energia elétrica, quepode provocar um supera quecimento e a queima do motor. RESOLUÇÃO: O bloqueio das pás impede a transformação de energia elétrica em me cânica, e o liquidificador passa a dissipar toda a energia elétrica na resis tência interna do motor. O superaquecimento pode provocar o der re timento dos condutores e a “queima” do motor. Resposta: E MÓDULO 17 POTÊNCIAS DE GERADORES E DE RECEPTORES PU––––– PR Potência útil ––––––––––––––––– Potência recebida 104 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 104 3. A figura mostra a curva característica de um receptor elétrico. Determine a) sua fcem; b) sua resistência interna; c) seu rendimento quando percorrido por uma corrente de intensidade 12A. RESOLUÇÃO: a) Leitura direta no gráfico b) tg N= r’ = � = 3,0� c) U = E’ + r’ i U = 36 + 3,0 (12) (V) U = 72V Assim: � = � = � = 0,50 ou 50% Respostas: a) 36V b) 3,0� c) 50% 4. No circuito esquematizado, o gerador, de força eletromotriz E = 20V e resistência interna r = 2,0�, alimenta um motor de força contraeletromotriz E’ = 8,0V e resistência interna r’ = 1,0�. Determine a) a intensidade de corrente no circuito; b) a d.d.p. nos terminais do gerador e do motor; c) os rendimentos elétricos do gerador e do motor; d) para o receptor, as potências elétricas recebida, útil e dissipada. RESOLUÇÃO: a) i = i = (A) b) U = E – r i U = E’ + r’ i U = 20 – 2,0 (4,0) (V) U = 8,0 + 1,0 (4,0) (V) U = 12V U = 12V c) �gerador = = �receptor = = �gerador = 0,6 ou 60% �receptor = 0,66 ou 66% d) Precebida = U i = 12 . 4,0 = 48W Pútil = E’ i = 8,0 . 4,0 = 32W Pdissipada = r i 2 = 1,0 . (4,0)2 = 16W Respostas:a) 4,0A b) UG = UR = 12V c) �G = 60%; �R = 66% d) PR = 48W; Pu = 32W; PD = 16W E’ = 36V 54 – 36 –––––– 6 – 0 E ––– U 36 ––– 72 E – E’ ––––––∑R 20 – 8,0 ––––––– 3,0 i = 4,0A 8,0 ––– 12 U ––– E 12 ––– 20 U ––– E – 105 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 105 1. (UNESP) – As figuras mostram o ponto de conexão de três condutores, percorridos pelas correntes elétricas i1, i2 e i3. As duas figuras, no entanto, estão erradas no que se refere aos sentidos indicados para as correntes. Assinale a alternativa que sustenta esta conclusão. a) Princípio de conservação da carga elétrica. b) Força entre cargas elétricas, dada pela Lei de Coulomb. c) Relação entre corrente e tensão aplicada, dada pela Lei de Ohm. d) Relação entre corrente elétrica e campo magnético, dada pela Lei de Ampère. e) Indução eletromagnética, dada pela Lei de Faraday. RESOLUÇÃO: As figuras dadas contrariam o princípio da conservação da carga elétrica: a soma das cargas elétricas que chegam ao ponto de conexão dos condutores deve ser igual à soma das cargas elétricas que dele saem, num certo intervalo de tempo. Consequentemente, a soma das intensidades das correntes que chegam ao ponto de conexão deve ser igual à soma das intensidades das correntes que dele saem (1.a Lei de Kirchhoff). Resposta: A 2. (UFPE) – A figura a seguir mostra um trecho de um cir cuito. Calcule a corrente elétrica i no ramo indicado na figura, em ampères. RESOLUÇÃO: O circuito pode ser analisado nó por nó ou, de uma maneira mais simples, pode ser analisado de forma geral. O somatório de todas as correntes que chegam a este trecho de circuito deve ser igual ao somatório de todas as correntes que dele saem. Assim: 20 + 10 + 10 + 30 = i + 3,0 + 30 MÓDULO 18 LEIS DE KIRCHHOFF i = 37A 106 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 106 3. Considere o trecho de circuito abaixo e os valores nele indicados. Determine os valores de i3 e i4, e a ddp entre os pon tos X e Y (Vx – Vy ). RESOLUÇÃO: i1 = i2 + i4 8,0 = 3,0 + i4 ∴ i2 = i3 + i5 3,0 = i3 + 2,0 ∴ UXY = –10 (1,0) + 20 . (2,0) (V) Respostas:i3 = 1,0A; i4 = 5,0A; Uxy = 30V 4. (UNIOESTE) – No circuito mostrado na figura a seguir, é correto afirmar que a corrente IR no resistor R, o valor da resistência R e a força eletromotriz desconhecida ε1 são, respectivamente: a) IR = 2,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 42,0V. b) IR = 10,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 4,2V. c) IR = 10,0A; R = 20,0Ω ; ε1 = 42,0V. d) IR = 2,0A; R = 2,0Ω ; ε1 = 4,2V. e) IR = 10,0A; R = 2,0Ω ; ε1 = 42,0V. RESOLUÇÃO: Nó A (Lei dos nós): IR + I2 = I3 iR + 4,0 = 6,0 ⇒ Malha α: –6,0 (4,0) + R (2,0) – 16,0 = 0 2,0R = 40 Malha β: 6,0 (4,0) – ε1 + 3,0 (6,0) = 0 Resposta: A i4 = 5,0A i3 = 1,0A UXY = 30V iR = 2,0A R = 20,0Ω ε1 = 42,0V – 107 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 107 5. (FUVESTÃO-2015) – A diferença de potencial elétrico UAB = VA – VB entre os pontos A e B do circuito fornecido a seguir é: a) impossível de ser determinada sem o valor da resis tên cia elétrica R b) 6,0V c) 8,0V d) 10,0V e) 20,0V Resolução As correntes elétricas irão estabelecer-se apenas nos per cur sos fechados e . No resistor R que interliga as malhas e ; a intensidade de corrente elétrica é nula (i = 0). Cálculo de i1: i1 = = (A) ⇒ Cálculo de i2: i2 = = (A) ⇒ Cálculo de VA – VB = UAB UAB = +3,0 i1 – 2,0 i2 = +3,0 (4,0) – 2,0 (2,0) (V) ⇒ Resposta: C 1. Um galvanômetro possui resistência interna igual a 45Ω e a corrente máxima que ele suporta é 2,0mA. Explique o que deve ser feito para que se possa uti li zar esse galvanômetro para medir correntes de até 20mA. RESOLUÇÃO: Deve-se associar em paralelo com o galvanômetro um re sistor (shunt). i = ig + is 20 = 2,0 + is ∴ is = 18mA Ugalv = Ushunt Rg ig = Rs . is 45 . 2,0 = Rs . 18 Resposta: Resistor de 5,0� em paralelo. A 2,0� B 3,0� R3,0� 2,0� i1 i2 i1 i2 i = 0 � � E = 20,0V1 E = 10,0V2 E1–––– �R1 20,0 –––––––––– 2,0 + 3,0 i1 = 4,0A E2–––– �R2 10,0 –––––––––– 2,0 + 3,0 i2 = 2,0A UAB = 8,0V MÓDULO 19 MEDIDORES ELÉTRICOS Rs = 5,0Ω 108 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 108 2. (MACKENZIE) – Usando um voltímetro de fundo de escala 20V e resistência interna 2000Ω, deseja mos medir uma ddp igual a 100V. A resistência do resis tor adicional que devemos associar a esse voltíme - tro é a) 1kΩ b) 2kΩ c) 6kΩ d) 8kΩ e) 12kΩ RESOLUÇÃO: Para medir uma tensão (100V) maior do que a que o voltímetro su - porta (20V), deve-se associar um resistor em série com o vol - tímetro. Cálculo de i: U = R . i 1 20 = 2000 . i ∴ i = –––– A 100 Cálculo de R: Utotal = Req . i 1 100 = (2000 + R) . –––– 100 R = 8000Ω Resposta: D 3. (VUNESP) – Um técnico de laboratório possui um am perímetro com fundo de escala de 6A e de resistência interna de 0,5�. Portanto, pode medir correntes de intensidade, no máximo, de 6A. Desejando medir intensidades de corrente de até 30A, o técnico deverá associar ao amperímetro um resistor a) em série, cuja resistência será de 0,1�. b) em série, cuja resistência será de 10�. c) em paralelo, cuja resistência será de 0,1�. d) em paralelo, cuja resistência será de 0,125�. e) em paralelo, cuja resistência será de 8�. RESOLUÇÃO: RA . iA = R . i’ 0,5 . 6 = R . 24 R = (�) R = � = Resposta: DR = 8k Ω 0,5 . 6 ––––– 24 0,5 –––– 4 R = 0,125� – 109 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 109 4. (MACKENZIE-MODELO ENEM) – Um problema com a apare - lhagem elétrica do laboratório de Física provocou a seguinte situação. O amperíme tro , mostrado no circuito abaixo, pos sui resis tência interna RA = 9,0 . 10 –2Ω. Devido às suas limi ta ções, teve de ser “shuntado” com a resis tência RS = 1,0 . 10 –2Ω. Nestas condições, a intensidade de corrente medida em é 1,0A, portanto a intensidade de cor rente i é: a) 19A b) 10A c) 9,0A d) 0,90A e) 0,10A RESOLUÇÃO: RA e RS estão associados em paralelo, assim: RA . iA = RS is 9,0 10–2 . 1,0 = 1,0 10–2 . is Sendo i = iA + is i = 1,0 + 9,0 (A) Resposta: B 1. Desafio interplanetário No longínquo planeta Mongo, criaturas malignas sequestraram Dale Arden, noiva do herói intergalático Flash Gordon. Na figura, Dale, atada a um circuito, grita desesperada: help, help, help... Flash sabe que se o gerador de plasma for acionado, a pobre Dale estará literalmente frita, e pede conselho à princesa Azura. Seguindo a indicação, Flash pede ao Dr. Zarkov a caixa de resistores e ruma para o cativeiro de Dale. Na caixa há cinco resistores de valores nominais iguais a 2, 6, 11, 15 e 18 ohms. Quais deles Flash deve escolher e como associá-los de modo a evitar que a formosa Dale Arden passe por momentos difíceis? RESOLUÇÃO: Para que Dale Arden não seja eletrocutada, a ddp nos terminais em que está ligada deve ser nula, ou seja, a Ponte de Wheatstone deve estar em equilíbrio. R . 5 = 2 . 60 Dessa maneira, devemos associar em série os resistores de 6Ω e 18Ω (R = 6Ω + 18Ω = 24Ω). MÓDULO 20 PONTE DE WHEATSTONE R = 24Ω A A is = 9,0A i = 10A 110 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 110 2. (CESGRANRIO) – No circuito esquematizado abaixo, todas as resis tên cias são iguais a R. Assim, a resistência equivalente en tre os pontos A e B será igual a: a) R/2 b) R c) 2R d) 4R e) 5R RESOLUÇÃO: Estando a ponte em equilíbrio, o resistor situado entre C e D não é percorrido por corrente e pode ser retirado do circuito. Resposta: B 3. No circuito da figura, L1 é o dobro de L2, sendo L1 e L2 partes do mesmo fio homogêneo e de seção reta uniforme, e R2 é igual a 400 ohms. Quando não passar corrente no galvanômetro G, o valor da resistência x será a) 200 ohms b) 80 ohms c) 800 ohms d) 1200 ohms e) 600 ohms RESOLUÇÃO: Observemos que as resistências elétricas dos trechos L1 e L2 serão direta- mente proporcionais aos seus comprimentos �R = , assim: R2 . L1 = x . L2 400 . (2L2) = x L2 Resposta: C ρ� ––––– A x = 800Ω – 111 FÍ S IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 111 4. (UEM) – A Ponte de Wheatstone é um circuito que permite a comparação e a medida de resistências elétricas. A figura a seguir é uma das formas usuais de se representar esse sistema. G simboliza o galvanômetro, R as resistências, ε a fonte de corrente contínua. Considerando as informações do texto e da figura, assinale o que for correto. 01) A Ponte de Wheatstone está em equilíbrio quando nenhuma corrente passa pelo galvanômetro. 02) Na condição de equilíbrio, os resistores R1 e R2 estão associados em série. 04) Se a corrente for igual a zero (i = 0) no galvanômetro, a diferença de potencial entre os pontos C e D será zero (Vc – VD = 0). 08) Se a resistência R1 for desconhecida, seu valor poderá ser obtido pela relação R1 = R3 (R2 / R4), se a ponte de Wheatstone estiver em equilíbrio. 16) A Ponte de Wheatstone está em equilíbrio quando os valores dos resistores satisfazem a igualdade R1R2 = R3R4. RESOLUÇÃO: 01)VERDADEIRA. Condição para o equilíbrio: ` 02)FALSA. R1 e R3 estão associados em série na condição de equilíbrio, bem como R2 e R4. 03)VERDADEIRA. Se , então 08)VERDADEIRA. No equilíbrio: R1R4 = R3R2 ou R1 = R3 (R2/R4) 16)FALSA. No equilíbrio: R1R4 = R3R2 5. (UNESP) – Um circuito contendo quatro resistores é ali men tado por uma fonte de tensão, conforme figura. Calcule o valor da resis tência R, saben do-se que o poten cial elétrico em A é igual ao potencial em B. RESOLUÇÃO: Sendo VA = VB , ou seja, UAB = 0, o conjunto de resis to res fornecidos forma uma Ponte de Wheatstone em equi líbrio. Assim: R . 120 = 90 . 60 ⇒ Resposta: R = 45Ω iGALV = 0 iGALV = 0 VC – VD = 0 R = 45Ω 112 – FÍS IC A A C2_A_Curso_Fisica_Alelex_2016 05/01/16 08:53 Página 112