Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

SINAIS VITAIS
São medidas que dão informações importantes sobre funções básicas do corpo, essenciais para a vida. - Medidas indicadoras do estado de saúde.
Verificação da respiração
Verificação do pulso
Verificação da temperatura
Verificação da pressão arterial
Verificação da respiração 
(Necessário entender a anatomia e a fisiologia. Instrumentos necessários: Relógio e estetoscópio)
	A respiração tem como objetivo o fornecimento de oxigênio aos tecidos e a remoção do dióxido de carbono. A respiração pode ser dividida em quatro grandes eventos funcionais:
Ventilação pulmonar: renovação cíclica de gás alveolar pelo ar atmosférico. 
Difusão do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue.
Transporte, no sangue e nos líquidos corporais, do oxigênio (dos pulmões para as células) e do dióxido de carbono (das células para os pulmões).
Regulação da ventilação e de outros aspectos da respiração.
Tipos de Respiração
Para se reconhecer o tipo respiratório, observa-se atentamente a movimentação do tórax e do abdome, com o objetivo de verificar em quais regiões os movimentos são mais amplos. Três principais tipos:
Abdominal ou Costodiafragmático (Diafragmática)
Esse tipo respiratório é observado no homem e nas crianças até 7 anos. Há predominância da ação diafragmática na respiração, de modo que na inspiração predominam os movimentos costais inferiores e a protrusão das paredes abdominais.
Costal
É observado em mulheres. Neste tipo de respiração predomina a ação dos músculos intercostais e, consequentemente, mais se pronunciam na inspiração, os movimentos da metade superior do tórax (região costal).
Costodiafragmático ou Costoabdominal
Os movimentos respiratórios têm a mesma intensidade na parede torácica e na parede abdominal, podendo ser encontrado tanto no homem como na mulher.
Frequência e Ritmo Respiratório
A frequência respiratória normal é apresentada com valores diferentes.
Para Guyton e Hall, em condições normais, a frequência respiratória de um adulto oscila entre 8-16 cicios respiratórios (inspiração e expiração) por minuto.
Para Bates a frequência normal em adultos varia de 16 a 20 ciclos respiratórios por minuto.
O ritmo da respiração é dado pela sucessão regular dos ciclos respiratórios, de profundidade mais ou menos semelhantes e pela uniformidade no conjunto dos movimentos, com expansão mediana.
- Alterações na Frequência e no Ritmo Respiratório
	Ao se observar os tipos de respiração, deve-se inspecionar a frequência, que representa o número de ciclos respiratórios completos; a profundidade, que representa o esforço que o indivíduo faz durante a inspiração, caracterizando-a como superficial ou profunda, e o ritmo, que representa a regularidade dos ciclos respiratórios. A partir desses três parâmetros, pode-se verificar alterações no padrão respiratório.
Bradipnéia: frequência respiratória abaixo do normal;
Taquipnéia: frequência respiratória acima do normal;
Apnéia: parada respiratória; 
Respiração de Cheyne Stokes: aumento gradual na profundidade, seguido por decréscimo gradual na profundidade das respirações e após, segue profundidade das respirações e após, segue-se um período de apnéia;
Métodos para Verificação da Respiração
Para se proceder à verificação da respiração, deve-se ter em mente que, além da contagem dos ciclos respiratórios, que dão informações sobre o ritmo, a profundidade e a frequência respiratória, deve-se fazer uma rápida inspeção do indivíduo, especialmente no tórax, nos membros inferiores e na pele.
INSPEÇÃO
Essencial para detectar alterações físicas que venham modificar o funcionamento fisiológico do sistema respiratório. Deve-se atentar para o formato e movimentação do tórax, da pele e das extremidades (assimetria, abalamentos, retração do externo, movimentos em harmonia, palidez ou cianose – roxeado – na pele e nas extremidades.
VERIFICAÇÃO DOS CICLOS RESPIRATÓRIOS
Observar, sem a percepção do paciente, pois poderá haver influência de seu estado emocional na regulação (uma forma de verificar o número verdadeiro é proceder segurando seu pulso, como se estivesse verificando-o, e contando os ciclos respiratórios). O paciente estará, preferencialmente, sentado ou deitado. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax (ciclos respiratórios). Iniciar a contagem dos ciclos respiratórios por um minuto.
OBS: Orientar o indivíduo a não falar, nem realizar esforço, durante a verificação do ciclo que poderá ser alterado, em razão disso.
Ausculta
A ausculta dos pulmões é útil para determinar o fluxo aéreo, identificar a presença de obstrução e avaliar a condição dos pulmões circundantes do espaço pleural. Para tanto, pode-se utilizar tanto o diafragma quanto a campânula do estetoscópio.
Valores 
Adulto: de 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto (mrpm)
Criança: de 20 a 30 mrpm
Bebês: de 30 a 60 mrpm
Aspectos Fisiológicos da Pressão Arterial
(Instrumentos necessários: esfigmomanômetro e estetoscópio)
O sangue em movimento exerce força sobre as paredes das artérias, chamada de pressão sanguínea sistêmica ou pressão arterial.
Fatores determinantes da Pressão Arterial
Débito cardíaco (quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos em um minuto); Resistência periférica (resultado da contratilidade das artérias); Elasticidade das paredes dos grandes vasos; volemia (volume total do sangue); viscosidade sanguínea.
Pressão Sistólica, Diastólica, Média e Pressão Diferencial
Pressão Sistólica (ou máxima)
A pressão com a qual o sangue sai do ventrículo esquerdo e é transmitida a todo o sistema arterial. Esta pressão varia de acordo com três fatores: o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo, a distensibilidade das artérias e a velocidade com a qual o sangue é direcionado ao leito arterial.
Não é constante de um indivíduo para o outro, nem em um mesmo indivíduo em diferentes circunstâncias.
Pressão Diastólica (ou mínima)
Valor da pressão mais baixo detectado nas artérias. O principal fator de influência nessa pressão é a resistência vascular periférica. 
É uma constância notável no estado fisiológico, não só em um mesmo indivíduo, mas também em diferentes indivíduos.
Pressão Arterial Média (PAM)
Trata-se da média de PA durante o acontecimento do ciclo cardíaco. Geralmente os valores no adulto ficam entre 60 a 80 mmHg (milímetros de mercúrio)
Pressão Diferencial
Consiste na diferença entre a pressão sistólica e a diastólica. Em grande parte das vezes encontra-se entre 30 e 60 mmHg.
Antecedentes da Pressão Arterial
O paciente deverá ser acomodado numa posição confortável (sentado ou deitado), com o braço semifletido apoiado na altura do coração e em repouso por, no mínimo, 10 minutos.
Valores da Pressão Arterial
Criança: 140/100 (sistólica)
 90/70 (diastólica)
Adulto: 140/90 (sistólica)
 90/60 (diastólica)
Hipertensão Arterial
É a elevação da pressão arterial. Depende essencialmente das características do indivíduo, tais como idade, sexo, peso corporal, tipo psicológico, herança genética, profissão, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares e renais, entre outras.
Pode ocorrer de maneira transitória (elevação episódica. Depende principalmente de emoções, de exercícios físicos, de alimentação, de medicamentos, sangramento agudo, de isquemia cerebral ou de outros órgãos) ou permanente (é a pressão arterial sistêmica em si, quando no mínimo a PA for igual ou superior a 130/85 mmHg. Para essa constatação é preciso um intervalo mínimo de 10 minutos entre cada verificação). A etiologia pode ser primária, quando não se conhece o fator casual; ou secundária, quando possui causa conhecida, por exemplo, uma gravidez.
Hipotensão arterial
Pressão arterial mais baixa do que o normal. É classificada em dos grupos: Ortostática (os sintomas surgem quando o paciente assume a posição ereta) e não ortostática (o débito cardíaco e a resistência vascular periférica não conseguem manter a PA em níveis adequados). Os principaisfatores determinantes são o volume sistólico, a frequência cardíaca e a resistência vascular periférica.
Aspectos Fisiológicos do Pulso
(Instrumento utilizado: relógio)
É a expansão e contração alternada de uma artéria quando uma onda de sangue é impulsionada através dela pelos batimentos cardíacos. Sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas. 
Quando se palpa uma artéria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial sincronizada com o batimento cardíaco. A expansão é devida á distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e pela sua transmissão aos vasos periféricos.
O pulso radial tem sido habitualmente utilizado para a palpação, e, o que se procura verificar através dessa é a frequência, o ritmo e tensão. Temos então, parâmetros de normalidade em pulsação para uma pessoa adulta, que é de aproximadamente 60 a 100 batimentos por minuto (bpm).
Terminologias básicas da pulsação
Normocárdico: que tem batimento cardíaco normal;
Pulso arrítmico: aquele em que os intervalos entre os batimentos são desiguais;
Dicrótico: que dá impressão de dois batimentos;
Taquisfigmia: pulso acelerado: > 100 bpm;
Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa normal: < 60 bpm
Pulso filiforme, fraco, débil: termos que indicam redução da força ou do volume do pulso periférico.
Caracterização do Pulso
FREQUÊNCIA
Para se ter a frequência, é necessário contar o número de pulsações durante 01 minuto, fazendo uma comparação com o número de batimentos cardíacos. A frequência pode variar com a idade e também com as condições fisiológicas. Em pessoas adultas a frequência adulta normal varia de 60 a 100 bpm.
O aumento dos batimentos acima de 100 pulsações chama-se taquisfigmia ou, como é mais conhecido, taquicardia. Isso pode se dar em condições de exercício, emoção, gravidez, dentre outros. Quando a pulsação é menor que 60 bpm, é chamada bradisfigmia ou braquicardia, e costuma indicar causas extracardíacas, como nos casos de enfermidades infecciosas (febre tifoide e viroses).
RITMO
A sequência das pulsações é chamada de ritmo. Quando ocorre intervalos iguais, diz-se que o ritmo é regular. Se em intervalos diferentes (longos ou curtos), fala-se de ritmo irregular. A irregularidade do pulso indica alteração do ritmo cardíaco (arritmia) podendo ser fisiológica ou patológica.
ESTADO DA PAREDE ARTERIAL
O estado da parede arterial é de fundamental importância na percepção da pulsação. Para que isso ocorra, ela deve ser uma parede lisa, sem tortuosidade e facilmente deprimível. Se for notada uma parede vascular endurecida, irregular e tortuosa, isto é sinal de uma vasculopatia que é denominada de aterosclerose, comum em idosos e causada principalmente pela diabetes.
TENSÃO OU DUREZA
Se a pressão necessária para interromper a pulsação for pequena, caracteriza-se o pulso mole; se a interrupção exigir forte pressão, trata-se de pulso duro. A tensão do pulso depende da pressão diastólica e não deve ser confundida com eventual endurecimento da parede arterial. Pulso duro (tenso) pode indicar hipertensão arterial.
Método para Verificação do Pulso
Manter o paciente de forma confortável (sentado ou deitado), como o braço apoiado na cama, na mesa ou no colo e com a palma da mão voltada para baixo. Colocar um a três dedos (de preferência o indicador e o médio) sobre a artéria, fazendo leve pressão, suficiente para sentir a pulsação, preferencialmente na artéria radial.
OBS: não utilizar o polegar para a verificação, pois poderá ser confundida com a pulsação própria e evitar verificar o pulso em membros afetados de paciente com lesões neurológicas ou vasculares.
Locais para verificação
- Artéria radial (mais utilizada)
- Artéria femoral
- Artéria carótida
Frequência fisiológica
- ADULTO: 60 a 100 bpm (média)
 HOMEM: 60 a 70 bpm
 MULHER: 65 a 80 bpm
- CRIANÇA: 80 a 120 bpm
- BEBÊS: 100 a 160 bpm
Aspectos Fisiológicos da Temperatura
(Instrumento utilizado: termômetro)
Relação entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo. O organismo do ser humano é capaz de regular sua temperatura reduzindo ou aumentando a produção de calor, realizando assim, vasoconstrição (diminui) ou vasodilatação.
Método de Verificação da Temperatura
A temperatura pode ser verificada na axila, na boca e no reto, variando seu valor de acordo com o local escolhido. A temperatura axilar vai de 35,5 a 37°C, com média de 36 a 36,5°C; a bucal vai de 36 a 37,4°C e a retal de 36 a 37,5°C. Quando verificada via retal, a temperatura é normalmente 0,5°C superior á axila. O tempo de permanência do termômetro no local de aferição varia de 3 a 5 minutos
A febre se caracteriza por uma temperatura corporal acima da normalidade, ocorrendo uma maior dissipação do calor, podendo ser o resultado de infecções e de lesões teciduais, entre outras afecções.
Temperatura Axilar
Enxugar a axila com a roupa do paciente; colocar o termômetro no côncavo da axila; pedir o paciente para comprimir o braço de encontro ao corpo, colocando a mão no ombro oposto; após 3 a 5 minutos, retirar o termômetro.
Temperatura Bucal
Colocar o termômetro sob a língua do paciente, recomendando que o conserve na posição, mantendo a boca fechada por 5 minutos; retirar o termômetro.
OBS: Não se deve verificar temperatura bucal de pacientes em delírios, inconscientes ou com problemas nas vias respiratórias. É contraindicada logo após ingestão de alimento gelado ou quente, e também em criança e doentes mentais.
Temperatura Retal
Lubrificar o termômetro com vaselina ou óleo e introduzir de 2 a 2,5 cm pelo ânus; retirar o termômetro depois de 5 minutos.
OBS: É mais usado nas maternidades e serviços de pediatria, e também para pacientes adultos em estado grave ou inconscientes, devendo ter cada um o termômetro individual. É contraindicada em casos de inflamação, obstrução ou cirurgia do reto.
Terminologia Básica
Apirexia: ausência ou cessação da febre
Afebril: que não apresenta elevação da temperatura
Febrícula: febre de 37,0°C até 37,5°C
Febre ou hipertermia: febre a partir de 37,5°C a 38,5°C
Febre alta ou hiperpirexia: temperatura acima de 38,5°C
Hipotermia: temperatura abaixo dos 36°C
Normotermia: temperatura corporal normal, ou seja: entre 36°C e 37°C.
Hipotermia
Temperatura inferior a 35,5°C na região axilar, ou de 36°C no reto. Diminuição ou perda completa da regulação térmica. Entre as causas estão incluídas: a exposição ao frio, o choque, a síncope, as hemorragias graves e súbitas, o coma diabético, dentre outras.

Mais conteúdos dessa disciplina