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ATM – roteiro da aula ATM ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR CONCEITO: Realiza a relação entre os ossos Temporais e a Mandíbula. Caracteriza-se por ser funcionalmente complexa, sendo um conjunto de estruturas anatômicas que, com a participação de grupos musculares especiais, possibilitam à mandíbula executar vários movimentos – durante a fala e mastigação. CLASSIFICAÇÃO: DIARTROSE (articulação móvel) BIAXIAL (movimentos segundo dois eixos –rotação e translação) PARTICULARIDADES: Articulação bilateral, interligada pela mandíbula e interdependente, com movimentos próprios para cada lado, porém simultâneos. Relação de interdependência da ATM com a oclusão dos dentes de ambos os arcos. PARTICULARIDADES: as faces articulares são bastante discordantes. um disco articular se coloca entre as faces articulares. a ATM tem movimentos de rotação e translação associados. ARTICULAÇÕES CONCEITO: São estruturas que unem os ossos uns aos outros para formar o esqueleto. Esta união não tem a finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, mas também de permitir mobilidade. ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO SINARTROSES (suturas) ARTICULAÇÃO ALVÉOLO-DENTÁRIA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM) ATM – ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR ESTRUTURAS ANATÔMICAS: Cavidade e eminência articular do osso Temporal Côndilo da mandíbula Disco articular Cápsula articular Membrana sinovial Músculos envolvidos Ligamentos Inervação e vascularização ATM – Estruturas anatômicas Cavidade Articular DESENVOLVIMENTO: Inicia-se por volta da oitava semana de vida intra-uterina, Ossificação intramembranosa na base do osso Temporal, Entre a 18ª e a 20ª semana adquire um contorno semelhante ao definitivo. O revestimento articular do osso temporal é composto por três camadas distintas. Localizada na face inferior do osso Tem íntima relação com o meato acústico externo (distal) e arco zigomático (lateral) Área de menor resistência óssea na base do crânio Eminência Articular DESENVOLVIMENTO: Inicia-se por volta da 8ª semana de vida intra-uterina. Ossificação intramembranosa na base do osso Temporal Entre a 18ª e a 20ª semana adquire um contorno semelhante ao definitivo. Mandíbula Côndilo Mandibular DESENVOLVIMENTO: Inicia-se por volta da 8ª semana de vida intra-uterina Em torno da 14ª semana começa o processo de ossificação endocondral Entre a 18ª e a 20ª semana torna-se funcional, embora apenas leves movimentos ocorram até o nascimento Fibras do músculo Pterigoideo Lateral inserindo-se no colo do côndilo da mandíbula. Disco Articular DESENVOLVIMENTO: Por volta da 13ª semana de vida intra-uterina As células diferenciam-se em fibroblastos nas regiões adjacentes ao côndilo e ao osso temporal. Estes fibroblastos começam a formar colágeno, constituindo o disco articular. Repousa na porção anterior do espaço articular. Divide o espaço articular em cavidades supra e infradiscal. Duas porções: anterior e posterior. Porção anterior parte funcional da ATM banda anterior (2mm) banda central ou intermediária(1mm) banda posterior (3mm) As 3 bandas da porção anterior do disco articular são constituídas por tecido conjuntivo denso avascular, semelhante ao revestimento do côndilo e da cavidade articular. Na porção anterior há a inserção do feixe superior do músculo Pterigoideo Lateral. Posteriormente o disco apresenta uma espessura maior, com sua superfície inferior côncava e superior convexa. Presença de tecido conjuntivo frouxo, muito vascularizado e inervado - ZONA BILAMINAR Cápsula articular Membrana sinovial Reveste a superfície interna da cápsula articular e apresenta-se como um tecido conjuntivo franjado. Músculos envolvidos Pterigoideo lateral Feixe superior Origem: asa maior do osso esfenoide Inserção: face anterior do disco articular Feixe inferior Origem: face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenóide Inserção: côndilo da mandíbula Temporal Masseter Pterigoideo medial Ligamentos da ATM TEMPOROMANDIBULAR ESFENOMANDIBULAR ESTILOMANDIBULAR Suprimento Nervoso N. TRIGÊMIO N. AURICULO TEMPORAL N. MANDIBULAR N. MASSETÉRICO N.TEMPORAL PROFUNDO POST. Inervação A vascularização arterial é feita principalmente por ramos A. Carótida Externa: Artéria Temporal Superficial e Artéria Maxilar Suprimento Sanguíneo A vascularização arterial é feita principalmente por ramos A. Carótida Externa: Artéria Temporal Superficial e Artéria Maxilar Movimentos da mandíbula A ATM permite movimentos da mandíbula durante a fala e a mastigação. Movimento de rotação – abertura da boca até ± 20mm Movimento de translação – abertura maior de 20mm Movimento de lateralidade Movimentos Mandibulares Movimentos mandibulares Músculos relacionados Protrusão da mandíbula Pterigoideo lateral Retrusão da mandíbula Parte posterior do músculo temporal Elevação e retrusão da mandíbula, fechamento da boca Masséter, temporal e pterigoideo medial Depressão e protrusão da mandíbula, abertura boca Músculos supra-hioideos e porção inferior dos pterigoideos laterais Lateralidade da mandíbula Pterigoideo lateral Movimento Intra-Bordejante – Movimentos que ocorrem fisiologicamente, como na fala, mastigação e deglutição) Movimento Bordejante – Limite Externo Máximo Distúrbios da ATM Dificuldade de movimento da articulação Dor ao realizar os movimentos mandibulares Trismo – limitação da abertura da boca Subluxação – deslocamento bilateral das articulações têmporo-mandibulares Subluxação O côndilo desliza e se posiciona bem à frente do tubérculo articular. Palpação da articulação Observar sinais e sintomas Solicitação de radiografia ou ressonância Considerações finais Conhecer a anatomia da ATM Função de cada um dos componentes Quais os movimentos mandibulares realizados pela ATM
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