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Rato Sniffy

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11
FACULDADE PITÁGORAS MACEIÓ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
	
ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
MACEIÓ-AL
2018
Paula Mayara Alves de Souza
RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Trabalho apresentado a Profª Camila Vasconcelos na disciplina de Análise Experimental do Comportamento, ministrada no 3º Período do curso de graduação em Psicologia.
MACEIÓ-AL
2018
	
RESUMO 
Este é um relatório da disciplina de Analise Experimental do comportamento, sobre testes realizados em laboratório de informática no rato virtual conhecido como Sniffy, dentro de uma caixa, “Caixa de Skinner” nome de origem devido aos experimentos do teórico Skinner. A qual continha artifícios como barra de acionamento, comedouro, som, choque e que foram utilizados para que o experimento concluísse com resultados eficazes, e assim apresentou o comportamento esperado diante da aplicação dos estímulos. 
Palavra-chave: Analise do comportamento. Experimentos. Sniffy. 
ABSTRACT
This is a report of the discipline of Experimental Analysis of Behavior, on tests carried out in computer lab in virtual rat known as Sniffy, inside a box, "Skinner Box" name of origin due to the experiments of the theoretical Skinner. It contained artifacts such as trigger bar, feeder, sound, and shock that were used for the experiment to conclude with effective results, and thus presented the expected behavior before the application of the stimuli.
Keyword: Behavior analysis. Experiments. Sniffy.
INTRODUÇÃO
A análise experimental do comportamento não é uma área da psicologia, mas é uma maneira de estudar o objeto da psicologia. O behaviorismo de Skinner dedica-se ao estudo das respostas, a sua pesquisa tratava apenas do comportamento observável. Skinner falava que “A ciência é, antes de tudo, um conjunto de atitudes”. O mesmo iniciou seus estudos sobre a Análise do Comportamento depois de acessos aos livros de Pavlov e Watson, que lhe despertaram um grande interesse científico acerca da natureza humana. Entre os conceitos criados por estes teóricos e os utilizados nesse trabalho, podemos citar: Condicionamento: É uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar uma resposta reflexa. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.46). Extinção: Há o conceito de extinção que tende a diminuir a frequência do comportamento ao remover o reforço que influenciou a resposta, ou seja, o comportamento não é mais reforçado ocasionando a redução da frequência da resposta. “É a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Tem como efeito o retorno da frequência do comportamento ao seu nível operante.” (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 62). Recuperação espontânea: “medo ganha força outra vez, após ter sido extinto. Sua força será menor nesse momento, ou seja, o medo que a pessoa sente e menor que o medo que sentiu antes da extinção.” (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.39). Modelagem: “É uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo”. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p. 62). Punição: A punição destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaçadores ou, par outro lado, indesejáveis de um dado repertório, com base no princípio de que quem e punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento. (MOREIRA; MEDEIROS, 2007, p.69) 
Skinner escreveu que: “O comportamento operante molda o comportamento como um escultor molda um pedaço de argila” (1953). Com o objetivo de demonstrar sua teoria, Skinner desenvolveu uma caixa, a qual foi denominada Caixa de Skinner e possibilita o condicionamento operante da resposta de pressão à barra. A teoria Skinneriana consiste na proposição de que a resposta do indivíduo é mantida por suas consequências. Este relatório tem como objetivo demonstrar os métodos de Skinner aplicados ao rato Sniffy e os resultados mostrados em gráficos encontrados a partir do condicionamento operante com o sujeito experimental.
2) METODOLOGIA 
(2.1) Método 
O experimento foi virtual utilizando o programa Sniffy PRO 2.0, O Rato Virtual que tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento, que foi desenvolvida no laboratório de informática da Faculdade Pitágoras e que teve como finalidade melhorar a compreensão dos assuntos teóricos aplicados em sala de aula. Os experimentos tiveram o auxilio da professora da disciplina dando informações e auxiliando no experimento e nas anotações do relatório.
(2.2) Sujeito
O sujeito foi o rato Sniffy do programa, albino e com olhos vermelhos, que no experimento recebeu o nome de Minnie. Minnie estava dentro de uma caixa conhecida como a Caixa de Skinner. Na caixa continha muitos recursos para os experimentos, como a barra para fornecimentos de comida, saída de som, métodos de choque que foram utilizados e observados de várias maneiras durante o experimento. 
(2.3) Materiais e instrumentos
Os materiais utilizados durante o experimento foram folhas, caneta, marca textos, pen drive e um computador. As folhas e canetas eram utilizadas para anotar o comportamento de Minnie durante os experimentos, o marca texto era para destacar partes em que Minnie iniciava um novo experimento. O computador serviu para usarmos o programa SNIFFY PRO 2.0 e o pen drive para salvar os experimentos. 
3) PROCEDIMENTOS E RESULTADOS
(3.1) Experimento 1 – Condicionamento Clássico
Minnie foi submetida ao Condicionamento Clássico e para tal condicionamento utilizamos o som e o choque. O som era ligado e depois de alguns segundos quando o desligava Minnie levava um choque. Foi programado para que isso se repetisse por dez vezes. Na primeira vez Minnie deu um pulo após o choque, porém logo após o choque a mesma se tranqüilizou e ficou andando pela caixa e esse mesmo comportamento permaneceu na primeira e segunda vez. Quando o som ligou pela terceira vez Minnie ficou agitada, pode observar que ela já estava condicionada a receber o choque quando escutava o som. De acordo com que o som ia ligando Minnie ia ficando mais condicionada e agitada, levantava possivelmente na busca de alguma saída. Na última vez, pelo nível de estresse já adquirido durante o experimento Minnie se movimentou mais como mostra na imagem a baixo:
Fig1- Associação do som ao choque
(3.2) Experimento 2 - Extinção Respondente 
No segundo experimento Minnie foi submetida à extinção respondente do som seguido do choque da qual ela foi condicionada. Ativamos o som, porém dessa vez sem o choque. Quando o som ligou pela primeira vez Minnie se movimentou muito pela caixa, ainda seguida do estresse do experimento anterior, quando o som desligou Minnie deu um pulo, já que a mesma estava condicionada a pular para minimizar o impacto do choque. De acordo com que o som ia desligando e Minnie não recebia o choque ela foi diminuindo a movimentação dentro da caixa, ficando mais quieta. Na sexta repetição do experimento Minnie teve a taxa de menor movimentação dentro da caixa o que indicou que a mesma estava respondendo a extinção. Depois houve algumas movimentações mais freqüentes, mas sem algo tão relevante quanto antes. 
Fig2- Extinção do medo ao choque 
(3.3) Experimento 3 – Recuperação espontânea 
Após a extinção Minnie foi submetida à Recuperação espontânea que consistiu em retirá-la da caixa por um tempo e colocá-la novamente. Após voltar para a caixa Minnie teve uma recuperação da resposta ao som, que foi levemente extinta de acordo com que o som tocava e ela não recebia o choque. E então como mostra a caixa de condicionamento Minnie ficava cada vez menos condicionada. 
Fig3 – Recuperação do medo do choque após ligar o som
(3.4) Experimento 4 – Condicionamento Operante
No quarto experimentoMinnie foi induzida ao condicionamento operante, foi treinada ao comedouro. Nesse experimento tivemos os seguintes passos: 
(A – R -> C) o estímulo antecedente que seria o som da barra, a resposta foi à aproximação dela no comedouro e a conseqüência foi a liberação da comida, já que toda vez que ela apertava a barra liberava a comida dando-lhe então um reforço positivo, que consiste em aumentar a probabilidade de um comportamento pela presença (positividade) de uma recompensa (estímulo).
Toda vez que Minnie chegava próximo do comedouro tocava o som da barra e liberava a comida, depois de repetido algumas vezes ela associou o som da barra à liberação da comida. Como mostrado na imagem a seguir onde o primeiro gráfico se refere à movimentação de acordo com cada resposta ao som. E o segundo gráfico é referente à associação dela do som e da liberação da comida. 
Fig4 – Estimular à associação do som a liberação de comida
(3.5) Experimento 5 – Modelagem 
Após condicionar Minnie a associar o som da barra à liberação da comida, a seguir foi aplicada a modelagem, fazendo com que ela levantasse, apertasse a barra e ela mesma liberasse a comida. De acordo com que ela levantava perto da barra era tocado o som e liberada a comida, após condicioná-la a isso algumas vezes, ela levantava em várias partes da caixa, porém para reforçar a ação esperada só era liberado o som com a comida quando ela estava o mais próximo possível da barra. Depois de mais ou menos 25 vezes fazendo esse procedimento com ela, Minnie reagiu ao estímulo apertando a barra por diversas vezes e comendo. Andava, voltava, apertava a barra repetidamente e comia assim como mostra a imagem a seguir, mostrando o gráfico de associação do som a comida, e também da ação dela para liberar.
Fig5 – Minnie está condicionada a apertar a barra e liberar comida.
(3.6) Experimento 6 – Extinção 
Logo após a modelagem foi aplicado a Extinção do condicionamento. Quando o som da barra era tocado não liberava mais comida. Ao iniciar Minnie apertava várias vezes a barra e ia ao comedouro, mas sem a presença da comida a mesma repetia varias vezes o mesmo processo, saia, depois voltava e assim sucessivamente. Após a retirada da conseqüência reforçadora houve uma diminuição na ação da Minnie como mostrará o gráfico a seguir:
Fig.6 – Extinção da associação da liberação da comida ao ouvir o som. 
É percebível que a resposta do som relacionado à comida ainda continua, porém a ação em levantar para apertar a barra diminuiu consideravelmente. 
(3.7) Experimento 7 – Extinção Secundária
Depois da primeira extinção que era da liberação da comida após apertar a barra, foi aplicada a Extinção secundária que consistiu em retirar o som ao apertar a barra. No intuito de extinguir a associação do som com a comida. Após apertar várias vezes e som e nem a comida sair aos poucos Minnie foi diminuindo sua associação do som com a comida e sua ação em apertar a barra. 
Fig.7– Retirada do som da barra 
Fonte: Sniffy Pro 2.0
(3.8) Experimento 8 – Recuperação espontânea 
Nesse experimento seria a recuperação espontânea do mesmo ao ser retirado e colocado novamente na caixa. Porém como acontece muito com ratinhos eles cansam e dormem, foi o que aconteceu com a Minnie como mostra a imagem do experimento anterior.
(3.9) Experimento 9 – Punição leve Única
Os experimentos a seguir serão de punição. Esse nono se refere à punição leve, que consistiu em induzir Minnie a tocar a barra e ao tocar pela primeira vez a mesma levaria um choque, porém o choque só seria aplicado na primeira vez. Depois do choque ela ficou rodando em círculos, depois de alguns minutos ela apertou novamente, quando percebeu que não estava levando choque à mesma começou a apertar a barra com mais freqüência.
Fig.8 – Choque leve 
Fonte: Sniffy Pro 2.0
No segundo gráfico mostra a ação do rato ao tocar a barra. Observou que com a punição houve uma diminuição no comportamento mais rapidamente. A punição é mais eficiente na velocidade. 
(3.10) Experimento 10 – Punição Severa Única 
Nesse experimento aplicou-se uma única punição severa, aplicado às 20h50min, após isso observou que ela ficou estressada, inquieta e em bastante movimento. Ás 20h54min Minnie apertou a barra novamente, observou que ela se preparou para o choque, quando ao apertar ela pulou. Como o choque foi severo a demora para apertar a barra novamente demorou bastante. Observa-se no gráfico que mesmo com a punição severa ela ainda estava condicionada ao pressionar a barra e ganhar comida. Porém o medo de apertar e receber o choque foi maior, pois a punição tem efeito imediato (Figura 9) . Ao adiantarmos o processo no programa, foi que Minnie percebeu que não saia mais comida quando ela apertava a barra, o que fez diminuir a ação em apertar à barra a associação do som e da comida. (Figura 10).
Fig.9 – Ainda condicionado a apertar a barra e receber comida.
Fig.10- Diminuição da associação de apertar a barra e liberar comida. 
(3.11) Experimento 11 – Punição Suave Contínua
Dessa vez foi aplicada punição suave, porém repetidamente, induzindo a punição positiva, pois inclui um estímulo aversivo ao ambiente. As 20h50min ela pressionou a barra e levou o choque, por alguns segundos Minnie ficou parada, depois seguiu inquieta. As 20h52min apertou novamente, porém dessa vez a inquietação dela atrás de comida aumentou. Logo depois aceleramos mais uma vez o processo e foi preciso quatro tempos (quatro gráficos) para que as barras de diminuição da relação do som da barra e da ação diminuíssem. Em relação ao gráfico anterior esse demorou mais porque a punição era contínua, o que causou aversão a Minnie.
Fig.11- Inclusão do estímulo aversivo.
4) DISCURSSÃO
Este relatório demonstrou alguns dos métodos de Skinner aplicados ao rato Sniffy, chamado por Minnie durante os experimentos. Os resultados mostrados em gráficos foram satisfatórios mostrando que de fato o sujeito em questão foi condicionado a cada conceito aplicado. Embora houvesse alguns contratempos mediante ao descanso do rato dificultando algumas vezes a conclusão do experimento obtive o resultado de acordo com os métodos skinneriano. 
5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 6023. Informação e documentação/ referências/ elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
Moreira M.B.&Medeiros C.A (2007). Princípios Básicos da Análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed.

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