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* * TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO TEORIA DE TRANSIÇÃO Professora Celina Martins e-mail: celinamartins9@gmail.com * * * Resumo Aula 4 Conceito de burocracia; Autoridade X Poder X Persuasão; Três tipos de sociedades e autoridades; Características da Burocracia; Vantagens e Disfunções; Seguidores de Weber. * * * Conteúdo Programático Descrever as principais características da abordagem humanística; Destacar a Lei da Situação de Mary Follett; Enfatizar a teoria da cooperação e da aceitação da autoridade de Chester Barnard. * * * Para alguns autores, a Abordagem de Relações Humanas surgiu para contrariar a Teoria Clássica de Taylor, Fayol e Ford. Outros acreditam que ela veio para mostrar que era possível integrar a organização formal e as relações humanas com o objetivo de conquistar os melhores resultados. X * * Origens Abordagem Humanística Uma crítica a abordagem clássica visto que as organizações estavam preocupadas sobre com o lucro e a produtividade; A necessidade de adequar as estruturas das organizações a exigências do negócio e das equipes; Desenvolvimento de equipes que desempenhavam diversas tarefas e com diferentes conhecimentos; Inicio nas análises sobre motivação no ambiente de trabalho. * * * Teorias da Transição ou Transitivas Teoria Transitiva corresponde “um conjunto de autores (cujos nomes mais expressivos são Mary Parker Follett e Chester Barnard) que fizeram a transição entre a Administração Científica e a Teoria Clássica e a Escola de Relações Humanas” (ANDRADE E AMBONI, 2007, p. 87) * Mary Parker Follett (1868-1933) Estudou na Thayer Academy e Society for the Collegiate Instruction of Women - Filiada a Harvard; Graduou-se em Economia, Administração Pública, Direito e Filosofia; Primeira publicação em 1896, The Speaker of the House of Representatives, ainda universitária; Desde o início dos seus trabalhos educacionais, e sociais, em 1891, tentou implementar uma filosofia de administração baseada na tese de que deveria se fundamentar no reconhecimento dos desejos motivacionais do indivíduo do grupo; Foi uma pensadora política, social e de administração; * * Uma empresa não é simplesmente uma unidade econômica, mas uma instituição social, sendo parte significativa da sociedade. * * * Assim como Taylor, Follett também defendia a cooperação entre gerentes e seus subordinados para o sucesso organizacional. Valorizou os aspectos não formais da vida nas organizações. Contudo, isto não significava abandonar as normas formais. * * O Princípio do Grupo Concluiu que o princípio do grupo “a verdade individual é a verdade do grupo” e que “o homem não pode ter direitos fora da sociedade ou independente da sociedade ou contra a sociedade”; Continuou a tradição da Escola Clássica apregoando a existência de princípios gerais aplicáveis tanto a indústria como a qualquer tipo de organização. * * * O Princípio do Grupo Propôs duas questões básicas em seus estudos: O que se pretende que as pessoas façam? Como controlar e orientar cientificamente a conduta humana no trabalho? Foi a primeira a estudara motivação humana partindo de valores individuais e sociais. * * * “O verdadeiro lider não tem seguidores, mas pessoas trabalhando com ele” Mary Parker Follett * * Princípios Fundamentais Coordenação pelo contato direto Coordenação do processo de planejamento Coordenação pelos relacionamentos recíprocos Coordenação como um processo contínuo. * * * Mary Parker Follett antecipou em quase 50 anos os estudos sobre o gerenciamento, em particular com o que chamou de Lei da Situação: a autoridade está baseada no conhecimento e na experiência do indivíduo, sendo adequada para cada circunstância. Lei da Situação * * Resposta Circular: afirmou que as relações entre pessoas estão em constante modificação e que o simples contato entre elas muda a maneira de um ver ao outro. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT * * Conflito Construtivo: para Follett as divergências são essenciais às relações por exporem diferenças de opiniões que, a qualquer momento, se revelam e podem ser danosas ou não. Para a autora, existem três formas de soluções de conflito: Dominação: onde um dos lados, em geral o mais forte, se imporá sobre o outro tendo suas exigências atendidas, sufocando o conflito. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT * * Conciliação: os dois lados cederão na busca de um acordo, de um meio-termo. Segundo Follett, nenhum dos lados tem suas reivindicações atendidas plenamente e, portanto, é nociva a ambos. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT * * Integração: parte do princípio de que se há conflito é porque há demandas não atendidas. Follett afirmou que tais demandas devem ser supridas, e não suprimidas, através de criatividade e inovação. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT * * Aspectos Relevantes da Filosofia de Mary Follett A redução do conflito através de uma integração de interesses; A obediência à lei da situação para a integração do trabalho; A elaboração de processos psicológicos básicos para a integração dos indivíduos no grupo de trabalho. * * * Aspectos Críticos da Filosofia de Mary Follett Mesmo com muitos exemplos práticos nenhuma prova final foi obtida a partir destas afirmações; Não descreveu a possível existência de competição entre grupos e os impactos da tecnologia. * Chester Irving Barnard (1886-1961) Nasceu em Malden (Massachusetts) Estudou em Mount Herman e Harvard Trabalhou 40 anos na American Telephone & Telegraph Company (AT&T), terminando sua carreira como presidente da New Jersey Bell Telephone Company Obras: As Funções do Executivo e Organização e Administração. Trabalhou também no serviço público como presidente da United Sciences Organization e da National Science Foundation, chefe da Junta Geral de Educação e da Fund. Rockfeller; consultor do representante americano no comitê de Energia Atômica da ONU. * * Participação e Cooperação A cooperação é um imperativo da impossibilidade biológica de os seres humanos atenderem aos seus desejos e necessidades; A necessidade de cooperação leva a formação de grupos: Interação entre dois ou mais indivíduos; Desejo e disposição para cooperar; Existência de objetivos comuns. * * * * * * Organização É um sistema cooperativo racional onde: Há pessoas capazes de comunicarem entre si Estão dispostas a contribuírem com ações (cooperar) A fim de cumprir um propósito comum (objetivos) Necessitando de variáveis como ambiente físico e social, indivíduos, entre outros. * * * Influência Comportamento Individual/Organizacional * * * Comunicação O processo pelo qual os dois elementos universais de Barnard se tornam dinâmico: Canais de comunicação deveriam ser definitivamente conhecidos; A autoridade objetiva requer um canal formal definido de comunicação para cada membro da organização; A linha de comunicação deve ser tão direta ou curta quanto possível; * * * Teoria da Aceitação da Autoridade A autoridade é uma comunicação (ordem) dentro de uma organização formal, sendo aceita ou não pelos colaboradores e regulando sua atuação como membro da organização. Subjetivo: a pessoa aceita ou não a ordem Objetivo: conteúdo que faz com que a comunicação seja aceita como ordem * * * Funções do Executivo Criação e manutenção de um sistema de comunicação; Promoção de garantia dos serviços fundamentais à organização, cumpridos pelos indivíduos; A formulação de propósitos, objetivos e fins da organização e do trabalho a ser feito. * * * Aspectos Críticos da Filosofia Chester Barnard Evidenciou características da organização formal, contudo colocou maior ênfase nas redes de comunicação, as quais ele denominou de organização informal; A sua concepção de autoridade era nova e limitada para os executivos; Sustentava que a organização tinha papel duplo: alcance dos objetivos declarados e satisfação dos desejos dos indivíduos que participam das suas operações; Não estava interessado no coletivismo; Era hostil quanto aos sindicatos. * * * Referências Bibliográficas ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração: das origens às perspectivas contemporâneas São Paulo: M. Books, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo, SP: Pioneira, 2001. * *
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