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TRABALHO ACESSIBILIDADE e conforto

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE 
SÃO PAULO
UNIDADE CAMPO LIMPO
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Desenho Arquitetonico 
Integrantes do grupo:
 
 
ANTÔNIO VIEIRA DE MOURA – RA 6826472438
SÉRGIO BRAGANÇA – RA 6266236598
SILVANEI DE PAULA – RA 6850454824
WILTON APARECIDO DA COSTA – RA 6658414916
Nome: RA: 
Nome: RA: 
Nome: RA: 
Nome: Sergio B. Junior RA: 6
 
São Paulo
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE 
SÃO PAULO
UNIDADE CAMPO LIMPO
Atividade Prática Supervisionada (ATPS)
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Desenho arquitetonico 
Atividade Prátrica Supervisionada, como requisito de potencializar o aprendizado estimular o trabalho em grupo e responsabilidade individual e do grupo. Engenharia Civil sob orientação da Professora : Patrícia de Freitas
Liliani Deo Florencio 
São Paulo
2017
1 Acessibilidade em banheiros segundo nbr 9050
1 Acessibilidade 
Segundo a NBR é definido os banheiros como: Cômodo que dispõe de chuveiro, banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e demais acessórios(NBR9050 2015)
1 Banheiros sanitarios com acessibilidade
Como diz o arquiteto Eduardo Ronchetti especialista em acessibilidade: Projetar 
é além da beleza do designer e da funcionalidade, projetar com “P” maiúsculo é incluir o respeito a todos os tipos de usuários incluindo pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. 
“Considera-se, em nossa sociedade, que a privacidade seja um fator preponderante para que as funções orgânicas e de higiene pessoal possam ser efetuadas adequadamente, sendo que somente entre as crianças ainda pequenas a falta de privacidade não representa um problema. O usuário portador de deficiência não consegue, muitas vezes, entrar no ambiente em que esteja localizada a bacia sanitária, pias e chuveiro devido a dimensões inadequadas, portas com vãos estreitos e peças e metais sanitários dispostos de uma forma inacessível para uma pessoa com mobilidade reduzida.” (Serafinon2003)
É de grande impacto a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência o transtorno de ter que necessitar de um terceiro para realizar suas necessidades desestimula e causa constrangimento.
	
1 Importancia de um projeto detalhado de acessibilidade 
A acessibilidade passa muitas vezes desapercebida por pessoas que não necessitam da mesma, porem para as pessoas que possuem tais deficiências a falta da acessibilidade se torna uma barreira impedindo a pessoa de realizar situações básicas que todos necessitam. O projeto deve ser imparcial e feito para atender a todos.
“Imagine uma pessoa sentada em um vaso sanitário sem poder alcançar o papel higiênico, nem levantar-se para pegá-lo. Isso ocorre inúmeras vezes, não por um desrespeito às pessoas com alguma dificuldade de locomoção, mas por falta de detalhamento no projeto e critérios na execução.” (Serafinon2003)
	
3 Detalhes técnicos de projeto e execução.
3.1 pORTAS 
Para permitir a abertura da porta com autonomia por uma pessoa em cadeira de rodas, deve ser deixado um espaço de 0,60 m de parede, do lado da maçaneta (que deve ser do tipo alavanca). Caso seja impossível de executar, devido às dimensões reduzidas do ambiente, existem sistemas simples de automatização para abertura de portas. As portas dos banheiros, bem como as dos boxes acessíveis, devem ter um vão livre de, no mínimo, 0,80 m. Quando a abertura for invertida, ou seja, abrir para fora do banheiro, torna-se necessário a instalação de uma barra horizontal na parte interna do ambiente a uma altura de 0,80 m do piso e próxima às ferragens, para facilitar o fechamento por uma pessoa sentada em uma cadeira de rodas. Caso se opte por uma porta de correr, o trilho deve ser instalado na parte superior. (Serafino n2003)
Exemplo:
1 IMAGEM ABERTURA DE PORTA ( NBR 9050)
3.1 lOCALIZAÇÃO 
 
	O sanitário acessível tem que estar localizados em local de maior fluxo de pessoas, como também junto com outros sanitários e próximos a salas de espera e refeitórios, eles devem possuir comunicação visual. 
3.2 Antecâmara 
 	Para que seja usual para um cadeirante a antecameraantecâmara tem que possuir um espaço mínimo 1,20 x 1,20 m, livre de obstáculos, para que a pessoa possa fazer um giro de 90°
2 Image(NBR 9050)
 3.3 espaço interno 
Espaço interno
 	Nos banheiros residenciais e sanitários públicos, umaUma pessoa em cadeira de rodas deve poder girar 360o e, para isso, é necessário um espaço livre de 1,50 m de diâmetro. Essa área pode avançar 0,25 m sob pias sem coluna e bancadas suspensas.
 
3 Giro 360 (NBR 9050)
 3.4 Lavatorios bacia snitaria papeleira valvula de descarga e barras de apoio 
 Lavatórios
Lavatórios: 
OOs lavatórios devem ser instalados a uma altura de 0,80 m do piso e possuir uma altura livre na parte inferior de 0,70 m para permitir a aproximação de uma cadeira de rodas. 
Bacias Sanitárias: 
Esse espaço, chamado de área da aproximação, é a previsão da inserção na área de piso de um retângulo de 0,80 x 1,10 m podendo avançar sob a pia suspensa. Para tanto, não devem ser escolhidas pias com coluna, saias superiores a 0,10 m de altura ou gabinetes que interfiram na utilização da pia. Existem modelos de pias nas quais o sifão está próximo à parede, adequados em residências de pessoas com muita dificuldade de locomoção, quando o sifão atrapalha a aproximação e utilização da pia.
 Chuveiro
Caso o fechamento do chuveiro seja com boxe, suas portas devem ter vão livre de 0,80 m. O ambiente deve ser provido de bancos retráteis de 0,45 m de profundidade por 0,70 m de comprimento, instalados a uma altura de 0,46 m do piso. Deve ser, ainda, prevista uma área de transferência de 0,80 x 1,10 m dentro ou fora do boxe para permitir a transferência da cadeira de rodas para o banco interno. Quando a área de transferência estiver fora do boxe, o vão de passagem deve ser livre de obstáculo em pelo menos 0,80 m. Devem ser previstas barras horizontais e verticais. 
 Metais
Os misturadores devem ser monocomando e estar no máximo a 0,50 m da face frontal do lavatório e seu design deve ser do tipo alavanca ou cruzeta. Torneiras com sensores são indicadas para sanitários públicos. Nos chuveiros, os metais devem ser instalados a uma altura entre 0,80 m e 1,00 m e, obrigatoriamente, com ducha manual afixada em altura acessível.
Bacia sanitária e pia
	
	
	
	
	
Detalhe de barra de apoio
	
	
	
	
	
“
 Boxe acessível
As dimensões mínimas de boxe sanitário acessível devem ser de 1,50 m na parede que for instalada a bacia por 1,70 m, quando a porta abrir para fora ou for de correr. Ou seja, deve ter dimensões que permitam a transferência frontal e lateral para a bacia sem sobreposição com a área de varredura da porta.
 Bacia sanitária
As bacias sanitárias têm como padrão a altura de 38 cm. Para o uso específico por portadores de deficiência física, a altura final da peça deve ser de 46 cm. Além do aumento de altura da bacia, há outros pontos a serem levados em conta:
a) A louça, bem como o assento, deve ter uma fixação mais resistente, para evitar acidentes
b) Deve existir área de transferência com dimensões de 0,80 x 1,10 m, ao lado e à frente do vaso sanitário e instalação de barras de apoio” (Serafino2003)
Barras de apoio:
Há, basicamente, três maneiras para adaptar as bacias existentes à altura necessária:
1) Utilizar assento da bacia sanitária especial que, por ser mais espesso, garante que a altura final da bacia (altura em relação ao assento) seja de 0,46 m, conforme recomendado em norma técnica. Esse tipo de adaptação é indicado em ambientes residenciais e não em sanitários públicos. A manutenção inadequada das ferragens de fixação pode ocasionar sérios acidentes
2) Colocação de base na bacia, aumentando a altura final. Nessecaso, o ideal é que a base tenha uma projeção coincidindo com a base da bacia. É aceitável um avanço de até 5 cm (para cada lado) em relação à base da bacia. Esse é um dos maiores erros em projetos, ocasionado degraus, patamares que tornam a utilização da bacia impraticável
3) Aquisição de bacias já com a medida solicitada (algumas empresas já as fabricam) ou a utilização de bacias suspensas, o que torna a adaptação da altura mais fácil, já que há mobilidade quanto à altura de instalação da peça. Mas, uma vez instalada a peça sanitária, sua altura está fixada, não sendo aconselhada para problemas físicos temporários. Essa peça tem, ainda, a colocação e usos limitados a banheiros com instalações hidráulicas e tubulações previamente planejadas e cuidadosamente preparadas
Bacia suspensa
 Bacia com caixa acoplada
Conforme o design e inclinação da parte posterior da caixa acoplada, o ato de sentar na bacia torna-se mais cômodo, não interferindo com o tampo da louça. A caixa acoplada deve ter um ângulo de inclinação maior que 90o em relação com o assento. Quanto menor é esse ângulo, mais difícil torna-se manter a tampa aberta, dificultando o seu uso por pessoas com deficiência. As barras devem ser instaladas acima da caixa acoplada, respeitando-se o espaço para manutenção.
 Barras de apoio e transferência
 	“As barras são utilizadas, principalmente, para que uma pessoa se transfira de uma cadeira de rodas para o vaso sanitário, chuveiro ou banheira e também para apoio de pessoas idosas, usuários de muletas ou bengalas em boxes, banheiras, ao lado de peças sanitárias e mictórios. Junto às bacias sanitárias, elas devem ter o comprimento de 0,90 m, devendo ser instaladas na horizontal, a 0,76 m de altura do piso tanto na parede lateral como de fundo da bacia sanitária. Devem ter boa empunhadura, com diâmetro entre 30 e 45 mm, e estar firmemente fixadas em paredes ou divisórias a uma distância mínima de 40 mm. As extremidades devem estar fixadas ou justapostas nas paredes com formato recurvado. As barras de apoio e seus elementos de fixação e instalação devem ser de material resistente à corrosão, conforme NBR 10283.” (Serafino2003)
 	
“Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais serão admitidas barras laterais articuladas ou fixas (com fixação na parede de fundo), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e de dimensionamento e que barras e apoios não interfiram na área de giro e transferência.” (Serafino2003)
Válvula de descarga
Bacia sanitária e acessórios
	
	
	
	
	
Boxe e chuveiro
	
	
	
	
	
Papeleira
	
	
	
	
	
“
 Válvula de descarga
 oO acionamento do mecanismo de descarga deve ficar dentro do alcance manual do usuário considerando crianças e idosos. Uma altura de 1,00 m a partir do piso é adequada. O manuseio deve ser com uma só mão e com esforço físico mínimo.” (Serafino2003)
Papeleiras:
 Papeleira
 	“Tratando-se de papeleiras embutidas ou que avancem menos de 10 cm em relação à parede, a parte pela qual se retira o papel deve estar localizada a 0,40 m do piso e a uma distância máxima de 0,15 m da borda frontal da bacia. No caso de papeleiras que, por conta das dimensões, não atendam a esse parâmetro, o acesso ao papel deve estar entre 1,00 m e 1,10 m do piso, sobre a barra de apoio e transferência.” (Serafino2003)
 Acessórios e equipamentos elétricos
A área de manuseio dos acessórios como toalheiros, saboneteiras e registros deve estar localizada entre 0,80 m e 1,00 m de altura do piso. Tomadas e interruptores também devem estar a essa altura e permitir a aproximação, alcance e manuseio de uma pessoa em cadeira de rodas, especialmente aqueles que estejam próximos a bancadas de pias para utilização de barbeadores, secadores ou interruptores para acender luzes sobre os espelhos. Os comandos de aquecedores devem estar entre 0,80 m e 1,20 m e ser instalados interfones ou sistemas de segurança próximos à bacia sanitária.
 Espelhos
A maioria dos espelhos em banheiros públicos não permite a visualização de uma criança, pessoa com estatura muito reduzida ou em cadeira de rodas. Para que isso aconteça, devem ser instalados a 0,90 m de altura do piso ou, acima disso, deve estar inclinado frontalmente a 10o.
Elétrica
	
	
	
	
	
Banheiro residencial
O banheiro residencial é um espaço que requer como uma das condições básicas privacidade, higiene e adequada iluminação e ventilação, bem como a segurança dos equipamentos e materiais de acabamento como pisos, metais e louças. Existem elementos que são básicos em um projeto para que esse ambiente possa ser adequado para atender às necessidades pessoais do usuário. 
O piso deve ser antiderrapante, mesmo quando molhado. O mobiliário e os tampos de granitos devem ter cantos arredondados e a largura livre da porta de acesso de 0,80 m. Se necessário, deve-se inverter sua abertura, ou instalar porta de correr. O espaço interno, para possibilitar o giro de uma pessoa em cadeira de rodas, deve incluir um espaço livre circular com diâmetro de 1,50 m, podendo ultrapassar em, no máximo, 0,25 m sob a pia ou sob qualquer obstáculo acima de 0,70 m. É necessário possibilitar o espaço de transferência (0,80 x 1,10 m) frontal e lateral à bacia, bem como ao chuveiro.
A drenagem do boxe deve ser feita por grelhas, preferencialmente próximas à parede, pois algumas rodas de cadeiras de banho podem danificar o ralo. Desníveis no boxe e soleiras nunca serão superiores a 0,015 m, mesmo assim, serão chanfrados a 45o. As barras de apoio são fundamentais para evitar acidentes no banheiro, principalmente em chuveiros ou banheiras. Suporte de toalhas de rosto e banho, prateleiras para apoio de xampu e saboneteiras devem estar ao alcance do usuário, considerando crianças e pessoas sentadas.
Acessórios
	
	
	
	
	
 
4 cONFORTO aMBIENTAL 
Estudos sobre conforto ambiental tem sido amplamente discutido entre profissionais ligados à área, tais como engenheiros e arquitetos. Essas discussões acontecem devido a necessidade da sociedade contemporânea em obter maior conforto em suas residências. O conceito de conforto ambiental passa por inúmeros aspectos, que possibilitam uma nova abordagem em técnicas largamente utilizada ao longo do tempo. Dentre essas podemos citar a preocupação em construir residências que coloquem na pauta de seus projetos aspectos como: 
A acústica: é fato conhecido que o excesso de ruído é comum em nossa sociedade. Estudos apontam que tal acontecimento é prejudicial a saúde das pessoas que são expostas em excesso a esses barulhos. Portanto, é necessário um planejamento que traga alternativas com o uso de matérias que previnam o contato com os ruídos externos e internos. 
Ventilação: com cuidados específicos referentes ao arejamento dos ambientes, levando em consideração as temperaturas mais extremas, tanto no frio quanto no calor, privilegiando sempre que possível a ventilação natural. 
Iluminação: esse aspecto deve ser pensado na elaboração do projeto residencial, sempre buscando possibilitar uma iluminação natural, considerando também as necessidades referentes à rotina da família em questão. 
Distribuição de espaços: é importante projetar ambientes que possibilitem uma ampla circulação das pessoas que ali habitem, de forma a oferecer conforto e praticidade em suas necessidades.
O conceito de conforto ambiental é indicado por Silva (2002), ao afirmar que uma edificação voltada para fins residenciais, deve ser entendida como um local destinado ao descanso e convívio familiar, sendo de grande importância para seus usuários, tanto do ponto de vista social, quanto do afetivo.
De fato, é necessário considerar que a realização do conforto no ambiente doméstico perpassa pela noção de habitabilidade. 
Os aspectos acima indicados são corroborados por Bollnow (2008), que organiza as propriedades da habitabilidade de um ambiente residencial em: ser um invólucro, apresentando-secomo um refúgio em relação ao exterior; ter espaço dimensionado de acordo com as necessidades de quem nele vai habitar; ter móveis que preencham de forma adequada esse espaço; proporcionar conforto térmico; ter cuidado na arrumação do espaço; exprimir a identidade de quem habita; conter a memória da família que nele reside; e por fim, abrigar uma família.
Referencias:
ref:
Mecânica dos fluidos 2° Edição – Franco Brunetti – Editora PearsonNBR 9050 2015 
http://www.acessibilidadeaplicada.com.br/ 18/09/2017 as 19:00hs
http://piniweb.pini.com.br/construcao/noticias/banheiros-com-acessibilidade-para-pessoas-com-deficiencia-fisica-e-idosos-80195-1.aspx 18/09/2017 as 19:00hs
 HYPERLINK "http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31026.30/02/14.as.14hs" http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31026.30/02/14.as.14hs.
 HYPERLINK "http://educacao.globo.com/fisica/assunto/mecanica/pressao-hidrostatica.html17/03/2015as15:00hs" http://educacao.globo.com/fisica/assunto/mecanica/pressao-hidrostatica.html17/03/2015as15:00hs
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