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Introdução à Administração A5


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Introdução à Administração 
 A5 Direção
A função administrativa de direção no nível institucional da empresa:
É a responsável pela condução e pela orientação da ação empresarial por meio da dinamização das atividades realizadas em todas as áreas e níveis da empresa.
É uma função predominantemente voltada para o desempenho das pessoas, pois estas são os recursos que vivificam os demais recursos empresariais.
	A direção constitui a função de acionar, de fazer acontecer, de dinamizar a empresa, portanto está relacionada com a ação.
	Além disso, essa função refere-se as relações interpessoais dos gestores em todos os níveis de organização e os seus respectivos subordinados, envolve todos os processos por meio dos quais se procura influenciar os empregados para que ajam dentro das expectativas e consigam atingir ou mesmo superar os objetivos planejados pela empresa. 
	Cada vez se enfatiza mais os grupos e as equipes e não apenas o comportamento individualizado. As equipes são mais do que simplesmente grupos de pessoas. Através da direção, obtém-se objetivos convergentes, sinergia entre as pessoas, responsabilidade coletiva e solidária e habilidades complementares
Daí, decorre a ênfase em programas de envolvimento das pessoas, como:.
Abordagem Comportamental
 A abordagem comportamental definiu um novo enfoque às teorias organizacionais, passando a dar ênfase nas pessoas.
 Um dos principais expoentes desta teoria foi Douglas McGregor, que desenvolveu uma das primeiras teorias para o entendimento do comportamento das pessoas.
Segundo McGregor existem dois estilos básicos de direção, como dois extremos de um continuum: o estilo da X e o da teoria Y .
Estilos de direção - Teoria X e Y  
X Está fundamentada em concepções antigas a respeito do comportamento humano. Pela teoria X, as pessoas são preguiçosas, evitam o trabalho e não gostam de assumir responsabilidades.
Y Se baseia na descentralização de decisões e delegação de responsabilidades, na ampliação do cargo, na administração consultiva e na auto avaliação de desempenho. A teoria Y parte do pressuposto de que o trabalho é inerente às pessoas, as quais obtêm satisfação intrínseca em suas atividades.
	Cada administrador possui uma concepção própria a respeito de seus subordinados, que condicionará a forma como eles os dirige. A direção depende dos sistemas de administração existentes na empresa e varia em torno de quatro sistemas.
	Em alguns casos verifica-se a coexistência dos quatro sistemas de administração em diferentes áreas e níveis da organização. Tudo depende da cultura da organização.
	A gestão participativa está substituindo rapidamente a velha gestão autocrática do passado. Ela utiliza amplamente o conceito de "empowerment", no sentido de dar importância e autonomia às pessoas.
Motivação 
	Motivação, no contexto organizacional, é a predisposição que um profissional possui em colocar um nível maior de esforço na busca do alcance de metas definidas pela organização, caso estes satisfaçam, também, uma necessidade do próprio indivíduo. A expectativa de receber uma recompensa pode alterar o esforço e o desempenho.
	A motivação organizacional está relacionada ao conjunto de fatores que a empresa deve oferecer a seus colaboradores como reconhecimento, para mantê-los comprometidos na realização dos objetivos organizacionais.
	A motivação não é característica individual, mas resultado da interação entre a pessoa e determinada situação.
Indivíduos motivados se esforçam mais, mas nem sempre na direção dos objetivos organizacionais. Simultaneamente, motivação é um processo que busca a satisfação de alguma necessidade.
 	Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais e pode ser explicado por meio do ciclo motivacional:
Conceito A função administrativa de direção no nível intermediário recebe o nome de gerência e se incumbe de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. A gerência é uma atividade voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na liderança e na comunicação.
Teoria da Hierarquia das Necessidades
	Abraham Maslow, um dos principais teóricos da motivação, desenvolveu a teoria da hierarquia das necessidades. Segundo esta teoria, o comportamento individual é motivado por estímulos internos (necessidades), que são estados de carência. Uma necessidade só constitui fator de motivação quando necessidades de um nível inferior estiverem minimamente satisfeitas.
	Pela pirâmide de Maslow as motivações humanas encontram-se hierarquicamente estruturadas em cinco níveis de urgência ou prioridade.
	
	As necessidades primárias (necessidades fisiológicas e as de segurança) estão abaixo e as necessidades secundárias (necessidades sociais, de estima e de autorrealização) estão acima. As necessidades inferiores monopolizam o comportamento por serem mais prementes; contudo, à medida que são satisfeitas, as necessidades superiores começam a se manifestar.
	A motivação é um aspecto importante na gerência, também explicada pela Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg .
	Herzberg ficou conhecido pelos estudos sobre motivação humana. Segundo a sua teoria, a satisfação e a insatisfação no trabalho decorrem de dois conjuntos substancialmente diferentes e separados de fatores:
Os de Higiene (como as condições de trabalho, salário, status e segurança), cuja ausência cria satisfação. 
	E os de motivação (realização, reconhecimento, satisfação no trabalho, responsabilidade e desenvolvimento pessoal), que são necessários a satisfação. 
	Segundo a Teoria de Herzberg, os aspectos satisfatórios estavam mais relacionados ao conteúdo do trabalho (denominados fatores intrínsecos ou de motivação), enquanto os aspectos insatisfatórios diziam respeito às condições dentro das quais o trabalho era executado (fatores extrínsecos ou higiênicos).
	A motivação também pode ser explicada por uma abordagem contingencial.
	De acordo com essa abordagem, a motivação de produzir depende de expectativas, recompensas e de relações entre ambas, na qual os resultados intermediários dependem dos resultados finais esperados.
	O segundo aspecto importante da gerência é a liderança, ou seja, a influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida por meio do processo de comunicação humana para o alcance de objetivos específicos.
	No contexto da administração, a liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos empregados, levando-os à realização dos objetivos.
O papel do líder está intimamente relacionado com a direção e motivação dos empregados.
Liderança
A liderança pode ser explicada:
	Pelos traços de personalidade do líder OU por estilos de liderança (autoritária, liberal e democrática ou liderança centrada na tarefa versus liderança centrada nas pessoas).
	Por certas habilidades gerenciais básicas (como a teoria 3-D da eficácia gerencial).
	Por teorias situacionais (ou contingenciais) que consideram o líder, os subordinados e a situação como três forças interagentes.
	Por um modelo contingencial que considera o poder da posição do líder, a estrutura da tarefa a ser executada pelos membros e as relações líder-membros.
Traços de Liderança
	Uma das perspectivas mais antigas de compreensão da liderança foi a abordagem baseada nos traços de liderança. Os estudos objetivaram a identificação dos traços, das características individuais dos líderes, como iniciativa, determinação, inteligência, etc., partindo da premissa de que eles nascem com tais características, que os diferenciam de outras pessoas.
	O fracasso das pesquisas sobre os traços de liderança abriu espaço para o desenvolvimento de outros estudos.
	Liderança situacional ou contingencial - Outra linha de estudo da liderança foi desenvolvida pelos pesquisadores, que investigaram quais circunstânciassituacionais influenciavam eficácia do líder. Segundo perspectiva situacional ou contingencial, não existem traços ou comportamentos importantes com relação à liderança. Para ser eficaz o estilo tem de ser apropriado à situação.
Outro aspecto da gerência é a comunicação, isto é, o processo de passar informação e compreensão de uma pessoa para outra.
O processo de comunicação é constituído de sete etapas:
Ideação;
2. Codificação;
3. Transmissão;
4. Canal;
5. Recepção;
6. Decodificação;
7. Ação.
O processo de comunicação é influenciado por quatro elementos:
1. Linguagem;
2. Retroação;
3. Percepção;
4. Ruído
Também pode ser influenciado por barreiras técnicas, semânticas e humanas.
As comunicações – sejam formais ou informais, orais ou escritas, descendentes, ascendentes ou laterais – são importantes para o comportamento humano nas empresas.