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Apostila-Curso-de-Contabilidade-Publica

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ALUNO (A): ------------------------------------------------------------------------------------- 
PROFESSOR (A): ---------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
CURSO DE QUALIFICAÇÃO 
PROFISSIONAL 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE 
CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
 
SEPLAN 
Secretaria de Estado de 
Planejamento e Desenvolvimento 
Econômico 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS 
2 
 
DE
 1
88
9
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DE1 83 2
22 D
E
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO 
DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR 
DE 2013 
 
Realização: CETAM/SEPLAN 
Carga Horária: 15h 
Horário: 14h às 17h45min 
Período: 8 a 11 de outubro de 2012 
Público Alvo: Servidores públicos que atuam na área contábil e afins das entidades estaduais. 
 
 
 
 
 
 
Instrutor: 
 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
Contador e Mestre em Contabilidade e Controladoria 
chaves.jr@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
2 
 
RESUMO DO CURRÍCULO DO INSTRUTOR: 
Possui graduação em Ciências Contábeis, mestrado em Contabilidade e Controladoria, ambos pela 
UFAM. É membro da Academia de Ciências Contábeis do Estado do Amazonas. Tem 27 anos de 
experiência profissional, entre o setor privado (11 anos) e o setor público (16 anos), compreendendo 
vivência nas áreas contábil, financeira, auditoria e em cargos de liderança. Atualmente tem como 
atividade principal o exercício da auditoria governamental, na condição de servidor concursado do 
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas. Também ministra treinamentos nas áreas de 
contabilidade pública, administração financeira e orçamentária governamental. 
 
OBJETIVO DO CURSO: 
Apresentar aos servidores conhecimentos essenciais sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor 
Público (PCASP), contextualizados no ambiente da contabilidade governamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
3 
 
SUMÁRIO 
1. ORÇAMENTO PÚBLICO ................................................................................................................ 4 
1.1. Atividade Financeira do Estado ......................................................................................................... 4 
1.2. Conceito de Orçamento Público ........................................................................................................ 4 
1.3. Princípios Orçamentários: universalidade, equilíbrio e transparência ............................................... 4 
1.4. Receita Orçamentária ......................................................................................................................... 5 
1.5. Despesa Orçamentária ....................................................................................................................... 8 
1.6. Fonte/Destinação de Recursos ......................................................................................................... 15 
2. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO (CASP) ............................................... 15 
2.1. Introdução à CASP .......................................................................................................................... 15 
2.2. Conceito, objetivo, objeto e função social da CASP ....................................................................... 17 
2.3. Campo de Aplicação da CASP ........................................................................................................ 17 
2.4. Patrimônio Público ........................................................................................................................... 17 
2.5. Variações Patrimoniais .................................................................................................................... 17 
3. PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP) ......................................... 18 
3.1. Conceitos Preliminares .................................................................................................................... 18 
3.2. O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público ................................................................................. 19 
3.3. Relação de Contas ............................................................................................................................ 20 
3.4. Principais diretrizes do PCASP ....................................................................................................... 25 
3.5. Responsabilidades ............................................................................................................................ 25 
3.6. Campo de aplicação ......................................................................................................................... 26 
3.7. Estrutura do PCASP ......................................................................................................................... 26 
4. EXERCÍCIO PRÁTICO SOBRE O USO DO PCASP ................................................................... 30 
4.1. Dados para resolução ....................................................................................................................... 30 
4.2. Lançamentos contábeis típicos do setor público .............................................................................. 33 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
4 
 
1. ORÇAMENTO PÚBLICO 
1.1. Atividade Financeira do Estado 
A Administração Pública aufere receitas e gera despesas com a finalidade de oferecer bens e 
serviços necessários ao bem comum. Nesse movimento acontece o que os estudiosos denominam de 
atividade financeira do Estado. Matias-Pereira (2008) explica que a atividade financeira do Estado 
corresponde ao desempenho das atividades políticas, sociais, econômicas, administrativas, entre 
outras, constituem sua finalidade precípua. Consiste ainda em obter, criar, gerir e despender o 
dinheiro indispensável ao custeio das necessidades públicas. O autor acrescenta que tal atividade é 
desenvolvida em quatro áreas: receita pública (obter), despesa pública (despender), orçamento 
público (gerir) e crédito público (criar). O Crédito Público é um dos processos pelos quais o Estado 
pode obter uma receita pública. Nesse caso, caracteriza-se um empréstimo, o qual necessariamente 
deverá ser reembolsado. 
1.2. Conceito de Orçamento Público 
O orçamento é o instrumento de que dispõe o Poder Público para expressar, em determinado 
período, seu programa de atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos a serem 
obtidos , bem como a natureza e o montante dos dispêndios a serem efetuados (PISCITELLI; 
TIMBÓ; ROSA, 2004). 
A receita e a despesa orçamentárias assumem, na Administração Pública, fundamental importância, 
pois representam o montante que o Estado se apropria da sociedade por intermédio da tributação e a 
sua contrapartida aos cidadãos por meio da geração de bens e serviços. 
É relevante destacar que a relação entre a receita e a despesa é fundamental para o processo 
orçamentário, visto que a previsão da receita dimensiona a capacidade governamental em fixar a 
despesa, entendendo a receita orçamentária como o mecanismo de financiamento do Estado, sendo 
considerada também a decorrente de operações de crédito.Além disso, de acordo com o art. 9º da 
Lei de Responsabilidade Fiscal, a arrecadação é instrumento condicionante da execução 
orçamentária da despesa. 
1.3. Princípios Orçamentários: universalidade, equilíbrio e transparência 
O Princípio da Universalidade foi Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 
4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo §5o do art. 165 da Constituição Federal, 
determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os 
poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
De acordo com o Princípio do Equilíbrio, deve haver compatibilidade entre receita e despesa, de 
forma que as contas públicas não sejam afetadas por déficits. O equilíbrio formal do orçamento é 
observado quando a lei orçamentária prevê receitas e fixa despesas em montantes iguais. O 
equilíbrio material está mais ligado à execução equilibrada do orçamento do que à sua publicação 
com montantes iguais de receita e despesa. 
O Princípio da Transparência aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas 
nos arts. 48, 48-A e 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que determinam ao governo, por 
exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a 
execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a 
arrecadação da receita e a execução da despesa. 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
5 
 
1.4. Receita Orçamentária 
A matéria pertinente à receita está disciplinada no art. 3º, conjugado com o art. 57, e no art. 35 da 
Lei 4.320/64: 
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de 
crédito autorizadas em lei. 
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por 
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no 
ativo e passivo financeiros. 
[...] 
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas 
como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive 
as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. 
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
I - as receitas nele arrecadadas; 
II - as despesas nele legalmente empenhadas. 
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” 
ou “não-efetiva”: 
Receita Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, 
aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo 
aumentativo. 
Receita Orçamentária Não Efetiva – aquela que não altera a situação líquida patrimonial no 
momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o 
caso das operações de crédito. 
Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se 
Receitas Públicas, registradas como Receitas Orçamentárias, quando representam disponibilidades 
de recursos financeiros para o erário, ou Ingressos Extraorçamentários, quando representam apenas 
entradas compensatórias. 
Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias
1
. 
1.4.1. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA 
O § 1º do art. 8º da Lei 4.320/64 define que os itens da discriminação da receita, mencionados no 
art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal. Convencionou-se denominar 
este código de natureza de receita. 
Importante destacar que essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa 
identificar a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o 
ingresso da receita no cofre público. 
Assim, a natureza de receita é a menor célula de informação no contexto orçamentário para as 
receitas públicas; por isso, contém todas as informações necessárias para as devidas alocações 
orçamentárias. 
 
 
 
 
1
 O MCASP adota a definição no sentido estrito; dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública”, 
implica referência às “Receitas Orçamentárias”. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
6 
 
A fim de possibilitar identificação detalhada dos recursos que ingressam nos cofres públicos, esta 
classificação é formada por um código numérico de 8 dígitos que subdivide-se em seis níveis – 
Categoria Econômica, Origem, Espécie, Rubrica, Alínea e Subalínea: 
C O E R AA SS 
Categoria 
Econômica 
Origem Espécie Rubrica Alínea Subalínea 
Quando, por exemplo, o imposto de renda pessoa física é recolhido dos trabalhadores, aloca-se a 
receita pública correspondente na Natureza de Receita código “1112.04.10”, segundo esquema 
abaixo: 
 
Como se depreende do nível de detalhamento apresentado, a classificação por natureza é a de nível 
mais analítico da receita; por isso, auxilia na elaboração de análises econômico-financeiras sobre a 
atuação estatal. 
Abaixo um quadro-resumo da receita orçamentária por natureza, incorporando-se Categoria 
Econômica e Origem 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Receita Tributária
2
 
2. Receita de Contribuições
3
 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
 
2
 Para efeitos de classificação orçamentária, a Origem “Receita Tributária” engloba apenas as Espécies “Impostos”, 
“Taxas” e “Contribuições de Melhoria”. 
3
 Para efeitos de Classificação Orçamentária, a “Receita de Contribuições” é diferenciada da Origem “Receita 
Tributária”. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
7 
 
A discriminação das naturezas de receita até o 6º nível (subalínea), padrão para todos os entes da 
Federação, e respectivas funções, faz parte do VOLUME DE ANEXOS do MCASP
4
 (Anexo VI). 
1.4.2. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
a) PLANEJAMENTO 
Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da LOA, resultante de 
metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na LRF. 
A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar 
nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do 
governo. 
b) EXECUÇÃO 
A realização da receita se dá em três estágios: o lançamento, a arrecadação e o recolhimento. 
1. Lançamento 
O art. 53 da Lei 4.320/64, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a 
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, 
para o art. 142 do Código Tributário Nacional (CTN), lançamento é o procedimento administrativo 
que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria 
tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe 
a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil 
do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial 
aumentativa. 
Observa-se que,segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no 
contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de 
melhoria. 
Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei 4.320/64, são objeto de lançamento as rendas com 
vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. 
2. Arrecadação 
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio 
dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. 
Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas 
nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas 
públicas. 
3. Recolhimento 
É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela 
administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da 
Unidade de Tesouraria ou de Caixa, conforme determina o art. 56 da Lei 4.320/64, a seguir 
transcrito: 
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de 
unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. 
 
 
4
 MCASP: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
8 
 
1.5. Despesa Orçamentária 
A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento 
e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade. 
Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários. 
Segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964: 
“Pertencem ao exercício financeiro: 
I - as receitas nêle arrecadadas; 
II - as despesas nêle legalmente empenhadas.” 
Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, na 
forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. 
Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo 
determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate 
de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios. 
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação 
líquida patrimonial em: 
- Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação 
líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo. 
- Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a 
situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. 
Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa 
corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a 
despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos. 
A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de 
capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação 
patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva. 
1.5.1. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA 
A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de: 
I – Categoria Econômica; 
II – Grupo de Natureza da Despesa; e 
III – Elemento de Despesa. 
A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de 
aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou 
entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas 
entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos 
transferidos ou descentralizados. 
1. Estrutura da Natureza da Despesa Orçamentária 
Os arts. 12 e 13 da Lei nº 4.320/1964, tratam da classificação da despesa orçamentária por categoria 
econômica e elementos. Assim como na receita orçamentária, o art. 8º estabelece que os itens da 
discriminação da despesa orçamentária mencionados no art. 13 serão identificados por números de 
código decimal, na forma do Anexo IV daquela Lei, atualmente consubstanciados na Portaria 
Interministerial STN/SOF nº 163/2001, e constantes no MCASP. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
9 
 
O conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código 
estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento. 
Essa estrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo. 
O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível 
de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento: 
A classificação da Reserva de Contingência bem como a Reserva do Regime Próprio de Previdência 
Social, quanto à natureza da despesa orçamentária, serão identificadas com o código “9.9.99.99”, 
conforme estabelece o parágrafo único do art. 8º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 
2001. 
CATEGORIA ECONÔMICA 
A despesa, assim como a receita, é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes 
códigos: 
 
 
Despesas Correntes 
Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a 
formação ou aquisição de um bem de capital. 
Despesas de Capital 
Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação 
ou aquisição de um bem de capital. 
É importante observar que as despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o 
registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso dos grupos de 
natureza da despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro de desincorporação 
de um passivo (no caso do grupo de despesa 6 – amortização da dívida). 
GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA - GND 
É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, 
conforme discriminado a seguir: 
 
GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 
2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 
3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 
4 INVESTIMENTOS 
5 INVERSÕES FINANCEIRAS 
6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
10 
 
MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
A modalidade de aplicação tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por 
órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas 
respectivas entidades. Indica se os recursos serão aplicados diretamente pela unidade detentora do 
crédito ou mediante transferência para entidades públicas ou privadas. A modalidade também 
permite a eliminação de dupla contagem no orçamento. 
Observa-se que o termo “transferências”, utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei 4.320/64, compreende as 
subvenções, auxílios e contribuições que atualmente são identificados em nível de elementos na 
classificação da natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos 
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação, e são registradas na modalidade de 
aplicação constante da seguinte codificação atual: 
MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO 
22 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA À UNIÃO30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL 
31 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL - FUNDO A FUNDO 
32 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A ESTADOS E AO DISTRITO 
FEDERAL 
35 TRANSFERÊNCIAS FUNDO A FUNDO AOS ESTADOS E AO DISTRITO 
FEDERAL À CONTA DE RECURSOS DE QUE TRATAM OS §§ 1º E 2º DO ART. 24 
DA LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
36 TRANSFERÊNCIAS FUNDO A FUNDO AOS ESTADOS E AO DISTRITO 
FEDERAL À CONTA DE RECURSOS DE QUE TRATA O ART. 25 DA LEI 
COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS 
41 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS - FUNDO A FUNDO 
42 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A MUNICÍPIOS 
45 TRANSFERÊNCIAS FUNDO A FUNDO AOS MUNICÍPIOS À CONTA DE 
RECURSOS DE QUE TRATAM OS §§ 1º E 2º DO ART. 24 DA LEI COMPLEMENTAR 
Nº 141, DE 2012 
46 TRANSFERÊNCIAS FUNDO A FUNDO AOS MUNICÍPIOS À CONTA DE 
RECURSOS DE QUE TRATA O ART. 25 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS 
60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS 
70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS 
71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS MEDIANTE CONTRATO DE 
RATEIO 
72 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DELEGADA A CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
11 
 
73 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS MEDIANTE CONTRATO DE 
RATEIO À CONTA DE RECURSOS DE QUE TRATAM OS §§ 1º E 2º DO ART. 24 DA 
LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
74 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS MEDIANTE CONTRATO DE 
RATEIO À CONTA DE RECURSOS DE QUE TRATA O ART. 25 DA LEI 
COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
75 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS À CONTA DE 
RECURSOS DE QUE TRATAM OS §§ 1º E 2º DO ART. 24 DA LEI COMPLEMENTAR 
Nº 141, DE 2012 
76 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS À CONTA DE 
RECURSOS DE QUE TRATA O ART. 25 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR 
90 APLICAÇÕES DIRETAS 
91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS, 
FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA 
SEGURIDADE SOCIAL 
93 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO DE ÓRGÃOS, FUNDOS E 
ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE 
SOCIAL COM CONSÓRCIO PÚBLICO DO QUAL O ENTE PARTICIPE. 
94 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO DE ÓRGÃOS, FUNDOS E 
ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE 
SOCIAL COM CONSÓRCIO PÚBLICO DO QUAL O ENTE NÃO PARTICIPE 
95 APLICAÇÃO DIRETA À CONTA DE RECURSOS DE QUE TRATAM OS §§ 1º E 2º 
DO ART. 24 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
96 APLICAÇÃO DIRETA À CONTA DE RECURSOS DE QUE TRATA O ART. 25 DA 
LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 2012 
99 A DEFINIR 
ELEMENTO DE DESPESA 
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, 
diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções 
sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que 
a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. A descrição dos elementos pode não 
contemplar todas as despesas a eles inerentes, sendo, em alguns casos, exemplificativa. A relação 
dos elementos de despesa é apresentada a seguir: 
ELEMENTO DE DESPESA 
01 Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos 
Militares 
03 Pensões do RPPS e do Militar 
04 Contratação por Tempo Determinado 
05 Outros Benefícios Previdenciários do Servidor ou do Militar 
06 Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso 
07 Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência 
08 Outros Benefícios Assistenciais do Servidor ou do Militar 
 
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12 
 
10 Seguro Desemprego e Abono Salarial 
11 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 
12 Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Militar 
13 Obrigações Patronais 
14 Diárias – Civil 
15 Diárias – Militar 
16 Outras Despesas Variáveis – Pessoal Civil 
17 Outras Despesas Variáveis – Pessoal Militar 
18 Auxílio Financeiro a Estudantes 
19 Auxílio-Fardamento 
20 Auxílio Financeiro a Pesquisadores 
21 Juros sobre a Dívida por Contrato 
22 Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato 
23 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária 
24 Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária 
25 Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita 
26 Obrigações decorrentes de Política Monetária 
27 Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares 
28 Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos 
29 Distribuição de Resultado de Empresas Estatais Dependentes 
30 Material de Consumo 
31 Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras 
32 Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 
33 Passagens e Despesas com Locomoção 
34 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização 
35 Serviços de Consultoria 
36 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 
37 Locação de Mão-de-Obra 
38 Arrendamento Mercantil 
39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 
41 Contribuições 
42 Auxílios 
43 Subvenções Sociais 
45 Subvenções Econômicas 
46 Auxílio-Alimentação 
47 Obrigações Tributárias e Contributivas 
48 Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas 
49 Auxílio-Transporte 
51 Obras e Instalações 
52 Equipamentos e Material Permanente 
53 Aposentadorias do RGPS – Área Rural 
54 Aposentadorias do RGPS – Área Urbana 
55 Pensões do RGPS – Área Rural 
56 Pensões do RGPS – Área Urbana 
57 Outros Benefícios do RGPS – Área Rural 
58 Outros Benefícios do RGPS – Área Urbana 
59 Pensões Especiais 
61 Aquisição de Imóveis 
62 Aquisição de Produtos para Revenda 
63 Aquisição de Títulos de Crédito 
64 Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado 
65 Constituição ou Aumento de Capital de Empresas 
66 Concessão de Empréstimos e Financiamentos 
67 Depósitos Compulsórios 
70 Rateio pela participação em Consórcio Público 
71 Principal da Dívida Contratual Resgatado 
72 Principal da Dívida Mobiliária Resgatado 
73 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada 
74 Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada 
75 Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por 
Antecipação da Receita 
76 Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado 
 
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13 
 
77 Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado 
81 Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas 
91 Sentenças Judiciais 
92 Despesas de Exercícios Anteriores 
93 Indenizações e Restituições 
94 Indenizações e Restituições Trabalhistas 
95 Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo 
96 Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado 
97 Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do RPPS 
98 Compensações ao RGPS 
99 A Classificar 
 
As especificações dos elementos de despesa podem ser verificadas no MCASP, PARTE I, a partir 
da pag. 71. 
DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESA 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária fica 
facultado por parte de cada ente o desdobramento dos elementos de despesa. 
1.5.2. CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS 
A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser 
inicial ou adicional. 
Por crédito orçamentárioinicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante 
dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não 
dependentes. 
O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de que o Ente 
possa executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação. 
Os créditos adicionais são as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente 
dotadas na lei orçamentária. É o instrumento utilizado para alteração da lei orçamentária para 
corrigir distorções durante a execução do orçamento, bem como imperfeições no sistema de 
planejamento. 
Os créditos adicionais são classificados em: a) Suplementar – destinado ao reforço de dotação 
orçamentária. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos 
suplementares até determinada importância; b) Especial – destinado a atender despesas para as 
quais não haja crédito orçamentário específico, devendo ser autorizados por lei e; c) 
Extraordinário – destinado a atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de 
guerra, comoção interna ou calamidade pública. 
1.5.3. EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: 
empenho, liquidação e pagamento. 
1. Empenho 
Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que 
cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste 
na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de 
Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da 
despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. 
 
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Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no 
documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se 
impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de 
credores (servidores). 
Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho ficará 
arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por 
cada ente da Federação em atendimento às suas peculiaridades. 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho 
poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho 
deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver 
sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
Os empenhos podem ser classificados em: 
determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de 
combustíveis e lubrificantes e outros; e 
sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 
É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de empenho, visto que 
representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário disponível e suficiente para 
atender a despesa objeto do contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a 
Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese 
em que o empenho representa o próprio contrato. 
2. Liquidação 
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito 
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito 
e tem por objetivo apurar: 
“Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por 
base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. §1° Essa verificação tem por 
fim apurar: I – a origem e o objeto do que se deve pagar; II – a importância exata a pagar; III – a 
quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 
As despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: 
§2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I – o 
contrato, ajuste ou acôrdo respectivo; II – a nota de empenho; III – os comprovantes da entrega de 
material ou da prestação efetiva do serviço.” 
3. Pagamento 
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de 
pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. A Lei 
nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por 
autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. A ordem de pagamento só 
pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade. 
 
 
 
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1.6. Fonte/Destinação de Recursos 
CONCEITO 
A classificação orçamentária por fontes/destinações de recursos tem como objetivo de identificar as 
fontes de financiamento dos gastos públicos. As fontes/destinações de recursos reúnem certas 
Naturezas de Receita conforme regras previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, 
essas fontes/destinações são associadas a determinadas despesas de forma a evidenciar os meios 
para atingir os objetivos públicos. 
Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de fonte/destinação de recursos 
exerce um duplo papel no processo orçamentário. Para a receita orçamentária, esse código tem a 
finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas 
orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo 
utilizados. 
Assim, mesmo código utilizado para controle das destinações da receita orçamentária também é 
utilizado na despesa, para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária. Desta forma, 
este mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da LRF e o art. 50, 
inciso I da mesma Lei: 
“Art. 8º [...] 
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados 
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso 
daquele em que ocorrer o ingresso.” 
“Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das 
contas públicas observará as seguintes: 
I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos 
vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de 
forma individualizada;” 
2. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO (CASP) 
2.1. Introdução à CASP 
2.1.1. CONCEITO DE CONTABILIDADE 
É importante se ter a consciência que por detrás da Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
(CASP), existe uma teoria que lhe dá sustentação. 
De início, destaca-se que a Contabilidade pode ser analisada sob o ponto de vista científico e sob a 
ótica pragmática. O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do 
Patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. Já sob a ótica pragmática, a 
aplicação da Contabilidade a uma Entidade particularizada, busca prover os usuários com 
informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do Patrimônio da Entidade e 
suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, 
expressos sob a formade relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios (Conselho Federal de 
Contabilidade, 2008). 
Para Hendriksen e Van Breda (2007), a Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das 
organizações, sua evolução e mutações, com o objetivo de fornecer informações para a tomada de 
decisões e o controle das entidades. 
 
 
 
 
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16 
 
2.1.2. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 
Lopes e Martins (2005) ensinam que os Princípios de Contabilidade são o centro da teoria contábil 
e têm a função de orientar efetivamente os procedimentos contábeis e definir a produção da 
informação. 
São princípios de contabilidade, de acordo com a Res. CFC 750/93: 
1) o da ENTIDADE; 
2) o da CONTINUIDADE; 
3) o da OPORTUNIDADE; 
4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 
5) o da COMPETÊNCIA; e 
6) o da PRUDÊNCIA. 
Considerando os objetivos do curso, destaca-se os princípios da oportunidade, e da competência: 
 
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE 
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação 
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da 
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário 
ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. 
Na perspectiva do Setor Público, o Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à 
fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio 
da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público. 
A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na 
sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, 
visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. 
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA 
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros 
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do 
recebimento ou pagamento. 
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação 
de receitas e de despesas correlatas. 
Na perspectiva do Setor Público, o Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações 
e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento 
ou recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público. Os atos e os fatos que afetam o 
patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser 
evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam, 
complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas. 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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2.2. Conceito, objetivo, objeto e função social da CASP 
O texto deste tópico foi extraído da NBC T 16.1. 
2.2.1. CONCEITO 
A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo 
gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao 
controle patrimonial de entidades do setor público. 
2.2.2. OBJETIVO 
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre 
os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do 
patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de 
decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do 
controle social. 
2.2.3. OBJETO 
O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público. 
2.2.4. FUNÇÃO SOCIAL 
A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo 
da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação 
de contas e à instrumentalização do controle social. 
2.3. Campo de Aplicação da CASP 
Segundo a NBC T 16.1, o campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange: 
a) as pessoas jurídicas de Direito Público Interno, ou seja, União, Estados, Distrito Federal, 
Municípios, seus órgãos, fundos, autarquias e fundações; 
b) os serviços sociais; 
c) os conselhos profissionais; 
d) parcialmente: entidades que possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, 
guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas 
atividades, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e 
instrumentalização do controle social. 
2.4. Patrimônio Público 
Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens (ATIVO), tangíveis ou intangíveis, onerados ou 
não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor 
público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à 
prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas 
obrigações (PASSIVO) (NBCASP: NBC T 16.1 e 16.2). O valor residual positivo entre o valor do 
Ativo e do Passivo corresponde ao Patrimônio Líquido da entidade governamental. 
2.5. Variações Patrimoniais 
2.5.1. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO 
Variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da 
entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado. 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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Assim, todas as alterações ocorridas no patrimônio são denominadas Variações Patrimoniais e 
podem ser classificadas em: 
 Quantitativas; e 
 Qualitativas. 
As variações quantitativas decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio 
líquido, correspondendo aos fenômenos modificativos patrimoniais e subdividindo-se em: 
 Variações Patrimoniais Aumentativas – quando aumentam o patrimônio líquido; 
 Variações Patrimoniais Diminutivas – quando diminuem o patrimônio líquido. 
As variações qualitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio 
líquido, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais. 
Correspondem à materialização dos fenômenos permutativos patrimoniais. 
Existem variações que, simultaneamente, alteram a composição qualitativa e a expressão 
quantitativa dos elementos patrimoniais e são conhecidas como variações mistas ou compostas. 
 
2.5.2. RESULTADO PATRIMONIAL 
O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das variações patrimoniais 
aumentativas e o valor total das variações patrimoniais diminutivas de um dado período. 
Caso o total das variações patrimoniais aumentativas sejam superiores ao total das variações 
patrimoniais diminutivas, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um 
superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que 
houve um déficit patrimonial. 
3. PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP) 
3.1. Conceitos Preliminares 
3.1.1. Registro Contábil 
Certos atos de gestão e os fatos contábeis precisam ser registrados para que haja o controle do 
patrimônio e do orçamento público. Os registros contábeis viabilizarão a emissão de relatórios com 
informações úteis aos diversos usuários da contabilidade (balancetes, balanços, demonstrativosorçamentários específicos, etc). 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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19 
 
Os atos de gestão sujeitos a registro contábil são aqueles cujos efeitos possam produzir 
modificações no patrimônio da entidade do setor público. Os fatos contábeis são ocorrências que 
implicam em variações no patrimônio, sejam permutativas ou modificativas. 
Ao registro contábil de um ato de gestão ou de um fato contábil chamamos de lançamento. Ao 
conjunto de lançamentos chamamos de escrituração. Registrar significa escriturar nos livros 
contábeis (diário e razão) as transações oriundas da gestão. 
3.1.2. Plano de Contas 
É a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente 
estabelecido, que permite obter as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e 
demonstrações contábeis conforme as características gerais da entidade, possibilitando a 
padronização de procedimentos contábeis. 
3.1.3. Conta Contábil 
Conta é a expressão qualitativa e quantitativa de fatos de mesma natureza, evidenciando a 
composição, variação e estado do patrimônio, bem como de bens, direitos, obrigações e situações 
nele não compreendidas, mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo. 
De acordo com a necessidade de desdobramento, as contas contábeis podem ser sintéticas ou 
analíticas. As contas sintéticas são aquelas que funcionam como agregadoras, possuindo conta em 
nível inferior. As contas analíticas são aquelas que recebem escrituração, não possuindo conta em 
nível inferior. 
3.1.4. Lógica do débito e crédito (contas patrimoniais) 
CONTAS 
NATUREZA 
DO SALDO AUMENTO DIMINUIÇÃO 
ATIVO = Bens e Direitos Devedor Debitar (D) Creditar (C) 
PASSIVO = Dívidas com 
terceiros Credor Creditar (C) Debitar (D) 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Credor Creditar (C) Debitar (D) 
RECEITA Credor Creditar (C) Debitar (D) 
DESPESA Devedor Debitar (D) Creditar (C) 
 
3.2. O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) deverá ser adotado obrigatoriamente pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios a partir de 2013 (Port. STN nº 437, 
de 12/07/2012). Todos os aspectos do PCASP são abordados na Parte IV do Manual de 
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 5ª edição, disponível no site da Secretaria do 
Tesouro Nacional (STN). 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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20 
 
3.3. Relação de Contas 
A relação completa das contas do PCASP (até o 7º nível/subitem) está no Volume de Anexos do 
MCASP (5ª edição), a partir da pág. 145. 
A seguir apresenta-se o PCASP até o 3º nível de desdobramento: 
1 ATIVO 
1.1 ATIVO CIRCULANTE 
1.1.1 CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 
1.1.2 CRÉDITOS DE CURTO PRAZO 
1.1.3 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO 
PRAZO 
1.1.4 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 
1.1.5 ESTOQUES 
1.1.9 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 
PAGAS ANTECIPADAMENTE 
 
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
1.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
1.2.2 INVESTIMENTOS 
1.2.3 IMOBILIZADO 
1.2.4 INTANGÍVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 
3.1 PESSOAL E ENCARGOS 
3.1.1 REMUNERAÇÃO A PESSOAL 
3.1.2 ENCARGOS PATRONAIS 
3.1.3 BENEFÍCIOS A PESSOAL 
3.1.8 CUSTO DE PESSOAL E ENCARGOS 
3.1.9.OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
DIMINUTIVAS - PESSOAL E ENCARGOS 
3.2 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS E 
ASSISTENCIAIS 
3.2.1 APOSENTADORIAS E REFORMAS 
2 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.1 PASSIVO CIRCULANTE 
2.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, 
PREVIDENCIÁRIAS E ASSISTENCIAIS A PAGAR DE 
CP 
2.1.2 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A 
CURTO PRAZO 
2.1.3 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR A 
CURTO PRAZO 
2.1.4 OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO PRAZO 
2.1.5 DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO 
2.1.8 PROVISÕES A CURTO PRAZO 
2.2 PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 
2.2.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, 
PREVIDENCIÁRIAS E ASSISTENCIAIS A PAGAR 
DE LP 
2.2.2 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A 
LONGO PRAZO 
2.2.3 FORNECEDORES A LONGO PRAZO 
2.2.4 OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO PRAZO 
2.2.5 DEMAIS OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO 
2.2.8 PROVISÕES A LONGO PRAZO 
2.2.9 RESULTADO DIFERIDO 
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.3.1 PATRIMÔNIO SOCIAL E CAPITAL SOCIAL 
2.3.2 ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO 
DE CAPITAL 
2.3.3 RESERVAS DE CAPITAL 
2.3.4 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
2.3.5 RESERVAS DE LUCROS 
2.3.6 DEMAIS RESERVAS 
2.3.7 RESULTADOS ACUMULADOS 
2.3.9 AÇÕES / COTAS EM TESOURARIA 
 
4 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 
4.1 IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
4.1.1 IMPOSTOS 
4.1.2 TAXAS 
4.1.3 CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
4.2 CONTRIBUIÇÕES 
4.2.1 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
4.2.2 CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO 
DOMÍNIO ECONÔMICO 
4.2.3 CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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21 
 
3.2.2.PENSÕES 
3.2.3.BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA 
3.2.4.BENEFÍCIOS EVENTUAIS 
3.2.5 POLÍTICAS PUBLICAS DE TRANSFERÊNCIA 
DE RENDA 
3.2.9 OUTROS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS E 
ASSISTENCIAIS 
3.3 USO DE BENS, SERVIÇOS E CONSUMO DE 
CAPITAL FIXO 
3.3.1 USO DE MATERIAL DE CONSUMO 
3.3.2.SERVIÇOS 
3.3.3 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E 
EXAUSTÃO 
3.3.8 CUSTO DE MATÉRIAIS, SERVIÇOS E 
CONSUMO DE CAPITAL FIXO 
3.4 VPDS FINANCEIRAS 
3.4.1 JUROS E ENCARGOS DE EMPRÉST. E 
FINANCIAMENTOS OBTIDOS 
3.4.2 JUROS E ENCARGOS DE MORA 
3.4.3.VARIAÇÕES MONETÁRIAS E CAMBIAIS 
3.4.4 DESCONTOS FINANCEIROS CONCEDIDOS 
3.4.9 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
DIMINUTIVAS – FINANCEIRAS 
3.5 TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS 
3.5.1 TRANSFERÊNCIAS 
INTRAGOVERNAMENTAIS 
3.5.2 TRANSFERÊNCIAS INTER 
GOVERNAMENTAIS 
3.5.3 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES 
PRIVADAS 
3.5.4 TRANSFER. A INSTITUIÇÕES 
MULTIGOVERNAMENTAIS 
3.5.5 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS 
PÚBLICOS 
3.5.6 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR 
3.6 DESVALORIZAÇÃO E PERDA DE ATIVOS 
3.6.1 REDUÇÃO A VALOR RECUPERÁVEL E 
AJUSTE P/PERDAS 
3.6.2 PERDAS COM ALIENAÇÃO 
3.6.3 PERDAS INVOLUNTÁRIAS 
3.7 TRIBUTÁRIAS 
3.7.1 IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE 
MELHORIA 
3.7.2 CONTRIBUIÇÕES 
3.7.8 CUSTO COM TRIBUTOS 
3.9 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
DIMINUTIVAS 
3.9.1 PREMIAÇÕES 
3.9.2 RESULTADO NEGATIVO DE PARTICIPAÇÕES 
3.9.3 VARIAÇÕES PATRIM. DIMINUTIVAS DE INST. 
FINANC. 
3.9.4 INCENTIVOS 
4.2.4 CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DAS 
CATEGORIAS PROFISSIONAIS 
4.3 EXPLORAÇÃO E VENDA DE BENS, SERVIÇOS E 
DIREITOS 
4.3.1 VENDA DE MERCADORIAS 
4.3.2 VENDA DE PRODUTOS 
4.3.3 EXPLORAÇÃO DE BENS E DIREITOS E 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
4.4 VPAS FINANCEIRAS 
4.4.1 JUROS E ENCARGOS DE EMPRÉSTIMOS E 
FINANCIAM. CONCEDIDOS 
4.4.2. JUROS E ENCARGOS DE MORA 
4.4.3 VARIAÇÕES MONETÁRIAS E CAMBIAIS 
4.4.4. DESCONTOS FINANCEIROS OBTIDOS 
4.4.5 REMUNERAÇÃO DE DEPÓS. BANCÁRIOS E 
APLICAÇ. FINANCEIRAS 
4.4.9 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
AUMENTATIVAS– FINANCEIRAS 
4.5 TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS 
4.5.1 TRANSF. INTRAGOVERNAMENTAIS 
4.5.2 TRANSF. INTERGOVERNAMENTAIS 
4.5.3 TRANSF. DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS 
4.5.4 TRANSF. DAS INSTITUIÇÕES 
MULTIGOVERNAMENTAIS 
4.5.5 TRANSF. DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
4.5.6 TRANSF. DO EXTERIOR 
4.5.7 TRANSF. DE PESSOAS FÍSICAS 
4.6 VALORIZAÇÃO E GANHOS COM ATIVOS 
4.6.1. REAVALIAÇÃO DE ATIVOS 
4.6.2 GANHOS COM ALIENAÇÃO 
4.6.3 GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE ATIVOS 
4.9 OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
AUMENTATIVAS4.9.1 VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA A 
CLASSIFICAR 
4.9.2 RESULTADO POSITIVO DE PARTICIPAÇÕES 
4.9.9 DIVERSAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
AUMENTATIVAS 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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22 
 
3.9.5.SUBVENÇÕES ECONÔMICAS 
3.9.6 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 
3.9.8.CUSTO DE OUTRAS VPD 
3.9.9.DIVERSAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 
DIMINUTIVAS 
5 CONTROLES DA APROVAÇÃO DO 
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
5.1 PLANEJAMENTO APROVADO 
5.1.1 PPA APROVADO 
5.1.2 PLOA 
5.2 ORÇAMENTO APROVADO 
5.2.1 PREVISÃO DA RECEITA 
5.2.2 FIXAÇÃO DA DESPESA 
5.3 INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR 
5.3.1 INSCRIÇÃO DE RP NÃO PROCESSADOS 
5.3.2 INSCRIÇÃO DE RP PROCESSADOS 
6 CONTROLES DA EXECUÇÃO DO 
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
6.1 EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO 
6.1.1 EXECUÇÃO DO PPA 
6.1.2 EXECUÇÃO DO PLOA 
6.2 EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO 
6.2.1 EXECUÇÃO DA RECEITA 
6.2.2 EXECUÇÃO DA DESPESA 
6.3 EXECUÇÃO DE RESTOS A PAGAR 
6.3.1 EXECUÇÃO DE RP NÃO PROCESSADOS 
6.3.2 EXECUÇÃO DE RP PROCESSADOS 
7 CONTROLES DEVEDORES 
7.1 ATOS POTENCIAIS 
7.1.1 ATOS POTENCIAIS ATIVOS 
7.1.2 ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 
7.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
7.2.1 DISPONIBILIDADE POR DESTINAÇÃO 
7.2.2 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
7.2.3 INSCRIÇÃO DO LIMITE ORÇAMENTÁRIO 
7.2.4 CONTROLES DA ARRECADAÇÃO 
7.3 DÍVIDA ATIVA 
7.3.1 CONTROLE DO ENCAMINHAMENTO DE 
CRÉDITOS PARA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA 
7.3.2 CONTROLE DA INSCRIÇÃO DE CRÉDITOS EM 
DÍVIDA ATIVA 
7.4 RISCOS FISCAIS 
7.4.1 CONTROLE DE PASSIVOS CONTINGENTES 
7.4.2 CONTROLE DOS DEMAIS RISCOS FISCAIS 
7.8 CUSTOS 
7.9 OUTROS CONTROLES 
8 CONTROLES CREDORES 
8.1 EXECUÇÃO DOS ATOS POTENCIAIS 
8.1.1 EXECUÇÃO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 
8.1.2 EXECUÇÃO DOS ATOS POTENCIAIS 
PASSIVOS 
8.2 EXECUÇÃO DA ADMIN. FINANCEIRA 
8.2.1 EXECUÇÃO DAS DISPONIB. POR 
DESTINAÇÃO 
8.2.2 EXECUÇÃO DA PROGRAMAÇÃO 
FINANCEIRA 
8.2.3 EXECUÇÃO DO LIMITE ORÇAMENTÁRIO 
8.2.4 CONTROLES DA ARRECADAÇÃO 
8.3 EXECUÇÃO DA DÍVIDA ATIVA 
8.3.1 EXECUÇÃO DO ENCAMINHAMENTO DE 
CRÉDITOS PARA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA 
8.3.2 EXECUÇÃO DA INSCRIÇÃO DE CRÉDITOS EM 
DÍVIDA ATIVA 
8.4 EXECUÇÃO DOS RISCOS FISCAIS 
8.4.1 EXECUÇÃO DE PASSIVOS CONTINGENTES 
8.4.2 EXECUÇÃO DOS DEMAIS RISCOS FISCAIS 
8.8 APURAÇÃO DE CUSTOS 
8.9 OUTROS CONTROLES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Recortes PCASP com as contas até o 7º Nível: 
 
 
 
 
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25 
 
 
 
3.4. Principais diretrizes do PCASP 
 Atendimento das necessidades dos Entes da Federação e dos demais usuários da informação 
contábil e conformidade com os princípios da administração pública, com as leis de finanças e 
orçamento público e com as normas e princípios contábeis. 
 Flexibilidade para que os entes detalhem, conforme suas necessidades, os níveis inferiores das 
contas a partir do nível seguinte ao padronizado; 
 Controle do patrimônio e dos atos de gestão que possam afetá-lo, assim como do orçamento 
público, demonstrando a situação econômico-financeira da entidade; 
 Preservação dos aspectos orçamentários em seus conceitos, regime de escrituração e 
demonstrativos, com destaque em classes ou grupos de modo a possibilitar visões sob os 
enfoques patrimonial, orçamentário ou fiscal; 
 Possibilidade de extração de informações de modo a atender seus usuários. 
 Adaptação, tanto quanto possível, às exigências dos agentes externos, principalmente às Normas 
Internacionais de Contabilidade do Setor Público (NICSP). 
3.5. Responsabilidades 
A STN, com o apoio do Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis, é responsável pela 
administração do PCASP até a implantação do Conselho de Gestão Fiscal, instituído pela LRF, a 
quem compete: 
 Criar, extinguir, especificar, desdobrar, detalhar e codificar contas; 
 Expedir instruções sobre a utilização do Plano de Contas, compreendendo os procedimentos 
contábeis pertinentes; e 
 Promover as alterações e ajustes necessários à atualização do Plano de Contas, observada 
sua estrutura básica, incluindo os Lançamentos Típicos do Setor Público. 
 
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26 
 
3.6. Campo de aplicação 
O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes de cada Ente da Federação, seus fundos, órgãos, 
autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como 
pelas empresas estatais dependentes, sendo facultativo para as empresas estatais independentes. 
3.7. Estrutura do PCASP 
O Plano de Contas Aplicado ao Setor público está estruturado por níveis de desdobramento, sendo 
estes classificados e codificados como segue: 
 
Os entes da Federação podem ter mais níveis de desdobramento além desses. 
3.7.1. ATRIBUTOS DA CONTA CONTÁBIL 
Atributos da conta contábil é o conjunto de características próprias que a individualizam, 
distinguindo-a de outra conta pertencente ao plano de contas. Os atributos podem ser definidos por 
conceitos teóricos, força legal ou por características operacionais do sistema utilizado. 
a) Título – palavra ou designação que identifica o objeto de uma conta, ou seja, a razão para a 
qual foi aberta e a classe de valores que registra; 
b) Função – descrição da natureza dos atos e fatos registráveis na conta, explicando de forma 
clara e objetiva o papel desempenhado pela conta na escrituração. A FUNÇÃO DAS 
CONTAS ATÉ O NÍVEL PADRONIZADO (7º - Subitem) ENCONTRA-SE NO 
MCASP (5ª Edição), VOLUME DE ANEXOS (ANEXO VIII); 
c) Funcionamento (quando debita e quando credita) – descrição da relação de uma conta 
específica com as demais, demonstrando quando se debita a conta, e quando se credita; 
d) Natureza do Saldo – identifica se a conta tem saldo credor, devedor ou mista; 
e) Código – conjunto ordenado de números que permite a identificação de cada uma das 
contas que compõem o Plano de Contas de uma entidade; 
f) Encerramento – indica a condição de permanência do saldo em uma conta, conforme sua 
natureza; 
g) Indicador para cálculo do Superávit Financeiro – atributo utilizado para informar se as 
contas do Ativo e Passivo são classificadas como Ativo/Passivo Financeiro ou Ativo/Passivo 
 
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27 
 
Permanente, conforme definições do art. 105 da Lei nº 4.320/1964. No MCASP esse 
indicador será dado pelas letras “P” e “F”, entre parênteses, ao lado das contas de Ativo e 
Passivo. Quando a natureza da conta puder constar saldos com atributo “P” e “F”, constará na 
descrição da conta do PCASP a letra “X”. Os Entes poderão identificar tal atributo na própria 
conta contábil ou ainda por meio do detalhamento variável desta conta (conta corrente). 
3.7.1.1. Indicador para cálculo do superávit financeiro: contas financeiras e 
permanentes. 
A Lei nº 4.320/1964, no art. 105, determina: 
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: 
I - O Ativo Financeiro; 
II - O Ativo Permanente; 
II - O Passivo Financeiro; 
IV - O Passivo Permanente; 
V - O Saldo Patrimonial; 
VI - As Contas de Compensação. 
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente 
de autorização orçamentária e os valores numerários.§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou 
alienação dependa de autorização legislativa. 
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que 
independam de autorização orçamentária. 
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de 
autorização legislativa para amortização ou resgate. 
Essa classificação é importante para que se faça a apuração do Superávit Financeiro, necessário 
para a abertura de créditos adicionais no exercício seguinte, conforme disposto no art. 43 da Lei 
4.320. 
Dessa maneira, é importante que as contas do Ativo e Passivo sejam diferenciadas por um atributo 
específico que atenda ao critério da lei e permita separar o ativo e o passivo em financeiro e 
permanente. Assim, nos exemplos de lançamentos padronizados as contas de Ativo e Passivo virão 
acompanhadas das letras “F” ou “P”, entre parênteses, para indicar se são contas financeiras ou 
permanentes. 
As contas de Passivo que dependam de autorização orçamentária para amortização ou resgate 
integram o Passivo Permanente. Após o primeiro estágio de execução da despesa orçamentária, 
materializada na figura do empenho, passam a ter característica Financeira, integrando o Passivo 
Financeiro. 
Conforme a Lei nº 4.320/1964 no art. 58, o momento dessa autorização é o empenho, pois neste se 
cria obrigação de natureza orçamentária, pendente ou não de implemento de condição. Trata-se da 
efetivação da autorização orçamentária dada pela LOA ou pelas leis de créditos adicionais: 
“Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado 
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.” 
Assim, em conformidade com as regras estabelecidas na Lei nº 4.320/1964, o passivo modifica sua 
característica, de permanente (P) para financeiro (F). Existem diversas formas de se realizar esse 
controle; dentre elas, destaca-se a utilização da sistemática de controle por meio de conta-corrente 
ou a simples duplicação de contas, sendo uma financeira e outra permanente. A escolha dessa forma 
será feita pelo ente. 
A título de exemplo, caso a unidade tenha obrigação a pagar que não esteja amparada por crédito 
orçamentário, ou seja, não tenha sido empenhada, esta deverá ser registrada como um passivo 
permanente no momento do fato gerador. Quando a obrigação a pagar for empenhada, deve-se 
 
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28 
 
proceder à baixa do passivo permanente em contrapartida ao passivo financeiro, conforme o art. 105 
da Lei nº 4.320/1964. 
CONTROLE “EM LIQUIDAÇÃO” 
No Balanço Patrimonial, o passivo financeiro representa as obrigações decorrentes do empenho da 
despesa, liquidadas ou não, mas que ainda não foram pagas. Nesse conceito incluem-se despesas 
orçamentárias que ainda não se constituíram em passivo circulante ou não-circulante (classe 2). 
Dessa forma o passivo financeiro não será composto apenas pelas contas da Classe 2 (Passivo e 
Patrimônio Líquido) com atributos (F), pois a essas contas deve-se somar o saldo dos empenhos 
emitidos cujos fatos geradores dos passivos exigíveis não tenham ainda acontecido. Este saldo é 
obtido na conta “Crédito Empenhado a Liquidar”. 
Os créditos empenhados a liquidar compreendem, além do saldo dos empenhos cujos fatos 
geradores ainda não ocorreram, o saldo dos empenhos cujos fatos geradores ocorreram, mas que 
ainda não foram conferidos o objeto, o credor e o valor, ou seja, não houve a liquidação. 
Contudo, essa última situação (empenhos cujos fatos geradores ocorreram, porém ainda não foram 
liquidados) já se encontra na Classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido), em contas com atributo “F”, 
pois o fato gerador do passivo exigível e o empenho já ocorreram. 
Dessa maneira, a simples soma das contas da Classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) com o saldo 
da conta “Crédito Empenhado a Liquidar” acarretaria em duplicação de valores no Balanço 
Patrimonial quando o reconhecimento do passivo ocorrer antes da liquidação, ou seja, quando o fato 
gerador do passivo exigível ocorrer antes do segundo estágio da despesa orçamentária. 
Há então a necessidade de uma conta intermediária, entre o empenho e a liquidação, para a qual seja 
transferido o saldo dos empenhos cujos fatos geradores ocorreram, porém ainda não foram 
liquidados. Essa conta intermediária é denominada “Crédito Empenhado em Liquidação”. 
Com isso, evita-se a duplicação de valores e faz-se a correta contabilização do passivo no momento 
da ocorrência do fato gerador, conforme os princípios de contabilidade da competência e 
oportunidade. 
Nota-se que quando o fato gerador do passivo ocorrer antes do empenho, será no momento do 
empenho que haverá, simultaneamente, a transferência de saldo da conta “Crédito Orçamentário 
Disponível” para conta “Crédito Empenhado a Liquidar” e da conta “Crédito Empenhado a 
Liquidar” para a conta “Crédito Empenhado em Liquidação”. 
Quando há a ocorrência do fato gerador do passivo simultaneamente à liquidação, não é necessária 
a passagem pela conta “Crédito Empenhado em Liquidação”. 
A transferência de Saldo da conta “Crédito Empenhado a Liquidar” para a conta “Crédito 
Empenhado em Liquidação” acontecerá de forma isolada quando o fato gerador ocorrer após o 
empenho e antes da liquidação. Desta forma, o controle “em liquidação” representa o fato gerador 
da obrigação patrimonial no processo de execução da despesa orçamentária. 
3.7.2. NATUREZA DA INFORMAÇÃO DAS CONTAS DO PCASP 
No PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que 
evidenciam: 
Contas com Informações de Natureza Patrimonial (classes 1 a 4): são as contas que registram, 
processam e evidenciam os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações 
qualitativas e quantitativas do patrimônio público, representadas pelas contas que integram o Ativo, 
Passivo, Patrimônio Líquido, Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) e Variações Patrimoniais 
Aumentativas (VPA); 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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29 
 
Contas com Informações de Natureza Orçamentária (classes 5 e 6): são as contas que registram, 
processam e evidenciam os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, 
representadas pelas contas que registram aprovação e execução do planejamento e orçamento, 
inclusive Restos a Pagar; 
Contas com Informações de Natureza Típica de Controle (classes 7 e 8): são as contas que 
registram, processam e evidenciam os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no 
patrimônio da entidade do setor público, bem como outras que tenham função precípua de controle, 
seja para fins de elaboração de informações gerenciais específicas, acompanhamento de rotinas, 
elaboração de procedimentos de consistência contábil ou para registrar atos que não ensejaram 
registros nas contas patrimoniais, mas que potencialmente possam vir a afetar o patrimônio. 
Os lançamentos contábeis só podem ser realizados utilizando contas de uma mesma natureza de 
informação. 
Tal regramento impede que ocorra, por exemplo, o lançamento de uma conta de natureza 
patrimonial (p. ex. clientes) em contrapartida a uma conta de natureza orçamentária (p. ex. receita 
realizada). Nessa hipótese, apesar de ser utilizado o método das partidas dobradas e de os valores 
totais lançados a débito e a crédito, apresentados no balancete contábil, não apresentarem diferença, 
observa-se uma inconsistência na informação gerada. O aumento de um ativo deve impactar 
positivamente no resultado do exercício (classe4 – VPA) e posteriormente, com o encerramento do 
exercício, no patrimônio líquido (classe 2). Da mesma forma, a execução orçamentária deve ser 
registrada apenas nas classes 5 e 6 e os outros controles devem ser registrados utilizando apenas as 
classes 7 e 8. 
Uma rotina importante é a de observar se os totais lançados a débito e crédito em contas de 
mesma natureza de informação estão apresentando valores iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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30 
 
 
 
 
 
4. EXERCÍCIO PRÁTICO SOBRE O USO DO PCASP 
4.1. Dados para resolução 
4.1.1. PCASP simplificado 
Natureza da 
Informação Classe Título Código 
P
a
tr
im
o
n
ia
l 
1 
Ativo 
Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional (F) 1.1.1.1.x.xx.xx 
Créditos tributários a receber (P) 1.1.2.2.x.xx.xx 
Depósitos restituíveis e valores vinculados (F) 1.1.3.5.x.xx.xx 
Outros créditos a receber e valores a curto prazo (P) 1.1.3.8.x.xx.xx 
Créditos a longo prazo - Dívida ativa (P) 1.2.1.1.x.xx.xx 
Bens móveis - veículos (P) 1.2.3.1.x.xx.xx 
Bens imóveis (P) 1.2.3.2.x.xx.xx 
* Depreciação acumulada - veículos (P) 1.2.3.8.1.01.xx 
2 
Passivo e 
Patrimônio 
Líquido 
Pessoal a pagar (F) 2.1.1.1.x.xx.xx 
Pessoal a pagar - Precatórios a curto prazo (P) 2.1.1.1.x.xx.xx 
Pessoal a pagar - Precatórios a curto prazo (F) 2.1.1.1.x.xx.xx 
Empréstimos a Curto Prazo (P) 2.1.2.2.x.xx.xx 
Fornecedores e contas a pagar nacionais a curto prazo – 
Consolidação (F) 
2.1.3.1.1.xx.xx 
Fornecedores e contas a pagar nacionais a curto prazo – Inter 
OFSS (F) 
2.1.3.1.3.xx.xx 
Valores restituíveis (F) 2.1.8.8.x.xx.xx 
Pessoal a pagar - Precatórios a longo prazo (P) 2.2.1.1.x.xx.xx 
3 
Variação 
Patrimonial 
Diminutiva 
VPD 
Remuneração a pessoal - RPPS 3.1.1.1.x.xx.xx 
Serviços Terceiros – PJ 3.3.2.3.x.xx.xx 
Depreciação 3.3.3.1.x.xx.xx 
Transferências intragovernamentais - Intra OFSS 3.5.1.0.2.xx.xx 
Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos 3.5.3.1.x.xx.xx 
Redução a valor recuperável de imobilizado 3.6.1.2.x.xx.xx 
4 
Variação 
Patrimonial 
Aumentativa 
VPA 
Impostos sobre patrimônio e a renda / IPVA 4.1.1.2.x.xx.xx 
Impostos sobre a produção e a circulação / ICMS 4.1.1.3.x.xx.xx 
Venda bruta de produtos (Venda de Produtos da Industria de 
Transformação) 
4.3.2.1.x.xx.xx 
Valor bruto de exploração de bens e direitos e prestação de 
serviços (Aluguéis) 
4.3.3.1.x.xx.xx 
Valor bruto de exploração de bens e direitos e prestação de 
serviços (Prestação de Serviços Relacionados a T.I.) 
4.3.3.1.x.xx.xx 
Transferências intragovernamentais - Intra OFSS 4.5.1.0.2.xx.xx 
Transferências das instituições privadas sem fins lucrativos 4.5.3.1.x.xx.xx 
Reavaliação de imobilizado 4.6.1.1.x.xx.xx 
Ganhos com Alienação de Imobilizado 4.6.2.2.x.xx.xx 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
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31 
 
O
rç
a
m
en
tá
ri
a
 
5 
Controle da 
Aprovação 
do Planeja- 
mento e 
Orçamento 
Previsão inicial da receita 5.2.1.1.x.xx.xx 
Dotação Orçamentária (Crédito inicial) 5.2.2.1.1.xx.xx 
RP não Processados - inscrição no exercício 5.3.1.7.x.xx.xx 
RP Processados - inscrição no exercício 5.3.2.7.x.xx.xx 
 
 
Natureza da 
Informação Classe Título Código 
O
rç
a
m
en
tá
ri
a
 
6 
Controle 
da 
Execução 
do 
Planeja- 
mento e 
Orçamento 
Receita a realizar 6.2.1.1.x.xx.xx 
Receita realizada 6.2.1.2.x.xx.xx 
Crédito disponível 6.2.2.1.1.xx.xx 
Crédito empenhado a liquidar 6.2.2.1.3.01.xx 
Crédito empenhado em liquidação 6.2.2.1.3.02.xx 
Crédito empenhado liquidado a pagar 6.2.2.1.3.03.xx 
Crédito empenhado pago 6.2.2.1.3.04.xx 
RP não Processados - inscrição no exercício 6.3.1.7.x.xx.xx 
RP Processados - inscrição no exercício 6.3.2.7.x.xx.xx 
C
o
n
tr
o
le
 
7 
Controles 
Devedores 
Direitos conveniados 7.1.1.2.x.xx.xx 
Obrigações conveniadas 7.1.2.2.x.xx.xx 
Obrigações contratuais 7.1.2.3.x.xx.xx 
Controle da disponibilidade de recursos 7.2.1.1.x.xx.xx 
Controle do encaminhamento de créditos p/ inscrição em dívida ativa 7.3.1.0.x.xx.xx 
Controle da inscrição de créditos em dívida ativa 7.3.2.0.x.xx.xx 
8 
Controles 
Credores 
Execução de direitos conveniados - convênios a receber 8.1.1.2.x.xx.xx 
Execução de direitos conveniados - convênios a comprovar 8.1.1.2.x.xx.xx 
Execução de direitos conveniados - convênios a aprovar 8.1.1.2.x.xx.xx 
Execução de direitos conveniados - convênios aprovados 8.1.1.2.x.xx.xx 
Execução de obrigações conveniadas - convênios a liberar 8.1.2.2.x.xx.xx 
Execução de obrigações conveniadas - convênios a comprovar 8.1.2.2.x.xx.xx 
Execução de obrigações conveniadas - convênios a aprovar 8.1.2.2.x.xx.xx 
Execução de obrigações conveniadas - convênios aprovados 8.1.2.2.x.xx.xx 
Execução de obrigações contratuais - contratos de serviços a executar 8.1.2.3.x.xx.xx 
Execução de obrigações contratuais - contratos de serviços 
executados 
8.1.2.3.x.xx.xx 
Execução da disponib. de recursos - Disponibilidade por Destinação 
de Recursos 
8.2.1.1.1.xx.xx 
Execução da disponib. de recursos - DDR comprometida por 
empenho 
8.2.1.1.2.xx.xx 
Execução da disponib. de recursos - DDR comprometida por 
liquidação e entradas compensatórias 
8.2.1.1.3.xx.xx 
Execução da disponib. de recursos - DDR utilizada 8.2.1.1.4.xx.xx 
Créditos a encaminhar para a dívida ativa 8.3.1.1.x.xx.xx 
Créditos encaminhados para a dívida ativa 8.3.1.2.x.xx.xx 
Créditos a Inscrever em Dívida Ativa 8.3.2.1.x.xx.xx 
Créditos Inscritos em Dívida Ativa a receber 8.3.2.3.x.xx.xx 
4.1.2. Classificação da Receita Orçamentária por Natureza 
1000.00.00 Receitas Correntes 
1100.00.00 Receita Tributária 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA E O PLANO DE CONTAS OBRIGATÓRIO A PARTIR DE 2013 
Oswaldo Demósthenes L. Chaves Jr. 
 
32 
 
1110.00.00 Impostos 
1112.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e a Renda 
1112.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA 
1113.00.00 Impostos sobre a Produção e a Circulação 
1113.02.01 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de 
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS 
1200.00.00 Receitas de Contribuições 
1300.00.00 Receita Patrimonial 
1310.00.00 Receitas Imobiliárias 
1311.00.00 Aluguéis 
1400.00.00 Receita Agropecuária 
1500.00.00 Receita Industrial 
1520.20.00 Receita da Indústria Química 
1520.99.00 Outras Receitas da Indústria de Transformação 
1600.00.00 Receita de Serviços 
1600.01.00 Serviços Comerciais 
1700.00.00 Transferências Correntes 
1900.00.00 Outras Receitas Correntes 
2000.00.00 Receitas de Capital 
2100.00.00 Operações de Crédito 
2110.00.00 Operações de Crédito Internas 
2120.00.00 Operações de Crédito Externas 
2200.00.00 Alienação de Bens 
2210.00.00 Alienação de Bens Móveis 
2215.00.00 Alienação de Veículos 
2300.00.00 Amortização de Empréstimos 
2400.00.00 Transferências de Capital 
2500.00.00 Outras Receitas de Capital 
4.1.3. Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza 
300000 Despesas Correntes 
310000 Pessoal e Encargos Sociais 
319000 Pessoal e Encargos Sociais - aplicação direta 
319011 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil 
319091 Sentenças judiciais 
320000 Juros e encargos da dívida 
330000 Outras despesas correntes

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