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Exame do sistema nervoso em pequenos animais
Exame clinico neurológico:
Objetivos:
≥ Origem neurológica (Ex: espinhal)
≥ Localizar o ponto afetado
≥ Avaliar a gravidade
≥ Determinar o tratamento
≥ Prognostico
Curso clinico das enfermidades neurológicas:
CATEGORIAS ETIOLOGICAS:
≥ Degenerativas
≥ Metabólicas
≥ Mal formações
≥ Neoplasias
≥ Distúrbios nutricionais
≥ Inflamatorias
≥ Isquemicas
≥ Imunologicas
≥ Traumaticas
≥ Toxicas
ANAMNESE:
≥ Convulsões
≥ Alteração do estado mental: estupor, coma, depressão
≥ Paresia e paralisia
≥ Deficts proprioceptivos
≥ Ataxia
≥ Abalos de cabeça
≥ Andar em círculos
≥ Tremores
≥ Dismetria
≥ Nistagmo
≥ Hiperestesia
≥ Analgesia
NMS - medula ou tronco cerebral.
NMI - nervos periféricos, espinhais ou cranianos, ou em seus corpos celulares na medula ou tronco cerebral.
Estado mental:
≥ Alterações do estado mental: lesão cérebro-cortical ou tronco cerebral.
LESÃO CENTRAL – sinais de cabeça:
≥ Alterações visuais
≥ Alterações do estado de consciência 
EXAME CLINICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
Avaliação inicial:
≥ Atitude, postura e locomoção.
≥ Comportamento frente ao ambiente.
ATITUDE, POSTURA E LOCOMOÇÃO:
• Debilidades e deficiências 
• Força muscular 
• Testes de qualidade locomotora 
• Avaliação do animal em estação 
• Avaliação da marcha 
• Postura da cabeça 
Avaliação da marcha: a marcha é avaliada relativamente à sua qualidade (coordenação) e à quantidade ou intensidade (força). A incoordenação define-se como ataxia e a perda de força como paresia. A marcha normal implica o funcionamento do tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal, nervos espinhais, junção neuromuscular e músculos.
ATAXIA: a ataxia classifica-se em três categorias, de acordo com as características do movimento observado, geralmente indicativas da disfunção presente: 
Ataxia geral proprioceptiva: lesão na medula espinhal ou em nervo(s) periférico(s); 
≥ Caracteriza-se por movimentos de menor amplitude, menos previsíveis e frequentemente com postura anormal das articulações e da extremidade em contato com o solo. 
≥ Como esta ataxia ocorre apenas por lesão dos tratos sensoriais ascendentes da medula espinhal, o movimento da cabeça é normal. 
≥ Acompanha-se geralmente por um grau variável de paresia. 
Ataxia vestibular: lesão no aparelho vestibular central ou periférico; 
≥ Caracteriza-se por andar em círculos apertados, tendência para cair ou rebolar para o mesmo lado e acompanha outros sinais de distúrbio vestibular como desvio da cabeça e nistagmo. 
≥ Os animais afetados conseguem compensar parcialmente o desequilíbrio com a propriocepção e a visão. 
≥ Quando se remove a informação visual tapando os olhos ao animal esta ataxia agrava-se. 
Ataxia cerebelar: lesão no cerebelo; 
≥ Postura de base alargada, movimentos de amplitude exagerada, 
≥ Oscilação do tronco e tremores. 
PARESIA , PARALISIA ou PLEGIA: A paresia pode ser provocada pela incapacidade de suportar peso (lesão de neurónio motor inferior - NMI) ou pela incapacidade de gerar movimento (lesão de neurónio motor superior - NMS) e classifica-se de acordo com a sua severidade e distribuição. O termo paresia implica que algum grau de movimento voluntário está preservado. Quando ocorre perda total do movimento voluntário empregam-se os termos plegia ou paralisia. 
Os prefixos que indicam a distribuição da parésia são os seguintes: 
≥ para- afecção dos membros pélvicos.
≥ tetra- afecção dos quatro membros.
≥ hemi- afecção dos dois membros de um lado do corpo. 
≥ mono- afecção de um único membro.
→ Principais manobras a serem realizadas para avaliação da locomoção e postura:
≥ Postura
≥ Simetria de pescoço e tronco
≥ Andar em linha reta
≥ Trotar em linha reta
≥ Afastar
≥ Andar em círculos abertos
≥ Andar em círculos fechados
≥ Descer e subir rampas
≥ Ultrapassar pequenos obstáculos durante a locomoção
≥ Observação do andar com o animal montado
≥ Andar com o pescoço estendido e flexionado
≥ Palpação do pescoço e da coluna dorsal
≥ Manipulação do pescoço
≥ Resposta cervical e cervicofacial
≥ Sensibilidade do pescoço
≥ Reflexo músculo cutâneo
≥ Slap test
≥ Deslocamento lateral dos membros torácicos
≥ Observação de atrofias musculares
≥ Deslocamento da garupa com o animal parado em locomoção
≥ Observação do tônus anal, movimentação da cauda e sensibilidade perineal.
≥ Palpação retal.
→ Após avaliação da marcha, inicia-se o exame clínico pela PALPAÇÃO de toda estrutura músculo esquelética do animal com o objetivo de: 
≥ Buscar lesões articulares ou ósseas.
≥ Sentir simetria e tamanho e tônus dos grupos musculares.
REAÇÕES POSTURAIS: 
≥ Componente sensorial aferente.
≥ Componente motor eferente. 
Verificar:
≥ Resistência extensora.
≥ Hemiestação e hemilocomoção.
Propriocepção consciente: 
≥ Lesões no sistema piramidal, principalmente nos neurônios motores superiores do trato corticoespinhal, são associadas com a perda da propriocepção além de fraqueza contra lateral. 
≥ Lesões cerebrais unilaterais a dificuldade em corrigir as posturas será contra-lateral ao hemisfério cerebral acometido, e nas lesões de outras regiões (abaixo do bulbo) a dificuldade será ipsilateral (mesmo lado). 
≥ Animais com distúrbios cerebelares não perdem a propriocepção consciente porém a correção da postura é atáxica. 
≥ Teste de posição da pata
≥ Reflexo do passo
≥ Teste do carrinho de mão
≥ Empurrão extensor
≥ Teste de colocação
Prova do salto
≥ O deslocamento lateral dos animais é uma prova muito útil para avaliar se existe ou não comprometimento dos membros torácicos. A resposta normal esperada é um saltitar lateral do membro torácico apoiado ao chão. A posição adequada para realização da prova esta exemplificada nesta figura. Esta manobra não deve ser realizada em animais com deficits evidentes nos membros torácico, já que os mesmos poderão cair quando deslocados subitamente.
≥ O deslocamento lateral pode ser realizado empurrando se a garupa do animal ou puxando a caudo com o animal parado ou em movimento. Os animais normais apresentam resistência a este tipo de deslocamento lateral. Os animais com incoordenação motora nos membros pélvicos são deslocados facilmente, principalmente quando o reste é realizado em movimento. Quando realizado dos dois lados do animal, serve também para observar se existe simetria lateral das anormalidades observadas.
Reflexo cervicofacial:
≥ O reflexo cervicofacial é realizado após a percussão da região ventral das segundas e terceiras vértebras cervicais, produzindo uma resposta ipsilateral de contração labial. Apesar deste reflexo ser citado como um verificador da integridade medular, os autores não observaram utilidade na avaliação clinica dos animais que apresentam incoordenação motora.
Slap test ou resposta toracolaringeana:
≥ O “slap test” é um método útil para avaliar a integridade medular e também a integridade do nervo laríngeo recorrente. O teste é realizado com estimulo sobre a região anterior do costado, logo após a escapula, observando-se a movimentação da cartilagem aritenoide contralateral. Esta observação pode ser realizada tanto manualmente (palpação externa) como por visualização das estruturas, utilizando-se o endoscópio. A diminuição ou ausência da movimentação da cartilagem pode ser encontrada em três situações:
Impossibilidade de chegada de estímulos aferentes ao bulbo decorrente de lesões significativas na medula espinhal cervical e cranial torácica.
Anormalidades na transmissão de estímulos eferentes ate a musculatura, devidas a lesão no nervo laríngeo recorrente.
O reflexo pode estar abolido em cavalos tensos ou assustados em virtude da interferência de núcleos encefálicos.
Reflexo músculo cutâneo:
≥ O reflexo músculo cutâneo pode ser realizado como auxilio na localização das lesões medulares. Normalmente, estímulos (toque) captados por receptores sensoriais periféricos,localizados na pele dos animais são encaminhados a medula espinhal (aproximadamente na mesma altura que são captados). Na medula espinhal caminham cranialmente até o segmento C8-T1 (lembrando que são 7 vertebras e 8 segmentos medulares cervicais). Neste local ocorre um arco reflexo onde os novos estímulos produzidos serão conduzidos pelo nervo torácico lateral em direção ao músculo. Este estimulo irá provocar uma movimentação da musculatura (músculo cutâneo do tronco) e da pele em praticamente todo o costado.
 ≥ Este mecanismo pode ser utilizado como auxilio na localização de lesões torácicas. Para isso, leves toques com um objeto pontiagudo (caneta) poderão ser realizados em sentido caudo cranial. Assim sendo, todos os toques em um animal normal irão provocar movimentações da pele. Os animais portadores de lesões medulares não apresentarão este reflexo quando o estimulo for realizado caudalmente a lesão. Portanto, a realização dos estímulos de forma caudo cranial permitirá evidenciar que, no ponto cranial a lesão, o estimulo novamente irá realizar o arco reflexo e produzir movimentação de pele. Na experiência dos autores, esse tipo de reflexo pode ser útil na localização da lesão em animais com graves lesões medulares (geralmente em decúbito) já que lesões medulares menos graves não são geralmente suficientes para provocar anormalidades na resposta observada.
≥ Carrinho de mão:
≥ Colocação visual e colocação tátil:
REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS INSCONSCIENTES: esses reflexos são iniciados a partir dos tendões ou dos fusos musculares.
Reflexos Proprioceptivos do Membro Torácico
Reflexo Tricipital: Esse procedimento testa o nervo radial que surge dos segmentos da medula espinhal C7 e T2. Procedimento: batida no tendão de inserção do músculo tríceps. Uma resposta normal corresponde a uma extensão ligeira do cotovelo. Este teste é frequentemente difícil de conseguir.
Reflexo Extensor Carporradial: Este testa o nervo radial e segmento da medula espinhal C7 a T2. Procedimento: batida no ventre muscular do músculo extensor carporradial, resultando em extensão do carpo.
Reflexo Bicipital: Esse reflexo avalia o nervo musculocutâneo, que surge dos segmentos da medula espinhal C6 a C7. Procedimento: batida no tendão de inserção do músculo bíceps, provocando flexão ligeira do cotovelo.
Reflexos Proprioceptivos do Membro Pélvico
Reflexo Patelar: Esse reflexo testa o nervo femoral e seus segmentos do cordão (L4 a L6). 
Procedimento: batida no tendão patelar, produzindo uma extensão da perna
Reflexo Tibial Cranial: Esse reflexo testa o ramo fibular do nervo ciático, que se originam dos segmentos da medula espinhal L2 a S2. Procedimento: batida no ventre do músculo tibial cranial. A resposta normal é uma flexão do tarso.
EXAME DOS NERVOS CRANIANOS:
Nervo olfatório:
Nervo óptico: Vista, Reflexos pupilares.
≥ Acompanhar movimentos das mãos ou objetos.
≥ Reflexo pupilar.
Nervo oculomotor:
≥ Teste da ameaça
≥ Reflexo palpebral
Nervo trigêmio:
≥ Componente sensitivo: sensibilidade facial
≥ Componente motor: inerva os músculos da mastigação.
Verificar: Simetria, força e tamanho.
Nervo facial:
≥ Expressão facial 
≥ Glândulas salivares 
≥ Glândula lacrimal
Nervo vestíbulococlear:
≥ Audição 
≥ Posição do corpo em relação á gravidade e sentido de equilíbrio.
Nistagmo fisiológico:
≥ A posição do globo ocular está regulada pelo 3º, 4º e 6º pares de nervos cranianos.
Lesões unilaterais do 6º par: estrabismo medial.
Lesões unilaterais do 3º par: estrabismo ventro lateral.
Lesões unilaterais do 4º par craniano: rotação lateral do globo afetado.
Nervo glossofaríngeo:
≥ Glândula parótida 
≥ Músculos da laringe e faringe
Nervo hipoglosso:
≥ Inervação dos músculos da língua.
COLUNA: sensibilidade da coluna.
Reflexo de dor superficial:
≥ Dor profunda – quando a dor superficial estiver ausente.
≥ Reflexo cutâneo do tronco.

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