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Portfolio Individual 3º periodo Ciencia Contabeis

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Desenvolvimento
O mercado tem se alterado nos últimos anos, por várias razões. O impacto dessa nova realidade exigiu mudanças em muitas áreas, algumas ainda em curso. Este cenário obriga que as empresas se aprimorem e busquem a ampliação de seus sistemas de informação tanto interno quanto externo. Destacando, entre estes sistemas, a área contábil, por ser responsável a fornecer informações sobre grande parte dos recursos da organização necessárias ao controle, gerenciamento e ao planejamento. Uma organização que mantenha uma escrituração contábil regular pode gerar informações estratégicas para seus gestores. Entretanto, em algumas empresas, por desorganização interna ou simples falta de priorização do assunto, muitos gestores têm dificuldades em obter dados contábeis confiáveis. Balancetes mal conciliados, balanços com deficiências de informação, documentos não contabilizados, transformam a contabilidade numa mera peça burocrática, sem utilidade gerencial, por isso a importância de uma contabilidade sadia e com suas Demonstrações Contábeis em ordem.
As Demonstrações Contábeis constituem um dos pontos culminantes da atividade profissional contábil. Por intermédio delas são prestadas as informações indispensáveis aos acionistas, administradores, governo e sociedade em geral sobre a situação patrimonial e financeira das empresas. Todo empresário precisa organizar suas finanças e compreender os seus custos, suas despesas, seus direito e obrigações. Como notório, a contabilidade é uma ferramenta imprescindível à gestão de qualquer entidade, seja esta pequena ou grande.
O objetivo científico da contabilidade manifesta-se na correta apresentação do patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações. Já sob uma ótica pragmática, a aplicação da contabilidade a uma entidade particularizada busca prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do patrimônio da entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos,
Expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios.
Com isso, percebe-se que a informação contábil é gerada pela contabilidade com o intuito de auxiliar os diversos usuários no processo decisório. 
Percentual de empresa comercial existente no Brasil
No Brasil, nos últimos anos, temos visto um forte aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo Simples Nacional, regime fiscal diferenciado e favorável aos pequenos Negócios. Em dezembro de 2012, havia 7,1 milhões de empresas registradas nesse regime. Este número ficou 26% acima do verificado em dezembro do ano anterior, Em 2011, a expansão já havia sido de quase 30%.
O crescimento do número de novas empresas, se associado á melhora na competividade, tende a gerar impactos expressivos na economia brasileira, seja em termos de maior oferta de empregos, melhores salários, ampliação da massa salarial e da arrecadação de imposto, a melhor distribuição de renda e o aumento do bem-estar-social.
A criação de novas empresas vem ganhando impulso em todo o território nacional. E com isso amplia-se também a responsabilidade nos órgãos de apoio a esses empreendimentos, no sentido de viabilizar sia sustentabilidade a longo prazo. 
O Brasil possui atualmente 12.904,523 (Doze Milhões, Novecentos e Quatros mil, Quinhentos e Vinte e Três) Empreendimentos, incluindo seus estabelecimentos matriz e filiais. Destes, 11.66,454 são empresas e empreendimentos privados (90%), 1.144.081 de entidades privadas sem fins lucrativos (9%), e 96.988 de entidades públicas governamentais (1%).
São Paulo é o estado que tem o maior número de empreendimentos, com 3.782.075 de estabelecimento, equivalente a 29,3% do total, seguido por Minas Gerais com 1.259.610 estabelecimentos, representando 9.8% do total e Rio de Janeiro com 1654.988 estabelecimento ou 8.2% do total. 
Os estados com o menor número de empreendimento são Amapá com 36.393 (0,3%), Acre com 36.197 (0,3%) e Roraima com 23.852 (0,2%) dos estabelecimentos. As cidades de São Paulo, Rio de janeiro, Belo Horizonte e Brasília detém 54% dos empreendimentos nas capitais brasileiras.
O Setor de serviço é o que mais possui empreendimentos, com 43,91% do total, seguido pelo comercio, com 42,07%, Industria com 7,16%, Agronegócio com 4,72%, Setor Financeiro com 1,38% e Serviços público com 0,75% do total de empreendimentos. Os tipos jurídicos Empresário individual e Microempreendedor Individual representam praticamente a metade de todos os empreendimentos brasileiros, seguido do tipo Sociedade Empresaria Limitada e Associação privada.
O Índice de Mortalidade das Empresas Brasileiras ainda e muito grande, mas vem caindo a cada década. Atualmente 15,41% dos empreendimentos morre no primeiro ano de vida, Entre um e cinco anos de vida 41,86% dos empreendimentos desaparece e até 14 anos de vidas mais de 75% das empresas encerram suas atividades. Os empreendimentos brasileiros têm idade média de 8,7 anos, sendo que 13,78% se situam na faixa inicial de 1 ano, 11,71% de 1 a 2 anos, e 8,81% de 2 a 3 anos. Menos de 1% dos empreendimentos tem mais de 70 anos de existência.
Há uma preocupação muito grande do governo através do SEBRAE, Bancos e outras entidades que apoiam as Micro e pequenos empreendedores, para reduzir esse número de falência prematura de empresas, dando suporte de todas as formas para os novos empresários possam ter o conhecimento real das dificuldades de sobrevivência de novas empresas diante das adversidades do cenário nacional.
O papel do departamento pessoal
O Departamento Pessoal é uma das áreas que mais cresce no Brasil. Ele é um departamento especifico para tratar das questões sobre admissão, folha de pagamento, demissão, férias, 13º terceiro e etc.,
Toda instituição privada, pública, ONGs, fundações e etc. que tem colaboradores registrados pela CLT precisam ter pessoas específicas para trabalhar com admissão, folha de pagamento, demissão, ou seja, o DP é um setor indispensável para quaisquer empresa.
Departamento Pessoal é muito confundido com Recursos Humanos, um grande equívoco já que o Departamento Pessoal é mais responsável pela parte burocrática (relativo a legislação Trabalhista e Previdenciária). É o setor que elabora a folha de pagamento, faz registro das carteiras dos funcionários, calcula as guias do INSS e FGTS para pagamento, cuida da parte demissional, etc
Departamento Contábil
O departamento contábil ele é essencial em uma empresa. Ele que produz as demonstrações financeiras, mostra para os sócios o que a empresa está ganhando e perdendo e como anda os investimentos da entidade. O departamento contábil também trabalha com a parte fiscal da empresa. 
Ou seja o departamento contábil ele é obrigatório em uma entidade de médio porte para cima, este departamento é quem produz as informações para os gestores da empresa saber onde e como agir.
Uma empresa para ter sucesso nos dias atuais, precisa que seus Gestores trabalhem em fina harmonia. Como numa teia, cada Departamento, dentro de uma empresa, deve ter ligações com os outros Departamentos, trocando informações entre si, para poderem tomar decisões precisas. O Departamento Contábil de uma empresa deve manter relação harmônica com todos os outros Departamentos. Uma boa relação entre Gestor Contábil e demais Gestores é vital para o crescimento de uma empresa, pois, as decisões a serem tomadas dependem das informações auxiliadas pelo contador.
O Departamento Contábil, além de mostrar em números a realiddade financeira de uma empresa, harmoniza também os outros Departamentos, pois essa realidade fará com que cada um destes Departamentos atuem dentro dos limites financeiros da epresa , não colocando em risco o bom funcionamento.
No atual cenário econômico nacional e internacional, cenário da economia globalizada, o Departamento Contábil para uma empresa, seja ela de pequeno porte ou uma multinacional, é muito importante, pois as contas , os gastos , os investimentos devem estar de acordo coma realidade da empresa. Num cenário que não admite erros ou equívocos, uma empresa com a saude financeira bem controlada tende a ter sucesso. O mau uso de recursos financeiros pode levar a falência qualquer emprea, o Departamento Contábil é quem mostrará como estão as finanças.
Papel do departamento Fiscal
O Setor Fiscal é de fundamental importância para as empresas, pois tem como função principal a determinação da forma de tributação mais adequada e também definir suas obrigações na legislação federal, estadual e municipal. Em vista disso, mantemos esse setor em constante treinamento. Suas principais funções e atribuições são: Enquadramento da empresa no sistema tributário: simples nacional. Lucro presumido, lucro real, lucro real estimado; 
As áreas fiscais e contábeis, nos dias de hoje, acabam se limitando basicamente a escrituração e apuração de impostos, pois a exigência que recai sobre estás áreas se evidencia no pagamento de tributos e taxas. Em virtude dessa limitação a contabilidade fiscal é associada exclusivamente às obrigações fiscais. Apuração dos impostos: Simples, ISS, ICMS, ICMS-ST, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, etc. Apuração de impostos retidos na fonte (IRRF, INSS, ISS, PIS/COFINS/CSLL, etc.) Escrituração de Livros Fiscais: Livro de Entradas, Livro de Saídas, Livro de Registro de Apuração de ICMS, entre outros. Escrituração livros fiscais serviços prestados e tomados; SPED fiscal e SPED contribuições (Sistema Público de Escrituração Digital); Preenchimento e entrega de demonstrativos: DACON, Sintegra, DASN, DCTF, DIMOB, e outros.
A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil.
A contabilidade desenvolveu-se, inicialmente, de forma preponderantemente prática, com ênfase apenas nas partidas dobradas e livros de escrituração. Sá (2002) destaca que a contabilidade por muito tempo teve como significado a escrita, manutenção de livros de escrituração de “contas”, apresentação de saldos de contas e dados sobre acontecimentos havidos nos negócios.
Para Iudícibus, Martins e Carvalho (2005, p. 9) explicam que a contabilidade, antes de ciência, foi, em seus inícios, um sistema completo de escrituração, onde sistema de escrituração e método das partidas dobradas eram sinônimos de contabilidade. Esta visão se reformulou ao longo da história, tendo a contabilidade recebido diversos outros sentidos e significados. Com a evolução na utilização da contabilidade, está passou a preocupar-se, de maneira mais abrangente, com os eventos econômicos relativos às entidades, de forma a traduzir aos seus interessados/usuários o que se passa em termos econômicos e financeiros em seus negócios.
Nesse modelo da nova contabilidade consiste em um tipo de estrutura organizacional que surge com objetivo de alcançar a máxima eficiência através da racionalidade, ou seja, da escolha dos processos mais eficientes para alcançar seus objetivos pretendidos. Diante destas mudanças, torna-se importante a compreensão da contabilidade como conhecimento, o que pode ocorrer através do estudo da Teoria da Contabilidade.
Neste sentido, Iudícibus, Martins e Carvalho (2005, p. 8) enfatizam que:
“A doutrina contábil é a face científica desse encontro fértil entre a realidade e o modelo para acolhê-la e descrevê-la. Do lento, mas maravilhoso crescimento multiforme, nascem, primeiramente, a escrituração e, mais tarde, a ciência contábil e, portanto, sua doutrina”.
A Burocracia, de acordo com Weber, é um modelo de organização humana baseado na racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos fins. Suas origens remontam à Antiguidade, Porém a forma atual surge após a revolução Industrial. A sociedade Burocrática, segundo Weber, caracteriza-se pela racionalidade, impessoalidade (ênfase nos papeis sociais), Formalidade e meritocracia. Da mesma forma a teoria da contabilidade tem sido definida como um conjunto coerente de princípios lógicos que :Oferece uma compreensão melhor das práticas existentes a contadores, investidores, administradores, estudantes, enfim, a todos os usuários da contabilidade; Oferece um referencial conceitual para avaliação de práticas contábeis.
Entretanto, fazer contabilidade dentro dos preceitos não se trata, exclusivamente, de necessidade gerencial, fato que já se prestaria como importante justificativa. A escrituração contábil, ainda que de forma simplificada, e as demonstrações contábeis delas decorrentes estão arroladas com exigências ou atribuições que devem ser satisfeitas pelos contabilistas em atendimento aos diversos dispositivos da legislação de regência, sob pena de punição e responsabilidade profissionais, conforme vinculo obrigacional que seguem.
A legislação profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial.
A responsabilidade profissional do contador e do técnico em contabilidade é referenciada nas diversas previsões do direito civil, penal, tributário, comercial, societário, previdenciário, dentre outros, e, particularmente, de forma explicita e enfatizada, nas leis que tratam dos crimes tributários. Contabilista, para exercer a profissão de forma plena, além do constante aprimoramento técnico-cultural deve conhecer a legislação aplicável à sua atividade, especialmente, aquelas voltadas ao seu exercício profissional.
A atuação dos profissionais contábeis tem se mostrado cada vez mais imprescindível à sociedade, pois é fato notório que a contabilidade é capaz de assegurar a veracidade e de atestar a confiabilidade de informações que dizem respeito ao interesse coletivo. A credibilidade para atuar como guardiã dos bens públicos, porém, não chegou à classe contábil por imposição e, muito menos, por obra do acaso. O agir ético e fundamentado nos preceitos legais vigentes é um dos principais responsáveis pela posição a qual foi alçada o profissional contábil
A Contabilidade por ter o patrimônio como objeto principal e por estar presente nas rotinas empresariais deverá obedecer a algumas exigências perante a Legislação, como os Princípios e as Convenções contábeis. Conforme o Artigo 3º da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) N.º 750/93, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo valor original, Atualização monetária, Competência e prudência.
A Lei nº 6.406/76, conhecida como lei das sociedades Anonimas,estabelece em seu artigo 176 as demonstrações financeiras que deverão exprimir com clareza a situação do patrimonio da sociedade e as mutações ocorridas no exercicio:Balanço Patrimonial; Demonstração do resultado do exercicio;Demonstração das origens e aplicações de Recursos e Notas explicativas.com as quais o contador demostra com clareza,todos os resultados aplicado na empressa e quais foram os resultados de suas aplicações, além de criar sistemas e métodos de mensuração dos elementos e de mostrar ao empresário as vantagens dessas ações.
Diferença existente entre o Estresse e Síndrome de Burnout.
O trabalho ocupa um papel central na vida das pessoas e é um fator relevante na formação da identidade e na inserção social das mesmas. Neste contexto, considera-se que o bem-estar adquirido pelo equilíbrio entre as expectativas em relação à atividade profissional e à concretização das mesmas é um dos fatores que constituem a qualidade de vida. Esta é proporcionada pela satisfação de condições objetivas tais como renda, emprego, objetos possuídos e qualidade de habitação, de condições subjetivas como segurança, privacidade e afeto. 
Uma relação satisfatória com atividade de trabalho é fundamental para o desenvolvimento nas diferentes áreas da vida humana e esta relação depende, em grande escala, dos suporte afetivo e sócias que os indivíduos recebem durante seu percurso profissional.
O profissional da era globalizada participa de um cenário constituído por diversos fatores, entre eles: a alta competividade, ascensão da mão de obra terceirizada, concorrência acirrada, carga horária cada vez mais longas etc. Este panoramade conduta estabelecido pelo mercado proporciona a o desgaste do corpo humano, de maneira fisiológica e cognitiva. Os trabalhadores de área submetidas á grande responsabilidades, a velocidade nas decisões e outros determinantes que exigem apresentações de resultados continuamente, estão cada vez mais renunciando ao seu tempo de lazer e de descanso que o corpo necessita.
Nesse ambiente o estresse ocupacional e a síndrome de burnout tem se tornado pertinente em diversos embates no mundo acadêmico e profissional, por terem se mostrado barreira reais e crônicas na busca de melhoria de qualidade de laboral.
O Estresse não é propriamente uma doença e sim, um estado do organismo quando submetido ao esforço e à tensão. O prejuízo acontece quando as situações estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o descanso e recuperação física e emocional.   
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout representa o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não aguento mais”. Devido ao fato de essas síndromes serem ocasionadas a partir de situações relacionadas ao trabalho, há quem desconsidere suas diferenças. Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.
No Brasil, segundo o decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, que fala sobre agentes patogênicos causadores de doenças ocupacionais, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho, manifestando-se com a sensação de estar acabado. Neste caso a Síndrome de Burnout aparece como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional. 
Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais fazer nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva. 
Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.
Na medida que o gestor visualizar melhor estes fenômenos psicossociais como processo, identificando suas etapas e dimensões, podendo vislumbrar ações que permitam prevenir, atenuar ou estancar estes fenômenos. Desta forma é possível auxiliar os profissionais para que estes possas prosseguir concretizando seu projeto de vida pessoal e profissional.

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