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* Primeiros Socorros Hemorragia Choque Hemorrágico Camila Cláudia Campos 2014 * Hemorragia Conceito: É a perda de sangue proveniente de ruptura, laceração ou corte de um vaso sangüíneo. * Classificação Anatomicamente: hemorragias arteriais / hemorragias venosas Clinicamente: hemorragias internas / hemorragias externas * Classificação - Hemorragias Anatomicamente Arterial Venosa Capilar Clinicamente Interna Externa * Hemorragia arterial Perda sanguinea: artéria; Coloração viva, vermelho claro, derramado em jato (conforme batimento cardíaco, rápido e de difícil controle. Hemorragia venosa Perda sangúinea: veia; Coloração vermelho escuro, fluxo contínuo, baixa pressão. Pode ser de difícil controle caso a veia seja de grosso calibre. Hemorragia capilar Perda sanguinea: leito capilar; Coloração vermelho vivo, facilmente controlada. * Hemorragia Arterial * Hemorragia venosa * Hemorragia Interna Sangue extravasa para o interior do próprio corpo, dentro de tecidos ou cavidades naturais; Potencialmente grave. Hemorragia Externa Sangue extravasa para o meio externo. * Processo de coagulação: Em condições normais, as perdas de sangue seguem (rapidamente) à atuação do sistema hemostático. * * Coagulação Após a organização do coágulo, inicia-se a reparação da agressão vascular (eliminação do coágulo quando este deixa de ser necessário). Importante: nos grandes traumatismos, haverá grandes perdas de volume, mesmo se a coagulação for normal. * Estágios da hemorragia * Perdas sangüíneas Perdas menores Quando a perda for inferior a 10% do volume (+ ou - 500 ml), o indivíduo poderá apresentar-se assintomático. O organismo fará uso dos mecanismos compensadores (proteção de cérebro, fígado e coração, em detrimento da pele, rins e intestinos). * Hemorragias Perdas maiores Quando a perda chegar a 25%, haverá aumento dos mecanismos de defesa (produção de epinefrina), evitando queda de PA, aumento de FC e FR, acompanhando o quadro sintomatológico. * Hemorragias Perdas persistentes Na manutenção da perda sangüínea: a alteração dos mecanismos de regulação hemostática somada à falta de irrigação tecidual causará falhas nas estruturas nobres, com risco de vida. * Hemorragias Choque hemorrágico Deficiência aguda e persistente do fornecimento de sangue aos tecidos, motivada por insuficiência circulatória aguda POR PERDA DE SANGUE. É causa comum de choque: rotura de vísceras * Hemorragias Sinais e sintomas do choque hemorrágico: pulso filiforme; pele fria; palidez intensa; respiração rápida e superficial; enchimento capilar retardado; pupilas dilatadas; perda de consciência; hipotensão. * Hemorragias Complicações Importante: se o indivíduo não for socorrido em tempo hábil, a hemorragia não for estancada e as perdas de volume não forem repostas, poderá haver PCRC. * Hemorragias Primeiros socorros Os cuidados de primeiros socorros são destinados a estancar a hemorragia. * Hemorragias Compressão Utiliza-se curativo compressivo, diretamente sobre o ferimento, ou em último caso, a mão (protegida por luva ou saco plástico). A contenção não deve ser removida. Se o sangue saturar a compressa, aplicar outra sobre a primeira. * Hemorragia Curativo compressivo Trata-se de uma compressa grossa, presa fortemente ao ferimento. A pressão da mão é substituída pela bandagem. * Hemorragias Compressão dos pontos de pressão: comprima a artéria (mais próxima do local lesado) contra o osso * Hemorragias Torniquete: Pode ser usado em sangramentos de extremidades. * Hemorragias Epistaxe (sangramento nasal): A vítima não deverá se movimentar. Tranqüilize-a; Afrouxar a roupa do pescoço; Local fresco e arejado, com tórax recostado; Verificar pulso; Fazer ligeira pressão sobre a asa do nariz; Compressas frias na nuca e na testa; Tamponar as narinas com compressa de gazinhas; Encaminhar para serviço médico. * Hemorragias Nunca descuide dos sinais sistêmicos * Hemorragias Obrigada!
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