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Hemorragia. Mariana altiva vieira de Macedo Savio willow ribeiro lima Loren ketenny Barbosa Miranda Conceito. Chama-se hemorragia ou sangramento à perda de sangue do sistema circulatório para dentro das cavidades ou tecidos do próprio organismo ou para fora dele, devido à laceração ou ruptura de vasos sanguíneos. São hemorragias típicas aquelas que ocorrem após acidente ou traumatismo, rompimento de um aneurisma ou de varizes, esfoladura da pele, etc. Causas: Qualquer doença ou trauma que cause secção, ruptura ou destruição da parede de um vaso. Diáteses hemorrágicas. Desordens nos mecanismos de hemóstase. DESORDENS HEMORRÁGICAS Hemóstase: conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir hemorragia. Algumas situações atrapalham estes mecanismos e podem desencadear desordens hemorrágicas, como: Problemas na função de plaquetas; Problemas na constituição de vasos sanguíneos ; Problemas em fatores de coagulação. TIPOS DE HEMORRAGIA. Externas – Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível. Internas – Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdômen ou tórax. Interna com fluxo externo: pode exteriorizar-se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido, ânus, etc.) Interna com fluxo interno: é oculta, fica retida no organismo (pericárdio, cavidade peritoneal, tórax, articulações, etc. AS HEMORRAGIAS EXTERNAS DIFEREM QUANTO À ORIGEM: Arterial – O sangue está extravasando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é mais rápida e mais abundante. Venosa – O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura. Capilar – O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva que o sangue arterial e o fluxo é lento. SUSPEITAR DE HEMORRAGIA INTERNA SE O ACIDENTADO ESTIVER ENVOLVIDO EM: Acidente violento, sem lesão externa aparente . Queda de altura . Contusão contra volante ou objetos rígidos . Queda de objetos pesados sobre o corpo . LOCALIZAÇÃO SEGUNDO O SINTOMA: Sangue pela boca, nariz, ou vido: estrutura do crânio . Escarro: pulmões, traqueia. Vômito: estômago, esôfago . Melena: intestinos, reto. Vagina: sistema reprodutivo, sistema hormonal. INTENSIDADE: GRAVE – PERDA DE SANGUE SUPERIOR A 15% ; MODERADA – PERDA DE 10 A 15% DE SANGUE ; LEVE – PERDA DE ATÉ 10% DE SANGUE . SIGNIFICADO CLÍNICO: Depende de fatores como: VOLUME DE SANGUE PERDIDO . CALIBRE DO VASO ROMPIDO. TAXA DE SANGRA MENTO. (quantidade x velocidade ) LOCAL. O sangramento que seria trivial nos tecidos subcutâneos pode levar ao óbito se localizado no cérebro, pois o crânio é inflexível e a hemorragia intracraniana pode resultar em um aumento de pressão que é suficiente para comprometer o suprimento sanguíneo. SINAIS DE ALERTA PARA SUSPEITA DE HEMORRAGIA INTERNA: Pulso fraco e rápido, Pele fria, Sudorese ( transpiração abundante), Palidez intensa e mucosas descoradas, Sede acentuada ,Apreensão e medo, Vertigens, Náuseas ,Vômito de sangue, Calafrios, Estado de choque, Confusão mental e agitação, "Abdômen em tábua" (duro e não compressível),Dispneia (respiração rápida e superficial ),Desmaio . Existem tipos comuns e especiais de hemorragias? Epistaxe: sangramento provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo do nariz. Hematêmese: sangramento proveniente do esôfago ou do estômago e eliminado pela boca, sob a forma de vômitos. Hemoptise: sangramento proveniente das vias respiratórias. Geralmente eliminado sob a forma de golfadas. Menstruações: sangramento fisiológico e recorrente a cada 28 dias em média, que cessa espontaneamente, proveniente da camada endometrial do útero Como o médico diagnostica as hemorragias? Nas hemorragias externas o sangue é diretamente visível. Nas internas, o médico se orienta pelos sinais e sintomas clínicos e por alguns exames de imagem, os quais embora forneçam sinais indiretos, tornam-se bastante consistentes quando associados aos dados clínicos. Como é o tratamento das hemorragias? A primeira providência consiste em deter ou diminuir o sangramento. Chama-se hemostasia ao conjunto de manobras que visam conter a hemorragia. Para isso, pode-se adotar algumas providências: Elevar a região acidentada: diminui e mesmo estanca pequenas hemorragias nos membros e em outras partes do corpo por dificultar a chegada do fluxo sanguíneo. Tamponamento: obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou com um pano limpo ou gaze esterilizada, fazendo-se um curativo compressivo. É o melhor método de estancar hemorragias pequenas, médias e grandes. Compressão arterial: comprimir as grandes artérias que irrigam a região afetada faz diminuir o fluxo sanguíneo. Torniquete: é uma medida extrema, a ser usada apenas quando as anteriores não deram resultado. Consiste em aplicar uma faixa de constrição a um membro, acima do ferimento, de maneira tal que se possa ser apertada até deter a passagem do sangue arterial. CHOQUE: Incapacidade do sistema circulatório de levar oxigênio e nutrientes em quantidades suficientes para atender as necessidades metabólicas celulares. Choque hipovolêmico, decorrente da redução do volume de sangue; Choque cardiogênico, resultado do funcionamento inadequado do coração; Choque vascular, em razão da vasodilatação inapropriada; Choque obstrutivo , decorrente da obstrução do fluxo de sangue. Outros tipos de hemorragia. Existem ainda, alguns exemplos de hemorragias internas que se exteriorizam, e os mais comuns incluem: Nas fezes, devido a uma lesão no intestino ou hemorroidas, por exemplo, que é a hemorragia digestiva baixa; Na tosse, também conhecida como hemoptise, que acontece devido a infecções respiratórias, lesões nos pulmões ou câncer, por exemplo; No útero, devido a alterações menstruais ou miomas, por exemplo; Na urina, causado por infecções ou cálculos urinários; No nariz, ou epistaxe, devido a espirros ou irritação da mucosa do nariz, por exemplo. Cuidados na enfermagem. Na hemorragia interna: -Deitar o paciente, afrouxando suas roupas; -Manter o paciente aquecido; -Colocar na posição de Trendelemburg, para manter a circulação dos órgãos vitais, exceto na hemorragia craniana; -Não administrar nada pela via oral; -Avisar ao médico, para possível hemotransfusão; -Controlar sinais vitais. Na hemorragia externa: -Manter o paciente no leito, evitando que o mesmo veja o sangue; -Fazer compressão com gases; -Fazer compressão das artérias; -Aquecer o paciente; -Controlar sinais vitais; -Se o sangramento foi na boca ou nariz, realiza a aspiração e lateraliza a cabeça. Referências. https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/293050/hemorragias+o+que+precisamos+saber.htm https://www.passeidireto.com/arquivo/51295003/hemorragias https://pt.slideshare.net/Luany27/hemorragias-41923989#:~:text=Na%20hemorragia%20interna%3A%20%2DDeitar%20o,hemotransfus%C3%A3o%3B%20%2DControlar%20sinais%20vitais.
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