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JOÃO DA SILVA

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AO JUÍZO DA … VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ITAPERUNA – RJ
JOÃO DA SILVA, nacionalidade..., estado civil..., estoquista, RG sob o nº..., CPF sob o nº..., residente e domiciliado em ... cep...Itaperuna – RJ, endereço eletrônico ..., representado por seu advogado que esta subscreve (procuração com poderes especiais em anexo) com escritório profissional localizado em ..., cidade..., onde recebe notificações e intimações vem perante vossa excelência, com fulcro nos artigos 840 da CLT, propor AÇÃO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de:
TOP MÓVEIS, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ sob o nº12.841.898/0001-59, com sede na Rua Jurandir Medina, nº 161 – centro, Campos dos Goytacazes – RJ, cep ..., endereço eletrônico...... pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A reclamante não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem comprometer o seu próprio sustendo bem como de sua família, portanto, requer o benefício da gratuidade de justiça nos termos do artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal de 1988, e artigo 99 do Código de Processo Civil de 2015, conforme declaração de hipossuficiência econômica em anexo.
II- DOS FATOS
O reclamante foi contratado no dia 01/09/2018 pela reclamada para exercer a função de estoquista, com sua carteira assinada imediatamente, cumprindo jornada de trabalho de segunda à sexta- feira das 7 horas às 18 horas e 30 minutos com intervalo de 2 horas para almoço ou descanso . Aos sábados trabalhava das 7 horas até 12 h e 30 min, em média, sem intervalo intrajornada para refeição ou descanso, percebendo remuneração de R$ 800,00 ( oitocentos reais). No entanto a reclamada nunca realizou pagamento das referidas horas extraordinárias. A rescisão contratual se deu em 28/06/2018.
II – DO DIREITO
 
O reclamante trabalhava na função de estoquista de segunda à sexta-feira das 7 horas às 18 horas e trinta minutos com intervalo intrajornada para refeição ou descanso de 2 horas e aos sábados das 7 horas até 12h e 30 min sem intervalo intrajornada recebendo a remuneração de R$800,00 (oitocentos reais). O reclamante ultrapassou a jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais previstas na CLT.
“Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.”
“Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.”
“Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)”
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo nos têrmos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixada; 
Logo, o reclamante trabalhou 90 minutos a mais de segunda a sexta, pois a sua jornada com direito a 2 horas de almoço deveria ser de 07:00 às 17:00 e não de 07:00 às 18:30. A soma das horas realizadas semanalmente ultrapassa 48 horas , pois além de ter realizado horas extras durante a semana, o reclamante trabalhava também no sábado, no período de 07:00 às 12:30, sem direito a intervalo intrajornada, totalizando 53 horas semanais. Portanto, não houve compensação de horário nem pagamento de horas extras pelo empregador por todo o tempo em que o reclamante esteve trabalhando para o reclamado.
Tendo em vista que o reclamante foi contratado no dia 01/09/2015 a rescisão ocorreu no 23/06/2018, tendo sempre realizado horas extras sem receber a mais em seu pagamento mensal, o mesmo faz jus aos valores referente a esse período de tempo sendo as horas extras acrescidas de 50% a mais em relação a hora normal.
DO SALDO DE SALÁRIO
A reclamante foi dispensada sem justa causa em 23/06/2018, sem receber nenhuma verba a que faz jus, inclusive o saldo de salário referente aos 23 dias trabalhados no mês de junho.
DO FGTS
Conforme versa a Súmula 63 do TST, as horas extras são incidentes na contribuição do FGTS, assim devem ser refletidas em todos os depósitos realizados.
Assim faz jus à liberação dos depósitos do FGTS, bem como da indenização da diferença dos depósitos sobre as horas extraordinárias, além da multa compensatória de 40% sobre todos os depósitos realizados e sobre a diferença devida, conforme previsto no art. 18, § 1º da Lei 8.036/90. Tudo, com reflexos e integrações em férias, 1/3 constitucional, 13º salários, R. S. R. E aviso prévio, tudo atualizado na forma da lei.
DA MULTA DO ART. 477 DA CLT
O art. 477, § 6º, da CLT, estabelece o prazo para que a reclamada efetue o pagamento das verbas rescisórias.
Ocorre que, até a presente data o empregador não efetuou o devido pagamento, pelo que requer o pagamento de uma multa equivalente a um mês de salário revertido em favor da Reclamante, com fulcro no § 8º do referido artigo
DA MULTA DO ART. 467 DA CLT
A Reclamada deverá pagar a Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT.
III -DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
Que seja concedido o benefício de gratuidade de justiça, devido o reclamante encontrar-se desempregado e não possuir condições de custear o processo, sem prejuízo de seu sustento próprio e de sua família;
A notificação da Reclamada para comparecer a audiência a ser designada para querendo apresentar defesa a presente reclamação e acompanha-la em todos os seus termos, sob as pens da lei;
 C -Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação;
 D- O pagamento das horas extras nunca pagas pelo reclamado do período de 01/09/2015 até a rescisão que ocorreu no 23/06/2018 , e seu posterior reflexo nas demais verbas rescisórias.
 E- A pagar o aviso prévio indenizado de 45 dias, que já com o reflexo das horas extras;
 F - A pagar as férias vencidas de 2015 a 2018, em dobro, já com os reflexos das horas extras.
 G- A pagar as férias de 2015-2018, de forma simples, já com os reflexos das horas extras.
 H- A pagar as férias proporcionais de 2018, de forma simples já com reflexos das horas extras.
 I-Ao pagamento do décimo terceiro salário proporcional já com os reflexos das horas extras.
 J- A pagar o saldo de salário, referente aos 23 dias trabalhados no mês de junho;
 K- A Liberar as guias do seguro-desemprego ou indenização correspondente;
 L- A liberação do FGTS, mais a multa de 40%, em virtude da rescisão sem justa causa.
 M- Que todas as verbas sejam pagas acrescidas de correção monetária e juros moratórios.
 N- Protesta provar o alegado por todos os meios no Direito permitidos, notadamente oitiva de testemunhas e depoimento pessoal.
Dá-se à causa o valor de R$ xxxx.xxx 
Nestes termos, 
Pede o deferimento
Advogado
OAB
Itaperuna, 21 de novembro de 2018.

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