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AULA ED INCLUSIVA

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Profa. Érica A. Cortez Monteiro
profericacortez@gmail.com
VAMOS REFLETIR
VAMOS REFLETIR
 Somos todos iguais?
Você possui dificuldades para realizar alguma atividade no dia a dia?
Você tem acesso a todos os lugares?
Você se considera uma pessoa perfeita fisicamente e
cognitivamente?
Você acha que todos devem ter acesso a Educação?
De que forma podemos auxiliar uma pessoa com deficiência?
Qual o significado da palavra “Deficiência”?
Como você definiria a Educação Especial?
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva é uma educação
voltada de TODOS PARA TODOS onde os
ditos "normais" e as pessoas com algum
tipo de deficiência poderão aprender uns
com os outros.
Uma depende da outra para que realmente
exista uma educação de qualidade. A
educação inclusiva no Brasil é um desafio
a todos os profissionais de educação.
PARADIGMAS: UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO
 O paradigma da educação inclusiva é um novo
referencial que rompe com os paradigmas existentes,
uma vez que procura despertar o que cada pessoa
tem de melhor, e dá espaço para que usemos a
imaginação e a criatividade na busca de diferentes
soluções para os problemas que se apresentam no
dia-a-dia da sala de aula, tendo como base as novas
compreensões a respeito da natureza e do homem
 Podemos entender paradigma como o conjunto dos
valores que sustentam as relações estabelecidas
entre as teorias do pensamento humano e a evolução
do conhecimento científico, ambos condutores dos
fios que tecem a teia da vida em constante
transformação.
PARADIGMAS: UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO
 Essa história teve início no continente europeu, nos
anos 450 d.C., em plena Idade Média, quando a visão de
mundo tinha como base o teocentrismo, cuja essência e
objetivo era servir a Deus
 O paradigma moderno tradicional foi fundado por
Descartes (1596-1650), “Penso, logo existo” .
 O determinismo deu origem ao mecanicismo, que se
tornou um dos pilares da ciência moderna - O homem
do campo foi levado para as indústrias, dando origem à
automatização do trabalho humano e, mais tarde, foi
substituído pelas máquinas,
PARADIGMAS: UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO
 O iluminismo e o positivismo –o primeiro um
projeto filosófico que nasceu no século XVII e
lutava pelas liberdades individuais e o outro,
um paradigma científico do século XIX –foram
determinantes no desenvolvimento do
pensamento do homem moderno.
 Não somos seres exatos nem formados por
equações matemáticas .
 Essa visão de totalidade está na base do
paradigma da física quântica, que nos leva a
acreditar em todos os seres e matérias vivendo
em interconexões e se reorganizando quando
estão em contato uns com os outros.
O PARADIGMA DA EDUCAÇÃO PARA TODOS
 A sociedade é vista, hoje, como um todo
indivisível e dinâmico, que não é composto
por partes, mas que, para se constituir,
contém em si todos os seres humanos, cada
um com suas diferenças e individualidades,
considerando as condições que eles têm para
ser e existir, interconectados e inter-
relacionados em uma grande teia .
 A pessoa que sofre a exclusão só passará a
“fazer parte” quando for olhada nesse
contexto totalizador, onde o seu direito de
conectar-se e relacionar-se com o mundo e
com o outro estará implícito pela sua própria
existência.
O PARADIGMA DA EDUCAÇÃO PARA TODOS
 Diante desse novo paradigma da ciência,
torna-se importante questionar as relações
que podemos estabelecer entre este e o
paradigma da educação para todos.
 A igualdade de direitos, que está aqui
subentendida, pressupõe uma mudança de
olhar e de atitudes sobre o outro e sobre si
mesmo. É uma nova visão que se sustenta pela
tomada de consciência a partir da prática da
auto avaliação e da autocrítica, sobre a
reflexão do que somos e o que fazemos, e da
identificação dos nossos preconceitos e de
nossas próprias deficiências.
O PARADIGMA DA EDUCAÇÃO PARA TODOS
 A educação tem valor fundamental na vida de
todos nós, seres humanos, pois por meio dela e
com ela desenvolvemos a autonomia e a
independência, entramos no mundo da leitura
e da escrita aprendendo a decifrar os códigos
alfabético e numérico e nos tornamos
participantes ativos da cultura na qual
estamos inseridos.
 Nesse sentido, a educação sempre será o
alicerce para o crescimento e a estruturação
do indivíduo, e o direito a essa conquista está
assegurado e expresso em várias leis que
regem nossas vidas,
MARCOS LEGAIS
 Os povos das Nações Unidas reafirmaram,
em 1948, na Declaração Universal dos
Direitos Humanos, a fé e o respeito aos
direitos fundamentais, à dignidade e ao
valor da pessoa humana, assumindo o
compromisso de promover o progresso
social e de criar melhores condições de vida
em uma liberdade mais ampla.
MARCOS LEGAIS
 Nessa Carta está garantida a educação para
todos, indistintamente, quaisquer que sejam
suas origens ou condições sociais. Diz ela,
no artigo 26, que:
 Toda pessoa tem direito à educação. [...] A
educação terá por finalidade o pleno
desenvolvimento da personalidade humana
e o fortalecimento do respeito aos direitos
humanos e às liberdades fundamentais;
favorecerá a compreensão, a tolerância e a
amizade entre todas as nações e todos os
grupos étnicos ou religiosos.
MARCOS LEGAIS
 Em nosso país, com a promulgação da
Constituição da República Federativa do
Brasil, em outubro de 1988, o direito à
educação ficou assegurado no Capítulo III, Da
Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I,
art. 205, que assim prescreve: “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho”.
MARCOS LEGAIS
 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, no Capítulo IV, no
qual dispõe sobre o Direito à Educação, à Cultura, ao
Esporte e ao Lazer, reafirma o que já estava
assegurado anteriormente:
 Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes:
 I –igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola;
 II –direito de ser respeitado por seus educadores; etc...
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter
ciência do processo pedagógico, bem como participar
da definição das propostas educacionais.
MARCOS LEGAIS
 Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) no 9.394/1996, o art. 1º define
que “a educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no
trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”. E, afirmando o que
rege a Constituição, coloca no art. 3º, inciso I,
o direito à “igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola”.
MARCOS LEGAIS
 Qualquer criança, independentemente de
sua cor, raça, religião, situação social e
econômica, sexo e tendência sexual, história
e contexto de vida, deverá ser matriculada
no 1º ano do ensino fundamental quando
completar seis anos de idade.
 Porém, não é essa a realidade que
encontramos em nosso país, pois, ainda
hoje, início do século XXI, convivemos com
muitas formas de segregação e de exclusão.
A EDUCAÇÃO PARA TODOS E O PARADIGMA DA
INCLUSÃO
 Os primeiros projetos de inclusão de que se tem notícia
datam do final da década de 1960,na Europa, e, a partir
de 1975, nos Estados Unidos. No entanto, é possível
considerar como ações de inclusão as experiências
realizadas no final da Segunda Guerra Mundial, em 1946,
quando muitas cidades da Europa estavam totalmente
devastadas e homens e mulheres de todas as idades,
assim como crianças e adolescentes, encontravam-se
debilitados, doentes e traumatizados, trazendo em seus
corpos, agora deficientes, as marcas da agressão e dos
horrores vividos naquele período.
 Experiências, começou a ser construído um novo
paradigma para a educação e que seus primeiros
fundamentos estavam pautados em uma escola que
integrasse a todos, de acordo com as suas necessidades e
possibilidades
A DECLARAÇÃO MUNDIAL
 Quase meio século depois, em março de 1990,
foi aprovada a Declaração Mundial sobre
Educação para Todos pela Conferência
Mundial sobre Educação para Todos:
Satisfação das Necessidades Básicas de
Aprendizagem, realizada em Jomtien, na
Tailândia. Nesse encontro, considerado um
marco político-educacional da maior
relevância, representantes de diferentes
países elaboraram este documento, que vem
inspirando as propostas e os projetos no
paradigma da educação inclusiva
A DECLARAÇÃO MUNDIAL
 ARTIGO 1 –SATISFAZER AS NECESSIDADES BÁSICAS 
DE APRENDIZAGEM 
 1. Cada pessoa –criança, jovem ou adulto –deve estar em 
condições de aproveitar as oportunidades educativas 
voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de 
aprendizagem. Essas necessidades compreendem tanto 
os instrumentos essenciais para a aprendizagem (como 
a leitura e a escrita, a expressão oral, o cálculo, a 
solução de problemas), quanto os conteúdos básicos da 
aprendizagem (como conhecimentos, habilidades, 
valores e atitudes), 
 ONU aprovou esse documento que inspirou o Plano 
Decenal de Educação para Todos, do Ministério da 
Educação e Desportos do Brasil, em 1993, e, mais tarde, 
a nova lei da educação no país. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
 Declaração de Salamanca – documento
resultante da Conferência Mundial sobre
Educação para Necessidades Especiais: Acesso e
Qualidade, na qual participaram 88
representantes de diferentes países e 25
organizações internacionais em Salamanca, na
Espanha, em junho de 1994
 Educação para as crianças, jovens e adultos com
necessidades educacionais especiais dentro do
sistema regular de ensino”.
 Dessa forma, a proposta educacional escolar
baseada nos princípios de igualdade de
oportunidade e da integração transformou-se no
alicerce que inspira e sustenta, ainda hoje, a
educação de pessoas com necessidades
educacionais especiais (NEEsp) no ensino
regular em muitos países, fundamentando as
nossas leis de política educacional.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
 A Declaração de Salamanca, quanto ao
que se refere aos princípios, políticas e
práticas na área das necessidades
educacionais especiais, acredita e
proclama que:
 1. toda criança tem direito fundamental à 
educação, e deve ser dada a oportunidade 
de atingir e manter o nível adequado de 
aprendizagem. 
 2. toda criança possui características, 
interesses, habilidades e necessidades de 
aprendizagem que são únicas.
 3. sistemas educacionais e programas 
educacionais deverão ser designados no 
sentido de se levar em conta a vasta 
diversidade das crianças. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
 A Declaração de Salamanca, em 1994,
propôs a escola inclusiva como aquela
 Aberta às diferenças, na qual as crianças,
jovens e adultos devem aprender juntos,
independentemente de suas características,
origens, condições físicas, sensoriais,
intelectuais, linguísticas ou emocionais,
econômicas ou socioculturais.
A LDB DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9.394/1996
 A LDB da Educação Nacional nº
9.394/1996, no Capítulo V, Da
Educação Especial, trouxe à tona
essas discussões no art. 58, onde
coloca que
 Entende-se por educação
especial [...] a modalidade de
educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede
regular de ensino, para
educandos portadores de
necessidades especiais.
O PARADIGMA DA INCLUSÃO
COMO?
 A escola, como tradutora das desigualdades
vividas na sociedade e nas relações entre os
seres humanos, tem reforçado a exclusão de
alunos que são considerados diferentes de um
padrão estabelecido como “normal”. E aí nos
perguntamos: o que é ser “normal”? Quem são
os “normais”? Você é “normal”?
 A única certeza que podemos ter é de que
somos todos seres humanos, cada um com as
suas diferenças que definem, desde o
nascimento, uma identidade única, jamais
igual à identidade do outro
A LEGALIDADE NA EDUCAÇÃO – PARA
COMPREENDER A CAMINHADA
 A partir da Declaração Mundial sobre Educação
para Todos em Jomtien, na Tailândia, pudemos
ver a reafirmação dos ideais de igualdade e de
direitos, já definidos na Declaração Universal dos
Direitos Humanos de 1948. Esse documento
 Serviu de base e inspiração para que novos
projetos e práticas educacionais inclusivas
começassem a ser organizados e sugeridos por
órgãos governamentais e não-governamentais
(ONGs), pelas secretarias de educação municipais
e estaduais e pelas instituições privadas no Brasil
e no mundo, objetivando a inclusão de todas as
pessoas no ensino regular.
A LEGALIDADE NA EDUCAÇÃO – PARA
COMPREENDER A CAMINHADA
 Sabemos que, se precisamos falar e estabelecer
políticas educacionais de inclusão, é porque o
seu oposto, a exclusão, está presente desde
sempre na história das relações entre os
homens e entre os povos: a escravidão, que
submete e divide as culturas entre dominados e
dominadores; o preconceito, que define quem é
normal e quem é deficiente; os sistemas
socioeconômicos, que estimulam a
desigualdade pelas diferentes oportunidades
de educação e produção reforçam a lógica da
exclusão, e afastam cada vez mais homens e
mulheres do ideal de uma sociedade mais justa
e igualitária.
OS NÚMEROS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
 Educação Especial que por muito tempo
configurou-se como um sistema paralelo de
ensino, vem redimensionando o seu papel,
antes restrito ao atendimento direto dos
educandos com necessidades especiais,
para atuar, prioritariamente como suporte
à escola regular no recebimento deste
alunado.
 Nas instituições especializadas o trabalho
era organizado com base em um conjunto
de terapias individuais (fisioterapia,
fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia,
etc)
EDUCAÇÃO ESPECIAL.
 Educação Especial se constituiu
originalmente como campo de saber e área
de atuação a partir de um modelo médico
ou clínico. Embora hoje bastante criticado,
é preciso resgatar que, como lembra
Fernandes (1999),
 Os médicos foram os primeiros que
despertaram para a necessidade de
escolarização dessa clientela que se
encontrava “misturada” nos hospitais
psiquiátricos, sem distinção de idade,
principalmente no caso da deficiência
mental. Sob esse enfoque, a deficiência era
entendida como uma doença crônica
NA DÉCADA DE 70
 A Educação Especial absorveu os avanços da Pedagogia
e da Psicologia da Aprendizagem, sobretudo de enfoque
comportamental. O desenvolvimento de novos métodos
e técnicas de ensino baseados nos princípios de
modificação de comportamento e controle de estímulos
permitiu a aprendizagem e o desenvolvimento
acadêmico desses sujeitos, até então aleijados do
processo educacional.
 “O deficiente pode aprender”, tornou-se a palavra de
ordem, resultando numa mudança de paradigma do
“modelo médico”, predominante até então, para o
“modelo educacional” (metodologias de ensino para
alunos com deficiência visual, auditiva, mental,superdotação, etc).
EDUCAÇÃO ESPECIAL
 Recursos e métodos de ensino mais eficazes
proporcionaram às pessoas com deficiências
maiores condições de adaptação social, superando,
pelo menos em parte, suas dificuldades e
possibilitando sua integração e participação mais
ativa na vida social.
 No inicio da década de 80, a filosofia da Integração
e Normalização. A premissa básica desse conceito é
que pessoas com deficiências têm o direito de
usufruir as condições de vida o mais comuns ou
normais possíveis na comunidade onde vivem,
participando das mesmas atividades sociais,
educacionais e de lazer que os demais
EM TERMOS DE CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
 O primeiro voltado para Psicologia da
Aprendizagem, através do estudo e
aplicação para Educação Especial do
construtivismo de Jean Piaget e Emília
Ferrero e do sócio-interacionismo de
Vygotsky. Estas pesquisas mostraram que é
possível para pessoas com deficiência
construir conhecimento e se apropriar da
leitura e escrita em situações de interação
social
EM TERMOS DE CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
 A outra vertente teórica mais voltada para
os aspectos “psicossociais” (AMARAL, 1995;
GLAT, 1989; 1995; OMOTE, 1994; e outros),
teve o interesse investigativo dirigido para
as condições de interação social,
marginalização, socialização, estigma que
promovem e mantêm a segregação das
pessoas com deficiências.
 Este enfoque buscava entender o
significado ou representações que as
pessoas têm sobre o deficiente, e como esse
significado determina o tipo de relação que
se estabelece com ele.
O CONCEITO DE ESCOLA INCLUSIVA- PROPOSTA
 O conceito de escola inclusiva, de acordo com
as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Especial (MEC-SEESP, 1998)
 Implica em uma nova postura da escola
regular que deve propor no projeto político-
pedagógico, no currículo, na metodologia , na
avaliação e nas estratégias de ensino, ações
que favoreçam a inclusão social e práticas
educativas diferenciadas que atendam a todos
os alunos. Pois, numa escola inclusiva a
diversidade é valorizada em detrimento da
homogeneidade.
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 Os atuais desafios da Educação Inclusiva
brasileira centram-se na necessidade de
desenvolver instrumentos de monitoramento
sistemáticos (indicadores dos programas
implantados), realização de pesquisas
qualitativas e quantitativas que possam
evidenciar os resultados dos programas
implantados e identificação de experiências de
sucesso; implantação de programas de
capacitação de recursos humanos que incluam
a formação de professores dentro da realidade
das escolas e na sala de aula regular do
sistema de ensino
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
 São poucas as pesquisas, experiências e
práticas educacionais validadas
cientificamente que mostrem como fazer para
incluir no cotidiano de uma classe regular
alunos que apresentem diferentes tipos de
necessidades educativas especiais
PARALISIA CEREBRAL –
DEFICIÊNCIA FÍSICA. 
 “têm em comum o fato de significarem uma alteração ou
alguma perda do controle motor causada por uma lesão
encefálica ocorrida no período pré-natal ou durante a
primeira infância, seja qual for o nível mental da
criança lesada”
 A paralisia cerebral pode ser compreendida como um
quadro ou estado patológico e não deve ser confundida
com doença, uma vez que é irreversível, ou seja, não
pode voltar a um estado diferenciado do atual; também
não é evolutiva, porém suas consequências sobre o
desenvolvimento da criança são percebidas ao longo dos
meses, visto que influenciam o funcionamento das
estruturas cognitivas, psicomotora, linguística, entre
outras
PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA
 Consiste em um transtorno motor complexo,
que pode incluir aumento ou diminuição do
tônus em determinados grupos musculares,
alterações da postura ou do equilíbrio, e/ou da
coordenação ou da precisão dos movimentos.
Embora possa haver múltiplos transtornos
associados à disfunção motora, muitas vezes
as faculdades intelectuais e muitas outras
funções regidas pelo cérebro encontram-se
intactas.
PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA
 Quanto ao efeito funcional: 
 Espasticidade: provoca aumento do tônus muscular 
 Atetose: dificuldade de coordenar e controlar os movimentos 
voluntários, principalmente ao iniciar uma ação, quando se 
desencadeiam movimentos incontroláveis e contínuos nos 
membros inferiores e/ou superiores (pernas e/ou braços). 
 Ataxia: as crianças com essa lesão apresentam dificuldades 
com o equilíbrio, a marcha cambaleante e alteração na 
precisão dos movimentos, como complicações no controle da 
força, da distância e da direção. 
PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA
 Quanto à localização corporal: 
 Paraplegia: quando as duas pernas são afetadas 
gravemente pela lesão. 
 Tetraplegia: é uma lesão mais grave, pois atinge 
os membros inferiores e superiores. 
 Monoplegia: é a afecção de uma extremidade (um 
dos membros, seja superior ou inferior). 
 Hemiplegia: quando uma metade do corpo é 
afetada pela lesão 
PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO
 Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a 
respirar, lesando parte(s) do cérebro);
 Lesões causadas por partos difíceis, 
principalmente a dos fetos muito grandes de mães 
pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode 
ser muito comprimida durante a passagem pelo 
canal vaginal);
 Trabalho de parto demorado;
 Mau uso do fórceps, manobras obstétricas 
violentas;
 Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 
meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais 
chances de apresentar Paralisia Cerebral.

PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO
 Febre prolongada e muito alta;
 Desidratação, com perda significativa de 
líquidos;
 Infecções cerebrais causadas por 
meningite ou encefalite;
 Ferimento ou traumatismo na cabeça;
 Falta de oxigênio por afogamento ou 
outras causas;
 Envenenamento por gás, por chumbo 
(utilizado no esmalte cerâmico, nos 
pesticidas agrícolas ou outros venenos);
 Sarampo;
 Traumatismo crânio-encefálico até os três 
anos de idade.
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 Quanto às características comportamentais das
pessoas com deficiência mental, destacamos alguns
traços que devemos conhecer: ansiedade e
insegurança diante de novos desafios ou tarefas;
dificuldades em adaptar-se às diferentes situações
que as façam sair de sua rotina; dependência afetiva
e comportamental daqueles que as cercam, seja na
família, na escola ou em outros lugares que
frequentem; dificuldades para prorrogar o esforço e
agir por incentivos distantes, assim como para
planejar ações futuras ou um projeto de vida;
dificuldade para desenvolver comportamentos auto
referidos, relativos a elas mesmas.
 Foram então elaborados os conceitos de idade
mental e quociente intelectual, conhecido por nós
como QI: quociente intelectual (QI) resulta da
divisão da idade mental pela idade cronológica
multiplicada por 100”.
A SÍNDROME DE DOWN 
 Características mais
conhecidas dessa síndrome
são, na linguagem popular,
os “olhinhos puxados”, os
“dedos curtinhos”, a “fala
enrolada” e o fato de serem
denominadas excepcionais.
Apesar dos resultados que
as crianças têm obtido nas
escolas regulares, indo
muito além da alfabetização,
ainda existem muitas
crenças e mitos de que as
pessoas com síndrome de
Down não conseguem
aprender, adquirir
autonomia e progredir em
suas aprendizagens.
SÍNDROME DE DOWN
 Primeira descrição clínica da
síndrome de Down foi publicada em
1866 pelo médico inglês Langdon
Down, e por isso levao seu nome.
 A princípio, ele a descreve como uma
condição de retardo mental,
definindo-a como “representativa da
raça mongólica” pela semelhança com
esse povo asiático. Cem anos depois,
em 1966, o termo mongolismo deixou
de ser usado, sendo substituído pela
expressão síndrome de Down, numa
tentativa de eliminar a referência aos
mongóis e diminuir o estigma
preconceituoso que o termo passou a
carregar.
SÍNDROME DE DOWN
 Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo
21, é uma alteração genética causada por um
erro na divisão celular durante a divisão
embrionária. Os portadores da síndrome, em vez
de dois cromossomos no par 21, possuem três.
Não se sabe por que isso acontece.
 Diagnóstico de síndrome de Down deve vir acompanhado do
estudo do cariótipo (forma de representação do conjunto de
cromossomos da célula)
 São quatro os passos básicos para diagnosticar a Síndrome
de Down: Realização do exame de Ultrassom Morfológico
Realização do exame de Amniocentese Realização do exame
do Cariótipo
 As causas ainda são desconhecidas, porém há uma relação
significativa da idade materna com o nascimento de bebês
com SD. Os estudos mostram que a probabilidade de ocorrer
com uma mãe de 20 anos é de 1 para 1.600, e com mães com
35 anos ou mais é de 1 para 370.
 Trissomia simples do 21 –96% dos casos; 
 Trissomia do 21 em translocação –3 a 5% dos casos (um 
cromossomo do par 21 está ligado a outro par 14 ou 22); 
 Trissomia do 21 em mosaicismo –1 a 3% dos casos (possuem 
células normais e outras células trissômicas). 
SÍNDROME DE DOWN
QUADRO RESUMO
SÍNDROME DE DOWN
 Dificuldades com a linguagem e a hipotonia, o
desenvolvimento da criança com SD se dá em
um ritmo mais lento, porém as etapas são as
mesmas das outras crianças. A hipotonia
influenciará no seu desenvolvimento
psicomotor
AS ALTAS HABILIDADES
/SUPERDOTAÇÃO 
 O sujeito da Superdotação é conhecido como
superdotado, talentoso ou pessoa de altas
habilidades. Existem ainda outras
caracterizações, como precocidade, prodígio e
genialidade.
 Esses alunos são, muitas vezes, comparados com
“gênios”, porém a educação brasileira ainda está
muito aquém das ações que poderiam ser
organizadas para que pudessem ter todas as
suas capacidades desenvolvidas
AS ALTAS HABILIDADES
/SUPERDOTAÇÃO 
 As características principais dos alunos que
apresentam altas habilidades/superdotação podem
ser definidas como: curiosidade; persistência no
empenho de satisfazer seus interesses; senso
crítico de si mesmo e dos outros; senso de humor
altamente desenvolvido; rejeição de afirmações,
respostas ou avaliações superficiais; facilidade de
compreensão de princípios gerais; proposição de
ideias para um estímulo específico; sensibilidade
em relação a injustiças sociais e pessoais; muita
imaginação e fantasia; observação das relações
entre os objetos; forma original de resolver
problemas e talento incomum em algumas áreas
artísticas e específicas
O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E 
HIPERATIVIDADE (TDAH)
Essas crianças são chamadas de
“estabanadas”, “desajeitadas”, que
“vivem sonhando acordadas” e têm
“bicho carpinteiro”.
As causas desse transtorno estão
ligadas diretamente à herança
genética, ou seja, é possível
identificar nas histórias familiares
sintomas semelhantes no pai ou na
mãe dessas crianças
O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
E HIPERATIVIDADE (TDAH)
A desatenção pode ser identificada
pelos seguintes sintomas:
Dificuldade de prestar atenção a
detalhes ou errar por descuido em
diferentes atividades;
Dificuldade para manter a atenção
em tarefas ou atividades lúdicas;
Parecer não escutar quando lhe
dirigem a palavra ou em uma
conversa;
TDAH
Não seguir instruções e não terminar 
tarefas escolares ou domésticas; 
Dificuldade em organizar tarefas e 
atividades, assim como antecipar ou 
Planejar;
Evitar ou relutar para envolver-se em 
tarefas que exijam esforço mental 
constante; 
TDAH
perder coisas necessárias para 
tarefas ou atividades cotidianas; 
distrair-se facilmente por estímulos 
alheios à tarefa ou por seus próprios 
pensamentos; 
apresentar esquecimentos em 
atividades diárias
A HIPERATIVIDADE SE CARACTERIZA PELA
PRESENÇA FREQUENTE DAS SEGUINTES
CARACTERÍSTICAS:
Agitar as mãos ou os pés ou se 
remexer na cadeira;
Abandonar sua cadeira (na sala de 
aula, durante o almoço ou jantar) em 
situações nas quais se espera que 
permaneça sentado; 
TDAH
Correr ou escalar em demasia, em
situações nas quais isto não é
apropriado;
Não conseguir brincar ou envolver-se
silenciosamente em atividades de
lazer;
Estar frequentemente “a mil” ou,
muitas vezes, agir como se estivesse “a
todo o vapor”;
Falar em demasia.
OS SINTOMAS DE IMPULSIVIDADE SÃO
Frequentemente dar respostas 
precipitadas antes de as perguntas 
terem sido concluídas ou de as ter 
lido até o fim; 
Com frequência, ter dificuldade em 
esperar a sua vez em diferentes 
situações; 
 Interromper ou se meter em assuntos 
de outros.
O TDAH PODE SER SUBDIVIDIDO EM TRÊS TIPOS
 O TDAH pode ser subdividido em
três tipos: com predomínio de
sintomas de desatenção, com
predomínio de sintomas de
hiperatividade e impulsividade, e a
combinação desses três sintomas.
Porém, outros sintomas podem
estar associados, como, por
exemplo, a baixa autoestima, a
dificuldade em controlar os
impulsos e capacidades sociais
pobres, além da teimosia, da
oposição e do comportamento
 Desafiador. 
OS TRANSTORNOS GLOBAIS DO 
DESENVOLVIMENTO 
 O autismo infantil - segundo a Secretaria de
Educação Especial do MEC, o autismo pode ser
compreendido como um “transtorno do
desenvolvimento caracterizado, de maneira
geral, por problemas nas áreas de comunicação
e interação, bem como por padrões restritos,
repetitivos e estereotipados de comportamento,
interesses e atividades”.
AUTISMO
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DSM-V
 A definição do autismo oferecida por Kanner
em 1943 continua vigente ainda hoje, com seus 
três núcleos de transtorno:
 a) qualitativo da relação; 
 b) alterações da comunicação e da linguagem; e 
c) falta de flexibilidade mental e 
comportamental.
ALGUNS DESSES SINTOMAS PODEM SER:
 dificuldade em estabelecer relacionamentos e 
olhar nos olhos do outro; 
 retardo na aquisição da linguagem falada; 
 dificuldades em expressar-se; 
 medos e fobias, principalmente em sair de 
rotinas já estabelecidas; 
 recusa em participar de atividades em grupo, 
dando preferência a isolar-se e a brincar 
sozinho, apegando-se a objetos; 
 dificuldades em estabelecer um jogo simbólico 
e imaginativo, além de raramente participar 
de atividades de produção com relação ao 
mundo ao seu redor; 
 o nível de inteligência pode variar entre o 
retardo mental e o acima do normal.
A DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
 A pessoa que perder total ou parcialmente a
audição, por doença congênita ou adquirida, é
considerada deficiente auditiva
 A Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, afirma
que
 A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de
Sinais como meio legal de comunicação e expressão,
determinando que sejam garantidas formas
institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem
como a inclusão da disciplina de Libras como parte
integrante do currículo nos cursos de formação de
professores e de fonoaudiologia
Deficiência auditiva afeta 9,7 milhões de pessoas no Brasil
Aparelhos para deficiente auditivo
AirPods no combate à deficiência auditiva
Aplicativo(LIBRAS) amplia inclusãosocial de 
pessoas com deficiência auditiva
A DEFICIÊNCIA VISUAL 
 O atendimento à pessoa com
deficiência visual, no Brasil,
começou com os Institutos para
Cegos já no século XIX. A partir
de então, a educação para essas
pessoas veio se expandindo
lentamente, paralelamente ao
sistema educacional brasileiro.
IINSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
DEFICIÊNCIA VISUAL(VIDEO 
LOUIS BRAILLE)
A deficiência visual é caracterizada 
pela perda parcial ou total da 
capacidade visual, em ambos os 
olhos, levando o indivíduo a uma 
limitação em seu desempenho 
habitual. A avaliação deve ser 
realizada após a melhor correção 
óptica ou cirúrgica.
SISTEMA BRAILLE
 Surgimento do Sistema Braille No século XIX
foi criado o Sistema Barbier para Leitura
Noturna com 12 pontos, inicialmente, usado
para transmitir mensagens à noite em guerra.
Em 1824 Louis Braille, aos 15 anos, reduz o
Sistema Barbier em 6 pontos criando o
SISTEMA Braille.
ALFABETO BRAILE - SOROBAN
SOROBAN ÁBACO CONTADOR 
CALCULADORA
A ESCRITA BRAILLE É REALIZADA POR MEIO
DE UMA REGLETE E PUNÇÃO OU DE UMA
MÁQUINA DE ESCREVER BRAILLE
Alunos de SP criam óculos para 
pessoas com deficiência visual
Cinco aplicativos inovadores para 
cegos: 1. BlindTool , 2. Be my eyes , 3. Color 
ID , 4. IBrailler Notes, 5. Ariadne GPS
1-2 SWITCH PERMITE QUE PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA VISUAL APROVEITEM O VIDEOGAME
Anel que possibilitam cegos a lerem 
livros comuns que não tem Braille
AS CONDUTAS TÍPICAS 
 Comportamento típicos de portadores de
síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos
 Segundo o DSM IV –Manual Diagnóstico e Estatístico 
de Transtornos Mentais, estas são as principais 
características do comportamento dessas crianças: 
 falam muitas mentiras; 
 praticam pequenos furtos (para chamar a atenção); 
 geralmente falam muito alto, gritando; 
 falam o tempo todo; 
 falam sozinhas; 
 movimentam-se muito;
 são auto agressivas (automutilação) e/ou agressivas com 
os outros; 
 não seguem regras e normas estabelecidas; 
 têm dificuldade para se relacionar com os colegas e 
professores; 
 ausência ou pouco contato visual; 
 destroem propriedade alheia; 
 são desatentas; 
 apresentam medo excessivo, fobias; 
 movimentos contínuos e repetitivos; 
 comportamentos diferentes e estranhos; 
 comportamentos maliciosos, vingativos; 
 fala desconexa; 
 birras constantes, cuspir, morder, gritar; 
 comportamento de desafio e de oposição; 
 imitação excessiva das ações dos outros; 
 choro/riso imotivados; 
CONDUTAS TÍPICAS
 Quadros psicológicos temporários: aparecem 
quando há mudanças na organização da vida da 
criança, como a morte de alguém muito 
importante, o nascimento de um irmão, a 
separação dos pais, entre outros. 
 Quadros neurológicos: hiperatividade, 
desatenção, epilepsia. 
CONDUTAS TÍPICAS
 Quadros psicológicos complexos:
inadaptações de maior complexidade como medo,
compulsividade, angústia e ansiedade, oposição
desafiante.
 Quadros psiquiátricos persistentes: afetam 
as relações interpessoais e apresentam 
componentes de agressividade e auto 
agressividade. 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 A história da educação de pessoas com
deficiência apresenta um quadro de total
exclusão. Esses indivíduos eram
institucionalizados e viviam longe do convívio
social geral, passando por períodos em que
eram separados em escolas ou classes especiais
estabelecidas de acordo com as características
de suas deficiências, entendendo que sua
participação em ambientes comuns só seria
possível mediante um processo de
normalização, até o momento atual que prevê
direitos educacionais
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 LDB define a educação infantil como primeira
etapa da educação básica que tem como
finalidade o desenvolvimento integral da
criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
 Disponibilizar recursos humanos capacitados
em educação especial/ educação infantil para
dar suporte e apoio ao docente das creches e
pré-escolas ou centros de educação infantil,
assim como possibilitar sua capacitação e
educação continuada por intermédio da oferta
de cursos ou estágios em instituições
comprometidas com o movimento da inclusão;
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 A escola inclusiva terá que construir uma história de
interação com esses alunos de modo que se percebam
indivíduos capazes de aprender. Percepção envolve
contato direto. Sem o estabelecimento de uma
relação de ver, ouvir, tocar etc. não é possível
conhecer o outro. A escola, com todos os seus atores,
deve se abrir para essa experiência do conhecer .
 A prática pedagógica inclusiva deverá se constituir
pela junção do conhecimento adquirido pelo
professor ao longo de sua trajetória e da
disponibilidade em buscar novas formas de fazer
considerando a diversidade dos alunos e as suas
características individuais.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 O professor especializado em educação especial,
segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001), deve,
entre outras atribuições, apoiar o professor da
classe comum. Conforme a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva:
 O atendimento educacional especializado
identifica, elabora e organiza recursos
pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando as suas necessidades específicas. As
atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam-se
daquelas realizadas na sala de aula comum,
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 A inclusão consiste em adequar os sistemas
sociais gerais da sociedade de tal modo que
sejam eliminados os fatores que excluíam
certas pessoas do seu seio e mantinham
afastadas aquelas que foram excluídas. A
eliminação de tais fatores deve ser um
processo contínuo e concomitante com o
esforço que a sociedade deve empreender
no sentido de acolher todas as pessoas,
independentemente de suas diferenças
individuais e da suas origens na
diversidade humana
EXCLUSÃO
SEPARAÇÃO
INTEGRAÇÃO
INCLUSÃO
As pessoas com necessidades especiais não estão 
inseridas em nenhum tipo de instituição de ensino.
As pessoas com necessidades especiais estão 
inseridas em escolas especiais e as pessoas 
“ditas normais”, no ensino regular.
As pessoas com necessidades especiais estão na mesma 
instituição de ensino que as “ditas normais”, mas em 
grupos separados. Mesma escola, sala diferente.
As pessoas com necessidades especiais estão 
inseridas na mesma instituição de ensino e no 
mesmo grupo das pessoas “ditas normais”.
QUANDO OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SÃO CORRETAMENTE IMPLEMENTADOS, SURGEM OS
SEGUINTES RESULTADOS IMEDIATOS: 
 Medidas as mais diversas de adequação dos
sistemas escolares às necessidades dos
alunos, são implementadas, nas seis
dimensões de acessibilidade, quais sejam:
 Acessibilidade arquitetônica, sem barreiras
ambientais físicas em todos os recintos
internos e externos da escola e nos
transportes coletivos.
 Acessibilidade comunicacional, sem
barreiras na comunicação interpessoal
(face-a-face, língua de sinais, linguagem
corporal, linguagem gestual etc.
QUANDO OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SÃO
CORRETAMENTE IMPLEMENTADOS, SURGEM OS
SEGUINTES RESULTADOS IMEDIATOS
 Acessibilidade metodológica, sem barreiras
nos métodos e técnicas de estudo (adaptaçõescurriculares, aulas baseadas nas
inteligências múltiplas,
 Acessibilidade instrumental, sem barreiras
nos instrumentos e utensílios de estudo
(lápis, caneta, transferidor, régua, teclado de
computador, materiais pedagógicos), de
atividades da vida diária (tecnologia assistiva
para comunicar, fazer a higiene pessoal,
vestir, comer, andar, tomar banho etc.)
QUANDO OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SÃO
CORRETAMENTE IMPLEMENTADOS, SURGEM OS
SEGUINTES RESULTADOS IMEDIATOS
 Acessibilidade programática, sem barreiras 
invisíveis embutidas em políticas públicas 
(leis, decretos, portarias, resoluções, medidas 
provisórias etc
 Acessibilidade atitudinal, por meio de 
programas e práticas de sensibilização e de 
conscientização das pessoas em geral e da 
convivência na diversidade humana 
resultando em quebra de preconceitos, 
estigmas, estereótipos e discriminações. 
A FORMAÇÃO DOCENTE
 A formação, numa perspectiva crítico-
reflexiva, deve fornecer aos professores os
meios de um pensamento autônomo. Estar em
formação implica um investimento pessoal,
um trabalho livre e criativo sobre os
percursos e os próprios projetos, com vista à
construção de uma identidade, que é também
uma identidade profissional (NÓVOA, 1995).
Esta se constrói com base no significado dos
movimentos dos docentes e no sentido que o
profissional confere ao seu trabalho,
definindo o que se quer e o que não se quer e
o que se pode como professor.
FORMAÇÃO DOCENTE
 A formação necessita reconhecer e valorizar
a experiência pessoal e também profissional
do sujeito-professor.
 A construção e a reconfiguração de
subjetividades não pode estar descolada da
formação do sujeito-professor.
 É neste contexto, de relações intensas e
complexas, que o professor constitui-se, e os
diferentes momentos experienciados e
vividos tornam-se processos dessa mesma
formação.
FORMAÇÃO DOCENTE
 Para atuar na Educação Especial, o professor
deve ter como base da sua formação inicial e
continuada, conhecimentos gerais para o
exercício da docência e conhecimentos específicos
da área. Essa formação possibilita a sua atuação
no atendimento educacional especializado e deve
aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar
da atuação nas salas comuns do ensino regular,
nas salas de recursos, nos centros de atendimento
educacional especializado, nos núcleos de
acessibilidade das instituições de educação
superior, nas classes hospitalares e nos ambientes
domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos
de Educação Especial
CONCLUSÃO
 O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas
as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de
quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As
escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas
necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como
ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma
educação de qualidade a todos através de currículo
apropriado, modificações organizacionais, estratégias de
ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade (...)
Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades
educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra
que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação
efetiva (...) (Declaração de Salamanca, p. 61)
OBRIGADA E ATÉ O
PRÓXIMO
SEMESTRE/2019
PROVA DE ED. 
INCLUSIVA

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