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EDUCAÇÃO INCLUSIVA Profa. Érica A. Cortez Monteiro profericacortez@gmail.com VAMOS REFLETIR VAMOS REFLETIR Somos todos iguais? Você possui dificuldades para realizar alguma atividade no dia a dia? Você tem acesso a todos os lugares? Você se considera uma pessoa perfeita fisicamente e cognitivamente? Você acha que todos devem ter acesso a Educação? De que forma podemos auxiliar uma pessoa com deficiência? Qual o significado da palavra “Deficiência”? Como você definiria a Educação Especial? EDUCAÇÃO INCLUSIVA A educação inclusiva é uma educação voltada de TODOS PARA TODOS onde os ditos "normais" e as pessoas com algum tipo de deficiência poderão aprender uns com os outros. Uma depende da outra para que realmente exista uma educação de qualidade. A educação inclusiva no Brasil é um desafio a todos os profissionais de educação. PARADIGMAS: UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO O paradigma da educação inclusiva é um novo referencial que rompe com os paradigmas existentes, uma vez que procura despertar o que cada pessoa tem de melhor, e dá espaço para que usemos a imaginação e a criatividade na busca de diferentes soluções para os problemas que se apresentam no dia-a-dia da sala de aula, tendo como base as novas compreensões a respeito da natureza e do homem Podemos entender paradigma como o conjunto dos valores que sustentam as relações estabelecidas entre as teorias do pensamento humano e a evolução do conhecimento científico, ambos condutores dos fios que tecem a teia da vida em constante transformação. PARADIGMAS: UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO Essa história teve início no continente europeu, nos anos 450 d.C., em plena Idade Média, quando a visão de mundo tinha como base o teocentrismo, cuja essência e objetivo era servir a Deus O paradigma moderno tradicional foi fundado por Descartes (1596-1650), “Penso, logo existo” . O determinismo deu origem ao mecanicismo, que se tornou um dos pilares da ciência moderna - O homem do campo foi levado para as indústrias, dando origem à automatização do trabalho humano e, mais tarde, foi substituído pelas máquinas, PARADIGMAS: UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO O iluminismo e o positivismo –o primeiro um projeto filosófico que nasceu no século XVII e lutava pelas liberdades individuais e o outro, um paradigma científico do século XIX –foram determinantes no desenvolvimento do pensamento do homem moderno. Não somos seres exatos nem formados por equações matemáticas . Essa visão de totalidade está na base do paradigma da física quântica, que nos leva a acreditar em todos os seres e matérias vivendo em interconexões e se reorganizando quando estão em contato uns com os outros. O PARADIGMA DA EDUCAÇÃO PARA TODOS A sociedade é vista, hoje, como um todo indivisível e dinâmico, que não é composto por partes, mas que, para se constituir, contém em si todos os seres humanos, cada um com suas diferenças e individualidades, considerando as condições que eles têm para ser e existir, interconectados e inter- relacionados em uma grande teia . A pessoa que sofre a exclusão só passará a “fazer parte” quando for olhada nesse contexto totalizador, onde o seu direito de conectar-se e relacionar-se com o mundo e com o outro estará implícito pela sua própria existência. O PARADIGMA DA EDUCAÇÃO PARA TODOS Diante desse novo paradigma da ciência, torna-se importante questionar as relações que podemos estabelecer entre este e o paradigma da educação para todos. A igualdade de direitos, que está aqui subentendida, pressupõe uma mudança de olhar e de atitudes sobre o outro e sobre si mesmo. É uma nova visão que se sustenta pela tomada de consciência a partir da prática da auto avaliação e da autocrítica, sobre a reflexão do que somos e o que fazemos, e da identificação dos nossos preconceitos e de nossas próprias deficiências. O PARADIGMA DA EDUCAÇÃO PARA TODOS A educação tem valor fundamental na vida de todos nós, seres humanos, pois por meio dela e com ela desenvolvemos a autonomia e a independência, entramos no mundo da leitura e da escrita aprendendo a decifrar os códigos alfabético e numérico e nos tornamos participantes ativos da cultura na qual estamos inseridos. Nesse sentido, a educação sempre será o alicerce para o crescimento e a estruturação do indivíduo, e o direito a essa conquista está assegurado e expresso em várias leis que regem nossas vidas, MARCOS LEGAIS Os povos das Nações Unidas reafirmaram, em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a fé e o respeito aos direitos fundamentais, à dignidade e ao valor da pessoa humana, assumindo o compromisso de promover o progresso social e de criar melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla. MARCOS LEGAIS Nessa Carta está garantida a educação para todos, indistintamente, quaisquer que sejam suas origens ou condições sociais. Diz ela, no artigo 26, que: Toda pessoa tem direito à educação. [...] A educação terá por finalidade o pleno desenvolvimento da personalidade humana e o fortalecimento do respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais; favorecerá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos étnicos ou religiosos. MARCOS LEGAIS Em nosso país, com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, em outubro de 1988, o direito à educação ficou assegurado no Capítulo III, Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I, art. 205, que assim prescreve: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. MARCOS LEGAIS Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, no Capítulo IV, no qual dispõe sobre o Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, reafirma o que já estava assegurado anteriormente: Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: I –igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II –direito de ser respeitado por seus educadores; etc... Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. MARCOS LEGAIS Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no 9.394/1996, o art. 1º define que “a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. E, afirmando o que rege a Constituição, coloca no art. 3º, inciso I, o direito à “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”. MARCOS LEGAIS Qualquer criança, independentemente de sua cor, raça, religião, situação social e econômica, sexo e tendência sexual, história e contexto de vida, deverá ser matriculada no 1º ano do ensino fundamental quando completar seis anos de idade. Porém, não é essa a realidade que encontramos em nosso país, pois, ainda hoje, início do século XXI, convivemos com muitas formas de segregação e de exclusão. A EDUCAÇÃO PARA TODOS E O PARADIGMA DA INCLUSÃO Os primeiros projetos de inclusão de que se tem notícia datam do final da década de 1960,na Europa, e, a partir de 1975, nos Estados Unidos. No entanto, é possível considerar como ações de inclusão as experiências realizadas no final da Segunda Guerra Mundial, em 1946, quando muitas cidades da Europa estavam totalmente devastadas e homens e mulheres de todas as idades, assim como crianças e adolescentes, encontravam-se debilitados, doentes e traumatizados, trazendo em seus corpos, agora deficientes, as marcas da agressão e dos horrores vividos naquele período. Experiências, começou a ser construído um novo paradigma para a educação e que seus primeiros fundamentos estavam pautados em uma escola que integrasse a todos, de acordo com as suas necessidades e possibilidades A DECLARAÇÃO MUNDIAL Quase meio século depois, em março de 1990, foi aprovada a Declaração Mundial sobre Educação para Todos pela Conferência Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem, realizada em Jomtien, na Tailândia. Nesse encontro, considerado um marco político-educacional da maior relevância, representantes de diferentes países elaboraram este documento, que vem inspirando as propostas e os projetos no paradigma da educação inclusiva A DECLARAÇÃO MUNDIAL ARTIGO 1 –SATISFAZER AS NECESSIDADES BÁSICAS DE APRENDIZAGEM 1. Cada pessoa –criança, jovem ou adulto –deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos essenciais para a aprendizagem (como a leitura e a escrita, a expressão oral, o cálculo, a solução de problemas), quanto os conteúdos básicos da aprendizagem (como conhecimentos, habilidades, valores e atitudes), ONU aprovou esse documento que inspirou o Plano Decenal de Educação para Todos, do Ministério da Educação e Desportos do Brasil, em 1993, e, mais tarde, a nova lei da educação no país. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA Declaração de Salamanca – documento resultante da Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais: Acesso e Qualidade, na qual participaram 88 representantes de diferentes países e 25 organizações internacionais em Salamanca, na Espanha, em junho de 1994 Educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino”. Dessa forma, a proposta educacional escolar baseada nos princípios de igualdade de oportunidade e da integração transformou-se no alicerce que inspira e sustenta, ainda hoje, a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais (NEEsp) no ensino regular em muitos países, fundamentando as nossas leis de política educacional. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA A Declaração de Salamanca, quanto ao que se refere aos princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais, acredita e proclama que: 1. toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. 2. toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas. 3. sistemas educacionais e programas educacionais deverão ser designados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade das crianças. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA A Declaração de Salamanca, em 1994, propôs a escola inclusiva como aquela Aberta às diferenças, na qual as crianças, jovens e adultos devem aprender juntos, independentemente de suas características, origens, condições físicas, sensoriais, intelectuais, linguísticas ou emocionais, econômicas ou socioculturais. A LDB DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9.394/1996 A LDB da Educação Nacional nº 9.394/1996, no Capítulo V, Da Educação Especial, trouxe à tona essas discussões no art. 58, onde coloca que Entende-se por educação especial [...] a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. O PARADIGMA DA INCLUSÃO COMO? A escola, como tradutora das desigualdades vividas na sociedade e nas relações entre os seres humanos, tem reforçado a exclusão de alunos que são considerados diferentes de um padrão estabelecido como “normal”. E aí nos perguntamos: o que é ser “normal”? Quem são os “normais”? Você é “normal”? A única certeza que podemos ter é de que somos todos seres humanos, cada um com as suas diferenças que definem, desde o nascimento, uma identidade única, jamais igual à identidade do outro A LEGALIDADE NA EDUCAÇÃO – PARA COMPREENDER A CAMINHADA A partir da Declaração Mundial sobre Educação para Todos em Jomtien, na Tailândia, pudemos ver a reafirmação dos ideais de igualdade e de direitos, já definidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Esse documento Serviu de base e inspiração para que novos projetos e práticas educacionais inclusivas começassem a ser organizados e sugeridos por órgãos governamentais e não-governamentais (ONGs), pelas secretarias de educação municipais e estaduais e pelas instituições privadas no Brasil e no mundo, objetivando a inclusão de todas as pessoas no ensino regular. A LEGALIDADE NA EDUCAÇÃO – PARA COMPREENDER A CAMINHADA Sabemos que, se precisamos falar e estabelecer políticas educacionais de inclusão, é porque o seu oposto, a exclusão, está presente desde sempre na história das relações entre os homens e entre os povos: a escravidão, que submete e divide as culturas entre dominados e dominadores; o preconceito, que define quem é normal e quem é deficiente; os sistemas socioeconômicos, que estimulam a desigualdade pelas diferentes oportunidades de educação e produção reforçam a lógica da exclusão, e afastam cada vez mais homens e mulheres do ideal de uma sociedade mais justa e igualitária. OS NÚMEROS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA EDUCAÇÃO ESPECIAL Educação Especial que por muito tempo configurou-se como um sistema paralelo de ensino, vem redimensionando o seu papel, antes restrito ao atendimento direto dos educandos com necessidades especiais, para atuar, prioritariamente como suporte à escola regular no recebimento deste alunado. Nas instituições especializadas o trabalho era organizado com base em um conjunto de terapias individuais (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, etc) EDUCAÇÃO ESPECIAL. Educação Especial se constituiu originalmente como campo de saber e área de atuação a partir de um modelo médico ou clínico. Embora hoje bastante criticado, é preciso resgatar que, como lembra Fernandes (1999), Os médicos foram os primeiros que despertaram para a necessidade de escolarização dessa clientela que se encontrava “misturada” nos hospitais psiquiátricos, sem distinção de idade, principalmente no caso da deficiência mental. Sob esse enfoque, a deficiência era entendida como uma doença crônica NA DÉCADA DE 70 A Educação Especial absorveu os avanços da Pedagogia e da Psicologia da Aprendizagem, sobretudo de enfoque comportamental. O desenvolvimento de novos métodos e técnicas de ensino baseados nos princípios de modificação de comportamento e controle de estímulos permitiu a aprendizagem e o desenvolvimento acadêmico desses sujeitos, até então aleijados do processo educacional. “O deficiente pode aprender”, tornou-se a palavra de ordem, resultando numa mudança de paradigma do “modelo médico”, predominante até então, para o “modelo educacional” (metodologias de ensino para alunos com deficiência visual, auditiva, mental,superdotação, etc). EDUCAÇÃO ESPECIAL Recursos e métodos de ensino mais eficazes proporcionaram às pessoas com deficiências maiores condições de adaptação social, superando, pelo menos em parte, suas dificuldades e possibilitando sua integração e participação mais ativa na vida social. No inicio da década de 80, a filosofia da Integração e Normalização. A premissa básica desse conceito é que pessoas com deficiências têm o direito de usufruir as condições de vida o mais comuns ou normais possíveis na comunidade onde vivem, participando das mesmas atividades sociais, educacionais e de lazer que os demais EM TERMOS DE CONCEITUAÇÃO TEÓRICA O primeiro voltado para Psicologia da Aprendizagem, através do estudo e aplicação para Educação Especial do construtivismo de Jean Piaget e Emília Ferrero e do sócio-interacionismo de Vygotsky. Estas pesquisas mostraram que é possível para pessoas com deficiência construir conhecimento e se apropriar da leitura e escrita em situações de interação social EM TERMOS DE CONCEITUAÇÃO TEÓRICA A outra vertente teórica mais voltada para os aspectos “psicossociais” (AMARAL, 1995; GLAT, 1989; 1995; OMOTE, 1994; e outros), teve o interesse investigativo dirigido para as condições de interação social, marginalização, socialização, estigma que promovem e mantêm a segregação das pessoas com deficiências. Este enfoque buscava entender o significado ou representações que as pessoas têm sobre o deficiente, e como esse significado determina o tipo de relação que se estabelece com ele. O CONCEITO DE ESCOLA INCLUSIVA- PROPOSTA O conceito de escola inclusiva, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial (MEC-SEESP, 1998) Implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político- pedagógico, no currículo, na metodologia , na avaliação e nas estratégias de ensino, ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos. Pois, numa escola inclusiva a diversidade é valorizada em detrimento da homogeneidade. DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Os atuais desafios da Educação Inclusiva brasileira centram-se na necessidade de desenvolver instrumentos de monitoramento sistemáticos (indicadores dos programas implantados), realização de pesquisas qualitativas e quantitativas que possam evidenciar os resultados dos programas implantados e identificação de experiências de sucesso; implantação de programas de capacitação de recursos humanos que incluam a formação de professores dentro da realidade das escolas e na sala de aula regular do sistema de ensino DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA São poucas as pesquisas, experiências e práticas educacionais validadas cientificamente que mostrem como fazer para incluir no cotidiano de uma classe regular alunos que apresentem diferentes tipos de necessidades educativas especiais PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA. “têm em comum o fato de significarem uma alteração ou alguma perda do controle motor causada por uma lesão encefálica ocorrida no período pré-natal ou durante a primeira infância, seja qual for o nível mental da criança lesada” A paralisia cerebral pode ser compreendida como um quadro ou estado patológico e não deve ser confundida com doença, uma vez que é irreversível, ou seja, não pode voltar a um estado diferenciado do atual; também não é evolutiva, porém suas consequências sobre o desenvolvimento da criança são percebidas ao longo dos meses, visto que influenciam o funcionamento das estruturas cognitivas, psicomotora, linguística, entre outras PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA Consiste em um transtorno motor complexo, que pode incluir aumento ou diminuição do tônus em determinados grupos musculares, alterações da postura ou do equilíbrio, e/ou da coordenação ou da precisão dos movimentos. Embora possa haver múltiplos transtornos associados à disfunção motora, muitas vezes as faculdades intelectuais e muitas outras funções regidas pelo cérebro encontram-se intactas. PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA Quanto ao efeito funcional: Espasticidade: provoca aumento do tônus muscular Atetose: dificuldade de coordenar e controlar os movimentos voluntários, principalmente ao iniciar uma ação, quando se desencadeiam movimentos incontroláveis e contínuos nos membros inferiores e/ou superiores (pernas e/ou braços). Ataxia: as crianças com essa lesão apresentam dificuldades com o equilíbrio, a marcha cambaleante e alteração na precisão dos movimentos, como complicações no controle da força, da distância e da direção. PARALISIA CEREBRAL – DEFICIÊNCIA FÍSICA Quanto à localização corporal: Paraplegia: quando as duas pernas são afetadas gravemente pela lesão. Tetraplegia: é uma lesão mais grave, pois atinge os membros inferiores e superiores. Monoplegia: é a afecção de uma extremidade (um dos membros, seja superior ou inferior). Hemiplegia: quando uma metade do corpo é afetada pela lesão PRINCIPAIS CAUSAS DURANTE O PARTO Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro); Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal); Trabalho de parto demorado; Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas; Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral. PRINCIPAIS CAUSAS DEPOIS DO NASCIMENTO Febre prolongada e muito alta; Desidratação, com perda significativa de líquidos; Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite; Ferimento ou traumatismo na cabeça; Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas; Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos); Sarampo; Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Quanto às características comportamentais das pessoas com deficiência mental, destacamos alguns traços que devemos conhecer: ansiedade e insegurança diante de novos desafios ou tarefas; dificuldades em adaptar-se às diferentes situações que as façam sair de sua rotina; dependência afetiva e comportamental daqueles que as cercam, seja na família, na escola ou em outros lugares que frequentem; dificuldades para prorrogar o esforço e agir por incentivos distantes, assim como para planejar ações futuras ou um projeto de vida; dificuldade para desenvolver comportamentos auto referidos, relativos a elas mesmas. Foram então elaborados os conceitos de idade mental e quociente intelectual, conhecido por nós como QI: quociente intelectual (QI) resulta da divisão da idade mental pela idade cronológica multiplicada por 100”. A SÍNDROME DE DOWN Características mais conhecidas dessa síndrome são, na linguagem popular, os “olhinhos puxados”, os “dedos curtinhos”, a “fala enrolada” e o fato de serem denominadas excepcionais. Apesar dos resultados que as crianças têm obtido nas escolas regulares, indo muito além da alfabetização, ainda existem muitas crenças e mitos de que as pessoas com síndrome de Down não conseguem aprender, adquirir autonomia e progredir em suas aprendizagens. SÍNDROME DE DOWN Primeira descrição clínica da síndrome de Down foi publicada em 1866 pelo médico inglês Langdon Down, e por isso levao seu nome. A princípio, ele a descreve como uma condição de retardo mental, definindo-a como “representativa da raça mongólica” pela semelhança com esse povo asiático. Cem anos depois, em 1966, o termo mongolismo deixou de ser usado, sendo substituído pela expressão síndrome de Down, numa tentativa de eliminar a referência aos mongóis e diminuir o estigma preconceituoso que o termo passou a carregar. SÍNDROME DE DOWN Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece. Diagnóstico de síndrome de Down deve vir acompanhado do estudo do cariótipo (forma de representação do conjunto de cromossomos da célula) São quatro os passos básicos para diagnosticar a Síndrome de Down: Realização do exame de Ultrassom Morfológico Realização do exame de Amniocentese Realização do exame do Cariótipo As causas ainda são desconhecidas, porém há uma relação significativa da idade materna com o nascimento de bebês com SD. Os estudos mostram que a probabilidade de ocorrer com uma mãe de 20 anos é de 1 para 1.600, e com mães com 35 anos ou mais é de 1 para 370. Trissomia simples do 21 –96% dos casos; Trissomia do 21 em translocação –3 a 5% dos casos (um cromossomo do par 21 está ligado a outro par 14 ou 22); Trissomia do 21 em mosaicismo –1 a 3% dos casos (possuem células normais e outras células trissômicas). SÍNDROME DE DOWN QUADRO RESUMO SÍNDROME DE DOWN Dificuldades com a linguagem e a hipotonia, o desenvolvimento da criança com SD se dá em um ritmo mais lento, porém as etapas são as mesmas das outras crianças. A hipotonia influenciará no seu desenvolvimento psicomotor AS ALTAS HABILIDADES /SUPERDOTAÇÃO O sujeito da Superdotação é conhecido como superdotado, talentoso ou pessoa de altas habilidades. Existem ainda outras caracterizações, como precocidade, prodígio e genialidade. Esses alunos são, muitas vezes, comparados com “gênios”, porém a educação brasileira ainda está muito aquém das ações que poderiam ser organizadas para que pudessem ter todas as suas capacidades desenvolvidas AS ALTAS HABILIDADES /SUPERDOTAÇÃO As características principais dos alunos que apresentam altas habilidades/superdotação podem ser definidas como: curiosidade; persistência no empenho de satisfazer seus interesses; senso crítico de si mesmo e dos outros; senso de humor altamente desenvolvido; rejeição de afirmações, respostas ou avaliações superficiais; facilidade de compreensão de princípios gerais; proposição de ideias para um estímulo específico; sensibilidade em relação a injustiças sociais e pessoais; muita imaginação e fantasia; observação das relações entre os objetos; forma original de resolver problemas e talento incomum em algumas áreas artísticas e específicas O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Essas crianças são chamadas de “estabanadas”, “desajeitadas”, que “vivem sonhando acordadas” e têm “bicho carpinteiro”. As causas desse transtorno estão ligadas diretamente à herança genética, ou seja, é possível identificar nas histórias familiares sintomas semelhantes no pai ou na mãe dessas crianças O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) A desatenção pode ser identificada pelos seguintes sintomas: Dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em diferentes atividades; Dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra ou em uma conversa; TDAH Não seguir instruções e não terminar tarefas escolares ou domésticas; Dificuldade em organizar tarefas e atividades, assim como antecipar ou Planejar; Evitar ou relutar para envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; TDAH perder coisas necessárias para tarefas ou atividades cotidianas; distrair-se facilmente por estímulos alheios à tarefa ou por seus próprios pensamentos; apresentar esquecimentos em atividades diárias A HIPERATIVIDADE SE CARACTERIZA PELA PRESENÇA FREQUENTE DAS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: Agitar as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira; Abandonar sua cadeira (na sala de aula, durante o almoço ou jantar) em situações nas quais se espera que permaneça sentado; TDAH Correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isto não é apropriado; Não conseguir brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer; Estar frequentemente “a mil” ou, muitas vezes, agir como se estivesse “a todo o vapor”; Falar em demasia. OS SINTOMAS DE IMPULSIVIDADE SÃO Frequentemente dar respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido concluídas ou de as ter lido até o fim; Com frequência, ter dificuldade em esperar a sua vez em diferentes situações; Interromper ou se meter em assuntos de outros. O TDAH PODE SER SUBDIVIDIDO EM TRÊS TIPOS O TDAH pode ser subdividido em três tipos: com predomínio de sintomas de desatenção, com predomínio de sintomas de hiperatividade e impulsividade, e a combinação desses três sintomas. Porém, outros sintomas podem estar associados, como, por exemplo, a baixa autoestima, a dificuldade em controlar os impulsos e capacidades sociais pobres, além da teimosia, da oposição e do comportamento Desafiador. OS TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO O autismo infantil - segundo a Secretaria de Educação Especial do MEC, o autismo pode ser compreendido como um “transtorno do desenvolvimento caracterizado, de maneira geral, por problemas nas áreas de comunicação e interação, bem como por padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades”. AUTISMO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA DSM-V A definição do autismo oferecida por Kanner em 1943 continua vigente ainda hoje, com seus três núcleos de transtorno: a) qualitativo da relação; b) alterações da comunicação e da linguagem; e c) falta de flexibilidade mental e comportamental. ALGUNS DESSES SINTOMAS PODEM SER: dificuldade em estabelecer relacionamentos e olhar nos olhos do outro; retardo na aquisição da linguagem falada; dificuldades em expressar-se; medos e fobias, principalmente em sair de rotinas já estabelecidas; recusa em participar de atividades em grupo, dando preferência a isolar-se e a brincar sozinho, apegando-se a objetos; dificuldades em estabelecer um jogo simbólico e imaginativo, além de raramente participar de atividades de produção com relação ao mundo ao seu redor; o nível de inteligência pode variar entre o retardo mental e o acima do normal. A DEFICIÊNCIA AUDITIVA A pessoa que perder total ou parcialmente a audição, por doença congênita ou adquirida, é considerada deficiente auditiva A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, afirma que A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia Deficiência auditiva afeta 9,7 milhões de pessoas no Brasil Aparelhos para deficiente auditivo AirPods no combate à deficiência auditiva Aplicativo(LIBRAS) amplia inclusãosocial de pessoas com deficiência auditiva A DEFICIÊNCIA VISUAL O atendimento à pessoa com deficiência visual, no Brasil, começou com os Institutos para Cegos já no século XIX. A partir de então, a educação para essas pessoas veio se expandindo lentamente, paralelamente ao sistema educacional brasileiro. IINSTITUTO BENJAMIN CONSTANT DEFICIÊNCIA VISUAL(VIDEO LOUIS BRAILLE) A deficiência visual é caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma limitação em seu desempenho habitual. A avaliação deve ser realizada após a melhor correção óptica ou cirúrgica. SISTEMA BRAILLE Surgimento do Sistema Braille No século XIX foi criado o Sistema Barbier para Leitura Noturna com 12 pontos, inicialmente, usado para transmitir mensagens à noite em guerra. Em 1824 Louis Braille, aos 15 anos, reduz o Sistema Barbier em 6 pontos criando o SISTEMA Braille. ALFABETO BRAILE - SOROBAN SOROBAN ÁBACO CONTADOR CALCULADORA A ESCRITA BRAILLE É REALIZADA POR MEIO DE UMA REGLETE E PUNÇÃO OU DE UMA MÁQUINA DE ESCREVER BRAILLE Alunos de SP criam óculos para pessoas com deficiência visual Cinco aplicativos inovadores para cegos: 1. BlindTool , 2. Be my eyes , 3. Color ID , 4. IBrailler Notes, 5. Ariadne GPS 1-2 SWITCH PERMITE QUE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL APROVEITEM O VIDEOGAME Anel que possibilitam cegos a lerem livros comuns que não tem Braille AS CONDUTAS TÍPICAS Comportamento típicos de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos Segundo o DSM IV –Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, estas são as principais características do comportamento dessas crianças: falam muitas mentiras; praticam pequenos furtos (para chamar a atenção); geralmente falam muito alto, gritando; falam o tempo todo; falam sozinhas; movimentam-se muito; são auto agressivas (automutilação) e/ou agressivas com os outros; não seguem regras e normas estabelecidas; têm dificuldade para se relacionar com os colegas e professores; ausência ou pouco contato visual; destroem propriedade alheia; são desatentas; apresentam medo excessivo, fobias; movimentos contínuos e repetitivos; comportamentos diferentes e estranhos; comportamentos maliciosos, vingativos; fala desconexa; birras constantes, cuspir, morder, gritar; comportamento de desafio e de oposição; imitação excessiva das ações dos outros; choro/riso imotivados; CONDUTAS TÍPICAS Quadros psicológicos temporários: aparecem quando há mudanças na organização da vida da criança, como a morte de alguém muito importante, o nascimento de um irmão, a separação dos pais, entre outros. Quadros neurológicos: hiperatividade, desatenção, epilepsia. CONDUTAS TÍPICAS Quadros psicológicos complexos: inadaptações de maior complexidade como medo, compulsividade, angústia e ansiedade, oposição desafiante. Quadros psiquiátricos persistentes: afetam as relações interpessoais e apresentam componentes de agressividade e auto agressividade. EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A história da educação de pessoas com deficiência apresenta um quadro de total exclusão. Esses indivíduos eram institucionalizados e viviam longe do convívio social geral, passando por períodos em que eram separados em escolas ou classes especiais estabelecidas de acordo com as características de suas deficiências, entendendo que sua participação em ambientes comuns só seria possível mediante um processo de normalização, até o momento atual que prevê direitos educacionais EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL LDB define a educação infantil como primeira etapa da educação básica que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Disponibilizar recursos humanos capacitados em educação especial/ educação infantil para dar suporte e apoio ao docente das creches e pré-escolas ou centros de educação infantil, assim como possibilitar sua capacitação e educação continuada por intermédio da oferta de cursos ou estágios em instituições comprometidas com o movimento da inclusão; EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A escola inclusiva terá que construir uma história de interação com esses alunos de modo que se percebam indivíduos capazes de aprender. Percepção envolve contato direto. Sem o estabelecimento de uma relação de ver, ouvir, tocar etc. não é possível conhecer o outro. A escola, com todos os seus atores, deve se abrir para essa experiência do conhecer . A prática pedagógica inclusiva deverá se constituir pela junção do conhecimento adquirido pelo professor ao longo de sua trajetória e da disponibilidade em buscar novas formas de fazer considerando a diversidade dos alunos e as suas características individuais. EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL O professor especializado em educação especial, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001), deve, entre outras atribuições, apoiar o professor da classe comum. Conforme a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A inclusão consiste em adequar os sistemas sociais gerais da sociedade de tal modo que sejam eliminados os fatores que excluíam certas pessoas do seu seio e mantinham afastadas aquelas que foram excluídas. A eliminação de tais fatores deve ser um processo contínuo e concomitante com o esforço que a sociedade deve empreender no sentido de acolher todas as pessoas, independentemente de suas diferenças individuais e da suas origens na diversidade humana EXCLUSÃO SEPARAÇÃO INTEGRAÇÃO INCLUSÃO As pessoas com necessidades especiais não estão inseridas em nenhum tipo de instituição de ensino. As pessoas com necessidades especiais estão inseridas em escolas especiais e as pessoas “ditas normais”, no ensino regular. As pessoas com necessidades especiais estão na mesma instituição de ensino que as “ditas normais”, mas em grupos separados. Mesma escola, sala diferente. As pessoas com necessidades especiais estão inseridas na mesma instituição de ensino e no mesmo grupo das pessoas “ditas normais”. QUANDO OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SÃO CORRETAMENTE IMPLEMENTADOS, SURGEM OS SEGUINTES RESULTADOS IMEDIATOS: Medidas as mais diversas de adequação dos sistemas escolares às necessidades dos alunos, são implementadas, nas seis dimensões de acessibilidade, quais sejam: Acessibilidade arquitetônica, sem barreiras ambientais físicas em todos os recintos internos e externos da escola e nos transportes coletivos. Acessibilidade comunicacional, sem barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais, linguagem corporal, linguagem gestual etc. QUANDO OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SÃO CORRETAMENTE IMPLEMENTADOS, SURGEM OS SEGUINTES RESULTADOS IMEDIATOS Acessibilidade metodológica, sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (adaptaçõescurriculares, aulas baseadas nas inteligências múltiplas, Acessibilidade instrumental, sem barreiras nos instrumentos e utensílios de estudo (lápis, caneta, transferidor, régua, teclado de computador, materiais pedagógicos), de atividades da vida diária (tecnologia assistiva para comunicar, fazer a higiene pessoal, vestir, comer, andar, tomar banho etc.) QUANDO OS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SÃO CORRETAMENTE IMPLEMENTADOS, SURGEM OS SEGUINTES RESULTADOS IMEDIATOS Acessibilidade programática, sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias, resoluções, medidas provisórias etc Acessibilidade atitudinal, por meio de programas e práticas de sensibilização e de conscientização das pessoas em geral e da convivência na diversidade humana resultando em quebra de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. A FORMAÇÃO DOCENTE A formação, numa perspectiva crítico- reflexiva, deve fornecer aos professores os meios de um pensamento autônomo. Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os próprios projetos, com vista à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional (NÓVOA, 1995). Esta se constrói com base no significado dos movimentos dos docentes e no sentido que o profissional confere ao seu trabalho, definindo o que se quer e o que não se quer e o que se pode como professor. FORMAÇÃO DOCENTE A formação necessita reconhecer e valorizar a experiência pessoal e também profissional do sujeito-professor. A construção e a reconfiguração de subjetividades não pode estar descolada da formação do sujeito-professor. É neste contexto, de relações intensas e complexas, que o professor constitui-se, e os diferentes momentos experienciados e vividos tornam-se processos dessa mesma formação. FORMAÇÃO DOCENTE Para atuar na Educação Especial, o professor deve ter como base da sua formação inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de Educação Especial CONCLUSÃO O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade (...) Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva (...) (Declaração de Salamanca, p. 61) OBRIGADA E ATÉ O PRÓXIMO SEMESTRE/2019 PROVA DE ED. INCLUSIVA
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