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Volume inicial Volume final Compressibilidade dos Solos ’v ’h Carregamento: > ’h > ’v > ΔV Variação volumétrica O solo diminui de volume com o aumento das tensões efetivas solo Compressibilidade dos Solos Processo tridimensional Prática: processo unidimensional ’v H Deformação lateral nula !!! ’h = K0 . ’v > ’v > ’h > V Deformação lateral nula somente Vvertical Define-se: vvm V V ' Coeficiente de variação volumétrica (propriedade do solo) Compressibilidade Unidimensional Analogia mecânica de Terzaghi modelo físico Taylor (1948) t = 0 15 N 0 t1 10 N 5 N t2 5 N 10 N t = 0 15 N Carga suportada: Água: Mola: F Solo saturado Sistema Água + Mola Mola esqueleto sólido Água água intersticial Válvula permeabilidade H águamola FFF HkF molamola Deslocamento pistão AuFágua . Pistão (área A) F t = 0 AuFágua . umáxima Qualquer variação na tensão total (ou na força total) corresponderá a uma variação na tensão da água u t = 0 águamola FFF 0molaF • Toda carga suporta pela água • Mola não se deforma (H = 0) Válvula fechada: F H t > 0 águamola FFF Válvula aberta: • Quantidade de água expulsa provoca deformação na mola 0molaF t > 0 Ocorrerá transferência de carga da água para mola ' u AuFágua . u < umáxima 0H t = águamola FFF Válvula aberta: • Expulsão de toda água pelo êmbolo • Toda carga suportada pela mola 0águaF 0u molaFF (máxima) t = Completa transferência de carga da água para mola (sistema em equilíbrio) ' F máxHH Hmáx Compressibilidade Unidimensional SOLO • Amostra de solo saturada e com k baixo (argila). • Constituída por partículas de solo envolvidas por água. • Manômetro permite a medição da pressão de água. = ’ + u solo água SOLO (t = 0) Toda tensão aplicada é suportada pela água. (verificada por um aumento no manômetro) = u ’ = 0 (só variações na ’ provocam deformações) V = 0 SOLO (t > 0) Percolação da água em direção às áreas mais permeáveis ex. pedra porosa (ensaio); areia (campo). Compressibilidade Unidimensional SOLO (t > 0) Saída de água redução do índice de vazios = ’ + u = ’ (ocorrem deformações) u = 0 SOLO (t = ) O excesso de poro-pressão gerado pelo carregamento já foi dissipado. Transferência de tensão para o esqueleto sólido ’> 0 Compressibilidade Unidimensional Fenômeno através do qual as deformações ocorrem com expulsão da água dos vazios do solo ADENSAMENTO Carregamento gera inicialmente acréscimo na tensão de água (excesso de poro-pressão); Esse acréscimo é dissipado através da expulsão da água dos vazios do solo e transferência de tensão da água para o esqueleto sólido; A tensão efetiva aumenta e o solo deforma-se; A tensão efetiva aumenta na mesma magnitude que o excesso de poro-pressão diminui. Compressibilidade Unidimensional Teoria de Adensamento Unidimensional (Terzaghi) Solo saturado e homogêneo; Compressão unidimensional; Fluxo segundo Lei de Darcy (na vertical); Água e partículas sólidas são incompressíveis; Índice de vazios (e) varia linearmente com o aumento da tensão (). As propriedades do solo não variam no processo de adensamento. Hipóteses: Teoria de Adensamento Unidimensional Dedução da teoria: Objetivo da teoria é determinar, para qualquer instante e em qualquer posição da camada que está adensando, o grau de adensamento (Uz), ou seja, as deformações, os índices de vazios, as tensões efetivas e as pressões neutras correspondentes. Teoria de Adensamento Unidimensional (Terzaghi) Solo saturado; Permeabilidade baixa; Caso particular da compressibilidade unidimensional, quando: Camada deste solo limitada por outra(s) camada(s) de alta permeabilidade; Solos argilosos Neste caso: • V (e H) dependem do tempo • Teoria de Terzaghi Teoria de Adensamento Unidimensional 1) Antes de p 2) p - t = 0 ue (máx) = p - t > 0 piezômetros - t = ue = 0 O que acontece com o N.A. nos piezômetros? Piezômetros Argila Rocha impermeável Areia p NA 2 1 3 4 ue (máx) ue excesso Teoria de Adensamento Unidimensional t = 0 : p = ue (máximo) ue = he . w t > 0 : p = u + ’ u < ue (máximo) t = : ue = 0 p = ’ Após p: Para a camada argilosa: A permeável argila h ha NT NA NR impermeável • Carga hidrostática em A é h em relação ao NR v z A wahhu )( • No elemento A, antes de aplicar p: (Bernoulli) Para a camada argilosa: v A permeável argila he h ha NT NA NR impermeável p A • Após aplicar p: he v Caso unidimensional: pv u + u • se S < 100%, teríamos V > 0 • como S = 100%, V = 0 vwehu . 0' uvv t = 0 Sobre pressão neutra inicial he (inicial) v ewee uhu . fluxo de água é vertical • havendo perda de carga he ao longo de z, surge velocidade de fluxo v vhe t > 0 he Dissipação de ue em progresso: (inicial) v Equação Diferencial do Adensamento dz Em t + dt: dz z v vv .' 'v A água expulsa do elemento durante a compressão (dV) no intervalo de tempo (dt) aumenta a velocidade de fluxo (v) ao longo do comprimento dz. Elemento de solo argiloso saturado D ir eç ã o d o f lu x o ventrada = v’ < vsaída = v dt t V V . Equação Diferencial do Adensamento Lei de Darcy z h kv ikv e . . k = coeficiente de condutividade hidráulica he = altura piezométrica correspondente ao u w e e u h Como: z uk v e w . Nota: em areias e pedregulhos k alto, v alta Adensamento instantâneo (-): significa que ocorre diminuição de carga durante fluxo de água Equação Diferencial do Adensamento Pode-se escrever: dtAdz z v dVw .. Volume de água expulsa do elemento durante dt vazão dt t V dV . Redução de volume do elemento durante dt Solo saturado: dVdVw Equação Diferencial do Adensamento z uk v e w . Derivando Darcy: Assim: 2 2 . z uk z v e w t V z v Temos: 2 2 . z uk t V e w dtAdz z v dt t V Volume unitário dVdVw Mas: t m t V v v ' . 2 2 . ' . z uk t m e w v v t u tt evv ' 2 2 . . z u m k t u e vw e 2 2 . z uk t V e w Coeficiente de variação volumétrica Equação Diferencial do Adensamento 2 2 . . z u mk t u e vw e cv 2 2 . z u c t u e v e O adensamento unidimensional (caso mais simples de adensamento) é descrito pela Equação Diferencial desenvolvida por Terzaghi. cv = coeficiente de adensamento ou consolidação (determinado do ensaio de adensamento) u = f (cv, z, t, drenagem) cv dado em cm 2/s wv v m k c . wv v a ek c . 1 mv = Coeficiente de variação volumétrica 2 2 . z u c t u e v e Para problema de adensamento unidimensional Condições limites da equação: • a tensão total é constante com o tempo • existe drenagem completa nas duas extremidades da camada que está sendo adensada • a sobre pressão neutra inicial (ue), é uniforme com a profundidade e é igual ao acréscimo de pressão aplicada pu iniciale )( 0 t v 2 2 . z u c t u e v e • Solução complicada • Usar gráficos (adimensionais) Grau de adensamento – Uz Fator tempo (adimensional) – T Distância a partir do topo da camada adensada – Z Altura de drenagem - Hd Indica a variação da pressão neutra (variação das deformações), ao longo da profundidade, através do tempo )( )( iniciale einiciale z u uu U Poro-pressão adimensional: grau de adensamento ao longo da profundidade ~ grau de dissipação da pressão neutra 2 . d v H tc T Tempo adimensional: correlaciona tempos de recalques às características do solo, através do cv, e às condições de drenagem do solo, através do Hd. 2 H H HH d d Drenagem simples Drenagem dupla Indica a maior distância de percolação dH Espessura da amostra ou camada H dH z Z 2 2 . z u c t u e v e Solução complicada !!! Na integração, a variável tempo (t) aparece sempre associada ao coeficiente de adensamento (cv) e à maior distância de percolação (Hd), pela seguinte expressão: 2 . d v H tc T TM dm z e H zM sen M U 2 . .2 1 0 1.2 2 mM Resultado para as condições limites: T u Z u ee 2 2 Isócronas (mesmo tempo) Solução da equação de Uz para diversos tempos após o carregamento u u U iniciale z 1 Isócronas: • indicam o desenvolvimento do adensamento com a profundidade para certo fator tempo; • mostram como a dissipação da pressão neutra e as deformações ocorrem muito mais rapidamente nas proximidades das faces de drenagem do que no interior da camada; • exemplo T = 0,3 no centro da camada (drenagem simples: Z=1) estará ocorrendo 40% de adensamento, enquanto que a ¼ de profundidade (Z=0,5), Uz terá sido de 57% e, a um oitavo da profundidade (Z=0,125), de 77%. Grau de adensamento - Uz Definição: relação entre a deformação ocorrida num elemento numa certa posição (), caracterizada pela sua profundidade z, num determinado tempo e a deformação deste elemento quando todo o processo de adensamento tiver ocorrido (f): f zU • Deformação final devida ao acréscimo de tensão: • Num instante t qualquer, o índice de vazios será e e a deformação ocorrida em t: 1 21 1 e ee f 1 1 1 e ee f zU 1 21 1 e ee f 1 1 1 e ee 21 1 1 21 1 1 1 1 ee ee e ee e ee U z A B C D E e1 e2 e ’1 ’2 ’ ui u ’2 = ’1 + ’ Semelhança dos triângulos ABC e ADE: 12 1 21 1 '' '' DE BC AD AB ee ee U z Inclinação da reta Coeficiente de Compressibilidade 12 12 12 21 '''' eeee av 'd de av wv v a ek c . )1( Exemplo 1 (livro p.207): A construção de um aterro com 2,5 m de altura sobre um terreno constituído de uma camada de 4 m de argila mole, sobre areia, apresentaria um recalque de 50 cm. Para estudar a evolução dos recalques com o tempo, precisa-se do coeficiente de adensamento. Sabendo que o coeficiente de compressibilidade é de 0,06 kPa-1 e o coeficiente de permeabilidade é de 3x10-8 m/s e o índice de vazios igual a 3, qual é o valor de cv? = H = 50 cm av = 0,06 kPa -1 k = 3x10-8 m/s e = 3 wv v a ek c . )1( aterro argila mole areia NA 0 -4 m +2,5 m scmxsmx x cv /102/102 10.06,0 )31(103 2327 8 Exemplo 2: Um aterro de grande extensão será construído sobre o depósito de argila saturada abaixo. Calcular o grau de adensamento, Uz, o excesso de poro-pressão e a poro-pressão nas profundidades de 0,3, 6, 9 e 12 m, após 5 anos. 100 kN/m2 NA H = 12 m permeável argila cv = 10 -8 m2/s t = 16 kN/m 3 colchão drenante 2 H H d mH d 6 2 12 • Havendo drenagem dupla: • Fator tempo: 04,0 6 155520000.10 2 8 T 2 . d v H tc T t = 5 anos = 155.520.000 segundos • Para z = 3 m: z / Hd = 3/6 = 0,5 T = 0,044 Uz ~ 0,1 gráfico ue (inicial) = p = 100 kN/m 2 )( )( iniciale einiciale z u uu U 100 100 1,0 e u ue = 90 kN/m 2 Logo: u final = u + ue u = w . z u = 10.3 = 30 kN/m2 u final = 30 + 90 = 120 kN/m 2 z / Hd = 3/6 = 0,5 T = 0,044 • para as demais profundidades: z (m) z/Hd Uz ue (kN/m2) u (kN/m2) 0 0 1 0 0 3 0,5 0,1 90 120 6 1,0 0,005 99,5 159,5 9 1,5 0,1 90 180 12 2 1 0 120 A dissipação do excesso de poro- pressão é mais rápida junto às camadas drenantes 0 3 6 9 12 15 0 50 100 150 200 250 u (kN/m 2 ) z ( m) 0 3 6 9 12 15 0 50 100 150 ue (kN/m 2 ) z ( m) u (t = 5) u (t = 0) ue (t = 5) ue (t = 0) u Recalcular o problema anterior para a condição de 25 anos após o carregamento. Exemplo 3: • Fator tempo: 220,0 6 788400000.10 2 8 T 2 . d v H tc T t = 25 anos = 788.400.000 segundos > 0,044 mH d 6 2 12 • Para z = 3 m: z / Hd = 3/6 = 0,5 T = 0,22 Uz ~ 0,48 gráfico )( )( iniciale einiciale z u uu U 100 100 48,0 e u ue = 52 kN/m 2 Logo: u final = u + ue u = w . z u = 10.3 = 30 kN/m2 u final = 30 + 52 = 82 kN/m 2 < 120 kN/m2 • para as demais profundidades: z (m) z/Hd Uz ue (kN/m2) u (kN/m2) 0 0 1 0 0 3 0,5 0,48 52 82 6 1,0 0,28 72 132 9 1,5 0,48 52 142 12 2 1 0 120 Houve dissipação de ue entre 5 e 25 anos após a construção do aterro 0 3 6 9 12 15 0 50 100 150 ue (kN/m 2 ) z ( m) ue (t = 25) ue (t = 0) 0 3 6 9 12 15 0 50 100 150 200 250 u (kN/m 2 ) z ( m) u (t = 25) u (t = 0) u Para os problemas anteriores, calcular ’v nas profundidades de 0, 3, 6, 9 e 12 m, no momento do carregamento e decorridos 5 e 25 anos. Exemplo 4: • Para z = 3 m: t = 0 anos v = v . z + v v = 16 . 3 + 100 = 148 kN/m 2 u final = u + ue u final = 10 . 3 + 100 = 130 kN/m 2 ’v = 148– 130 = 18 kN/m 2 t = 5 anos u final = 120 kN/m 2 ’v = 148 – 120 = 28 kN/m 2 t = 25 anos u final = 82 kN/m 2 ’v = 148 – 82 = 66 kN/m 2 Hipótese: p = v (total) Lembrar: carregamento provoca ’v • para as demais profundidades: z (m) ’v (kN/m2) t = 0 t = 5 t = 25 0 100 100 100 3 18 28 66 6 36 36,5 64 9 54 64 102 12 172 172 172 > t > T > Uz < ue > ’v 0 3 6 9 12 15 0 50 100 150 200 250 'v (kN/m 2 ) z ( m) ’v antes de aplicar p t = 5 t = 25 t = 0 t = Ensaio de Adensamento v v d de a ' v v v d d m vv mea 01 1 1 0 1 e H H 1 0 2 2 H H e 01 e de d v 21 1 1 1 ee e H 50 2 .197,0 t H c dv 500.5,0 HHH d 12 21 'log'log ee Cc 1 2 1 1 ' ' log 1 . e HCc 12 21 'log'log ee Ccr 1 2 1 1 ' ' log 1 . e HCcr vm c vm cr CC e H ' ' log. ' ' log. 1 2 11 1 2 . d v H tc T )( )( iniciale einiciale z u uu U t HT c dv 2 . 1 1 1 . e H av 1.. Hmv
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