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DOENÇAS INTERCORRENTES NA GESTAÇÃO LUCAS MA GALH ÃES DE OLIVEIRA – FAG OC – 2018/2 DOENÇAS CONSEQUÊNCIAS FATORES DE RISCO DIAGNÓSTICO PROPEDÊUTICA TRATAMENTO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL MATERNAS → Cetoacidose Diabética, infecções, pre- eclâmpsia. prematuridade, morte materna e piora da função renal. FETAIS → Distócica de ombro, infecções, hipoglicemia neonatal, macrossomia fetal, polidramnia e morte fetal. → HF de diabetes, IMC pré- gestacional > 30, ganho de peso excessivo na gestação (> 2,5kg de um mês pro outro), > 25 anos, feto > 4kg, intolerância à glicose, SOP, uso regular de corticoides, glicosúria no 1º pré-natal DM PRÉ-GESTACIONAL → Glicemia em jejum ≥ 126mg → HbA1C ≥ 6,5% → Glicemia aleatória > 200mg DM GESTACIONAL → Glicemia em jejum entre 92 e 126 em qualquer IG → TOTG alterado entre 24-28 semanas → Avaliação e seguimento nutricional → Fundoscopia → Avaliação renal se DM pré- gestacional → Monitorização da glicemia FALOU QUE NÃO CAI NA PROVA HIPOTIREOIDISMO NA GESTAÇÃO MATERNAS → Doenças tireoidianas podem interferir tanto na fertilidade como na evolução da gestação e vice-versa. FETAIS → HAS, pré-eclampsia, DPP, hemorragia pós- parto, abortamento, prematuridade, CIUR, déficit de desen. na infância. → Idade > 30 anos, HF de hipotireoidismo, HF de doença autoimune, presença de bócio, Anti-TPO +, sinais e sintomas sugestivos, histórico de infertilidade, DM I, história de aborto ou parto prematuro, uso de levotiroxina, submetidas à tireoidectomia ou irradiação de cabeça/pescoço CLÍNICO → Astenia, fadiga, intolerância ao frio, queda de cabelo, macroglossia, dores osteomusculares, anemia frequente, pele (seca, fria, amarelada, edemaciada), constipação intestinal, ganho ponderal excessivo, bradicardia, parestesia. LABORATORIAL → TSH ≥ 10, independente dos níveis de T4L → Hipotireoidismo subclínico: TSH entre 2,5 e 10 + T4L normal → Hipotireoidismo secundário: T4L baixo, TSH normal ou baixo → Monitorização do crescimento fetal (US seriada) → Avaliação quinzenal da vitalidade fetal → Monitorar TSh e T4L a cada 4 semanas – até 20 semanas → Normalização dos níveis maternos de TSH → Levotiroxina sintética: iniciar com 25 a 50 mcg/dia VO – aumentar 25 mcg a cada 2 semanas, se necessário → Hipotireoidismo prévio: aumentar 25- 30% a dose na gestação, até compensar → Tireoidectomia prévia: aumentar 50% da dose, ate compensar HIPERTIREOIDISMO NA GESTAÇÃO CLÍNICO → Astenia, sudorese, intolerância ao calor, pele (quente, fina, macia, úmida), diarreia ou maior frequência de evacuações, perda de peso sem hiporexia, taquicardia, tremor de extremidade, nervosismo, irritabilidade, insônia, exoftalmia bócio e anemia frequente LABORATORIAL → Niveis de T4L estão aumentados e de TSH diminuidos → Monitorar crescimento fetal pela US seriada → Observar presença de bócio fetal e taquicardia fetal persistente → Avaliação quinzenal da vitalidade fetal → Monitorar T4L a cada 2-6 semanas (para ajuste de medicações) → Propiltiouracil (PTU), escolha. Dose inicial 50- 300mg VO 8/8 horas → Metimazol: usado a partir da 22ª semana (risco de embriopatia e aplasia) AN EM IA S FERROPRIVA → Causada por deficiência de Ferro → Anemia microcítica e hipocrômica, ferritina < 10%, ferro sérico < 30mcg%, TBIC alta PROFILAXIA → 300mg/dia de sulfato ferroso na gestação e lactação (não para depois do nascimento do bebê) → Suporte nutricional, reposição de ferro 900mg/dia (em 3x) MEGALOBLASTICA → Causada por deficiência de Vit B12 e/ou ácido fólico → Neutrófilos plurissegmentados em sangue periférico, pancitopenia, dosagem de ac. fólico e vit B12 PROFILAXIA → Ac fólico 5mg/dia VO → Investigar causa, ac. fólico 5mg/dia, vit B12 IM, transf. de hemácias
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