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Agnosia Apraxia Afasia Dislexiae e Epilepsia

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PATOLOGIAS
DISLEXIA
É uma dificuldade específica no 
aprendizado da linguagem.
SINAIS E SINTOMAS NA PRIMEIRA 
INFÂNCIA
 Atraso no desenvolvimento psicomotor;
 Atraso ou deficiência na aquisição da fala;
 Dificuldade em entender o que está ouvindo;
 Distúrbios do sono;
 Enurese noturna;
 Suscetibilidade a alergias e infecções;
 Hiper ou hipo atividade motora;
 Inquietação ou agitação com muita freqüência;
 Dificuldade para andar de triciclo;
 Dificuldade de adaptação nos primeiros anos escolares;
 Dificuldades em aprender rimas;
 Falta de interesse por livros impressos.
SINAIS E SINTOMAS NA IDADE 
ESCOLAR
 Desatenção e dispersão;
 Dificuldade de copiar de livros e lousa;
 Dificuldade de coordenação motora fina e grossa;
 Desorganização geral;
 Confusão entre direita e esquerda;
 Vocabulário pobre;
 Dificuldade de memória a curto prazo;
 Dificuldade de decorar sentenças;
 Dificuldade de matemática;
 Dificuldade de nomear objetos e pessoas;
 Troca de letras na escrita;
 Problemas de conduta: timidez excessiva ou “palhaço” da 
turma.
SINAIS E SINTOMAS NO ADULTO
(Se não teve acompanhamento adequado)
 Dificuldade de leitura e escrita;
 Memória imediata prejudicada;
 Dificuldade de aprendizagem de outro idioma;
 Dificuldade de direita e esquerda;
 Dificuldade de organização;
 Depressão, ansiedade, auto-estima rebaixada, 
drogas e álcool.
DIAGNÓSTICO
 Deve ser multidisciplinar e de exclusão;
 Psicólogo: avalia por meio de testes e observações minuciosas. 
Exclui déficit intelectual, faz-se avaliação cognitiva (Wisc) e 
desordens afetivas;
 Fonoaudiólogo: Avalia a linguagem falada, o processamento dos 
elementos sonoros como os fonemas e as sílabas.
 Psicopedagogo: Avalia por meio de testes a cognição, 
compreensão e o desempenho da leitura e da escrita;
 Neurologista: Avalia por meio de neuroimagens;
 Oftalmologista: Exclui a possibilidade de patologias visuais.
INCIDÊNCIA
 Segundo a OMS 8% da população 
mundial é disléxica em ambos os sexos.
 Segundo a ABD pode chegar a 15%.
ANATOMIA
 As diferenças estruturais começam na vida intra-uterina, 
por isso é genética e hereditária.
 Planum temporale é simétrico nos disléxicos, já nos não 
disléxicos destros é maior do lado esquerdo e para os 
canhotos maior do lado direito.
 No tálamo há neurônios menores.
 Há ectopias dentro das áreas corticais responsáveis 
pela linguagem.
 O corpo caloso é menos longo na porção anterior e mais 
curto e menor na posterior.
TRATAMENTO
 Deve ser multissensorial e cumulativo;
 Sintonia entre profissional, família e escola;
 Enfatizar a terapia de método fônico (relação 
entre letra e som/ fonema – grafema);
 Trabalhar a memória imediata, percepção visual 
e auditiva.
PROGNÓSTICO
 Os resultados são progressivos e 
consistentes. O disléxico contorna suas 
dificuldades, responde bem a situações e 
vivência concretas e que utilizem os 
múltiplos sentidos.
EPILEPSIA
 O QUE É?
 Doença neurológica crônica, podendo ser 
progressiva;
 É uma descarga elétrica cerebral desorganizada 
que se propaga nas demais áreas do cérebro;
 Cerca 1% da população mundial sofre com a 
doença.
COMO SE DESENVOLVE?
 O mecanismo desencadeador das crises pode 
ser multifatorial;
 Estímulos visuais e auditivos;
 Nem toda crise convulsiva é caracterizada como 
epilepsia;
 Para isso ocorrer é necessário o paciente 
apresentar duas crises no período de 12 meses, 
sem apresentar febre, ingestão de álcool, 
intoxicação por drogas ou abstinência durantes 
as crises.
O QUE SE SENTE?
 A sintomatologia apresentada durante a crise 
pode variar conforme a área cerebral que foi 
afetada;
 Alterações motoras, sensoriais, perda de 
consciência e perda do controle esfincteriano, 
mal estar gástrico, dormência no corpo, 
sonolência, sensação de escutar sons 
estranhos, odores desagradáveis distorções de 
imagens.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico é realizado pelo médico 
neurologista;
 Exames como:eletroencefalograma 
(EEG),e neuroimagem como:tomografia e 
ressonância magnética de crânio.
 Vídeo – EEG.
COMO SE TRATA?
 Através de medicações que 
possam controlar a atividade 
anormal dos neurônios, 
diminuindo as cargas cerebrais 
anormais;
 Cirurgia da epilepsia, consiste 
na retirada de parte da lesão 
ou das conexões cerebrais que 
levam a propagação das 
descargas anormais.
AFASIA
 É a perda da capacidade e das 
habilidades de linguagem falada e escrita, 
causada por lesão no sistema nervoso;
 A linguagem falada é peculiar aos seres 
humanos e é localizada no hemisfério 
esquerdo e se correlacionando com 
assimetrias anatômicas (lobos frontal e 
temporal)
LOBOS CEREBRAIS
 É um sintoma comum da neurologia clínica;
 Conseqüência de um AVC (Acidente Vascular 
Cerebral);
 Traumatismos cranianos e encefálicos;
 Tumores cerebrais;
 Podem ser causadas por infecções e 
manifestações degenerativas locais, 
comprometendo a área especificada;
 Existem peculiaridades que diferem as afasias e 
proporcionam ao médico uma determinação da 
topografia da região afetada.
AFASIA DE BROCA
 É caracterizada por uma grande 
dificuldade em falar, porém a 
compreensão da linguagem encontra-se 
preservada;
 Conhecida como afasia não fluente, de 
expressão ou motora;
 O paciente executa normalmente a leitura 
silenciosa, mas a escrita é comprometida.
AFASIA DE WERNICKE
 Caracteriza-se por dificuldade na compreensão 
da linguagem, a fala é fluente e faz pouco 
sentido;
 Conhecida como afasia fluente;
 Os pacientes falam espontaneamente, embora 
de modo vago, fugindo do objetivo da conversa;
 Existem parafasias, ou seja, uma palavra 
substitui a outra. Exemplo: Chamar a colher de 
garfo (parafasia literal) chamar a colher de 
mulher (parafasia verbal).
AFASIA DE CONDUÇÃO
 A compreensão está preservada e a fala é
fluente e espontânea;
 Existe uma incapacidade de repetir 
palavras corretamente.
AFASIA GLOBAL
 É a perda de todas as capacidades de 
linguagem: compreensão, fala, leitura e escrita;
 É causada geralmente por um infarto completo 
no território da artéria cerebral média esquerda;
 Os pacientes apresentam hemiplegia direita, ou 
seja, uma perda de força no lado direito do 
corpo, além de demência associada;
 O prognóstico é mais reservado.
DIAGNÓSTICO
 Pressupõe avaliar a capacidade de 
compreensão e de expressão do paciente;
 Deverá iniciar pela avaliação sensorial, uma vez 
que a deficiência auditiva pode interferir no 
processo de comunicação;
 É preciso ter certeza de que apenas um lado 
está comprometido, antes de pedir que a 
pessoa movimente o outro braço para mostrar 
que entende o que lhe foi pedido.
TRATAMENTO
 É feito através da estimulação da linguagem e é
planejado especificadamente para cada caso;
 O terapeuta irá construir pontes entre as 
habilidades que permaneceram e as que foram 
perdidas, valendo-se da plasticidade do sistema 
nervoso central;
 A plasticidade neuronal permite estabelecer 
novas ligações entre os neurônios;
 No tratamento da afasia, tem por objetivo ajudar 
a pessoa a construir cadeias para ultrapassar as 
dificuldades provocadas pela lesão, de modo a 
tornar as palavras novamente disponíveis.
AGNOSIA
 Perda da habilidade de compreender o 
significado ou reconhecer a importância 
de várias formas de estimulação que não 
podem ser atribuídas á deficiência de uma 
modalidade sensorial primata.
TIPOS DE AGNOSIA
 Visual: o canal sensorial não consegue ativar a 
memória que tem dos objetos. Ocorre devido a 
lesões do lobo occipital na regiãoda cissura 
calcariana;
 Tátil: incapacidade para reconhecer objetos 
mediante o sentido do tato. Ocorre devido ao 
canal sensorial visual não consegue ativar a 
memória que tem dos objetos;
 Auditiva: não consegue identificar sons e ruídos.
CAUSAS
 Não é doença, é um sintoma;
 Geralmente é decorrente de doenças 
neurológicas como um tumor, AVC e 
doenças degenerativas como o Alzheimer.
TRATAMENTO
 Exacerbar as funções cerebrais intactas 
para compensar as funções perdidas é
uma boa estratégia de reabilitação 
(estimular a plasticidade cerebral).
APRAXIA
 Perda da capacidade de realizar atos 
motores previamente aprendidos;
 Resulta de disfunções nos hemisférios 
cerebrais, sobretudo do lobo parietal;
 As apraxias podem ser classificadas 
segundo as suas características:
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
 Movimento de Membro: Ocorre quando o 
paciente tem dificuldade de realizar movimentos 
finos e precisos;
 Ideomotora: Dificuldade de realização de ações 
que não dependem de objeto (gestos);
 Dissociação verbal-motora: O paciente hesita 
em fazer qualquer movimento, como se não 
tivesse entendido o comando;
 Dissociação visuomotora: O indivíduo falha no 
desempenho com estímulo visual, mas 
desempenha-se bem para comando verbal e 
táctil.
 Dissociação Táctil: Indivíduo obtêm melhor 
desempenho para estímulo visual e verbal do que 
para estímulo táctil;
 Ideacional: A inabilidade de concluir uma série de 
atos ou um plano ideacional, ocorrem erros 
grosseiros. A maioria dos pacientes tem alguma 
doença demencial ou estado confusional;
 Conceitual: O paciente não se recorda qual o tipo 
de ação está associada a que ferramenta 
específica, incapacidade de nomear, apontar, 
descrever uma ferramenta quando sua função é
discutida;
 Bucofacial: Possuem dificuldades em 
desempenhar funções, habilidades de movimentos 
aprendidos com a face, lábios, língua e etc. 
Exemplos: Apagar um fósforo, mandar um beijo.
TRATAMENTO
 É necessário a intervenção de equipe 
multidisciplinar para trabalhar a 
compensação funcional do membro contra-
lateral ao hemisfério lesionado.
 Intervenção de neurologistas, 
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, 
psicopedagogos e psicólogos.

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