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FUNÇÕES CORTICAIS SUPERIORES Semiologia do adulto e do idoso – EDUARDO FERREIRA Áreas Primárias – motora, sensitiva, audição. Área de associação unimodal – estímulos da mesma categoria – ex.: córtex pré-motor Áreas de associação heteromodal O exame tem como função analisar a consciência e a relação do indivíduo com o meio. Avaliar: 1. Nível de consciência: grau de alerta que pode variar de vigília a coma. Alterações do tronco cerebral (sistema ativador reticular ascendente SARA) ou no sistema tálamo-cortical bilateralmente. Alterações da consciência ao nível cortical exigem lesões extensas. 2. Conteúdo de consciência: Conjunto das funções cognitivas e efetivas. Depende da integridade do córtex cerebral. Anamnese: avaliar, permitir o paciente falar o motivo, fazer mesmas perguntas para o acompanhante pode ajudar. ROTEIRO DE PERGUNTAS Memória episódica o Dificuldade de lembrar-se de compromissos? o Esquece onde guardou objetos? o Esquece fatos recentes do dia a dia? Funções executivas o Dificuldade em lidar com dinheiro? o Dificuldade de tomar decisões? Habilidades visuespasciais e praxiais o Dificuldade para se orientar na vizinhança ou em sua própria casa? o Dificuldade em reconhecer rostos? Linguagem o Dificuldade para encontrar palavras? o Dificuldade para compreender palavras ou frases? Sintomas neuropsiquiátricos Sintomas depressivos o Falta de ânimo? o Sente tristeza? o Alteração do padrão de sono? Ansiedade o Dificuldade de iniciar sono? o Preocupação em excesso com coisas que deve fazer? Apatia o Parece menos ativo que o habitual? Desinibição o Faz comentários grosseiros que não fazia? o Comentários sexuais desagradáveis? Comprometimento motor aberrante o Remexe em coisas à sua volta? o Anda pela casa e faz coisas repetitivas? Irritabilidade o Tem excesso de raiva? Delírios o Acredita que outros tão o perseguindo? Alucinações o O paciente houve vozes que não existem? Ilusão o Percepção deformada de objeto real O EXAME DAS FUNÇÕES COGNITIVAS ATENÇÃO E NEGLIGÊNCIA: O indivíduo que está com a atenção comprometida, o exame de outros domínios cognitivos fica comprometido. Doenças: TDAH, depressão, ansiedade, lesões frontais, lesões difusas, intoxicação exógenas, doenças metabólicas, demências. Estrutura subcorticais: Formação reticular do mesencéfalo e núcleos intralaminares do tálamo. O SARA lesão causa distúrbios de atenção e até mesmo coma. Estruturas corticais: área pré-frontal – planejamento motor e comportamental lesão: dificuldade de concentração. Área Temporoparietal Direita: contém lobo parietal inferior (formado pelos giros angular e supramarginal) – percepção espacial. o O hemisfério direito é responsável pelos dois lados do corpo. Negligência do corpo – paciente não reconhece metade esquerda como sendo sua, assim pode não se barbear do lado esquerdo. Negligência visuespacial – paciente não reconhece pessoas ou objetos do lado esquerdo e pode deixar de comer a comida da metade esquerda do prato. Pedir para o paciente marcar o meio de uma linha – ele marca mais para direita. Cancelamento de alvos em uma folha de papel. Ex.: letra A. Só consegue circular o do lado direito. o O hemisfério esquerdo pelo esquerdo. Modo de avaliar Números em ordem direta e inversa, série de números aleatórios. Repete essa ordem direta (atenção) e inversa (atenção e memória de trabalho) Dizer “mundo” de trás para frente soletrado Orientação temporo-espacial Perguntar data e localização espacial. Alteração – estados confusionais (delirium), Alzheimer altera principalmente temporal. MEMÓRIA – A consolidação e codificação dependem do bom funcionamento do sistema límbico (hipocampo, corpos mamilares, núcleo anterior do tálamo, giro do cíngulo, giro para-hipocampal e amígdalas. Essas vias são ligadas ao lobo frontal pelo circuito de Papez (associado às emoções). Classificar a perda de memória: Amnésia anterógrada: Incapaz de adquirir novas informações após a instalação do processo mórbido. Amnésia retrógrada: o paciente não consegue lembrar-se de informações armazenadas anteriormente. Perguntar sobre assuntos cotidianos: onde mora, se tem netos. É frequente o paciente virar a cabeça para olhar para o familiar, buscando ajuda nas respostas. Os tipos de memórias: Verbal: nomes e palavras Não verbal: música, objetos e faces – esconder objeto da sala enquanto o paciente observa – depois perguntar onde está. Imediata (a curto prazo): Memorizar lista de palavras diferentes (depende da atenção córtex pré-frontal). Remota (a longo prazo): Longo prazo, geralmente carrega carga emocional. Depende do sistema límbico. Implícita: Memória inconsciente – andar de bicicleta (cerebelo e gânglios da base). Explicita (declarativa) memória consciente: Necessita do sistema límbico até ser consolidada o Episódica: Autobiografia. Ex.: lembrar-se de qual restaurante foi no último sábado. o Semântica: relacionada com um conhecimento (comprometida no Alzheimer). Ex.: saber que o Brasil está na América do Sul. Avaliação Biografia – mesial do lobo lateral Imediata (Operacional) – execução de tarefa (mais função executiva). Recente (curto prazo) – lista de palavras e figuras, fazer outras tarefas e perguntar depois de 5 minutos. Longo prazo o Episódica – experiências autobiográficas o Semânticas (conceitos) – pólo temporal – relacionada com a linguagem LINGUAGEM Áreas da linguagem Escrita: lobo frontal médio dominante Leitura: giro angular dominante Brocar: giro frontal inferior Wenicke: giro temporal superior Paciente destro – linguagem no esquerdo. Canhoto 30% pode estar no direito. Fala espontânea Fluência: paciente mantém volume de emissão, extensão da frase e melodia apropriados. o Fluência verbal fonêmica: fale a maior quantidade de palavras iniciadas por F, A ou S em 1 minuto. Não considerar nomes próprios. Escolaridade média: 12 ou mais palavras. o Fluência verbal semântica: Nome de animais (espécies diferentes) – 13 palavras (<8 anos de escolaridade: 9 palavras). o Estereotipia verbal: repetição automática de um som sem sentido comunicativo. o Aprosodia: falta de melodia, entonação. Lesão no hemisfério direito (região homóloga à área de Broca). o Perseveração: repetição da própria fala. Compreensão oral – observar se há dificuldade. O paciente obedece ou não comandos verbais de abrir a boca. Pergunta se está escutando e faz pergunta absurdas (elefante pode voar?) – afastar hipocusia. Nomeação: anomia (incapacidade de nomeação). Fonológica – paciente sabe o significado do objeto Semântica – o paciente não sabe o significado do objeto Agnosia visual – o objeto não é reconhecido pela visão, mas pelo tato. Parafasias: substituição de fonemas, sílabas ou palavras. o Fonêmica – erro fonético – palavra semelhante à correta. o Semântica – troca por algo no campo semântico – lápis caneta. Leitura: Obedecer ordens escritas. Depende da área de Wernicke e áreas que processam informações visuais, pré motoras e motoras. A incapacidade de leitura: Alexia. Alexia – comprometimento da comunicação entre o córtex visual e o giro angular (transforma língua escrita em língua falada – vice-versa). Na alexia pura (sem grafia) – lesão no córtex occipital esquerdo e no esplênio do corpo caloso – geralmente apresenta hemianopsia à direita. Escrita: Pedir para o paciente escrever uma frase (ver se faz sentido) e anotar um ditado. Agrafia (disgrafia): Pode ser por alterações práxicas e visuespaciais. Agrafia+acalculia+agnosia digital e a confusão direita-esquerda síndrome de Gerstmann – lesão do lobo parietal inferior dominante (+ para região do giro angular esquerdo). Repetição: palavras mais fáceisaté mais difíceis. Repetição alterada nas afasias perissilvianas (Broca, Wernicke, de condução e global) e está preservada nas afasias extraperissilvianas (anômica, transcortical e subcotical). Escolalia – aumento da repetição Palilalia – repetição progressivamente mais rápida AFASIAS Distúrbio de linguagem falada e escrita, secundário à doença cerebral. Ausência de disartrias (aparelho fonoarticulatório normal). Tipos: Afasia de Broca (motora, não fluente, de expressão, eferente) – Lesão das áreas 44 e 45 de Brodmann. O paciente tem consciência do problema. Entende o que é falado, mas dificuldade de falar e iniciar a fala, fala com fluência diminuída (menos palavras e gramatical) Afasia de Wernicke (de compreensão, fluente, sensitiva, frases sem sentido) – Muitas vezes o paciente não percebe que tem a afasia (anosognosia), ansiedade e agitação na fala – a gramática perfeita fala prolixa. Perguntar a idade, se não entender é indicativo desta afasia. Lesão na região posterior do lobo temporal posterossuperior que inclui o córtex de associação auditiva e giros angular e supramarginal (área 22 de Brodmann). o Altera compreensão, mas fluência preservada. Ele não compreende e fala sem sentido. Afasia de condução: Repetição prejudicada. Desconexão entre área Wernicke e Broca lesão do fascículo arqueado. o Artéria cerebral média divide-se em dois ramos que vão para a área de Wernicke e Broca Afasia transcortical: Existe a anterior (motora, não fluente), similar à Broca. E posterior (sensorial, fluente), similar à Wernicke. Junto com a afasia anômica apresentam repetição intacta. Afasia global: Junção de Broca e Wernicke. Em alguns casos têm repetição preservada, pode ocorrer ecolalia. Afasia anômica: Fluente, mas com parafasias, circunlocuções. Mais comum no traumatismo cranioencefálico, encefalopatia metabólica, doença de Alzheimer e afasia progressiva fluente (demência semântica). Afasia subcortical: Deficits combinados das outras afasias – lesão do Striatum e tálamo esquerdo. Avaliação da fala Fala espontânea – parafasias fonêmicas, parafasias semânticas, circunvoluções, neologismos Compreensão Fluência verbal – nomes de animais, palavras que começam com letra “p”. Nomeação Repetição AGNOSIAS Lobo temporal: Linguagem, processamento da audição, vestibular, gustação, memória. Lobo occipital: Visão. Alteração da capacidade de reconhecer e interpretar o significado de estímulos de determinada modalidade sensorial, porém com vias sensitivas preservadas. VISUAL: Aperceptiva, incapaz de reconhecer as formas dos objetos (lesões parietooccipitais bilaterais); associativa: incapacidade global de reconhecer objetos em decorrência de uma anormalidade da associação do objeto com memórias (lesões bilaterais da junção occipitotemporal ou do esplênio do corpo caloso e lobo occipital esquerdo). Agnosia visual para objetos: pode descrever o objeto, mas não pode identificá-lo. Diferenciar de anomia. Na anomia, não reconhece o objeto por outra modalidade sensitiva, não consegue produzir listas de palavras, porém é capaz de demonstrar o objeto por gestos. Agnosia visual por cores: incapaz de nomear e identificar cores lesão do córtex occipital. Prosopagnosia: incapacidade de reconhecer rostos familiares, mas consegue reconhecer a pessoa pela voz. (lesões occiptotemporais bilaterais, acometendo os giros lingual, fusiforme e para-hipocampal. Agnosia visual por categoria: Incapacidade de reconhecer categorias – mais comumente animais – lesão occipitotemporal bilateral. Simultagnosia: Incapacidade de perceber uma imagem completa. Ver árvores, mas não a floresta. Síndrome de Balint (simultagnosia, apraxia oculomotora e ataxia óptica). Paciente tenta descrever a figura completa para ser avaliado (Figura do Roubo dos Biscoitos). A modificação do teste do cancelamento das letras (“A” de vários tamanho), alvos entremeados por elementos distrativos, os pacientes com simultagnosia apresentam tendência não ver os alvos menores. o Existe, ainda, a incapacidade de revisualizar ou perda da memória visual. Identifica o objeto, mas não é capaz de descrevê-lo. Síndrome de Charcot-Wilbrand, paciente não desenha com base na memória. AUDITIVA Do som ambiente: não reconhece sons. Lesões bilaterais dos giros temporais superiores. Fonognosia: Incapacidade de reconhecer vozes familiares. Lesão parietal inferior direita. Amusia: dificuldade de reconhecer sons musicais. SOMESTÉSICA Autotopagnosia: Diminuição da capacidade de nomear e reconhecer partes do corpo. Agnosia tátil o Astereognosia (estereoanestesia): incapacidade de identificar objetos pelo tato. (lesão parietal contralateral, lesões anteriores do corpo caloso, lesões das radiações talâmicas). o Agrafestesia: perda da capacidade de reconhecer números inscritos na palma da mão ou nas pontas do dedo. Lesão do lobo parietal contralateral. o Agnosia digital: Autotopagnosia relacionada aos dedos. Não consegue selecionar dedos específicos da mão. APRAXIAS Lobo parietal Recepção, correlação, análise, síntese, integração, interpretação e elaboração dos impulsos sensoriais primários recebidos do tálamo. Alterações: Apraxia – incapacidade de executar atividades motoras voluntárias quando solicitado por comandos verbais, apesar do funcionamento motor e sensorial intacto. Lobo parietal dominante – mesmo lado da linguagem Ideomotora: Alteração dos gestos. Incapacidade de imitar o uso de objetos através de pantomima (mímica), não consegue demonstrar gestos específicos (acenar, pentear-se). Desconexão da rede de linguagem ou visual e as áreas motoras. Quase sempre no hemisfério esquerdo, associado à afasia de Broca e à de condução. Se tiver lesão da porção anterior do corpo caloso, apresenta dispraxia simpática, que é a apraxia ideomotora confinada ao lado esquerdo do corpo. Síndrome da mão alienígena – desinibição motora da mão esquerda. Não consegue por forma voluntária. Apraxia ideatória ou ideativa: Dificuldade na manipulação de ferramentas ou outros objetos, associada a déficits conceituais do movimento. Não executa a sequência correta de uma ação motora. Ex.: escovar os dentes, sem a pasta dental, ou passar a pasta do lado contrário da escova. Lesão da junção temporoparietal posterior esquerda, comprometimento cortical difuso, comum em demência. Desorientação visuo-espacial – não consegue, por exemplo descrever rotas Apraxia do vestir: incapacidade de vestir uma camisa, dar um nó na gravata. Apraxia da marcha: Padrão rígido-hipocinético. Pequenos passos, magnética, após iniciativa, é vacilante, mais fácil com auxílio de um suporte ou indicações no chão. Em decúbito dorsal, é capaz de fazer qualquer movimento com os membros inferiores. Lesão dos lobos frontais (especialmente hidrocefalia de pressão normal – síndrome de Hakin Adams) e nos infartos lacunares. Apraxia bucofacial: Incapacidade de movimentar a mandíbula, línguas, e os lábios sob comando. Mas consegue fazer movimentos automáticos: mastigação. Lesões próximas à área de Broca. Apraxia oculomotora: incapacidade de mover os olhos horizontalmente de forma voluntária, porém com vias primárias preservadas. Reflexo oculocefálico preservado. Apraxia construcional/construtiva: Incapacidade de copiar um desenho na ausência de distúrbios visuais, perceptivos ou motores. Cópia dos pentágonos de MEEM ou do cubo no MoCA avalia essa modalidade de apraxia. Comumente acometida nas demências. o Isto é: não consegue fazer ou reproduzir desenhos ou figuras geométricas Figura de Rey-Osterrieth – Avalia: apraxia construcional, planejamento (funções executivas). Apraxia simpática: Lesão do hemisfério dominante para linguagem. Incapacidade de realizar um ato motor complexo com o membro não parético.Ex.: lesão esquerda – incapacidade de dar adeus com mão esquerda. Apraxia cinética dos membros: dificuldade nos movimentos finos. Disfunção das vias motoras primárias. Lesões no córtex pré-motor ou na degeneração corticobasal. Pede para “contar dinheiro” com os dedos. LOBO FRONTAL Mais desenvolvido em humanos (30% do cérebro) – Responsável pelo motor, linguagem, funções executivas e comportamentos. Planejar, executar e monitorar as atividades Abstração, capacidade de julgamento Motivação, flexibilidade cognitiva e soluções de problemas Memória de trabalho (operacional) Córtex pré-frontal orbito-frontal Conexão com o sistema límbico Desinibição, instabilidade emocional, impulsividade, alteração de personalidade, queda da capacidade de julgamento, resposta socialmente inapropriadas. FUNÇÕES EXECUTIVAS Habilidades cognitivas associadas à supervisão de um objeto. Associada a lesões das porções pré-frontais dos lobos frontais e das conexões dessas regiões com os núcleos da base e tálamo. Perda de ambições, interesse por sua aparência e a autocrítica. Pode ter apatia e perda de iniciativa. Dificuldade de realizar varias tarefas simultaneamente Dificuldade de concentração Dificuldade de realizar atividades com sequenciamento. Perseveração Dificuldade de tomar decisões Agressividade, jocosidade, desinibição sexual. Comportamento antissocial. Teste de trilhas B, teste de Stroop e a sequência de Luria (movimentos repetidos e em sucessão). Lesões pré-motoras – dificuldade de passar de um movimento para outro e de inibir movimentos que já foram iniciados. As pré-motoras – entende os erros e tenta corrigir; as lesões frontais, a crítica não está preservada. Luria Teste do desenho do relógio – desenhar relógio, com números e ponteiro indicando horário estabelecido. Avalia: memória semântica, visuconstrução e funções executivas. Ver o planejamento. ABSTRAÇÃO Ver semelhanças e diferenças Encontrar analogias Provérbios e ditados populares - “Não chore pelo leite derramado” o Alteração frontal interpreta de uma forma “mais concreta”, “literal” AVALIAÇÃO COGNITIVA Miniexame do estado mental (MEEM) – Teste de triagem. Paciente à vontade, evitar apontar erros no teste. Demência: Déficits cognitivos declínio significativo em relação a um grau anteriormente superior de funcionamento. Principal fator de risco: idade Prevalência após 60 anos 7% Precisa ter alteração de duas áreas da cognição, caso contrário = transtorno cognitivo leve (pode ser sinal inicial da demência ou sinal de outra doença). Doença de Alzheimer – demência mais prevalente – alteração da memória mais recente que remota. Demências fronto-temporais – alteração de linguagem, comportamental,executivas, memória relativa ou preservada Demências vasculares – AVCs – depende da área afetada – progride em degraus – Pensar quando demência + sinais neurológicos focais. Não avalia bem funções frontais MoCA test - Instrumento de rastreio para declínio cognitivo leve. Sensibilidade para declínio cognitivo leve (90%) e para detectar Doença de Alzheimer (100%). Score total 30, considerado normal 26 ou mais. Adicionar 1 ponto para o paciente que possui escolaridade menor ou igual a 12 anos. Link: https://neurologiahu.ufsc.br/files/2012/09/MoCA-Test- Portuguese_Brazil.pdf Qual a diferença entre MEEM e o MOCA? O MoCA detecta comprometimento cognitivo quando o paciente ainda não tem prejuízo nas atividades diárias e geralmente, ainda pontuam de forma normal no MEEM. MoCA mais sensível.
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