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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE NACIONAL DE DIREITO
MONITORIA DE TEORIA DO ESTADO 
PROF: JOSÉ RIBAS VIEIRA 
MONITOR: VICENTE A. C. RODRIGUES
REFUNDAR O ESTADO
O Novo Constitucionalismo Latino-Americano
Introdução
Breve nota histórica, objetivo deste estudo e glossário
Texto I 
Entrevista com Rubén Martínez Dalmau
Texto II
Notas sobre o preâmbulo e os 12 primeiros artigos da NCPE da Bolívia
Texto III
Dez características do Novo Constitucionalismo Latino-Americano
Apêndice
Gráficos e imagens
Referências
Para aprofundar o tema
Março de 2009
INTRODUÇÃO 
Breve nota histórica
Quem visitasse a Venezuela no dia 27 de fevereiro de 1989 teria uma surpresa. A outrora 
“democracia modelo da América Latina” enfrentava uma gigantesca explosão de insatisfação 
popular, a maior de sua história republicana e uma das maiores da história latino-americana. 
Literalmente, milhões de pessoas correram às ruas para protestar contra as condições 
econômicas e sociais do país, que sofria com a desvalorização de sua principal comódite, o 
petróleo. Nas palavras de um comentarista venezuelano, “Caracas viveu dias de Beirute” 
(Maringoni, 2008), com protestos, saques e depredações. De fato, a revolta ficaria conhecida pelo 
nome de “Caracaço”, embora essa denominação talvez não faça justiça às suas dimensões 
nacionais (Jones, 2008). 
A resposta do governo Carlos Andrés Perez foi manu militari e direcionada para os barrios, 
grandes aglomerados de população pobre que em muito lembram as favelas brasileiras. O 
movimento foi, afinal, abafado no segundo dia de protestos, mas a repressão deixou um saldo de 
pelo menos quinhentos mortos e centenas de desaparecidos, sendo que o total de assassinatos 
pode ter sido muito maior (Jones, 2008). A fratura social estava exposta. “Esta foi uma reação dos 
pobres contra ricos”, reconheceu Héctor Alonso López, político governista da Acción Democrática 
(AD). Perez ainda sobreviveria no cargo por mais alguns anos, mas o que tinha em mãos era uma 
presidência fantasma, sem legitimidade, que terminaria de forma inglória após um processo de 
impeachment. Mudança mais profunda, o próprio Estado Liberal Democrático, moldado pela 
bonança petroleira da década de 1970, estava ruindo. As formas indiretas (delegadas) de 
participação política encontravam-se desmoralizadas, vistas como artificialismos de mera 
aparência democrática, verdadeiramente a serviço das grandes petrolíferas e dos 3,5% da 
população que não se encontravam em situação de pobreza ou de miséria (Harnecker, 2003). 
Em contexto similar ao do Caracaço, inserem-se, também, a chamada “Guerra do Gás” (em 
2003, na Bolívia) e os protestos ocorridos no Equador (2005). Reunidas, as três revoltas 
populares foram o estopim de um movimento jurídico batizado com o nome de “Novo 
Constitucionalismo Latino-Americano” ou “Un constitucionalismo sin Padres”. Esse novo 
constitucionalismo parece ter seu marco zero normativo com a promulgação da Constituição da 
República Bolivariana da Venezuelana (1999), desdobrando-se e desenvolvendo-se com as novas 
constituições do Equador (2008) e da Bolívia (2009). Suas raízes históricas, contudo, são mais 
profundas, e penetram séculos de história sul-americana e mundial. 
Nesse sentido, o novo constitucionalismo parte de postulados clássicos da teoria 
constitucional, repetindo, por exemplo, o tradicional catálogo de direitos de proteção individual. 
Por outro lado, procura superar o constitucionalismo clássico no que este não teria avançado, 
sobretudo no que se refere às possibilidades de articulação e releitura da categoria soberania 
popular, como condição necessária de legitimação das instituições e de gestão do próprio Estado. 
Indo mais longe, o Estado deverá ser refundado sobre os escombros das promessas liberais não 
cumpridas, promovendo-se sua reconstrução a partir de uma “nova geometria do poder”. 
Objetivos deste estudo
Como é possível observar, trata-se de tema extenso e recente, sobre o qual pouco material 
refletido foi escrito. No mesmo caminho, pela proposta introdutória da disciplina Teoria do Estado, 
o presente trabalho tem por modesto objetivo iniciar o mapeamento do tema, despertando a 
curiosidade do aluno da FND/UFRJ sobre os fenômenos do Estado e da Constituição, que serão 
analisados e debatidos de forma crítica, a partir de suas principais categorias, com destaque para 
as discussões que envolvam o tema “soberania”.
Para tanto, o trabalho foi estruturado da seguinte forma: no Texto I encontra-se uma 
entrevista com Rubén Martínez Dalmau, constitucionalista espanhol que assessorou os processos 
constituintes venezuelano, boliviano e equatoriano. No Texto II, elegeu-se a análise do preâmbulo 
e dos doze primeiros artigos da Nova Constituição Política do Estado da Bolívia (NCPE), que 
correspondem ao Título Primeiro da Primeira Parte (“Bases Fundamentais do Estado”). Sobre 
esse ponto, um aviso importante: não se trata de uma desejável análise sistemática da NCPE, 
mas de breves comentários sobre pequena parte do texto constitucional, utilizando-se o 
pensamento de autores como Denninger, Habermas e Canotilho, bem como do próprio Dalmau – 
o único a tratar diretamente do assunto. Ainda que de forma despretensiosa, procurou-se também 
fazer um contraponto com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tomando-se 
por base: a) o próprio texto constitucional; b) as pesquisas realizadas pelo constitucionalista José 
Ribas, professor responsável pela disciplina Teoria do Estado na FND/UFRJ; c) algumas recentes 
manifestações do Supremo Tribunal Federal. Já no Texto III foram propostas dez características 
do Novo Constitucionalismo Latino-Americano, que devem ser lidas com reserva crítica. Ao final, o 
trabalho se completa com um apêndice, onde estão disponíveis algumas fotos e gráficos, e com 
uma seção dedicada às referências, bibliográficas ou não, do material utilizado. 
Pequeno glossário
 
Estado: ente dotado de Poder soberano, em tese incontrastável, localizado em um território 
(incluindo os territórios marítimo e aéreo), constituído por um povo, com o objetivo de cumprir uma 
finalidade coletiva, que pode ser expressa como o “bem comum”, o “viver bem”, a “felicidade” etc. 
Atualmente, também se considera que o Estado deve ser legitimado por um processo democrático 
exercido pela cidadania.
Poder Soberano: materializa-se no exercício da autoridade estatal (poder) sobre um dado 
território. Em tese, é incontrastável, não podendo sofrer limitações. Tem como características ser 
imprescritível (é infinito no tempo), inalienável (não pode ser repassado a outro ente), indivisível 
(quando falamos em Poder Judiciário, na verdade estamos nos referindo à função judiciária) e 
uno (unidade jurídica). 
Soberania Nacional X Soberania Popular: o primeiro conceito está fundado no mandato 
representativo, que é autônomo em relação ao representado (v.g. mandato eletivo de governador). 
Já a Soberania Popular pressupõe uma vinculação radical entre representante e representado, 
manifestando-se, também, pela atuação direta deste último (v.g. referendum).
Território: é uma categoria político-jurídica intimamente vinculada ao conceito de Poder 
Soberano. É o espaço geográfico de exercício do Poder do Estado, sendo que podemos falar em 
território terrestre, aéreo, marítimo e, mais modernamente, cosmonáutico. A compreensão da 
categoria altera-se conforme se modificam outras categorias que integram o conceito de Estado. 
Povo: categoria bastante criticadapela Ciência Política. Pode ser compreendida como conceito 
correlato ao de Nação, que pode ter origem democrática (exercício da cidadania) ou cultural 
(suposta homogeneidade cultural de indivíduos que vivem em determinado território). 
Finalidade: são os fins buscados pelo Estado. A finalidade de um Estado pode variar conforme as 
funções que se pretenda que ele tenha ou, ainda, os direitos fundamentais que ele deva 
reconhecer. Em termos gerais, a finalidade de um Estado é normalmente designada 
expressamente pelos textos constitucionais pós-1945. 
TEXTO I
ENTREVISTA 
Rubén Martínez Dalmau
Folha de São Paulo, primeiro de março de 2009
Professor de Direito Constitucional da 
Universidade de Valência. Doutor em 
Direito e licenciado em Ciência Política 
pela Universidade de Valência. 
Diplomado em Direito Constitucional 
pela Academia Internacional de Direito 
Constitucional e diplomado em 
Estudos Avançados em Ciência 
Política pela UNED. Foi assessor da 
Assembléia Nacional Constituinte na 
Venezuela (1999), da Assembléia 
Constituinte da Bolívia (2007-2008) e 
da Assembléia Constituinte do 
Equador (2008). 
FOLHA - Quais são os pontos que unem e quais as principais diferenças entre as 
Constituições de Bolívia, Equador e Venezuela? 
RUBÉN MARTÍNEZ - As três Constituições formam parte de uma corrente conhecida como o 
"novo constitucionalismo latino-americano". Trata-se, recolhendo a evolução do constitucionalismo 
desde a sua aparição, no século 18, e em particular os avanços no constitucionalismo europeu 
depois da Segunda Guerra Mundial, de avançar em âmbitos nos quais o constitucionalismo 
europeu ficou paralisado: a democracia participativa, a vigência dos direitos sociais e dos demais 
direitos, a busca de um novo papel da sociedade no Estado e a integração das minorias até agora 
marginalizadas. Estamos diante de Constituições que, por um lado, são originais e próprias de 
cada país, na medida em que tentam solucionar os problemas de cada uma das sociedades onde 
serão implantadas. Mas, por outro lado, estamos diante de denominadores comuns óbvios, 
principalmente no campo da participação, da economia e de uma vigência efetiva dos direitos para 
todos. 
FOLHA - Quais deveriam ser os eixos centrais de uma Constituição latino-americana? 
MARTÍNEZ - Uma Constituição que esteja à altura do novo constitucionalismo deveria, em 
primeiro lugar, se basear na participação do povo, que é o que lhe dá legitimidade. Isso significa 
que a elaboração da proposta de Constituição deve ser redigida por uma Assembleia Constituinte 
eleita para isso e que deve ser principalmente participativa na hora de receber propostas e 
incorporá-las no texto constitucional. E deve ser uma Constituição que não tenha medo de regular 
as principais funções do Estado: a melhor distribuição da riqueza, a busca por igualdade de 
oportunidades, a integração das classes marginalizadas. Em resumo, uma Constituição que 
busque o "Sumak kamaña" ou o "Sumak kawsay", como dizem as Constituições boliviana e 
equatoriana: o "viver bem" (em quéchua) da população. 
FOLHA - O que é o Ceps, e como foi feito o trabalho de assessoria em cada um dos três 
países?
MARTÍNEZ - Foi um trabalho de apoio aos processos constituintes. A fundação Ceps é um âmbito 
de participação acadêmica de dezenas e dezenas de acadêmicos europeus. Uma de suas 
funções é a cooperação técnica em matéria legislativa. Foi nesse marco que se estabeleceram as 
relações com as Assembleias Constituintes. Sempre com o máximo respeito com relação aos 
constituintes. O trabalho consistia na elaboração de informes, participação em debates sobre o 
conteúdo do texto e proposta de conjuntos de artigos alternativos para se aproximar da vontade 
da Assembleia Constituinte. Redigir uma Constituição requer um trabalho técnico muito relevante. 
As controvérsias foram provocadas mais por parte de setores minoritários das Assembleias; a 
maior parte delas sempre nos recebeu com amabilidade e respeito em relação ao nosso perfil 
técnico. 
FOLHA - Uma das críticas às novas Cartas se refere ao fortalecimento do Poder Executivo, 
tanto pela possibilidade de se reeleger como por novas atribuições, principalmente em 
temas econômicos. Um presidente forte não é prejudicial para democracias que têm 
instituições ainda frágeis? 
MARTÍNEZ - Pode ser. Por isso, ao mesmo tempo, as Constituições estabelecem instituições 
paralelas de controle baseadas na participação popular, como o Poder Cidadão ou "Quinto 
Poder", como ficou conhecido no Equador. As Constituições outorgam um poder claro à sociedade 
civil organizada, por exemplo na eleição de determinadas autoridades, sobre as quais já não é o 
presidente da República quem decide, ou a luta contra a corrupção. O que se faz é recompor a 
distribuição do poder público, fortalecendo a organização popular, ainda que isso implique uns 
mandatos mais longos para outros cargos. 
TEXTO II
BOLÍVIA
Notas sobre o preâmbulo e os 12 primeiros artigos da NCPE
A Nova Constituição Política do Estado 
(NCPE) foi promulgada em sete de 
fevereiro de 2009, após a realização 
de consulta popular em que o "sim" 
venceu com 61,43% dos votos.
Sua gestação, iniciada em 2007, não 
foi sem incidentes. Registraram-se 
dezenas de mortes e vários atos de 
sabotagem econômica, tudo sob uma 
permanente ameaça de guerra civil.
Com sua promulgação, a Bolívia 
ganha um novo e extenso texto 
constitucional (são 411 artigos, 
exatamente) por intermédio do qual se 
pretende refundar o Estado Boliviano, 
superando séculos de pobreza, 
racismo e instabilidade política.
PREÁMBULO
En tiempos inmemoriales se erigieron montañas, se desplazaron ríos, se formaron lagos. Nuestra 
amazonia, nuestro chaco, nuestro altiplano y nuestros llanos y valles se cubrieron de verdores y 
flores. Poblamos esta sagrada Madre Tierra con rostros diferentes, y comprendimos desde 
entonces la pluralidad vigente de todas las cosas y nuestra diversidad como seres y culturas. Así 
conformamos nuestros pueblos, y jamás comprendimos el racismo hasta que lo sufrimos desde 
los funestos tiempos de la colonia. 
El pueblo boliviano, de composición plural, desde la profundidad de la historia, inspirado en las 
luchas del pasado, en la sublevación indígena anticolonial, en la independencia, en las luchas 
populares de liberación, en las marchas indígenas, sociales y sindicales, en las guerras del agua y 
de octubre, en las luchas por la tierra y territorio, y con la memoria de nuestros mártires, 
construimos un nuevo Estado. 
Un Estado basado en el respeto e igualdad entre todos, con principios de soberanía, dignidad, 
complementariedad, solidaridad, armonía y equidad en la distribución y redistribución del producto 
social, donde predomine la búsqueda del vivir bien; con respeto a la pluralidad económica, social, 
jurídica, política y cultural de los habitantes de esta tierra; en convivencia colectiva con acceso al 
agua, trabajo, educación, salud y vivienda para todos.
Dejamos en el pasado el Estado colonial, republicano y neoliberal. Asumimos el reto histórico de 
construir colectivamente el Estado Unitario Social de Derecho Plurinacional Comunitario, que 
integra y articula los propósitos de avanzar hacia uma Bolivia democrática, productiva, portadora e 
inspiradora de la paz, comprometida con el desarrollo integral y con la libre determinación de los 
pueblos. Nosotros, mujeres y hombres, a través de la Asamblea Constituyente y con el poder 
originario del pueblo, manifestamosnuestro compromiso con la unidad e integridad del país.
Cumpliendo el mandato de nuestros pueblos, con la fortaleza de nuestra Pachamama y gracias a 
Dios, refundamos Bolivia. Honor y gloria a los mártires de la gesta constituyente y liberadora, que 
han hecho posible esta nueva historia.
► Un constitucionalismo de nuevo cuño empieza a dar sus pasos en América Latina, a partir de 
la reivindicación de las atribuciones creativas del poder constituyente, operando por medio de 
Asambleas elegidas y referéndums aprobatorios sobre los textos producidos: es lo que el autor 
denomina “constitucionalismo sin padres”. El producto que se perfila son nuevos tipos de 
Constitución, más amplias y detalladas, orientadas a garantizar rigurosamente, con mecanismos 
normativos y jurisdiccionales, los derechos de los pueblos y los objetivos de cambio. (Dalmau, 
2008).
► Designa-se procedimento constituinte directo a aprovação pelo povo de um projecto de 
constituição sem mediação de quaisquer representantes. Este procedimento constituinte 
comporta também modalidades diversas. Nuns casos é submetido à "sanção popular" numa 
proposta de constituição (ou de revisão da constituição) elaborada por determinados órgãos 
políticos (exemplo: Assembléia legislativa, governo) ou por um número determinado de cidadãos 
(iniciativa popular). (Canotilho, 2008).
► Mártires do processo constitucional: um dos eventos mais dramáticos do processo de 
constituinte, o chamado “Massacre de Pando”, ocorreu em 11/09/2008, quando sicários a serviço 
do governo oposicionista de Pando assassinaram pelo menos 22 camponeses simpáticos à nova 
constituição. Relatórios da ONU e da UnaSul apontaram que “houve em Pando uma violação em 
massa dos Direitos Humanos”. (EFE, 9/12/2008).
► Os grandes cambios constitucionais analizados relaciónanse directamente coas necesidades 
das sociedades, côas súas circunstancias culturais, e co grao de percepción que estas 
sociedades posúan sobre as posibilidades do cambio das súas condicións de vida (...). (Dalmau, 
2009). 
PRIMERA PARTE
BASES FUNDAMENTALES DEL ESTADO
DERECHOS, DEBERES Y GARANTÍAS
TÍTULO I
BASES FUNDAMENTALES DEL ESTADO
CAPÍTULO PRIMERO
MODELO DE ESTADO
Artículo 1. 
Bolivia se constituye en un Estado Unitario Social de Derecho Plurinacional Comunitario, libre, 
independiente, soberano, democrático, intercultural, descentralizado y con autonomías. Bolivia se 
funda en la pluralidad y el pluralismo político, económico, jurídico, cultural y lingüístico, dentro del 
proceso integrador del país.
► Cf. Art. 1º, II, da Constituição de 1967, acrescentado em 2002: Bolívia “Es un Estado Social y 
Democrático de Derecho que sostiene como valores superiores de su ordenamiento jurídico, la 
libertad, la igualdad y la Justicia”.
► Cf. Art. 1º, caput, da Constituição Brasileira de 1988: A República Federativa do Brasil, 
formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em 
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...)
Artículo 2. 
Dada la existencia precolonial de las naciones y pueblos indígena originario campesinos y su 
dominio ancestral sobre sus territorios, se garantiza su libre determinación en el marco de la 
unidad del Estado, que consiste en su derecho a la autonomía, al autogobierno, a su cultura, al 
reconocimiento de sus instituciones y a la consolidación de sus entidades territoriales, conforme a 
esta Constitución y la ley. 
► Reconhecimento do conteúdo político, cultural e jurídico das terras indígenas. 
► Cf. art. 231 da Constituição Brasileira de 1988: São reconhecidos aos índios sua organização 
social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que 
tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os 
seus bens.
► Brasil. Supremo Tribunal Federal. Caso Raposa-Serra do Sol (PET nº 3388). Voto do ministro 
Carlos Ayres Britto (relator): Exatamente porque dessa espécie de perdurável relação orgânica 
entre cada etnia indígena e o seu ainda rústico habitat é que se pode falar de direitos originários. 
Como também se pode falar de uma cultura tão diferenciada quando geradora de todo um perfil 
coletivo. Tudo a ser documentado em criteriosos laudos antropológicos, pois a sociedade 
“pluralista” de que trata o preâmbulo da nossa Constituição é do tipo social genérico, e, por isso 
mesmo, copiosa o bastante para alcançar as próprias diferenças entre os índios de uma etnia e 
de outra.
Artículo 3. 
La nación boliviana está conformada por la totalidad de las bolivianas y los bolivianos, las 
naciones y pueblos indígena originario campesinos, y las comunidades interculturales y 
afrobolivianas que en conjunto constituyen el pueblo boliviano.
► Veremos que, hoje, o titular do poder constituinte só pode ser o povo e que o povo, na 
actualidade, se entende como uma grandeza pluralística formada por indivíduos, associações, 
grupos, igrejas, comunidades, personalidades, instituições, veiculadores de interesses, idéias, 
crenças e valores, plurais, convergentes ou conflituantes (Canotilho, 2008).
► Em conclusão: só o povo real - concebido como comunidade aberta de sujeitos constituintes 
que entre si "contratualizam", "pactuam" e consentem o modo de governo da cidade -, tem o 
poder de disposição e conformação da ordem político-social (Canotilho, 2008).
Artículo 4. 
El Estado respeta y garantiza la libertad de religión y de creencias espirituales, de acuerdo con 
sus cosmovisiones. El Estado es independiente de la religión. 
► Cf. Art. 3º da Constituição de 1967: El Estado reconoce y sostiene la religión católica, 
apostólica y romana.
► Atualmente, a Argentina é o único país sul-americano que ainda consagra o catolicismo como 
religião oficial (art. 2º, Constitución de la Nación Argentina de 1810). 
Artículo 5. 
I. Son idiomas oficiales del Estado el castellano y todos los idiomas de las naciones y pueblos 
indígena originario campesinos, que son el aymara, araona, baure, bésiro, canichana, cavineño, 
cayubaba, chácobo, chimán, ese ejja, guaraní, guarasu’we, guarayu, itonama, leco, machajuyai-
kallawaya, machineri, maropa, mojeñotrinitario, mojeño-ignaciano, moré, mosetén, movima, 
pacawara, puquina, quechua, sirionó, tacana, tapiete, toromona, uru-chipaya, weenhayek, 
yaminawa, yuki, yuracaré y zamuco.
II. El Gobierno plurinacional y los gobiernos departamentales deben utilizar al menos dos idiomas 
oficiales. Uno de ellos debe ser el castellano, y el otro se decidirá tomando en cuenta el uso, la 
conveniencia, las circunstancias, las necesidades y preferencias de la población en su totalidad o 
del territorio en cuestión. Los demás gobiernos autónomos deben utilizar los idiomas propios de su 
territorio, y uno de ellos debe ser el castellano.
► Direito ao idioma como: a) direito ao patrimônio histórico-cultural b) direito de participação 
política.
► “Glocalização”: “el redescubrimiento de valores, tradiciones y estructuras locales y particulares, 
así como el surgimiento de nuevos actores político-culturales” no âmbito da Globalização. 
(Denninger, 2007) 
Artículo 6.
 I. Sucre es la Capital de Bolivia.
II. Los símbolos del Estado son la bandera tricolor rojo, amarillo y verde; el himno boliviano; el 
escudo de armas; la wiphala; la escarapela; la flor de la kantuta y la flor del patujú.
CAPÍTULO SEGUNDO
PRINCIPIOS, VALORES Y FINES DEL ESTADO
Artículo 7. 
La soberanía reside en el pueblo boliviano, se ejerce de forma directa y delegada.De ella 
emanan, por delegación, las funciones y atribuciones de los órganos del poder público; es 
inalienable e imprescriptible.
► Cf. Art. 4º da Constituição de 1967: “El pueblo no delibera ni gobierna sino por medio de sus 
representantes y de las autoridades creadas por ley”. Emendado em 2002 para “El pueblo 
delibera y gobierna por medio de sus representantes y mediante la Asamblea Constituyente, la 
iniciativa Legislativa Ciudadana y el Referéndum, establecidos por esta Constitución y normados 
por Ley.”
►Princípio da delegação na Constituição de 1967: a Constituição boliviana, conservando sua 
natureza republicana democrática liberal, que se origina da Revolução Francesa, considera que a 
soberania reside no povo que a delega aos três poderes do Estado (Harb, 1992, apud Oliveira, 
2001).
► Cf. Parágrafo único do art. 1º da Constituição Brasileira de 1988: Todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
► Ativismo popular X ativismo judiciário no Brasil: O ativismo contra-majoritário também pode ser 
verificado na compreensão desenvolvida pelo ministro Gilmar Mendes acerca da jurisdição 
constitucional como uma continuação do debate democrático (...). Em síntese, a Corte Suprema 
não se encontra constrangida, segundo esse entendimento, pelas decisões provenientes dos 
poderes democraticamente eleitos (…). (Ribas et alii, 2008)
 Artículo 8. 
I. El Estado asume y promueve como principios ético-morales de la sociedad plural: ama qhilla, 
ama llulla, ama suwa (no seas flojo, no seas mentiroso ni seas ladrón), suma qamaña (vivir bien), 
ñandereko (vida armoniosa), teko kavi (vida buena), ivi maraei (tierra sin mal) y qhapaj ñan 
(camino o vida noble). 
►The language of constitutionally-codified policy goals can, on the other hand, also be used to 
express a particular sense of historical responsibility or a determinate constellation of values, and 
thus, the ethical-political self-understanding of the legal community (Habermas, 2000).
II. El Estado se sustenta en los valores de unidad, igualdad, inclusión, dignidad, libertad, 
solidaridad, reciprocidad, respeto, complementariedad, armonía, transparencia, equilibrio, igualdad 
de oportunidades, equidad social y de género en la participación, bienestar común, 
responsabilidad, justicia social, distribución y redistribución de los productos y bienes sociales, 
para vivir bien.
► Denninger thinks that the classical ideas of freedom, equality, and fraternity are constitutive 
solely of a non-solidary legal order aiming at the “equal maximization of freedom and the duty not 
to inflict harm.” According to this liberal understanding of the constitution, a market economy – in 
which individuals pursue their own self-interest – is both differentiated from the state and its 
responsibility for the common good and screened off from state intervention into the autonomous 
private sphere of citizens. On Denninger’s reading, these classical ideas are closely linked to a 
social contract model in which the constitution follows from a preference-based agreement among 
rational egoists. They must therefore be complemented by other principles as soon as regulatory 
functions (ensuring economic growth and social welfare, management of technological risks, 
natural conservation), or policies aiming at recognition, are to be achieved by the state. 
(Habermas, 2000).
Artículo 9. 
Son fines y funciones esenciales del Estado, además de los que establece la Constitución y la ley: 
1. Constituir una sociedad justa y armoniosa, cimentada en la descolonización, sin discriminación 
ni explotación, con plena justicia social, para consolidar las identidades plurinacionales.
2. Garantizar el bienestar, el desarrollo, la seguridad y la protección e igual dignidad de las 
personas, las naciones, los pueblos y las comunidades, y fomentar el respeto mutuo y el diálogo 
intracultural, intercultural y plurilingüe.
3. Reafirmar y consolidar la unidad del país, y preservar como patrimonio histórico y humano la 
diversidad plurinacional.
4. Garantizar el cumplimiento de los principios, valores, derechos y deberes reconocidos y 
consagrados en esta Constitución.
5. Garantizar el acceso de las personas a la educación, a la salud y al trabajo.
6. Promover y garantizar el aprovechamiento responsable y planificado de los recursos naturales, 
e impulsar su industrialización, a través del desarrollo y del fortalecimiento de la base productiva 
en sus diferentes dimensiones y niveles, así como la conservación del medio ambiente, para el 
bienestar de las generaciones actuales y futuras.
► Cf. Parágrafo único do art. 3º da Constituição Brasileira de 1988: TArt. 3º Constituem objetivos 
fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e 
solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
► Brasil. Supremo Tribunal Federal. ADI 1.950. Voto do Ministro Eros Grau: “É certo que a ordem 
econômica na Constituição de 1988 define opção por um sistema no qual joga um papel 
primordial a livre iniciativa. Essa circunstância não legitima, no entanto, a assertiva de que o 
Estado só intervirá na economia em situações excepcionais. Mais do que simples instrumento de 
governo, a nossa Constituição enuncia diretrizes, programas e fins a serem realizados pelo 
Estado e pela sociedade”. 
Artículo 10. 
I. Bolivia es un Estado pacifista, que promueve la cultura de la paz y el derecho a la paz, así como 
la cooperación entre los pueblos de la región y del mundo, a fin de contribuir al conocimiento 
mutuo, al desarrollo equitativo y a la promoción de la interculturalidad, con pleno respeto a la 
soberanía de los estados.
► Principais órgãos de integração na América do Sul: MercoSul (União Aduaneira), Comunidade 
Andina de Nações (Zona de Livre Comércio), UnaSul (entidade sucessora da Comunidade Sul-
americana de Nações). (Rodrigues, 2008).
II. Bolivia rechaza toda guerra de agresión como instrumento de solución a los diferendos y 
conflictos entre estados y se reserva el derecho a la legítima defensa en caso de agresión que 
comprometa la independencia y la integridad del Estado.
III. Se prohíbe la instalación de bases militares extranjeras en territorio boliviano.
► Bases militares dos EUA em território sul-americano: Equador (fechada em 2008 pelo governo 
Corrêa) e Colômbia (Folha On-line, 30/07/2008). O exército norte-americano também realiza 
“exercícios militares e ações humanitárias” no Paraguai (France Presse 15/05/2008). No final do 
governo Bush, os EUA reativaram sua Quarta Frota Naval, voltada para o Caribe e América do 
Sul. (Reuters, 18/09/2008). 
CAPÍTULO TERCERO
SISTEMA DE GOBIERNO
Artículo 11. 
I. El Estado de Bolivia adopta para su gobierno la forma democrática participativa, representativa y 
comunitaria, con equivalencia de condiciones entre hombres y mujeres.
► Participativa: direta; representativa: delegada/indireta; comunitária: usos e costumes das 
comunidades nativas (ameríndias).
II. La democracia se ejerce de las siguientes formas, que serán desarrolladas por la ley:
1. Directa y participativa, por medio del referendo, la iniciativa legislativa ciudadana, la revocatoria 
de mandato, la asamblea, el cabildo y la consulta previa.. Las asambleasy cabildos tendrán 
carácter deliberativo conforme a Ley.
► Además, se introducen elementos de participación directa, como el mandato revocatorio para 
todos los cargos de elección popular –ya presente en estas condiciones en la Constitución 
bolivariana de Venezuela de 1999 y en el proyecto de Constitución de Bolivia de 2007– o la 
minuciosa regulación de las campañas electorales. (Dalmau, 2008).
► Sem correspondência na Constituição de 1967.
► É significativo que no texto de legislação comentada “A Constituição e o Supremo”, elaborado 
pelo próprio Supremo Tribunal Federal, os incisos II e III do art. 14 da Constituição Brasileira de 
1988, que tratam, respectivamente, do referendo e da iniciativa popular, não recebam comentário.
2. Representativa, por medio de la elección de representantes por voto universal, directo y 
secreto, conforme a Ley.
3. Comunitaria, por medio de la elección, designación o nominación de autoridades y 
representantes por normas y procedimientos propios de las naciones y pueblos indígena originario 
campesinos, entre otros, conforme a Ley.
Artículo 12. 
I. El Estado se organiza y estructura su poder público a través de los órganos Legislativo, 
Ejecutivo, Judicial y Electoral. La organización del Estado está fundamentada en la 
independencia, separación, coordinación y cooperación de estos órganos.
► O Poder Eleitoral não foi previsto na Constituição de 1967. Antecedente na Constituição de 
1826 (art. 9º), outorgada por Simon Bolívar que, contudo, previa a presidência vitalícia (art. 77).
II. Son funciones estatales la de Control, la de Defensa de la Sociedad y la de Defensa del Estado.
III. Las funciones de los órganos públicos no pueden ser reunidas en un solo órgano ni son 
delegables entre si.
► Manutenção do clássico princípio da separação dos poderes (funções).
Texto III
Dez características do 
Novo Constitucionalismo Latino-Americano
1. Tem seu marco inicial com a promulgação da Constituição Venezuelana de 1999. Deu 
origem, também, às atuais constituições do Equador (2008) e da Bolívia (2009).
2. O texto constitucional é elaborado por uma assembléia constituinte participativa, sendo 
posteriormente submetido à aprovação popular (referéndums aprobatorios).
3. Produz constituições extensas (Venezuela: 350 artigos, Bolívia: 411 artigos, Equador: 444 
artigos), adaptadas a realidade de cada país, de acordo com seus próprios marcos 
histórico-culturais. A título de comparação, a Constituição Brasileira de 1988 tem 250 
artigos.
4. Parte do constitucionalismo clássico de matriz européia, procurando superá-lo no que este 
não avançou.
5. Para tanto, promove a recuperação e releitura da categoria “soberania popular”, no sentido 
de refundar o Estado, promovendo a participação direta do povo na elaboração e 
aprovação da constituição, bem como no controle e gestão da administração.
 
6. Estabelece instituições paralelas de controle baseadas na participação popular: “Poder 
Cidadão” (Venezuela), “Controle Social” (Bolívia) e o "Quinto Poder" (como ficou conhecido 
no Equador).
7. Compreende o povo como uma comunidade aberta de sujeitos constituintes que entre si 
"contratualizam", "pactuam" e consentem o modo de governo do Estado.
8. Revela o fenômeno da “Glocalização”, que une o global ao local, em um processo que 
conjuga a integração internacional e o redescobrimento de valores, tradições e de 
estruturas locais e particulares.
9. Procura promover um novo modelo de integração latino-americana, superando o 
isolacionismo intercontinental de origem colonial. A integração passa a ter, igualmente, um 
conteúdo social mais acentuado.
10. Garante o poder de intervenção pública na economia, em oposição ao modelo de 
intervenção privada neoliberal.
APÊNDICE
►Gráficos simplificados da estrutura organizacional do Estado Boliviano, Venezuelano e 
Brasileiro, abstraídos dos textos constitucionais desses países. Atente-se, porém, para o fato de 
que o tema soberania popular não se encerra na análise desses esqueletos estatais.
►Imagens do Caracaço, revolta popular ocorrida na Venezuela (1989):
►Massacre de Pando (Bolívia, 2008):
Referências
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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. São Paulo: Editora Revista dos 
Tribunais, 2008.
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2008. 
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Ecuador de 2008. Revista Alter Justitia, Ano 2, nº 1. Guayaquil: Maestría en Derechos 
Fundamentales y Justicia Constitucional de la Universidad de Guayaquil, 2008.
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