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TRABALHO PENAL

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DIREITO
TRABALHO DE PENAL
Assis
NOVEMBRO /2016
 
SÚMARIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................3
1.EXTRADIÇÃO E PRINCIPIOS RELACIONADOS.........................................3,4
2. EXTRATERRITORIALIDADE – ARTIGO 7º..............................................4,5,6
3.NORMA PENAL EM BRANCO E SUAS CLASSIFICAÇÕES ......................6,7
4. CONCLUSÃO...............................................................................................7
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................7,8
 INTRODUÇÃO
O Presente trabalho tem por objetivo a analise e simplificação dos assuntos estudados, Extradição e Princípios relacionados, mostrando quem pode ou não ser extraditado no Brasil, a extraterritorialidade e a análise e o entendimento do Art. 7 mostrando suas hipóteses e aplicando exemplos e a Norma Penal em Branco e suas classificações como ela é dividida, seu conceito e citando exemplos com base na lei para que seja possível entender sobre esse assunto melhor.
1.EXTRADIÇÃO E PRINCIPIOS RELACIONADOS
 No Brasil a Constituição Federal de 1988 proíbe a extradição de brasileiros nacionais (natos) , não importando se tenha cometido crimes fora do País de acordo com o art. 5º, LI, CF.: (" nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; ").
 Os únicos brasileiros que poderão ser extraditados são os chamados naturalizados que é o estrangeiro que, por meio de processo de naturalização, adquire a nacionalidade brasileira. Trata-se, pois, de uma opção do indivíduo, é a chamada nacionalidade derivada, que depende de ato voluntário da pessoa. Os apátrida aquele que, tendo perdido sua nacionalidade de origem, não adquiriu outra; que ou o que se encontra oficialmente sem pátria, também poderá ser extraditado. Os brasileiros naturalizados só poderão ser extraditados quando, tiver praticado qualquer crime comum (por oposição aos crimes políticos ou aos de opinião) antes da naturalização ou se o naturalizado houver comprovadamente cometido crime de narcotráfico, mesmo depois da naturalização. 
 Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar ou não a extradição passiva requerida por governo estrangeiro (art. 102, CF), e ao Poder Executivo federal efetivar, ou não, a entrega do extraditando ao país requerente, conforme a Lei 6.815/1980. 
 O STF, nesse julgamento, analisará, entre outros pontos: se está presente o requisito da dupla tipicidade, se o crime é de natureza política ou de opinião e se houve a prescrição penal. A Constituição Federal cuida, apenas, da extradição passiva, ou seja, daquela requerida por Estado estrangeiro ao Brasil. A extradição ativa, em nosso ordenamento jurídico, é regulada,  principalmente, pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/1980).
Então os únicos que poderão ser extraditados são os brasileiros naturalizados se houver cometido crime que o faça perder antes da naturalização e os apátrida que não possui nacionalidade de origem ou perdeu. 
2. EXTRATERRITORIALIDADE – ARTIGO 7º
Condicional e incondicional
Requisitos 
  Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
        I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        II - os crimes:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
        b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
 O principio da extraterritorialidade consiste na possibilidade de aplicar a lei penal brasileira em crimes ocorridos no exterior. 
 A lei penal brasileira é aplicada no Brasil, mas também pode ser aplicada em crimes cometidos no exterior em razão do princípio da extraterritorialidade incondicionada, sem que, para tanto, seja necessário o concurso de qualquer condição para a aplicação da lei brasileira. A mera prática do crime em território estrangeiro autoriza a incidência da lei penal brasileira. Eis suas hipóteses:
 Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
 I - os crimes
 a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
 b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
Em todos estes casos o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. 
De outra parte, para aplicarmos o princípio da extraterritorialidade condicionada, O inciso II do artigo 7º do Código Penal, em que a aplicação da lei penal brasileira, para os crimes cometidos no exterior, estará sujeita ao preenchimento, cumulativo, das condições previstas no § 2º. A lei penal brasileira depende da verificação de alguns requisitos, que são:
Entrar o agente no território nacional
Ser o fato punível também no país em que foi praticado
Estar o crime incluído entre aquelas pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição.
 Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
 As hipóteses de extraterritorialidadecondicionada dizem respeitos aos crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir, praticados por brasileiros ou praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
 3.NORMA PENAL EM BRANCO E SUAS CLASSIFICAÇÕES 
 A norma penal em branco depende de complemento normativo, ou seja, um complemento dado por outra norma para que tenha sentido, uma vez que seu conteúdo é incompleto. Pode ser classificada como homogênea (sentido lato) ou heterogênea (sentido estrito).
 Para possamos diferenciar se uma norma penal em branco é considerada homogênea ou heterogênea é preciso que venhamos sempre conhecer a sua fonte de produção. Se for a mesma, será ela considerada homogênea se for diferente será reconhecida como heterogênea
 PRÓPRIA SENTIDO ESTRITO, HETEROGÊNEA: Quando o complemento normativo não demanda do legislador . (Ex: A lei de drogas indica o crime, a Resolução da ANVISA indica as substâncias)
  IMPRÓPRIA, SENTIDO AMPLO, HOMOGÊNEA: O complemento normativo emana do legislador. É subdividida em duas partes:
 HOMOVITELINA: Complemento emana da mesma instância legislativa. Lei penal, pela lei penal. 
  HETEROVITELINA: Complemento emana de instância legislativa diversa. Lei Penal, complementada pela lei civil. (Exemplo: Código Penal. Art. 237/ Código Civil. Art. 1.521.)
 Norma Penal em Branco ao revés: Complemento normativo desrespeito a sua sanção. (Ex: A lei do genocídio (Lei n. 2.889/56) indica os crimes, mas as penas estão remetidas aos dispositivos Código Penal)
 Norma Penal tipo aberto - Depende de complemento valorativo, dado pelo juiz. (Ex: Crime Culposo)
4. CONCLUSÃO
Neste trabalho analisamos três assuntos, a extradição vimos que ela pode ser ativa ou passiva, ativa quando o interessado é o Estado requerente e passiva quando o Estado requerido é o demandado, a extraterritorialidade que é a aplicação da lei de um país às infrações penais cometidas fora do território nacional e a norma penal em branco que é um complemento dado por outra norma para que tenha sentido, concluímos a importância de cada uma na matéria estudada Teoria Geral do Crime – DIREITO PENAL, suas classificações e suas aplicabilidades baseadas na lei. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 VLADI, Blog disponível em <https://blogdovladimir.wordpress.com/2014/08/31/estudos-sobre-extradicao-2-nacionalidade-brasileira-e-extradicao/ > Acesso 11 de Novembro de 2016. 
 
NUNES, HELO disponível em <https://helomnunes.com/2016/02/21/norma-penal-em-branco-conceito-classificacao-e-exemplos/ > Acesso 12 de Novembro de 2016.
JUSBRASIL disponível em <https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2053542/o-que-se-entende-por-lei-penal-em-branco-jose-augusto-de-paula-silva> Acesso 12 de Novembro de 2016.
JURIDICO, Conteúdo disponível em <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,da-norma-penal-em-branco,35638.html> Acesso 12 de Novembro de 2016.
DIREITONET, disponível em <http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1417/Norma-penal-em-branco> Acesso 13 de Novembro de 2016.
PENAL, Direito disponível em <http://penalemresumo.blogspot.com.br/2010/06/art-7-extraterritorialidade.html> Acesso 13 de Novembro de 2016.
Livro: Manual de Direito Penal- Parte Geral. MIRABETE FABBRINI

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