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Aula STAE 3

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TRATAMENTO DE ESGOTO
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Tratamento biológico aeróbio 
Bactérias que necessitam de oxigênio 
Temperaturas específicas;
pH e OD controlados;
Relação da massa (bactérias) com a DBO;
Bactérias heterótrofas aeróbias e facultativas; 
 
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Lagoas aeradas 
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Filtros biológicos 
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Sistemas de lodos ativados 
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Vantagens 
Comunidades e indústrias, principalmente do ramo de alimentos e bebidas, são beneficiadas quando o sistema é complementado pelo tratamento aeróbio.
Maior rendimento, pois alcançam maiores taxas de remoção da matéria orgânica. Os sistemas de lodos ativados com aeração prolongada, por exemplo, atingem até 98% de eficiência na remoção de DBOs.
Riscos reduzidos de emissões de odor e maior capacidade de absorver substâncias mais difíceis de serem degradadas.
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Desvantagens 
Esse sistema necessita de área extensa para implantação.
As bactérias morrem e o sistema entra em colapso quando não há mais oxigenação.)
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Tratamento biológico anaeróbico 
 
Lagoas anaeróbias, os tanques sépticos, os filtros anaeróbios e os reatores de alta taxa, capazes de receber maiores quantidades de carga orgânica por unidade volumétrica, como os reatores UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket) ou RAFAs (Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente).
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O processo anaeróbio converte parte da matéria orgânica em gás carbônico e metano, por isso também é recomendada a existência de queimadores de gases, já que esse tipo de gás contribui 21 vezes mais que o gás carbônico para poluir a camada de ozônio.
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Vantagem 
Mecanização reduzida e baixo consumo energético: não é preciso fazer a injeção de ar no sistema, há geração de menor taxa de lodo residual e, em geral, é necessária menor área para sua instalação.
Trata efluentes com altas concentrações de substâncias orgânicas.
Baixa produção de lodo;
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 Possibilidade de preservação da biomassa (colônia de bactérias anaeróbias), sem alimentação do reator, por vários meses, ou seja, a colônia de bactérias entra em um estágio de endogenia, sendo reativada a partir de novas contribuições.
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Desvantagens 
Necessidade de temperatura relativamente alta preferencialmente entre 30º e 35º C para uma boa operação. 
Efluentes diluídos podem não produzir metano suficiente para o aquecimento, representando uma limitação no processo.
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Lenta taxa de crescimento das bactérias produtoras de metano, por isso longos períodos são necessários para o início do processo, limitando os ajustes de acordo com a mudança na carga do efluente, temperatura e outras condições do ambiente.
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Reatores anaeróbios 
Separação das fases sólida, líquida e gasosa, fazendo com que o lodo se acumule e seja mantido no tanque de tratamento com tempos de residência celular bastante superiores aos tempos de residência hidráulica, ou seja o esgoto flui pelo manto de lodo e é digerido.
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O esgoto é distribuído uniformemente pelo fundo do mesmo, forçando assim a passagem pelo manto de lodo estabilizado, rico em bactérias anaeróbias, e famintas, que degradam o esgoto fresco, produzindo um efluente tratado que é recolhido em canaletas no topo do reator.
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Os sólidos se acumulam no fundo e o gás, contendo como principal componente o metano, é encaminhado para queima. 
O excesso de lodo é encaminhado para secagem e pode ser disposto em aterro sanitário ou passar por adequação para ser aproveitado como bio-fertilizante.
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Reator Ralf – reator anaeróbio de lodo – UASB 
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O tratamento com reatores anaeróbios tem uma limitação quanto à eficiência de tratamento, sendo necessário um tratamento complementar ou pós-tratamento, que pode ser de diversos tipos.
Combinação de Reatores Anaeróbios de Lodo Fluidizado (Ralf) com Filtros Biológicos Aeróbios Convencionas (FBA).

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