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Tratamento da Disfunção Temporomandibular (DTM) com Placas Oclusais Reposicionadoras e Estabilizadoras Disciplina: Introdução a Oclusão Docente: Profª Drª Roberta Machado Pimentel Rebelo de Mattos Discentes: Caian Dourado Souza Jadson Rubens da Silva Milena Cristina Santos Costa Introdução O que é a DTM? A disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de distúrbios articulares e musculares que afetam a região orofacial; Redução dos movimentos mandibulares e diminuição da função da Articulação Temporomandibular (ATM). Introdução Principais sinais e sintomas: limitação dos movimentos mandibulares sensibilidade à palpação dor nos músculos faciais cervicais ou da cabeça ruídos articulares e assimetria na atividade dos músculos mastigatórios Introdução Quando desencadeada, pode causar: fraturas ou desgastes nos dentes agravamento lesão periodontal (trauma oclusal) hipertrofia muscular dor miofascial Introdução Métodos terapêuticos – eliminar a dor em pacientes com a disfunção da ATM psicoterapia farmacoterapia placas interoclusais ajustes oclusais fisioterapia Placa oclusal mais utilizado Tratamentos com Placas Oclusais Placa Reposicionadora Reposiciona a maxila com a mandíbula. Placa Estabilizadora Estabilizam a maxila com a mandíbula. Caso Clínico Gênero feminino, 16 anos, dentada; Oclusão tipo classe III de Angle; Desvio mandibular na abertura e fechamento; Apresentação de dor intensa em ambos os lados: no músculo masseter, no esternocleidomastóideo, na ATM, no feixe inferior do pterigóideo lateral, no tendão do temporal e dor na abertura oral maxima e nas lateralidades direita e esquerda. Exame Clínico Apresentação de dor intensa em ambos os lados: músculo masseter; esternocleidomastóideo; ATM; feixe inferior do pterigóideo lateral; tendão do temporal ; abertura oral maxima; lateralidades direita e esquerda. Tratamento Adotado o uso de placa estabilizadora superior rígida com edentações, com o intuito de estabilizar a oclusão em RC e promover o relaxamento muscular e a estabilidade articular Recomendação de uso: 24h por dia, sendo removida apenas para alimentação e higienização Conclusão Relato de completa remissão dos sintomas cerca de uma semana após a instalação da placa; Sem a necessidade de prescrição de terapia medicamentosa; Após 35 dias de utilização, o uso da placa foi interrompido, para dar início ao tratamento ortodôntico. Caso clinico: Paciente compareceu para atendimento odontológico com queixas de dores generalizadas em face e cabeça, apresentava movimentos mandibulares sem coordenação. Exame Clinico: verificou-se ser usuária de uma prótese parcial removível superior (PPR), com planejamento e execução inadequados que promovia uma lesão traumática na região de molares superiores do lado direito. Por ter o hábito de apertar os dentes, utilizava uma placa oclusal superior sobre a PPR e isso acentua a sobrecarga sobre os componentes do sistema estomatognático envolvidos na região afetada, agravando a sintomatologia apresentada. Figura 1 - Prótese Parcial Removível Superior Inadequada. Figura 2 - Lesão traumatica provocada pela PPR, região de 2º molar superior. Tratamento Optou-se por uma prótese parcial removível temporária superior. Uma placa oclusal inferior. Figura 3 - Prótese Parcial removível temporária. Figura 4 - Placa Oclusal inferior. Essas peças protéticas foram adaptadas e ajustadas à arcada da paciente, seguindo-se a um período de proservação, de aproximadamente quatro meses, após o qual obteve-se como resultado aumento dos movimentos mandibulares, redução dos locais e da intensidade das dores musculares e articulares e redução gradual da lesãotecidual. Figura 5 – Eliminação da lesão traumática . Conclusão: Mediante o acima discutido, conclui-se que é importante diagnosticar, elaborar corretamente o tratamento e por meio da proservação do caso, alterar terapia, quando necessário. Conclusão A utilização de placas oclusais é uma forma eficiente conservadora de tratamento dos sinais e sintomas das desordens temporomandibulares; As Placas estabilizadoras e reposicionadoras mostram ser as mais importantes no tratamento das DTMs; No entanto o cirurgião-dentista deve estar atento a um diagnóstico correto, a fim de proporcionar o tratamento adequado ao paciente. OBRIGADO!
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