Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
06/11/2018 1 Profa. Marília Nunes � Identificar as entidades profissionais que regem a profissão farmacêutica. � Diferenciar as entidades profissionais. � Reconhecer a natureza das atribuições de cada uma das entidades (Conselho, Sindicato e Academias, associações ou Sociedades). � Delinear o âmbito da profissão farmacêutica em todos os níveis. � Conhecer as funções que o auxiliar ou o técnico em farmácia está capacitado a executar. � Atividades ligadas ao conselho Regional de Farmácia: � Registro e fiscalização profissional; � Ética e cumprimento do ordenamento jurídico; � Julgamento em primeira instância; � Decisões; � Atividades ligadas ao sindicato dos Farmacêuticos: � Representação social, econômica e política. � Negociações: Individual e Coletiva � Defesa dos interesses da categoria � Serviços Assistenciais � Atividades ligadas ás associações e sociedades: � Organização de coletividades específicas � Atividades científicas e culturais � Eventos: congresso, curso, recreação e publicação especializada. � Definição do âmbito da profissão farmacêutica; � Análise critica do âmbito da profissão levando em consideração a evolução histórica; � A evolução da legislação do âmbito da profissão; 06/11/2018 2 1500 a.C.; 811 prescrições e menciona 700 remédios Medicina e Farmácia Hipócrates e Galeno Século X Boticas Preparo até dispensação Indústria Pesquisa � Profissional habilitado a intervir nas diferentes etapas do circuito do medicamento, desde a produção, aquisição e distribuição de medicamentos, passando pela gestão, controlo de qualidade e marketing, atuando autonomamente conforme a legislação que regulamenta a profissão. � Os profissionais exercem a sua atividade profissional no circuito do medicamento, concretamente em estabelecimentos de saúde, como farmácias comunitárias e hospitalares. � Outras instituições de produção/comercialização de medicamentos e de prestação de cuidados de saúde podem também acolher técnicos para o desempenho das suas funções. � Lei 3.820, assinada, no dia 11 de novembro de 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitschek (CFF); � Lei 9.120, de 1995 integrou 27 Conselheiros Federais com respectivos suplentes, sendo um representante eleito para cada Estado da Federação; � Julgar os processos; � Votar as propostas de Resolução que disciplinam as atividades farmacêuticas; � Supervisionar os Conselhos Regionais. � Autarquia Pública Federal, criado por lei para regulamentar e disciplinar o exercício da profissão profissional, orientar, aplicar sanções quando necessário, quando cometido abusos e irregularidades. • fiscalização do exercício profissional em estabelecimentos nos quais o farmacêutico presta serviços, visando garantir à sociedade, prestação de serviços técnicos por profissional habilitados e com qualidade Fiscalizadora • responsável pelo recebimento, apuração e julgamento de denúncias relacionadas às quesões éticas profissionais, em cumprimento ao Código de Ética, Resoluções e Normas do Conselho Federal de Farmácia (CFF) Judicante • responsável pelo registro de diplomas, títulos de especialidades, inscrição profissional, transferências, registro de estabelecimentos, cadastro de Pessoas Física e Jurídicas, emissão de certidões e declarações, expedição de carteira profissional Cartorial • promove ações em defesa dos interesses dos profissionais farmacêuticos e da profissão, na garantia dos direitos assegurados e sua inserção no mercado e na Saúde Pública Ações judiciais • promover o desenvolvimento profissional, por meio de programas de educação permanente, para melhor atuação e desempenho no âmbito das suas funções Qualificação profissional • responsável pelo disciplinamento e regulamentação da profissão, por meio de elaboração de normas, para suprir a legislação federalNormativo 06/11/2018 3 � São associações de profissionais criadas para defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas. Os dirigentes são eleitos pelos sindicalizados para mandatos periódicos. � Defender os direitos e os interesses individuais e coletivos da categoria, tais como: Salário e Condições de Trabalho, inclusive em questões administrativas e judiciais; � Estabelecer salário, através de convenções coletivas; � Representar judicial ou extrajudicialmente os interesses coletivos e / ou individuais da categoria, inclusive funcionando como substituto processual da categoria; � Promover e participar obrigatoriamente das negociações coletivas de trabalho para celebração de convenções e acordos coletivos com os sindicatos patronais e/ou entidades públicas ou privadas; � Resolver questões trabalhistas, junto à Justiça do Trabalho (Rescisão de Contrato, Horas Extras, Salário, Carteira de Trabalho, etc.) dos farmacêuticos sindicalizados. � Homologar rescisões de contratos de trabalho. � Prestar assistência jurídica. � Art. 2º – Estão sujeitos a inscrição, nos Conselhos Regionais de Farmácia, os bacharéis em Farmácia, os não farmacêuticos, nos termos do artigo 14 da Lei 3.820 de 11/11/1960. � § 1º – É bacharel em Farmácia o profissional diplomado em curso superior de graduação em Farmácia devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (ME) . � § 2º – São profissionais não farmacêuticos os práticos e oficiais de farmácia licenciados e provisionados e os auxiliares técnicos de laboratórios industriais farmacêuticos, laboratórios de análises clínicas e laboratórios de controle e pesquisas relativas a alimentos, drogas, tóxicos e medicamentos, preenchidos os requisitos do Regimento Interno do Conselho Regional de Farmácia (CRF). � § 3º – São auxiliares técnicos os egressos de curso técnico de segundo grau devidamente reconhecido, conforme regulamentação expedida pelo Conselho Nacional de Educação, os quais não terão direito à assunção de responsabilidade técnica por estabelecimentos inscritos nos CRFs. � Auxiliar de Farmácia – Código CBO: 5152-10. � Atendente de Farmácia – balconista Código CBO: 5211-30 – Sinônimo: Ajudante de Farmácia – CBO: 5211-30. � Só poderá exercer a atividade o trabalhador com nível médio completo e curso profissionalizante, segundo a Comissão de Trabalho. 06/11/2018 4 � É o profissional que atua diretamente sob a supervisão do farmacêutico, portanto, deverá executar as atividades estabelecidas pelo farmacêutico e em seu grau de competência. O profissional deverá ter formação compatível com as atividades a ser executadas, além de treinamentos frequentes. Suas atividades são de responsabilidade do farmacêutico. � Importância da presença de profissionais qualificados adequadamente para se inserir neste segmento e suprir suas necessidades. Drogarias Farmácias de manipulação Hospitais Industrias Farmacêuticas Instituições de saúde � RESOLUÇÃO Nº 596/2014 – Código de Ética Farmacêutico. � LEI Nº 13.021/2014, dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. � Lei 5991/73 - Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos � Art. 2º - O farmacêutico atuará com respeito à vida humana, ao meio ambiente e à liberdade de consciência nas situações de conflito entre a ciência e os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal. � Art. 4º - O farmacêutico responde individual ou solidariamente, ainda que por omissão, pelos atos que praticar, autorizar ou delegar no exercício da profissão. � Art. 7° - O farmacêutico deve manter atualizados os seus conhecimentos técnicos e científicos para aprimorar, de forma contínua, o desempenho de sua atividade profissional. � I - exercer a sua profissão sem qualquer discriminação, seja por motivode religião, etnia, orientação sexual, raça, nacionalidade, idade, condição social, opinião política, deficiência ou de qualquer outra natureza vedada por lei; � II - interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica, observado o uso racional de medicamentos; � III - exigir dos profissionais da saúde o cumprimento da legislação sanitária vigente, em especial quanto à legibilidade da prescrição; � IV - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada sem condições dignas de trabalho ou que possam prejudicar o usuário, com direito a representação às autoridades sanitárias e profissionais; � V - opor-se a exercer a profissão ou suspender a sua atividade em instituição pública ou privada sem remuneração ou condições dignas de trabalho, ressalvadas as situações de urgência ou emergência, devendo comunicá-las imediatamente às autoridades sanitárias e profissionais; � VI - negar-se a realizar atos farmacêuticos que sejam contrários aos ditames da ciência, da ética e da técnica, comunicando o fato, quando for o caso, ao usuário, a outros profissionais envolvidos e ao respectivo Conselho Regional de Farmácia; � VII - ser fiscalizado no âmbito profissional e sanitário, obrigatoriamente por farmacêutico; � VIII - exercer sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames da legislação vigente; � IX - ser valorizado e respeitado no exercício da profissão, independentemente da função que exerce ou cargo que ocupe; � X - ter acesso a todas as informações técnicas relacionadas ao seu local de trabalho e ao pleno exercício da profissão; � XI - decidir, justificadamente, sobre o aviamento ou não de qualquer prescrição, bem como fornecer as informações solicitadas pelo usuário; � XII - não ser limitado, por disposição estatutária ou regimental de estabelecimento farmacêutico, tampouco de instituição pública ou privada, na escolha dos meios cientificamente reconhecidos a serem utilizados no exercício da sua profissão. 06/11/2018 5 � II - dispor seus serviços profissionais às autoridades constituídas, ainda que sem remuneração ou qualquer outra vantagem pessoal, em caso de conflito social interno, catástrofe ou epidemia; � IV - respeitar o direito de decisão do usuário sobre seu tratamento, sua própria saúde e bem-estar, excetuando-se aquele que, mediante laudo médico ou determinação judicial, for considerado incapaz de discernir sobre opções de tratamento ou decidir sobre sua própria saúde e bem- estar; � V - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia e às demais autoridades competentes a recusa em se submeter à prática de atividade contrária à lei ou regulamento, bem como a desvinculação do cargo, função ou emprego, motivadas pela necessidade de preservar os legítimos interesses da profissão e da saúde; � VI - guardar sigilo de fatos e informações de que tenha conhecimento no exercício da profissão, excetuando-se os casos amparados pela legislação vigente, cujo dever legal exija comunicação, denúncia ou relato a quem de direito; � VII - respeitar a vida, jamais cooperando com atos que intencionalmente atentem contra ela ou que coloquem em risco a integridade do ser humano ou da coletividade; � VIII - assumir, com responsabilidade social, ética, sanitária, ambiental e educativa, sua função na determinação de padrões desejáveis em todo o âmbito profissional; � X - garantir ao usuário o acesso à informação independente sobre as práticas terapêuticas oficialmente reconhecidas no país, de modo a possibilitar a sua livre escolha; � XIV - recusar o recebimento de mercadorias ou produtos sem rastreabilidade de sua origem, sem nota fiscal ou em desacordo com a legislação vigente; � XV - extrair, produzir, fabricar, transformar, beneficiar, preparar, distribuir, transportar, manipular, purificar, fracionar, importar, exportar, embalar, reembalar, manter em depósito, expor, comercializar, dispensar ou entregar ao consumo medicamento, produto sujeito ao controle sanitário, ou substância, em contrariedade à legislação vigente, ou permitir que tais práticas sejam realizadas; � XXIX - utilizar-se de conhecimentos da profissão com a finalidade de cometer ou favorecer atos ilícitos de qualquer espécie; � RESOLUÇÃO Nº 596/2014 – Código de Ética Farmacêutico. � LEI Nº 13.021/2014, dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. � Lei 5991/73 - Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos � Art. 2º Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços que visem a assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional. � Art. 3º Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos. 06/11/2018 6 � As farmácias serão classificadas segundo sua natureza como: I - farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais; II - farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica. � Art. 4º É responsabilidade do poder público assegurar a assistência farmacêutica, segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de universalidade, equidade e integralidade. � Art. 5º No âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei. � Art. 6º Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das seguintes condições: I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento; II - ter localização conveniente, sob o aspecto sanitário; III - dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de imunobiológicos; IV - contar com equipamentos e acessórios que satisfaçam aos requisitos técnicos estabelecidos pela vigilância sanitária. � Art. 7º Poderão as farmácias de qualquer natureza dispor, para atendimento imediato à população, de medicamentos, vacinas e soros que atendam o perfil epidemiológico de sua região demográfica. � Art. 8º A farmácia privativa de unidade hospitalar ou similar destina-se exclusivamente ao atendimento de seus usuários. � Aplicam-se às farmácias as mesmas exigências legais previstas para as farmácias não privativas no que concerne a instalações, equipamentos, direção e desempenho técnico de farmacêuticos, assim como ao registro em Conselho Regional de Farmácia. 06/11/2018 7 � Art. 10. O farmacêutico e o proprietário dos estabelecimentos farmacêuticos agirão sempre solidariamente, realizando todos os esforços para promover o uso racional de medicamentos. � Art. 11. O proprietário da farmácia não poderá desautorizar ou desconsiderar as orientações técnicas emitidas pelo farmacêutico. � É responsabilidade do estabelecimento farmacêutico fornecer condições adequadas ao perfeito desenvolvimento das atividades profissionais dofarmacêutico. � IV - estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica; V - estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente, mediante elaboração, preenchimento e interpretação de fichas farmacoterapêuticas; VI - prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância do seu correto manuseio. � Art. 14. Cabe ao farmacêutico, na dispensação de medicamentos, visando a garantir a eficácia e a segurança da terapêutica prescrita, observar os aspectos técnicos e legais do receituário. � RESOLUÇÃO Nº 596/2014 – Código de Ética Farmacêutico. � LEI Nº 13.021/2014, dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. � Lei 5991/73 - Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos � Art. 1º - O controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em todo o território nacional, rege-se por esta Lei. Art. 3º - Aplica-se o disposto nesta Lei às unidades de dispensação das instituições de caráter filantrópico ou beneficente, sem fins lucrativos. 06/11/2018 8 � Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes conceitos: I - Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária; II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico; III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes; IV - Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários; V - Órgão sanitário competente - órgão de fiscalização do Ministério da Saúde, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; VI - Laboratório oficial - o laboratório do Ministério da Saúde ou congênere da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, com competência delegada através de convênio ou credenciamento, destinado à análise de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos; VII - Análise fiscal - a efetuada em drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, destinada a comprovar a sua conformidade com a fórmula que deu origem ao registro; VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que exerça como atividade principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos desta Lei, as unidades dos órgãos da administração direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de serviços correspondentes; IX - Estabelecimento - unidade da empresa destinada ao comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos; X - Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica; XI - Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais; XII - Ervanaria - estabelecimento que realize dispensação de plantas medicinais; XIII - Posto de medicamentos e unidades volante - estabelecimento destinado exclusivamente à venda de medicamentos industrializados em suas embalagens originais e constantes de relação elaborada pelo órgão sanitário federal, publicada na imprensa oficial, para atendimento a localidades desprovidas de farmácia ou drogaria; XIV - Dispensário de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente; XV - Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não; XVI - Distribuidor, representante, importador e exportador - empresa que exerça direta ou indiretamente o comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacêuticos e de correlatos; XVII - Produto dietético - produto tecnicamente elaborado para atender às necessidades dietéticas de pessoas em condições fisiológicas especiais. XVIII - Supermercado - estabelecimento que comercializa, mediante auto- serviço, grande variedade de mercadorias, em especial produtos alimentícios em geral e produtos de higiene e limpeza; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995) XIX - Armazém e empório - estabelecimento que comercializa, no atacado ou no varejo, grande variedade de mercadorias e, de modo especial, gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995) XX - Loja de conveniência e "drugstore" - estabelecimento que, mediante auto-serviço ou não, comercializa diversas mercadorias, com ênfase para aquelas de primeira necessidade, dentre as quais alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza e apetrechos domésticos, podendo funcionar em qualquer período do dia e da noite, inclusive nos domingos e feriados; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995). � Art. 5º - O comércio de drogas, medicamentos e de insumos farmacêuticos é privativo das empresas e dos estabelecimentos definidos nesta Lei. § 1º - O comércio de determinados correlatos, tais como, aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes, exercido por estabelecimentos especializados, poderá ser extensivo às farmácias e drogarias, observado o disposto em lei federal e na supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. § 2º - A venda de produtos dietéticos será realizada nos estabelecimentos de dispensação e, desde que não contenham substâncias medicamentosas, pelos do comércio fixo. 06/11/2018 9 � Art. 6º - A dispensação de medicamentos é privativa de: a) farmácia; b) drogaria; c) posto de medicamento e unidade volante; d) dispensário de medicamentos. � Para atendimento exclusivo a seus usuários, os estabelecimentos hoteleiros e similares poderão dispor de medicamentos anódinos, que não dependam de receita médica, observada a relação elaborada pelo órgão sanitário federal. � Art. 7º - A dispensação de plantas medicinais é privativa das farmácias e ervanarias, observados o acondicionamento adequado e a classificação botânica. � Art. 8º - Apenas poderão ser entregues à dispensação drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos que obedeçam aos padrões de qualidade oficialmente reconhecidos. � Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. § 1º - A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. § 2º - Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter técnico responsável substituto, para os casos de impedimento ou ausência do titular. § 3º - Em razão do interessepúblico, caracterizada a necessidade da existência de farmácia ou drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão sanitário de fiscalização local licenciará os estabelecimentos sob a responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro, igualmente inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. � Art. 16 - A responsabilidade técnica do estabelecimento será comprovada por declaração de firma individual, pelos estatutos ou contrato social, ou pelo contrato de trabalho do profissional responsável. � 1º - Cessada a assistência técnica pelo término ou alteração da declaração de firma individual, contrato social ou estatutos da pessoa jurídica ou pela rescisão do contrato de trabalho, o profissional responderá pelos atos praticados durante o período em que deu assistência ao estabelecimento. § 2º - A responsabilidade referida no § anterior substituirá pelo prazo de um ano a contar da data em que o sócio ou empregado cesse o vínculo com a empresa. � Art. 17 - Somente será permitido o funcionamento de farmácia e drogaria sem a assistência do técnico responsável, ou do seu substituto, pelo prazo de até trinta dias, período em que não serão aviadas fórmulas magistrais ou oficiais nem vendidos medicamentos sujeitos a regime especial de controle. � Art. 18 - É facultado à farmácia ou drogaria manter serviço de atendimento ao público para aplicação de injeções a cargo de técnico habilitado, observada a prescrição médica. § 1º - Para efeito deste artigo o estabelecimento deverá ter local privativo, equipamento e acessório apropriados, e cumprir os preceitos sanitários pertinentes. § 2º - A farmácia poderá manter laboratório de análises clínicas, desde que em dependência distinta e separada, e sob a responsabilidade técnica do farmacêutico bioquímico. Art. 19 - Não dependerão de assistência técnica e responsabilidade profissional o posto de medicamentos, a unidade volante e o supermercado, o armazém e o empório, a loja de conveniência e a "drugstore". (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995) � Art. 20 - A cada farmacêutico será permitido exercer a direção técnica de, no máximo, duas farmácias, sendo uma comercial e uma hospitalar. � Art. 20 - A cada farmacêutico será permitido exercer a direção técnica de, no máximo, duas farmácias, sendo uma comercial e uma hospitalar. CAPÍTULO V - Do Licenciamento Art. 21 - O comércio, a dispensação, a representação ou distribuição e a importação ou exportação de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos será exercido somente por empresas e estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, em conformidade com a legislação supletiva a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as disposições desta Lei. 06/11/2018 10 � Art. 21 - O comércio, a dispensação, a representação ou distribuição e a importação ou exportação de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos será exercido somente por empresas e estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário competente dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, em conformidade com a legislação supletiva a ser baixada pelos mesmos, respeitadas as disposições desta Lei. Art. 22 - O pedido da licença será instruído com: a) prova de constituição da empresa; b) prova de relação contratual entre a empresa e seu responsável técnico, quando for o caso; c) prova de habilitação legal do responsável técnico, expedida pelo Conselho Regional de Farmácia. � Art. 23 - São condições para a licença: a) localização conveniente, sob o aspecto sanitário; b) instalações independentes e equipamentos que a satisfaçam aos requisitos técnicos adequados à manipulação e comercialização pretendidas; c) assistência de técnico responsável. � Art. 35 - Somente será aviada a receita: a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; b) que contiver o nome e o endereço residencial do paciente e, expressamente, o modo de usar a medicação; c) que contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou da residência, e o número de inscrição no respectivo Conselho profissional. O receituário de medicamentos entorpecentes ou a estes equiparados e os demais sob regime de controle, de acordo com a sua classificação, obedecerá às disposições da legislação federal específica. � Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e oficinais, preparados na farmácia, deverá ser registrada em livro de receituário. § 1o É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais em drogarias, ervanárias e postos de medicamentos, ainda que em filiais da mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas. § 2o É vedada às farmácias que possuem filiais a centralização total da manipulação em apenas 1 (um) dos estabelecimentos. 06/11/2018 11 � Art. 37 - A farmácia, a drogaria e o dispensário de medicamentos terão livro, segundo modelo oficial, destinado ao registro do receituário de medicamentos sob regime de controle sanitário especial. � O controle do estoque dos produtos de que trata o presente artigo será feito mediante registro especial, respeitada a legislação específica para os entorpecentes e os a estes equiparados, e as normas baixadas pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia. � Art. 38 - A farmácia e a drogaria disporão de rótulos impressos para uso nas embalagens dos produtos aviados, deles constando o nome e endereço do estabelecimento, o número da licença sanitária, o nome do responsável técnico e o número do seu registro no Conselho Regional de Farmácia. � Além dos rótulos a que se refere o presente artigo, a farmácia terá impressos com os dizeres: "Uso Externo", "Uso Interno", "Agite quando Usar", "Uso Veterinário" e "Veneno". � Art. 39 - Os dizeres da receita serão transcritos integralmente no rótulo aposto ao continente o invólucro do medicamento aviado, com a data de sua manipulação, número de ordem do registro de receituário, nome do paciente e do profissional que a prescreveu. � O responsável técnico pelo estabelecimento rubricará os rótulos das fórmulas aviadas e bem assim a receita correspondente para devolução ao cliente ou arquivo, quando for o caso. � Art. 40 - A receita em código, para aviamento na farmácia privativa da instituição, somente poderá ser prescrita por profissional vinculado à unidade hospitalar. � Art. 41 - Quando a dosagem do medicamento prescrito ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidades, o responsável técnico pelo estabelecimento solicitará confirmação expressa ao profissional que a prescreveu. � Art. 42 - Na ausência do responsável técnico pela farmácia ou de seu substituto, será vedado o aviamento de fórmula que dependa de manipulação na qual figure substância sob regime de controle sanitário especial. � Art. 43 - O registro do receituário e dos medicamentos sob regime de controle sanitário especial não poderá conter rasuras, emendas ou irregularidades que possam prejudicar a verificação da sua autenticidade. � Art. 44 - Compete aos órgãos de fiscalização sanitária dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios a fiscalização dos estabelecimentos de que trata esta Lei, para a verificação das condições de licenciamento e funcionamento. § 1º - A fiscalização nos estabelecimentos de que trata o Art. 2 obedecerá aos mesmos preceitos fixados para o controle sanitário dos demais. § 2º - Na hipótese de ser apurada infração ao disposto nesta Lei e demais normas pertinentes, os responsáveis ficarão sujeitos às sanções previstas na legislação penal e administrativa, sem prejuízo da ação disciplinar decorrente do regime jurídico a que estejam submetidos. 06/11/201812 � Art. 45 - A fiscalização sanitária das drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos será exercida nos estabelecimentos que os comerciem, pelos Estados, Distrito Federal e Territórios, através de seus órgãos competentes. Art. 46 - No caso de dúvida quanto aos rótulos, bulas e ao acondicionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a fiscalização apreenderá duas unidades de produto, das quais uma será remetida para exame no órgão sanitário competente, ficando a outra em poder do detentor do produto, lavrando-se o termo de apreensão, em duas vias, que será assinado pelo agente fiscalizador e pelo responsável técnico pelo estabelecimento, ou seu substituto eventual e, na ausência deste, por duas testemunhas. � Art. 2º - As infrações éticas e disciplinares serão apenadas, de forma alternada, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, com as penas de: � I. Advertência; � II.Advertência com emprego da palavra “censura”; � III. Multa; � IV. Suspensão; � V. Eliminação. � Art. 3º - A imposição das penas e sua gradação serão feitas em razão da aplicação do Código de Processo Ético, nos termos da lei. � § 1º - A pena de advertência será aplicada, de forma verbal ou escrita, por ofício do Presidente do Conselho Regional de Farmácia da jurisdição, quando a falta disciplinar for leve, no primeiro caso. � § 2º - A advertência com o emprego da palavra “censura” será aplicada, de forma verbal ou escrita, por ofício do Presidente do Conselho Regional de Farmácia da jurisdição, quando a falta disciplinar for leve, a partir do segundo caso. � § 3º - A pena de multa consiste no recolhimento de importância em espécie, a partir da terceira falta, variável segundo a gravidade da infração, de 1 (um) a 3 (três) salários-mínimos regionais, aplicada com publicidade. � § 4º - A pena de suspensão consiste no impedimento de qualquer atividade profissional, variável segundo a gravidade da infração, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e será imposta por motivos de falta grave, de pronúncia criminal ou de prisão em virtude de sentença, aplicável pelo Conselho Regional de Farmácia com publicidade. � § 5º - A eliminação da inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais de Farmácia será aplicada com publicidade aos que, por faltas graves, já tenham sido 3 (três) vezes suspensos, por manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Regional da jurisdição. � Art. 4º - As infrações éticas e disciplinares classificam-se em: � I. Leves, aquelas em que o indiciado é beneficiado por circunstância atenuante; � II. Graves, aquelas em que for observada uma circunstância agravante; � III. Gravíssimas, aquelas em que for observada a existência de duas ou mais circunstâncias agravantes. 06/11/2018 13 � Art. 5º - Para a imposição de pena e sua gradação, o Conselho Regional de Farmácia observará os seguintes aspectos: � I. As circunstâncias atenuantes e agravantes; � II. A gravidade do fato, em razão de suas conseqüências para o exercício profissional e a saúde coletiva; � III. Os antecedentes do indiciado em relação às normas profissionais de regulação da atividade farmacêutica. � Art. 6º - São circunstâncias atenuantes: � I. A ação do indiciado não ter sido o fundamento para a consecução do evento; � II. A confissão espontânea da infração, se for relevante para a descoberta da verdade, com o propósito de reparar ou diminuir as suas conseqüências para o exercício profissional e a saúde coletiva; � III. Ter o indiciado sofrido coação a que não podia resistir para a prática do ato; � IV. Ser o infrator primário, e a falta cometida, de natureza leve; � V. Ter o indiciado atendido, no prazo determinado, as convocações, intimações, notificações ou requisições administrativas feitas pelo Conselho Regional de Farmácia da jurisdição. � Art. 7º - São circunstâncias agravantes: � I. A premeditação; � II. A reincidência, considerada como tal sempre que a infração for cometida antes de decorrido um ano após o cumprimento de pena disciplinar imposta por infração anterior; � III. A acumulação de infrações, sempre que duas ou mais sejam cometidas no mesmo momento; � IV. O fato de a infração ou as infrações serem cometidas durante o cumprimento de pena disciplinar ou no período de suspensão de inscrição; � V. Ter o indiciado cometido a infração para obter vantagem pecuniária decorrente do consumo, pelo público, do produto elaborado ou serviço prestado, em desobediência ao que dispõem as normas profissionais e sanitárias, quando for o caso; � VI. O conluio com outras pessoas; � VII. Ter a infração conseqüências calamitosas para a atividade profissional e a saúde coletiva; e � VIII. A verificação de dolo, em qualquer de suas formas. � Art. 8º - Ocorrendo concurso de circunstâncias atenuantes e agravantes, a aplicação de pena será considerada em razão das que forem preponderantes. � Art. 9º - Quando aplicada a pena de suspensão e eliminação, deve ser publicada no órgão de divulgação oficial do Conselho Regional de Farmácia, depois do trânsito em julgado. � Art. 10 - As sanções aplicadas serão registradas na ficha individual do farmacêutico, devendo ainda ser comunicadas, no caso de suspensão, ao empregador e ao órgão sanitário competente. � Art. 11 - São infrações éticas e disciplinares: � I. Deixar de comunicar às autoridades farmacêuticas, com discrição e fundamento, fatos de seu conhecimento que caracterizem infração ao Código de Ética da Profissão Farmacêutica e às normas que regulam as atividades farmacêuticas; Pena - advertência; � II. Desrespeitar ou ignorar o direito ao consentimento livre e esclarecido do usuário sobre sua saúde e seu bem-estar, excetuando-se o usuário que, por laudo médico ou decisão judicial, for declarado incapaz; Pena - advertência com emprego da palavra “censura”; � III. Violar o sigilo profissional de fatos que tenha tomado conhecimento no exercício da profissão, com exceção daqueles presentes em lei que exigem comunicação, denúncia ou relato a quem de direito; Pena - suspensão de 3 (três) meses; 06/11/2018 14 � IV. Exercer a profissão farmacêutica sem condições dignas de trabalho e remuneração; Pena - advertência ou advertência com emprego da palavra “censura”; � V. Afastar-se de suas atividades profissionais por motivo de doença, férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento ou atividades inerentes no exercício profissional, quando não houver outro farmacêutico que o substitua, sem comunicar ao Conselho Regional de Farmácia da jurisdição; Pena - advertência com emprego da palavra “censura”; � VI. Participar de qualquer tipo de experiência em seres humanos com fins bélicos, raciais, eugênicos e em pesquisa clínica, na qual se observe desrespeito dos direitos humanos; � VII. Exercer simultaneamente a Medicina; Pena - suspensão de 3 (três) meses; � VIII. Exercer atividade farmacêutica com fundamento em procedimento não reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) meses; � IX. Praticar ato profissional que cause dano físico, moral ou material ao usuário do serviço, caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência; Pena - suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � X. Deixar de prestar assistência técnica ao estabelecimento com o qual mantenha vínculo profissional ou permitir a utilização de seu nome por qualquer estabelecimento ou instituição onde não exerça pessoal e efetivamente sua função; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) meses; � XI. Efetivar ou participar de fraudes em relação à profissão farmacêutica em todos os campos de conhecimento e técnica farmacêutica; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) meses; � XII. Fornecer meio, instrumento, substância e conhecimento para induzir e/ ou participar da prática de aborto, eutanásia,tortura, toxicomania ou outras formas de procedimento degradante, desumano ou cruel para com o ser humano; Pena - suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XIII. Produzir, fornecer, dispensar ou permitir a dispensa de meio, instrumento, substância ou conhecimento, fármaco, medicamento ou fórmula farmacopéica ou magistral, ou produto farmacêutico, fracionado ou não, sem obedecer à legislação vigente; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XIV. Extrair, produzir, fabricar, fornecer, transformar, sintetizar, embalar, reembalar, importar, exportar, armazenar produtos dietéticos, alimentares, cosméticos, perfumes, produtos de higiene, produtos saneantes e produtos veterinários, em desacordo com a regulação sanitária e farmacêutica; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XV. Emitir laudos técnicos e realizar perícias técnico-legais em relação às atividades de análises clínicas e em laboratórios ou estabelecimentos em que se pratiquem exames de caráter químico-toxicológico, químico- bromatológico, químico-farmacêutico, biológicos, hemoterápicos, microbiológicos e fitoquímicos, sem observância ou obediência à legislação vigente; � XVI. Produzir, fabricar e fornecer, em desacordo com a legislação vigente, radioisótopos e conjuntos de reativos ou reagentes, destinados às diferentes análises complementares do diagnóstico clínico; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XVII. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora dos fiscais do Conselho Regional de Farmácia, quando no exercício de suas funções; Pena - advertência; � XVIII. Omitir das autoridades competentes, ou participar com quaisquer formas de poluição, deterioração do meio ambiente ou riscos inerentes ao trabalho, prejudiciais à saúde e à vida; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XIX. Aceitar remuneração inferior ao piso salarial estabelecido por acordos ou dissídios da categoria, para assunção de direção, responsabilidade e assistência técnica de estabelecimento ou empresa farmacêutica; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XX. Aceitar a interferência de leigos em suas atividades e decisões de natureza profissional; Pena - advertência; � XXI. Delegar a outras pessoas atos ou atribuições exclusivas da profissão farmacêutica; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; 06/11/2018 15 � XXIV. Declarar possuir títulos científicos que não possa comprovar; Pena - multa; � XXV. Omitir-se e/ou acumpliciar-se com os que exercem ilegalmente a profissão farmacêutica ou com os profissionais ou instituições farmacêuticas que pratiquem atos ilícitos; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XXVI. Deixar-se explorar por terceiros, com finalidade política ou religiosa; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 12 (doze) meses; � XXVII. Exercer a profissão quando estiver sob a sanção disciplinar de suspensão; Pena - suspensão a eliminação; � XXVIII. Exercer a profissão em estabelecimento sem registro obrigatório no Conselho Regional de Farmácia da jurisdição; Pena - multa; � XXIX. Assinar documentos resultantes de trabalhos realizados por outrem, alheio à sua execução, orientação, supervisão e fiscalização, ou ainda assumir a responsabilidade por ato farmacêutico, no qual não tenha participação; Pena - multa ou suspensão de 3 (três) a 6 (seis) meses; � XXX. Publicar, em seu nome, trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-se autoria exclusiva, quando houver participação de subordinados ou outros profissionais, farmacêuticos ou não; Pena - multa; Remédio Medicamento � banho quente ou massagem para diminuir as tensões; � chazinho caseiro e repouso em caso de resfriado; � hábitos alimentares saudáveis e prática de atividades físicas para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis; � medicamentos para curar doenças, entre outros. � São substâncias ou preparações elaboradas em farmácias (medicamentos manipulados) ou indústrias (medicamentos industriais), que devem seguir determinações legais de segurança, eficácia e qualidade. 06/11/2018 16 Alopáticos Homeopáticos � A Alopatia é a medicina tradicional, que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los. Por exemplo, se o paciente tem febre, o médico receita um remédio que faz baixar a temperatura. Se tem dor, um analgésico. � Os principais problemas dos medicamentos alopáticos são os seus efeitos colaterais e a sua toxicidade. � Os medicamentos alopáticos são produzidos nas indústrias em larga escala, ou em farmácias de manipulação de acordo com a prescrição médica. São os principais produtos farmacêuticos vendidos nas farmácias e drogarias. � Homeopatia é uma palavra de origem grega que significa Doença ou Sofrimento Semelhante. � É um método científico para tratamento e prevenção de doenças agudas e crônicas, onde a cura se dá através de medicamentos não agressivos que estimulam o organismo a reagir, fortalecendo seus mecanismos de defesa naturais. � Os medicamentos homeopáticos podem ser utilizados com segurança em qualquer idade, até mesmo em recém-nascidos ou pessoas com idade avançada, desde que com acompanhamento do clínico homeopata. � O medicamento homeopático é preparado em um processo que consiste na diluição sucessiva da substância, devendo seguir todas as normas sanitárias e os cuidados para o seu uso, como qualquer outro medicamento. 06/11/2018 17 Vacinas Hemoderivados Alérgenos � Os medicamentos biológicos são produzidos a partir de células vivas, com recurso a métodos de biotecnologia. � Doença de Crohn, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica e psoríase em placa � Fórmulas Oficinais: São aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e descritas na Farmacopéia ou em Formulários. � Fórmulas Magistrais: São aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o farmacêutico prepara seguindo essas prescrições. � Fórmulas Especializadas (Especialidades Farmacêuticas): São aquelas que se encontram já preparadas e embaladas (especialidade farmacêutica), e que se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma denominação (comum ou científica) da substância ativa que entra na sua composição. São normalmente preparadas por laboratórios (Industrias) farmacêuticos. � Comprimidos � Cápsulas, pós e granulados � Xaropes � Soluções (gotas, nasais, colírios, bochechos e gargarejos e injetáveis) � Supositórios, óvulos e cápsulas ginecológicas � Aerossóis � Pomadas e suspensões � Para facilitar a administração. � Garantir a precisão da dose. � Proteger a substância durante o percurso pelo organismo. � Garantir a presença no local de ação. � Facilitar a ingestão da substância ativa. 06/11/2018 18 � Sólidas: Cápsulas, Comprimidos (orais e vaginais), Drágeas, Implantes, Óvulos, Pílulas, Pós, Supositórios. � Pastosas –Cataplasma, Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos � Líquidas: Suspensões, Emulsões, Xaropes, Enemas, Óleos medicinais, Alcoolaturas, Colutório, Linimentos, Poções, Tinturas. � Comprimidos: -Formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos normalmente preparados com auxilio de adjuvantes farmacêuticos adequados (excipientes) –Formas farmacêuticas obtidas por compressão da mistura de pós, contendo fármaco e adjuvante. –Os comprimidos podem variar em tamanho, forma, peso, dureza, espessura, características de desintegração e em outros aspectos, dependendo do uso a que se destinam e do método de fabricação –A maioria dos comprimidos é administrada pela via oral, também são destinados à administração sublingual, bucal ou vaginal. –A maioria dos medicamentosestá disponível sob a forma de comprimidos. � Vantagens: –Elegância na apresentação, fácil uso, portáveis (aparência, forma, cor) –Podem apresentar vincos e gravações –Dosagem correta e alto grau de precisão –Maior estabilidade em relação as outras formas –Maior facilidade em administrar fármacos insolúveis em água –Menor sensação de sabores e odores desagradáveis –Permitem utilizar revestimentos externos –Permite o controle na liberação do fármaco –Resistente a choques e abrasão � Desvantagens –Menor absorção comparados as soluções –Podem provocar irritação na mucosa gástrica –Favorece a formação de complexos com os alimentos � DRÁGEAS: São recobertos por uma ou mais camadas constituídas por misturas de substâncias diversas, como resinas naturais ou sintéticas, gomas, açúcares, plastificantes, ceras, matérias corantes e, por vezes, aromatizantes. As substâncias utilizadas para o revestimento são geralmente aplicadas sob a forma de solução ou de suspensão em condições que favoreçam a evaporação do veículo. � CÁPSULA GELATINOSA - São preparações de consistência sólida, constituídas por um invólucro duro ou mole, de forma e capacidade variáveis, que contêm uma quantidade de princípio ativo que normalmente se usa de uma só vez. –Tem forma cilíndrica ou ovóide e é formado por duas partes que se encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a conter substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas. –Geralmente o invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou de gelatina adicionada de emolientes como glicerina e sorbitol (cápsula mole ou elástica), este pode ainda ser opaco ou transparente e corado ou incolor –As cápsulas gelatinosas podem ser administradas por vias diferentes da bucal preparando -se cápsulas para aplicação retal, nasal e vaginal 06/11/2018 19 � Vantagens •administração de substâncias nauseosas ou de sabor desagradável •libertam, rapidamente os medicamentos depois da ingestão •mais fácil deglutição do que os comprimidos •Possibilidade de desenvolvimento de Liberação Controlada � Desvantagens •por ser de fácil abertura, algumas pessoas com dificuldade para engolir cápsulas, acabam retirando o pó e engolindo, fazendo com que muitas vezes seu efeito seja alterado. •Possibilidade de aderência no esôfago. � Comprimidos Efervescentes: Comprimido não revestido em cuja composição existe geralmente um ácido e um carbonato ou bicarbonato capaz de reagir rapidamente em presença de água libertando gás carbônico. Destina-se a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração � Comprimidos Mastigável e Sublingual: –Na maioria das vezes não são revestidos. –A sua forma é estabelecida de tal modo que vai permitir a liberação lenta e uma ação local ou libertação e absorção por via sublingual ou pelas paredes da cavidade bucal. –Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação, sendo preparados por granulação úmida e compressão, utilizando-se graus mínimos de dureza. � Comprimido Vaginal: –Forma farmacêutica destinada à aplicação no canal vaginal. –A libertação do princípio ativo é feita por desagregação do veículo que é constituído por um pó higroscópico � Comprimidos de liberação Controlada ou modificada: –São formas farmacêuticas que não liberam imediatamente todo o fármaco, fazendo-o de forma gradual e contínua em diferentes tempos e locais. –São formulados para uma liberação lenta e gradual, controlando a velocidade de absorção durante um determinado período de tempo –São preparados com adjuvantes especiais ou por processos particulares, ou recorrendo aos dois meios, simultaneamente, de modo a mundificar-lhes a velocidade ou o local de liberação do ou dos princípios ativos –Siglas nos Medicamentos - Não podem ser cortados 06/11/2018 20 � A via de administração é a maneira como o medicamento entra em contato com o organismo, é sua porta de entrada. � Cada via é indicada para uma situação específica, e apresenta vantagens e desvantagens. Oral Retal Parenteral Tópica Nasal Oftálmica Sublingual 06/11/2018 21 06/11/2018 22 06/11/2018 23 � Local seguro e fora do alcance das crianças para evitar uma ingestão acidental de medicamento. � Proteger da luz direta, do calor e da umidade. Locais quentes como a cozinha, e úmidos como o banheiro não são adequados para guardar medicamentos. Eles podem causar alterações em sua composição, diminuindo sua eficácia ou causando efeitos tóxicos, mesmo estando dentro do prazo de validade. � Respeitar a temperatura de conservação do medicamento, informada na bula ou rótulo do produto (ex. geladeira). � Conservar o medicamento na embalagem original. � Não remover o rótulo das embalagens. � Observar a data de validade. � Não reaproveitar frascos usados de medicamentos para colocar outros líquidos. Pode causar intoxicação. � Evitar deixar o medicamento no interior do carro por muito tempo.
Compartilhar