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1 RASMI – Metais Metais Ferrosos e não ferrosos 2 RASMI – Metais Metais Ferrosos 3 RASMI – Metais Metais Ferrosos Ferro fundido – teor de carbono igual ou superior a 2%; Aço – teor de carbono inferior a 2%; Aço de construção – teor de carbono entre 0,2 e 0,5% As propriedades de um aço dependem fortemente do valor do teor de carbono, mas também da presença eventual de outros elementos de liga, tais como o silício, o cobre, o manganésio, o níquel e o vanádio. Pode ainda haver impurezas: fósforo, enxofre, etc. 4 RASMI – Metais Aço ou Ferro Fundido ? Aços são os produtos siderúrgicos (liga Fe-C) com teor de carbono até 2% e ferro fundido acima desse valor PDL / 5 RASMI – MetaisPDL / (Fonte, http://www.hellanstrainer.com) (Fonte, http://www.hokuyo-aut.jp) 6 RASMI – Metais Magnetite Magnetite – Fe3O4 (Fonte, http://www.galleries.com) (Fonte, http://www.teara.govt.nz) Titanomagnetite PDL / 7 RASMI – Metais Magnetite Magnetite – Fe3O4 (Fonte, http://www.galleries.com) (Fonte, http://www.teara.govt.nz) Titanomagnetite PDL / 8 RASMI – Metais Exploração O ferro é explorado em grandes minas, normalmente a céu aberto, os minérios são geralmente a Magnetite, Hematite e a Limonite. 9 RASMI – Metais Extracção O principio químico da extracção do ferro dos seu minérios é muito simples e realiza-se em fornos especiais designado de altos – fornos . Como fonte de calor emprega-se o coque (combustível derivado do carvão betuminoso). (Fonte: http://www.eletrica.ufpr.br/piazza/materiais/FabricioDzierva.pdf) 10 RASMI – Metais O que é um alto forno e como funciona? Exemplo dum alto forno. PDL / Extracção (vídeos) 11 RASMI – Metais Extracção O alto-forno é composto por uma grande cavidade formada por dois troncos de cone encostados pelas suas bases maiores. A abertura superior é por onde se introduz o coque, o minério e os fundentes em camadas alternadas. O ventre é a parte mais larga do forno e é onde se produzem as temperaturas máximas. O ventilador é a parte do tronco de cone inferior que está mais próxima da ventilação. O cadinho é a parte inferior deste mesmo cone, por onde chega o ar que penetra no interior do forno. 12 RASMI – Metais Extracção A abertura de saída está na base do tronco de cone onde se reúnem os produtos da fusão mineral e onde flutuam as escórias sobre a fundição líquida. Distinguem-se três zonas principais de temperatura no forno: zona de fusão, zona de carburação e zona de secagem. A zona de fusão é o cadinho, que é onde se funde o mineral . A zona de carburação, é onde o ferro, a uma temperatura de 1100ºC, absorve o carbono, obtendo-se assim os primeiros produtos de fundição. A zona de secagem é onde os gases das zonas anteriores se acumulam ao arrefecer, ocupando menos espaço. 13 RASMI – Metais Extracção A gusa obtida nos altos fornos passa aos convertidores, nos quais se oxidam as diversas impurezas, seguindo um ciclo fixo na sua eliminação: formando-se escórias ou separando-se sob forma gasosa. O engenheiro Francês, Martin (1865) conseguiu fundir aço, por fusão conjunta de ferro fundido e de sucata (desperdício de ferro macio). Deste modo elimina-se, em grande parte, o carbono que a fundição contém. 14 RASMI – Metais Extracção No alto forno o minério de ferro é portanto reduzido a ferro metálico, a ganga e as cinzas dos carvões são transformadas em escórias, o ferro absorve metais, metaloides e não metais que lhe modificam profundamente as propriedades. Ao ferro que sai do alto forno chama-se gusa ou lingote, não é ainda aplicável como material de construção. A gusa pode conter 90 a 95% de ferro (regulando a temperatura e as características da escória pode exercer-se um certo controlo sobre as impurezas), 2 a 4 % de carbono (esta percentagem varia com a quantidade de outras impurezas, por exemplo o silício faz diminuir a quantidade de carbono, enquanto o magnésio a faz aumentar). 15 RASMI – Metais Extracção As principais impurezas que a gusa contém são o silício, enxofre, fósforo e manganês. O carbono dá ao ferro tanta mais dureza quanto maior for o seu teor, por outro lado, baixa-lhe o ponto de fusão e a maleabilidade. Aumenta também a sua tenacidade e a sua aptidão para a tempera, mas torna-o menos soldável. O enxofre (2 a 3%) é uma das impurezas mais prejudiciais, reduz-lhe a resistência, a forjabilidade e torna-o menos soldável. Sob a forma de sulfureto de ferro é absorvido pela gusa, como sulfureto de cálcio é absorvido pela escória. 16 RASMI – Metais Extracção O fósforo torna o ferro quebradiço, diminui a sua tenacidade e aumenta a fluidez. É facilmente reduzido à sua forma elementar e absorvido pelo ferro, o seu teor não pode ser regulado nas condições redutoras do alto forno e aparece totalmente na gusa ( 2 a 3%, normalmente inferior a 1%). O manganês aumenta a dureza e a resistência, mas dificulta a maleabilidade. Favorece a separação do enxofre da massa fluida. O silício (0.75-3.5%) endurece a fundição, torna o ferro mais macio e compacto, diminui a maleabilidade e a forjabilidade. 17 RASMI – Metais Extracção Para tornar a gusa em material de construção, há que purificá-la, o que se consegue pela oxidação da gusa em fusão, fazendo-a atravessar por ar ou oxigénio que oxida todos os elementos existentes na gusa. Operação esta que ocorre nos convertidores. 18 RASMI – Metais Extracção A seguir é necessário proceder à desoxidação. De acordo com o modo de desoxidação obtêm-se diversos tipos de aço: Aços efervescentes – fraca desoxidação com manganésio, são aços facilmente soldáveis, mas as suas características mecânicas não são muito elevadas e são muito irregulares; Aços semi-acalmados – desoxidação com manganésio com junção de silício e alumínio. São mais resistentes que os anteriores. Utilizam-se nos perfis e chapas; Aços acalmados – os diversos elementos de desoxidação (Mn, Si, Al, Ti, No, Va) são doseados de modo a se obter um grão fino.possuem excelentes propriedades mecânicas. 19 RASMI – Metais Diagrama de fase liga Fe - C (Fonte, http://ocw.mit.edu/..../fe_c.gif) (Fonte, http://threeplanes.net/toolsteel.html) PDL / 20 RASMI – Metais Ferrite Máximo de carbono na liga igual a 0.02% a uma temperatura de 723°C Baixas dureza e resistência à tracção (300MPa, valor estimado) Características magnéticas PDL / (Fonte, http://threeplanes.net/toolsteel.html) Diagrama de fase liga Fe - C 21 RASMI – Metais Cementite F3C máximo teor de carbono 6,67% elevadas resistência (2000MPa , valor estimado) e dureza Baixa ductilidade PDL / (Fonte, http://threeplanes.net/toolsteel.html) (bandas negras - cementite) Diagrama de fase liga Fe - C 22 RASMI – Metais Austenite não-magnética boa resistência existente acima da temperatura critica de 723°C estrutura cúbica de faces centradas percentagem de carbono variável entre 0.8% a 723°C e 2.08% a 1148ºC PDL / (Fonte, http://threeplanes. net/toolsteel.html) Diagrama de fase liga Fe - C 23 RASMI – Metais Perlite estrutura tetragonal de corpo centrado propriedades intermédias entre a ferrite e a cementite (700MPa , valor estimado) a perlite desenvolve-se no arrefecimento lento do aço presente nos aços recozidos (aquecimento acima da zona crítica e arrefecimento lento) PDL / (Fonte, http://threeplanes.net/toolsteel.html) Diagrama de fase liga Fe - C 24 RASMI – Metais Tratamento Saído do forno, qualquer que seja o tipo, o metal é levado por caçambas transportadoras sendodistribuído em moldes de blocos prismáticos – lingotes. Como ainda existe muita actividade na massa os lingotes apresentam muitos defeitos: segregação, fendas, bolhas, etc. Se o metal fosse levado directamente, esses defeitos iriam aparecer nas peças fabricadas. Os lingotes serão utilizados para o fabrico das peças desejadas: fios, barras, chapas ou blocos. Para fios, barras e chapas são utilizados os processos de extrusão, laminagem e trefilamento 25 RASMI – Metais Processos de Tratamento Para a utilização na construção civil os metais e no caso particular dos aços é necessário conhecer as características dos mesmos e as propriedades exigidas para cada tipo de utilização. Para se alterarem as características dos aços submetem-se estes a tratamentos, que podem ser mecânicos, térmicos e químicos. Os aços que são empregues tal como saem da laminagem a quente, depois de arrefecidos ao ar designam-se por aços naturais. Os outros são genericamente designados por aços tratados. 26 RASMI – Metais Formas Comerciais do Ferro O ferro do ponto de vista comercial pode ser dividido em dois grandes grupos: Ferros planos de secção rectangular. Perfis laminados: aço com baixo teor de carbono. Fonte, http://www.madehow.com PDL / 27 RASMI – Metais Ferros Planos de Secção Rectangular Arco de ferro – Barra chata com menos de 4 mm de espessura e 200 mm de largura; Barra chata Larga – 6 mm a 20 mm de espessura, 200 mm a 600 mm de largura; Chapa Negra – Mais de 600 mm de largura. Pode ainda dividir-se em fina, média e grossa de acordo com as espessuras; Chapa Galvanizada – Coberta com ligeira camada de zinco; Chapa galvanizada ondulada – Tem uma ondulação de forma parabólica, utilizada para telhados; 28 RASMI – Metais Ferros Planos de Secção Rectangular Chapa estriada (xadrez) – Tem duas faces com estrias em relevo formando rombos de 50 mm x 25 mm. A altura das estrias é de 2 mm e a sua largura de 5 mm. Possui espessura de 5 a 10 mm, largura de 750 a 1200 mm e comprimento de 2 a 6 m. Utilizada nos cobertores dos degraus de escadas metálicas, pátios e passadiços; Chapa amendoada – Em vez de estrias apresenta meias amêndoas numa das faces. Tem a mesma aplicação, com a vantagem de não reter água nos losangos das estrias. 29 RASMI – Metais Ferros Planos de Secção Rectangular Chapa distendida – Trata-se de uma chapa recozida, a que são feitos rasgos intermitentes sendo depois estriada, ficando em forma de malha romboidal. Utiliza-se para armadura em peças ligeiras de betão, para revestimentos, como elemento de fixação do reboco e também em vedações. 30 RASMI – Metais Perfis Laminados: Aço com Baixo Teor de Carbono Cantoneira Ferro T de uma aba Ferro em T duplo ou Viga I 31 RASMI – Metais Perfis Laminados: Aço com Baixo Teor de Carbono Ferro em T duplo de aba larga ou viga I de aba larga Ferro em U ou Viga U 32 RASMI – Metais Perfis Laminados: Aço com Baixo Teor de Carbono Ferros redondos- Varões nervurados (*) As massas indicadas correspondem à massa volúmica 7.85 kg/dm3 33 RASMI – Metais Material para Armaduras A-de Aço 235, 400 e 500 Valor (MPa) que exprime a tensão de cedência (aços laminados a quente) ou a tensão limite de proporcionalidade a 0,2% (aços endurecidos a frio). Classes de resistência 34 RASMI – Metais Material para Armaduras N ou E conforme o Processo de fabrico: N – Laminado a quente E – Endurecido a frio L ou R conforme a Superfície: L – Superfície lisa R – Superfície rugosa ou nervurada 35 RASMI – Metais Material para Armaduras Designação Processo de Fabrico Superfície Aderência Gama A235NL Laminado a quente Lisa Normal Normalizada A235NR Laminado a quente Rugosa Alta Normalizada A400NR Laminado a quente Rugosa Alta Normalizada A400ER Endurecido a frio Rugosa Alta Normalizada A400EL Endurecido a frio por torção Lisa Normal Normalizada+ 5mm A500NR Laminado a quente Rugosa Alta Normalizada A500ER Endurecido a frio Rugosa Alta Normalizada A500EL Endurecido a frio Lisa Normal Especial Aço – Bi Endurecido a frio Lisa Normal Especial 36 RASMI – Metais Armaduras para Betão Pré-Esforçado ou Armaduras Activas Aço de alta resistência: 0,7 a 1,0% de carbono; 0,5 a 0,7% de manganésio; 0,1 a 0,2% de silício; Até 0,035% de fósforo e enxofre; Pode ainda conter molibdénio, titânio, crómio, vanádio, magnésio, níquel e azoto 37 RASMI – Metais Armaduras para Betão Pré-Esforçado ou Armaduras Activas Os aços podem ser aplicados logo após a laminagem ou após tratamentos térmicos ou mecânicos. As características mecânicas podem ainda ser melhoradas com a operação de envelhecimento, em que o aço após a trefilagem recebe calor moderado acompanhado ou não de tracção. 38 RASMI – Metais Redes/Malhas Electrosoldadas Material para armaduras, constituído por fios ou varões, ligados entre si, formando malha rectangular ou quadrada 39 RASMI – Metais Aço BI Soldam-se a dois varões longitudinais, pequenas barras transversais, que constituem um processo eficaz de evitar o deslizamento das armaduras no interior do betão 40 RASMI – Metais Pregos 41 RASMI – Metais Parafusos Tipos de cabeça: Chata ou de embeber Oval ou de tremoço Lentilha Cilindrica ou queijo Sextavada Quadrada Ranhuras : Rasgada ou ranhurada Ranhura reguladora ou interrompida Ranhura philips ou cruzada Sextavado interior 42 RASMI – Metais Ferragens de Movimento Dobradiças Fechaduras Fechos 43 RASMI – Metais Ensaio à tracção - estricção PDL / (Fonte, http://www.controls.it) (Fonte, Coutinho) 44 RASMI – Metais 45 RASMI – Metais Glossário Minério de ferro: presente em aproximadamente 5% da crosta terrestre. O ferro não é encontrado em estado puro na natureza mas em combinações químicas de metais contidos nas rochas. Essas combinações químicas ocorrem misturadas com as “gangas”, compostas de silício, alumínio, cal e magnésio. Os principais são: magnetita (Fe3O4) com cerca de 60% de ferro; hematita vermelha (Fe2O3) com cerca de 65% de ferro; ferro oolítico; siderita ou ferro espático (FeCO3) com alto teor de manganês; FeS2. 46 RASMI – Metais Glossário Coque: desempenha uma dupla função na elaboração da gusa: a de combustível e a de redutor. O coque provém da destilação do carvão, que deve ser o mais puro possível para evitar resíduos como enxofre e fósforo. Como redutor absorve o oxigênio combinado com outros elementos. Ganga: Impurezas que ocorrem junto com o minério de ferro em estado bruto, compostas principalmente de silício, alumínio, cal e magnésio. 47 RASMI – Metais Glossário Coque: desempenha uma dupla função na elaboração da gusa: a de combustível e a de redutor. O coque provém da destilação do carvão, que deve ser o mais puro possível para evitar resíduos como enxofre e fósforo. Como redutor absorve o oxigénio combinado com outros elementos. Ganga: Impurezas que ocorrem junto com o minério de ferro em estado bruto, compostas principalmente de silício, alumínio, cal e magnésio. 48 RASMI – Metais Carbono: símbolo C, com massa atómica 12. É um metalóide sólido muito resistente ao calor, volatilizando-se em torno dos 3500 ºC. O carbono tem a fundamental propriedade de ser solúvel em ferro fundido. O carbono pode ser encontrado basicamente em três estados, o diamante, grafite e o carvão. Glossário 49 RASMI – Metais Fundente: pedra de cal ou magnésio adicionada a massa incandescente para separar o ferro da ganga. O fundente com a ganga dá a escória, que por mais fusível e leve que o ferro se acumula sobreo metal líquido. Escória: uma espécie de vidro de qualidade inferior que é produto da mistura entre a ganga e fundente. Glossário 50 RASMI – Metais Gusa: é a parte útil para a produção do aço, composta basicamente de ferro fundido com carbono entre 2,5% a 6,67%. Aço de alto teor de carbono: pouco utilizado por causa da sua grande fragilidade. Ferro + 1,8% a 2,5% de carbono Glossário 51 RASMI – Metais Metais Não Ferrosos Ligas de Alumínio, Cobre, Estanho, Zinco, Níquel e Chumbo 52 RASMI – Metais Cobre Características e propriedades principais: Estrutura cristalina CFC; Excelente condutor eléctrico (o melhor depois da prata); Oxida ao ar a temperaturas superiores a 500ºC; Não é atacado pela água; É atacado pelos ácidos em presença do ar húmido, formando-se óxido de cobre (verdete); Elevadas ductilidade e maleabilidade; A resistência mecânica aumenta com tratamentos mecânicos ou ligando o cobre a outros elementos. 53 RASMI – Metais Aplicações Puro: Fio (condutores eléctricos); Chapa laminada (aplicações mecânicas); Tubo (redes de fluidos). Ligado: Bronze (com estanho); Latão (com zinco); Cuproníquel (com níquel) 54 RASMI – Metais Bronze (Cobre e Estanho) Classificação: Bronzes comuns; Bronzes fosforosos; Bronzes especiais 55 RASMI – Metais Bronzes Comuns Ligas binárias de cobre e estanho: Bronzes macios – ligas monofásicas. Aplicam-se em peças de decoração, torneiras, pequenas chumaceiras, etc.; Bronzes duros – ligas bifásicas até 17% Sn. Aplicam-se em casquilhos, chumaceiras, placas de escorregamento, juntas, peças sujeitas a forte atrito, etc.; Bronzes extra-duros - %Sn > 20%. Aplicam-se em instrumentos musicais (ex: sinos). 56 RASMI – Metais Bronzes Fosforosos Ligas de cobre e estanho (4 a 13%) desoxidadas pelo fósforo. Aplicam-se em fundição, devido às boas características de fluidez. Apresentam boas propriedades para trabalho a frio, baixo coeficiente de atrito e boa resistência à corrosão. Com a adição de chumbo possuem uma maquinabilidade elevada. 57 RASMI – Metais Bronzes Especiais Bronzes de alumínio Ligas cobre-alumínio (Al<11%). Apresentam uma elevada resistência à tracção (350MPa para 10% de Al). Podem ser adicionados outros elementos: Ferro – melhora a resiliência e a resistência à corrosão; Níquel – aumenta a resistência à rotura, a dureza, a resistência à corrosão pela água do mar e reduz a fluidez; Manganês – aumenta a resistência à tracção, o limite elástico, a dureza, os pontos duros e diminui o alongamento; Magnésio – aumenta a resistência à corrosão e actua como dessulfurante. Dá à liga uma cor semelhante à do ouro. 58 RASMI – Metais Bronzes Especiais Bronzes de silício Ligas cobre-silício (0,02<Si<30%). Apresentam uma elevada tenacidade e resistência à rotura (500MPa). Empregam-se na fundição de peça de formas complicadas. Outros bronzes especiais Bronzes de manganês (muito boas resistências mecânica e à corrosão), de berílio, complexos (níquel, alumínio e manganês) 59 RASMI – Metais Latão (Cobre e Zinco) Classificação: Latões comuns Latões especiais 60 RASMI – Metais Latões Comuns Latões para fundição – apresentam pequenas percentagens de outros elementos que aumentam a fusibilidade e a moldabilidade; Latões para forjar: Latões α Latões α+β 61 RASMI – Metais Latões α Classificação: Latões vermelhos Latões amarelos 62 RASMI – Metais Latões Vermelhos 5% Zn – designado por “metal para dourar”, usa-se como imitação do ouro; 10% Zn – designado por “bronze comercial”, usa-se como imitação de ligas de bronze; 15% Zn – designado por “latão semivermelho”, usa-se no fabrico de radiadores; 20% Zn – designado por “latão baixo”, usa-se no fabrico de tubos flexíveis. 63 RASMI – Metais Latões Amarelos 25% Zn – designado por “latão de molas”, usa-se no fabrico de molas; 30% Zn – designado por “latão de cartucho”, usa-se na estampagem a frio; 35% Zn – designado por “latão alto”, usa-se no fabrico de agulhas de cromar. 64 RASMI – Metais Latões α+β (Muntz Metal) Latões em que 38<Zn<42%, menos dúcteis que os latões α. Não podem ser forjados a frio, mas são facilmente maquináveis. A sua tensão varia entre 350e 420MPa e o alongamento de 15 a 30%, valores semelhantes aos do aço macio. 65 RASMI – Metais Latões Especiais Ligas cobre-zinco com um terceiro elemento que pode ser alumínio, chumbo, estanho, silício, etc: Latões de alumínio; Latões de chumbo; Latões de estanho; Latões de silício; Latões complexos. 66 RASMI – Metais Latões de Alumínio A adição de alumínio aumenta a resistência à tracção, o limite de elasticidade e a resistência à corrosão, reduz a perda de zinco por evaporação. Aplica-se em canalizações de água salgada na construção naval. 67 RASMI – Metais Latões de Chumbo O chumbo é insolúvel no cobre, permanecendo nos latões em pequenas bolsas. A sua adição aumenta a maquinabilidade e diminui, ligeiramente, a resistência mecânica. Utiliza-se no fabrico de peças sujeitas a atrito. 68 RASMI – Metais Latões de Estanho A adição de estanho (até 10%) aumenta a resistência À tracção, o módulo de elasticidade e a resistência à corrosão, especialmente pela água do mar. Aplica-se em tubos de condensadores (latão almirantado – 71% Cu, 28% Zn, 0,9 a 1,2% Sn, 0,75% Pb, 0,06% Fe) e na substituição do Muntz Metal quando é necessária uma melhor resistência à corrosão (“Naval Brass” – 60% Cu, 39,25% Zn e 0,75% Sn). 69 RASMI – Metais Latões de Silício O silício aumenta a fluidez do banho de fusão e a resistência à tracção e o choque. O latão de silício mais conhecido é o bronzil (85% Cu, 10%Zn e 5% Si) que se emprega no fabrico de bombas, válvulas, engrenagens, etc. 70 RASMI – Metais Latões Complexos Latões constituídos por mais do que um elemento adicional e que revelam elevada resistência à corrosão. Entre os constituintes mais comuns, destacam-se: Manganês; Ferro; Chumbo; Alumínio. Aplicam-se na construção naval. 71 RASMI – Metais Cuproníquel (Cobre e Níquel) Ligas de cobre-níquel em que 2,5<Ni<45%. As mais vulgares são 10<Ni<30%: a sua resistência à corrosão é elevada, em particular aos efeitos corrosivos da água salgada. Apresentam uma dureza moderada, mas são tenazes e dúcteis. Devido ao seu preço o cuproníquel 70-30 é o material corrente mais usado para sistemas de canalizações, tubagem de permutadores e condensadores. 72 RASMI – Metais Zinco O zinco puro é pouco empregue como material de construção devido às suas modestas propriedades mecânicas e da sua fraca propensão ao encruamento, sofre ainda de fluência à temperatura ambiente. 73 RASMI – Metais Aplicações Revestimentos superficiais para protecção anticorrosiva de componentes de ferro e aços (zincagem e galvanização) Componentes fundidos para a industria automóvel; Componentes de ligas (latões); Componente de tintas anticorrosivas; Ânodos sacrificiais para protecção catódica em cascos de navios, pipelines, etc. 74 RASMI – Metais Estanho O estanho puro apenas se utiliza como material de revestimento. As aplicações mais significativas das ligas de estanho são os metais anti-fricção, materiais resistentes À corrosão e as aplicações decorativas. 75 RASMI – Metais Chumbo Características e propriedades principais: Elevada densidade; Baixo ponto de fusão; Baixa resistência à tracção; Elevada fluência; Elevada resistência à corrosão pela maioria dos ácidos e ambientes naturais. 76 RASMI – MetaisAplicações Baterias; Bainhas de cabos eléctricos; Protecção contra radiação γ e X; Isolamento de som e vibrações; Elemento de liga (ligas de cobre e aços) 77 RASMI – Metais Níquel O níquel puro apresenta boa resistência à corrosão em ambientes corrosivos; Usa-se como subcapa na electrodeposição por crómio. Usa-se como placante do aço em tanques destinados a produtos químicos; A maior aplicação é como elemento de liga em aços e ligas de cobre. 78 RASMI – Metais Alumínio O alumínio puro é um metal leve, de cor branca, pouco duro, muito deformável, com elevadas condutibilidades térmica e eléctrica e com baixo ponto de fusão; Devido ao seu elevado poder redutor oxida-se ao ar, formando uma finíssima película de óxido de alumínio, que o protege contra a corrosão da água destilada, ácido nítrico, ácido carbónico, compostos de enxofre e de muitos hidrocarbonetos. É, no entanto, atacado pela água do mar e pelas bases alcalinas (sódio e potássio) e alguns ácidos (clorídrico e fluorídrico). 79 RASMI – Metais Alumínio Produto Participação (%) Chapas, Placas e Folhas 51,3 Lingotes 26,4 Tubos e extrudados 14,9 Outros* 7,4 * Condutores (3,0%), barras, arames e fio-máquinas (2,7%), forjados (1,1%) e pó (0,6%) Distribuição das aplicações das ligas de alumínio 80 RASMI – Metais Aplicações O alumínio oferece uma diversificada gama de aplicações à construção civil, arquitectura e design de interiores e exteriores, reunindo características estéticas, técnicas e funcionais que o tornam uma excelente alternativa: durável, resistente, baixo peso específico, fácil limpeza e manutenção, versátil, prático e funcional. Os produtos destinados aos projectos imobiliários vão desde as telhas, bobinas, chapas, perfis, tubos e folhas, passando por cantos de azulejos, janelas e portas, até nas áreas de banho, forração, revestimentos internos e externos. 81 RASMI – Metais Projecto Estrutural com Componentes em Alumínio A decisão de efectuar uma estrutura em alumínio deve-se tomar em conta os seguintes factores: Tensão de rotura; Tensão de cedência; Módulo de elasticidade; Massa volúmica; Soldadibilidade; Conformabilidade; Resistência à corrosão; Tenacidade à fractura. Metais Metais Ferrosos Metais Ferrosos Aço ou Ferro Fundido ? Magnetite Magnetite Exploração Extracção Extracção (vídeos) Extracção Extracção Extracção Extracção Extracção Extracção Extracção Extracção Diagrama de fase �liga Fe - C Diagrama de fase �liga Fe - C Diagrama de fase �liga Fe - C Diagrama de fase �liga Fe - C Diagrama de fase �liga Fe - C Tratamento Processos de Tratamento Formas Comerciais do Ferro Ferros Planos de Secção Rectangular Ferros Planos de Secção Rectangular Ferros Planos de Secção Rectangular Perfis Laminados: Aço com Baixo Teor de Carbono Perfis Laminados: Aço com Baixo Teor de Carbono Perfis Laminados: Aço com Baixo Teor de Carbono Material para Armaduras Material para Armaduras Material para Armaduras Armaduras para Betão Pré-Esforçado ou Armaduras Activas Armaduras para Betão Pré-Esforçado ou Armaduras Activas Redes/Malhas Electrosoldadas Aço BI Pregos Parafusos Ferragens de Movimento Ensaio à tracção - estricção Glossário Glossário Glossário Glossário Glossário Glossário Metais Não Ferrosos Cobre Aplicações Bronze (Cobre e Estanho) Bronzes Comuns Bronzes Fosforosos Bronzes Especiais Bronzes Especiais Latão (Cobre e Zinco) Latões Comuns Latões α Latões Vermelhos Latões Amarelos Latões α+β (Muntz Metal) Latões Especiais Latões de Alumínio Latões de Chumbo Latões de Estanho Latões de Silício Latões Complexos Cuproníquel (Cobre e Níquel) Zinco Aplicações Estanho Chumbo Aplicações Níquel Alumínio Alumínio Aplicações Projecto Estrutural com Componentes em Alumínio
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