Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sociedade do Espetáculo Cáp. 8 A cultura era dividida de acordo com as classes sociais daquela época e ganhando sua independência, a cultura inicia um movimento de Imperialismo de enriquecimento que seria impor influências culturais a fim de se tornar um padrão cultural a ser seguido pelo país dominado. O princípio do desenvolvimento cultural das sociedades é a luta entre a tradição e a inovação que não pode ter um fim senão através da vitória da inovação. A inovação na cultura não ocorre senão trazida pelo movimento histórico que ciente da sua totalidade, supera seus próprios objetivos culturais no rumo à extinção dessa divisão. O fim da história cultural apresenta dois lados opostos e cada um deles existe de um modo único. No primeiro opõe-se o acumulo de fragmentos de informações que no fim se tornam inúteis e no segundo caso, a representação ilusória do não vivido. O Dadaísmo e o Surrealismo foram dois movimentos que marcaram o fim da arte moderna. O Dadaísmo, também conhecido como Movimento Dadá nasceu após o início da Primeira Guerra Mundial em 1916 em Zurique e os integrantes criavam uma arte de protesto que chocasse e provocasse a sociedade burguesa da época. Suas obras visuais e literárias baseavam-se no acaso, no caos, na desordem e em objetos e elementos de pouco valor. O Surrealismo foi uma das vanguardas artísticas europeias que surgiu em Paris no início do século XX e propõe a valorização da fantasia, da loucura e a utilização da reação automática. Nessa perspectiva, o artista deve deixar-se levar pelo impulso, registrando tudo o que lhe vier à mente, sem se preocupar com a lógica. O dadaísmo e o surrealismo estão historicamente ligados e ao mesmo tempo em oposição, pois o dadaísmo quis ocultar a arte sem a realizar e o surrealismo quis realizar a arte sem a ocultar. Cáp. 9 A ideologia é o conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, para Karl Marx A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sócias. De acordo com ele, essas ações eram criadas pela classe dominante, os ricos e o objetivo era mantê-los no controle da sociedade. Eles usam a ideologia para exercer a dominação sem fazer com que os dominantes percebam. A partir dessa dominação eles pregam que são “todos iguais”. “Todos têm as mesmas oportunidades”. A ideologia materializada não tem forma, leva ao empobrecimento e a submissão da vida real. “A cada hora da vida estamos submetidos ao espetáculo ‘ a ilusão do encontro”, incapaz de reconhecer sua própria realidade. "A auto-consciência existe em si e para si quando e porque ela existe em si e para si para uma outra auto-consciência; ou seja, ela não existe enquanto não for reconhecida". (Hegel - Fenomenologia do Espírito)
Compartilhar