Buscar

RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS.
ACADEMICOS: BRENDA YLHANA
 PAULO HENRIQUE
 TALITA FERNANDES.
AGROTÓXICOS.
Desenvolvidos na I guerra mundial, porém passou a ser mais usado na II guerra mundial, como arma química, com o fim da guerra passou a ser utilizado por produtores como “defensivo agrícola”, no auxílio ao combates as pragas, que atingiam as plantações. Inicialmente, eram usadas substancias como enxofre, seguida de arsênico, mercúrio e chumbo, tudo que com o avançar tecnológico viu-se que era capaz de livras as plantações dessas pragas. No Brasil o agrotóxico industrializado, vem sendo comercializado faz algum tempo, um dos primeiros foi o DDT (Diclorofeniltricloroetano), que além de combater as pragas, também era utilizado no combate ao mosquito transmissor da malária. Por ser persistente na cadeia alimentar e no meio ambiente, e possuir substancias cancerígenas, o uso do DDT foi suspenso no país. A lei sancionada em 2009, proíbe sua fabricação, armazenamento e comercialização, além do uso.
Conceito.
Segundo o Ministério da Agricultura, caracteriza-se agrotóxicos como sendo produtos e agentes físicos, químicos e biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, pastagens, proteção de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas, bem como de ambientes urbanos, hídricos e industriais.
Fonte agricultura.gov.br
Resíduos de agrotóxicos em alimentos.
Esse resíduos são relacionados a presença dessas substancias em alimentos, resultantes de sua utilização. Não somente o agrotóxico propriamente dito, mas qualquer produto de importância toxicológica que possa ser usado. A preocupação com a quantidade dessas substancias nos produtos para consumo, é antiga , mas somente com os avanços na ciência e tecnologia é que atualmente se pode avaliar esses níveis. Para o consumidor essas avaliações são um alívio, pois não se pode dizer apenas olhando se determinado alimento está acima do permitido com esses resíduos.
Fonte: www.pratoslimpos.org.br.
Leis que regulamentam o uso de agrotóxicos.
Segundo a lei 7.802/89, artigo 3º e paragrafo 6º. No Brasil é proibido o registro de agrotóxicos:
a)Para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que seus resíduos remanescentes causem dano;
b) Para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil;
c) Que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicos, de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica;
d) Que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica;
e) Que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório tenham podido demonstrar, segundos critérios técnicos e científicos atualizados.
Órgãos competentes.
Os agrotóxicos devem ser registrados no seguintes órgãos.
Ministério da Saúde (ANVISA) – Que tem, entre outras competências, o dever de avaliar e classificar toxicologicamente os agrotóxicos . Esse dados são utilizados para calcular os parâmetros de segurança , que é a Ingestão Diária Aceitável (IDA). A partir das análises, a ANVISA estabelece o Limite Máximo de Resíduos (LMR).
Ministério do Meio Ambiente (IBAMA) – Realiza a avaliação do potencial de periculosidade ambiental de todos os agrotóxicos registrados no Brasil.
Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento - Deve manter a qualidade e eficácia dos agrotóxicos usados no Brasil e, ao mesmo tempo, diminuir o risco que a aplicação desses produtos pode oferecer à saúde e ao meio ambiente.
Limites máximo de resíduos (Lmr).
É a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico ou afim oficialmente aceita no alimento, em decorrência da sua aplicação adequada numa fase específica, desde sua produção até o consumo, expressa em mg/kg, são estabelecidos pela ANVISA. A partir daqui é determinada também a IDA, que será a quantidade máxima que, ingerida diariamente durante toda vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde. É expressa em mg de agrotóxico por kg de peso corpóreo. O intervalo de segurança expresso na Portaria 3 de 16 de janeiro de 1992, deve ser observado, é o intervalo de tempo entre a ultima aplicação do agrotóxico e a colheita ou comercialização.
Programa de análise de resíduos em alimentos (PARA). 
Foi criado em 2001 pela ANVISA, com o objetivo de manter a segurança do alimento para o consumidor. É coordenado pela ANVISA, que atua em conjunto com as Vigilâncias Sanitárias (VISA) e com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). O programa funciona a partir de amostras coletadas em pontos de venda pela vigilância sanitária dos estados e municípios e são enviados aos laboratórios para análise para verificar se apresentam agrotóxicos autorizados em níveis de resíduos dentro dos LMR.
Plano nacional de controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem vegetal (PNCRC/vegetal).
É um programa federal de inspeção e fiscalização das cadeias produtivas de alimentos baseado em análise de risco , que visa monitorar a efetividade dos controles implementados pelo sistema de produção e a respectiva qualidade e segurança dos produtos de origem animal e vegetal disponibilizados o comércio e ao consumo. Este monitoramento oficial é realizado por meio da verificação da presença e dos níveis de resíduos de substâncias químicas potencialmente nocivas à saúde do consumidor, tais como resíduos de produtos de uso veterinário, de agrotóxicos ou afins, e de contaminantes químicos. Tem como objetos principais :
 verificar e avaliar as boas práticas agropecuárias, boas práticas de fabricação, boas práticas de armazenamento e transporte e demais autocontroles ao longo das cadeias agroalimentares.
Verificar os fatores de qualidade e segurança higiênico-sanitária dos produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos e derivados de valos econômico.
Fornecer garantias de um sistema que provenha a segurança e a inocuidade dos alimentos disponibilizados aos consumidores e que seja equivalente ao requisitos sanitário internacionais estabelecidos pelo MERCOSUL, CODEX e OMC.
Tipos de agrotóxicos e Danos causados à saúde.
Os agrotóxicos dividem-se em inseticidas e herbicidas. Os inseticidas formam 3 grupos os organoclorados, orgnofosforados e carbamatos e as piretrinas. Os herbicidas têm como grupos mais importantes Paraquat, clorofenoxois e dinitrofenóis. Dentre esses destacamos os organoclorados, tem maior persistência no ambiente, são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica, atingem o sistema nervoso e provocam câncer, por esse motivo foram banidos de vários países.
Os orgnofosforados e carbamatos são inseticidas mais utilizados atualmente e também são absorvidos pelas vias oral, respiratória e dérmica. Alteram o funcionamento dos músculos, cérebro e glândulas.
As piretrinas geralmente são usados em ambientes domésticos em forma de spray. São substâncias alergizantes e desencadeiam crises de asma e bronquite.
O Paraquat oferece grande risco, mata todos os tipos de plantas. Determina lesões de rim e se concentra nos pulmões causando fibrose irreversível. 
Os agrotóxicos afetam a saúde humana desde a sua fabricação até o consumo de alimentos contaminados com essas substâncias. Independente da forma de contato, os efeitos são perigosos. Podem ser apresentados problemas neurológicos como Mal de Alzheimer, déficit de atenção, entre outros. Estudos afirmam que a depender do princípio ativo, muitas dessas substancias são cancerígenas, podem causar esterilidade, leucemia, problemas hormonais e até matam.
Nas grávidas esse efeito pode ser ainda pior, podendo provocar morte do feto, problemas no desenvolvimento neurológico, defeitos de nascença, diminuição do tempo de gestação e pouco peso do bebê.
De acordo com estudos realizados, aproximadamente 25 milhões de trabalhadores
agrícolas de países subdesenvolvidos sofram com algum tipo de intoxicação causada por exposição a agrotóxicos. Os sintomas dessa intoxicação podem ser irritação ou nervosismo; tremores no corpo; indisposição, fraqueza, mal estar; dores de cabeça, tonturas; náuseas, vômitos e cólicas abdominais; respiração difícil, com dores no peito e falta de ar. Podem também aprestar queimaduras e alterações na pele; dores pelo corpo, em especial braços, pernas e peito; irritação no nariz, garganta e olhos, provocando tosse e lágrimas; convulsões ou ataques; desmaios, perda da consciência e até coma.
Problemas ao meio ambiente.
Degradação dos recursos naturais;
Contaminação do solo, água, fauna e flora;
Desequilíbrios biológicos e ecológicos.
15
Cuidados.
Lave todos os produtos;
Descasque os produtos quando apropriados;
Prefira frutas, legumes e verduras de produtores orgânicos;
Adquira produtos de pequenos produtores regionais;
Produza seus próprios alimentos;
Varie os produtos consumidos;
Se informe.
Muitos grupos se mobilizam contra o uso de agrotóxicos, pelos danos que causam ao meio ambiente, a saúde do consumidor e do trabalhador. o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos, estes grupos fazem campanhas através de palestras, vídeos, panfletos, entre outros para tentar alertar a população sobre os riscos e pedem:
 
 Pelo fim da pulverização aérea!
Pelo fim da isenção de impostos aos agrotóxicos!
Pelo banimento imediato dos agrotóxicos banidos no exterior!
Por uma água livre de agrotóxicos!
Pela criação de zonas livres de agrotóxicos e transgênicos!
Fonte: contraosagrotoxicos.org/
Referências.
biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=125
portal.anvisa.gov.br/
agricultura.gov.br/
scielo.br/pdf/rsp/v40n2/28547.pdf
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm
ecycle.com.br/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando