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HIPERTERMIA MALIGNA BIOFISICA

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TAXA DE METABOLISMO BASAL
É a quantidade mínima de calorias necessária para manter as funções fisiológicas do organismo em repouso. O corpo precisa de energia para exercer suas funções vitais como respiração, circulação sanguínea, crescimento e reparo das células entre outros, o conhecimento dessa taxa é importante em aplicações clínicas, por definir o suporte nutricional adequado e determinar as necessidades calóricas para o balanço energético.
A taxa metabólica pode ser medida em joules, calorias, ou quilocalorias por unidade de tempo. Você também pode ver a taxa metabólica expressa como oxigênio consumido (ou dióxido de carbono produzido) por unidade de tempo.
FATORES QUE INFLUENCIAM A TAXA METABÓLICA BASAL
Estatura e composição: em repouso as pessoas mais altas gastam mais calorias que uma pessoa baixa isso porque o corpo precisa trabalhar mais para circular o sangue por todo o corpo.
Composição muscular: o tecido muscular queima mais calorias que o tecido adiposo, 10 quilos de músculos podem queimar 50 calorias por dia enquanto 10 quilos de gordura queimam apenas 20 calorias.
Idade: envelhecimento está associado a perca de massa muscular, logo quanto menos massa muscular tiver menos calorias precisará, porem isso pode ser recompensado com atividade física.
Gênero: os homens são mais propensos a ter taxa metabólica mais elevada devido eles terem maior porcentagem de massa muscular quer as mulheres.
Peso: devido a diferença entre o que comemos e gastamos o peso é um grande influenciador TMB, por exemplo, uma pessoa de 60 kg gasta por volta de 55 kcal/hora dormindo, 60 kcal/hora assistindo TV, 300 kcal/hora andando. 
CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
A temperatura corporal é mantida pelo balanço entre os processos de produção e eliminação do calor, que é realizado pelo hipotálamo, glândulas situadas nas paredes e no teto do terceiro ventrículo cerebral, onde as regiões mais anteriores controlam a termólise, enquanto as posteriores estão relacionadas com a termogênese. O controle da produção de calor é feito através de hormônios que aumentam o metabolismo e também por meio de calafrio e da horripilação, enquanto a hemólise é controlada pelos processos de vasodilatação periférica e sudoreses. 
A temperatura interna do corpo mantém-se dentro de limites graças ao controle térmico. A temperatura corporal não é constante e apresentam variações que se devem a fatores internos e externos. A perda de calor pelos vários mecanismos depende da superfície corporal e do gradiente de temperatura que existe entre o corpo e o meio circundante. O homem, com suas funções integras, regula o seu metabolismo térmico controlando a produção de calor ou modulando sua perda por vaporização ou radiação. Esse controle é complexo e se faz, via de regra, através do suor (perda por evaporação) e do controle da irrigação sanguínea na superfície cutânea (dissipação por irradiação e convecção).
TERMOGÊNESE BIOLÓGICA
O corpo humano produz calor através de vários mecanismos, como através dos músculos (pelo metabolismo basal e atrito), o coração (metabolismo basal e bombeamento do sangue), fígado (metabolismo basal e estimulação simpática) e o cérebro (metabolismo basal).
Produção de calor pelo músculo
Na presença de cálcio e disponibilidade suficiente de ATP (trifosfato de adenosina), os sarcômeros presentes nos músculos se encurtam, levando a contração de todo o musculo. Porém para que o musculo possa se contrair é preciso q ele vença a viscosidade do próprio musculo e tecidos vizinhos. Este movimento contra uma força (gerada pela viscosidade) gera atrito, que por sua vez gera calor. Todo movimento muscular gera calor, especialmente os calafrios. Por este motivo, pessoas durante um exercício físico tendem a ter um aumento temporário e não patológico da temperatura corporal. 
 Calor pelo bombeamento sanguíneo
Quando o coração entra em sístole, ocorre a abertura da válvula aórtica e os ventrículos de contraem. O sangue é ejetado para fora do coração em direção a aorta. Assim que o sangue entra no sistema arterial ocorre uma distensão da parede dos vasos, provocada pelo atrito do sangue com a parede dos vasos que também acabam gerando calor. O tipo de fluxo sanguíneo também altera a n de atrito e subsequentemente de calor produzido. Um fluxo sanguíneo laminar produz pouco atrito com a parede do vascular, mas um fluxo sanguíneo turbulento promove muito atrito e gera mais calor. 
Calor pelo metabolismo basal
Metabolismo basal é o gasto energético mínimo para o funcionamento adequado do corpo. Estão incluídos no metabolismo basal o catabolismo e o anabolismo de proteínas indispensáveis para o corpo humano. O catabolismo produz calor pela quebra das ligações peptídicas entre os aminoácidos e o anabolismo também o produz pela sua necessidade de produção de ATP para realizar a ligação peptídica. O corpo humano não consegue converter toda a energia de uma molécula para outra com eficiência total, o calor então aparece como um subproduto da transformação de energia entre seus vários estados. Como a eficiência termodinâmica do corpo humano não é 100 %, cada vez mais reações complexas o nosso corpo realizar, mais calor ele terá gerado. Sabendo que o metabolismo basal produz calor, qualquer substância que o intensifique também estará aumentando a termogênese. As substâncias que aumentam o calor de forma indireta pelo aumento do metabolismo basal são: os hormônios tireoidianos: tiroxina (t4) triiodotironina (T3), hormônio sexual masculino (testosterona), hormônio do crescimento (somatomedina C), efeito termogênico dos alimentos, epinefrina e norepinefrina. 
FISIOLOGIA DAS SENSAÇÕES TÉRMICAS
	Em repouso, a exposição ao frio provoca duas respostas fisiológicas essências que contribuem para a manutenção do equilíbrio térmico. Essas respostas são a termogênese e a vasoconstrição periférica : estas levam ao aumento da produção de calor e a diminuição da perda de calor, respectivamente. O aumento da termogênese durante a exposição a baixas temperaturas é resultante do tremor, resposta fisiológica que aumenta significativamente a taxa metabólica. Toda energia dispendida pelo tremor é convertida em calor. 
O tremor pode aumentar a taxa metabólica em três vezes ou mais que o nível em repouso. A resposta do tremor ao frio é controlada pelo centro termorregulador, localizado no hipotálamo. Termorreceptores situados na pele, na medula espinhal e no cérebro respondem a quedas tanto de temperatura cutânea como da interna e transmitem essas informações ao hipotálamo que, por sua vez, emite a resposta apropriada. Em seres humanos, a queda da temperatura central estimula muito mais o tremor que a queda da temperatura cutânea. A diminuição na temperatura cutânea e interna também é responsável pela vasoconstrição periférica, outra importante resposta do organismo ao frio.
 A constrição dos vasos sanguíneos cutâneos provoca uma diminuição no seu fluxo à pele, reduzindo o envio de calor para a pele e aumentando o efeito isolante dos tecidos corporais. Além disso, o desvio de sangue para tecidos mais profundos ajuda a conservar o calor, uma vez que as veias mais profundas dos membros estão próximas e paralelas às artérias. Este é chamado "mecanismo contracorrente de troca de calor", que ajuda a conservar o calor, pois esse calor do sangue arterial mais quente é transferido ao sangue venoso mais frio que está retornando à circulação central. É interessante notar que a vasoconstrição periférica ocorre na maioria das partes do corpo, mas não nos vasos superficiais da cabeça. Isso significa que grande parte do calor dissipado para o ambiente durante a exposição ao frio é perdida por meio da cabeça, talvez 25% da perda total de calor. 
 As alterações fisiológicas que permitem aclimatarmo-nos ao frio costumam não ser tão bem-compreendidas como as alterações que acompanham exposição ao calor e a grandes altitudes. Um exemplo da capacidade de aclimatação dos seres humanos à exposiçãoprolongada ao frio é a assim chamada "aclimatação isolante", observada nos aborígenes australianos. Tornaram-se mais tolerantes ao dormirem nus ao relento, aumentando a capacidade de vasoconstrição periférica muito mais de que pessoas não aclimatadas, levando à queda da temperatura cutânea.
 Outro exemplo de aclimatação ao frio é um maior isolamento secundário em razão a um espessamento da pele. Além disso, pode ocorrer uma "aclimatação metabólica" em que a produção de calor eleva-se após exposição prolongada ao frio. Isso pode ser causado por um aumento na liberação de hormônios da tiroide e/ou sensibilidade mais acentuada dos tecidos à norepinefrina; esses dois tipos de hormônio elevam o consumo de oxigênio mitocondrial e a produção de calor. Por último, sabe-se que roedores são capazes de aumentar a produção de calor por meio de uma termogênese sem tremor, em que o tecido adiposo marrom, ao ser estimulado pela norepinefrina, gera uma alta taxa de calor. Entretanto, não há provas concretas que confirmem esse mecanismo em seres humanos adultos.
FEBRE E SUA FUNÇÃO NO CORPO HUMANO
Todo sintoma é um sinal de alarme do organismo, sinalizando que o mesmo está fazendo um trabalho que necessita ser estudado. Um desses sintomas é particularmente importante e necessita ser respeitado, a FEBRE. Cada sintoma é um aviso, um amigo que nos informa que algo (errado ou não) está acontecendo em nosso corpo e como tal deve ser compreendido e considerado.
A febre é um sintoma que tem muita importância na defesa do organismo, desempenha papel central na resposta imunológica do sistema e se constitui em valioso sinalizador em relação ao diagnóstico e evolução do enfermo.
Os clínicos e os pesquisadores que tentaram durante gerações explicar a ação protetora da febre durante os processos infecciosos atualmente têm recebido da imunologia um valioso suporte em relação aos seus argumentos. (Smith and Thier – Tratado de Fisiopatologia).
A febre indica como e em que nível as nossas respostas orgânicas estão atuando. É sabido, por exemplo, que os pacientes portadores de cânceres ou a eles predispostos raramente têm febre. Desenvolver febre significa, em linhas gerais, estar com o sistema imunológico em atividade, isso não quer dizer que o paciente não deva ser acompanhado, pelo contrário, o comportamento febril informa com precisão sobre a vitalidade do enfermo e o acompanhamento médico é necessário, mas sem atrapalhar o organismo.
Febre até 37,5C (sub febril) significa, a grosso modo, que estão em atividade apenas algumas defesas humorais que nem sempre são suficientes para enfrentar processos mais graves, necessitando o organismo desenvolver temperaturas mais altas para completar sua ação de defesa. FEBRE até 38,5C significa que teve início uma resposta celular mais completa, ou seja, glóbulos brancos denominados mastocitos iniciaram a liberação de substâncias químicas que ativam em até 20 vezes a capacidade de defesa do organismo. FEBRE até 39,5C/40, significa que glóbulos brancos denominados linfócitos entraram em ação para aumentar ainda mais a capacidade de defesa do organismo, principalmente respostas imunológicas específicas em relação a determinadas infecções e determinados tipos de germes. FEBRE acima de 40,5C significa que o centro que regula a temperatura do organismo deve estar sendo afetado por algo que o está atingindo diretamente, geralmente são infecções graves em que poderá ser feito o uso de antitérmicos para proteger esse centro regulador da temperatura corporal e também a todo o organismo. Ao contrário do que se acreditava antigamente em medicina, o organismo está perfeitamente adaptado para suportar temperaturas internas de até 40,5C sem sofrer qualquer dano.
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APLICAÇÃO DO CALOR NA MEDICINA
O calor é de suma importância para o desenvolvimento humano. Segundo a Física, o calor é a energia em trânsito entre os corpos que apresentam diferentes temperaturas. Mais importante do que podemos imaginar, o calor está bastante presente em nosso cotidiano. Podemos ver sua aplicação em diversas áreas da sociedade, como na medicina.
Esta visão sobre o calor na medicina é conhecida há muito tempo, como podemos ver a utilização de moxabustão, conhecida pelo nome de MOXA pelos chineses do norte da china há pelos menos 3000 anos. Essa terapia é uma espécie de acupuntura térmica, feita pela combustão da erva Artemisia sinensis e Artemisia vulgaris. 
A moxa não tem sido muito estudada, ao contrário da acupuntura, mas a literatura disponível demonstra efeitos no sangue, na imunidade e na regeneração de tecidos. Um estudo de 1998 publicado no Journal of the American Medical Association (Jornal da Associação Médica Americana) relatou que 75% das mulheres grávidas que estavam com o feto sentado conseguiram com que ele retornasse à posição normal aplicando moxa num ponto de acupuntura localizado no dedo mínimo do pé.
Outra aplicação é a Hipertermoterapia esta técnica pode ser aplicada por fisioterapeutas, nos casos de contraturas musculares, rigidez, contusões, processos inflamatórios, dores musculares e após um esporte intenso. E ainda em questões estéticas para combater a celulite, gordura localizada e flacidez. Utilizando fontes de calor que podem ser por contato, onde há uma troca de energia, como por exemplo, compressas, bolsas de água e pedras, sendo também feita através de radiação eletromagnética, neste caso, a energia é convertida em calor.
 
 
Vapores quentes também são utilizados na técnica. Um exemplo disso é a sauna, que promove um aumento da temperatura corporal, resultando no suor e consequentemente a eliminação de toxinas. Outro exemplo simples é a utilização de compressas d’agua para dores localizadas.
BIBLIOGRAFIA
https://8fit.com/pt-br/fitness/entendendo-o-metabolismo-como-aumentar-sua-taxa-metabolica/
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v11n1/24108.pdf
https://pt.khanacademy.org/science/biology/principles-of-physiology/metabolism-and-thermoregulation/a/metabolic-rate
http://deltanutri.com.br/blog/entenda-as-calorias-parte-2/
Garcia, Eduardo A.C., Biofísica/ Eduardo A.C. Garcia – São Paulo : SARVIER, 2002
Fisiologia médica/ William F. Ganong ; tradução Carlos Henrique Cosendey, Denise Costa Rodrigues, Patricia Voeux ; revisão técnica ; Antônio Nóbrega – 22 ed. – Porto Alegre
CENTRO UNNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL – UDF
CURSO: BIOMEDICINA NOTURNO
MATÉRIA : BIOFÍSICA
PROFESSOR : RAFAEL 
Alunos: 
Adrielly Pereira da Silva -19938021
Allycya Silva Carvalho - 19931727
Cherman Camile Gonçalves Araújo – 17434831
Dominic Matos Medeiros- 19938888
Evelin Alves do Bonfim – 20237511
Evelyn Pereira Simplicio – 20052138
Francisco Flávio correria Cunha – 20044437
Heloíza Bianca Moreira de Assis - 20264593
Josanira Monteiro Rodrigues de Lima- 2006862
Maria Denizia Barbosa de Oliveira - 20340249
Vitória França Oliveira- 20274726
Maria dos Reis Barbosa Neves - 
HIPERTERMIA MALIGNA

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