Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
METABOLISMO DO GLICOGÊNIO ➢ UNINASSAU Teresina ➢ CURSO: Farmácia ➢ DISCIPLINA: Bioquímica Aplicada ➢ Prof. Dr. Gerson Tavares Pessoa Metabolismo dos Carboidratos Carboidratos Alimentares Glicose Glicose-6-fosfato Glicose-1-fosfatoGlicogênio Glicólise (Via Embden-Meyerhof) Piruvato Ciclo de Krebs Cadeia Respiratória Produção de CO2 e H2O e ENERGIA (ATP) GLICOGENÓLISE GLICOGÊNESE FONTE ENERGÉTICA PARA DIFERENTES TECIDOS GLICOSE ÁCIDOS GRAXOS CORPOS CETÔNICOS Cérebro e SN + Hemácias + Medula Renal + Fígado + + Tecido Adiposo + + Músculos Esquelético e Cardíaco + + + Córtex Renal + + + A Importância da Glicose ➢ Principal açúcar para o metabolismo intermediário; ➢Os tecidos retiram-na da circulação e utilizam-na para cobrir sua necessidade energética ou para a formação de outros produtos ricos em carboidratos. Fontes Primárias da Glicose Sanguínea ➢ Dieta; ➢ Degradação do Glicogênio (reserva hepática → manutenção da glicemia por 8h de jejum); ➢ Gliconeogênese (AA, lactato e glicerol) → 50% da glicose circulante após 16h de jejum (noturno). Obs: O corpo desenvolveu mecanismos para armazenar um suprimento de glicose em uma forma rapidamente mobilizável – o GLICOGÊNIO. α-AMILASE x CELULASE: O QUE SÓ AS ENZIMAS “VÊEM”... Cupins: Trichonympha Ruminantes: protistas e bactérias (celulase) GLICOGÊNESE ➢É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. ➢Mais proeminente nos músculos e no fígado. ➢O músculo armazena glicose apenas para o consumo próprio, e utiliza durante o exercício (contração muscular). ➢O fígado é o órgão mantenedor da glicemia. FUNÇÃO DO GLICOGÊNIO MUSCULAR Glicogênio ↓ glicogênio-fosforilase Glicose-1P ↓ fosfoglicomutase Glicose-6P ↓ Glicólise ENERGIA/ATP (Trabalho Muscular) FUNÇÃO DO GLICOGÊNIO HEPÁTICO Glicogênio ↓ glicogênio-fosforilase Glicose-1P ↓ fosfoglicomutase Glicose-6P H2O → ↓ → Pi “glicose 6-fosfatase” Glicose ↓ GLICEMIA enzima desrramificadora de glicogênio Degradação do glicogênio RESERVAS MUSCULARES E HEPÁTICAS DE GLICOGÊNIO Reserva de Glicose Massa (média) % em relação à massa do órgão Glicogênio Muscular 400g 1-2 Glicogênio Hepático 100g 6-8 ARMAZENAMENTO DE GLICOGÊNIO Tamanho: 0,1 µm Concentração de glicogênio: 0,01 µM Hidroxilas: pontes de H com a H2O Enzimas aderidas GLICOGÊNESE ➢Matéria-prima: glicose-1-fosfato ➢ Local: citosol; ➢Necessidades energéticas: a) ATP: fosforilação da glicose; b) UTP: síntese de UDP-glicose (substrato inicial da via). UTP: Uridina Trifosfato DE ONDE VEM A GLICOSE PARA A GLICOGÊNESE? Dieta → Glicose (sangue) ↓ Glicose (na célula) ATP ↓ Glicoquinase/Hexoquinase Glicose-6-fosfato ↓ Fosfoglicomutase Glicose-1-fosfato UTP ↓ UDP-glicose-pirofosforilase UDP-Glicose ↓ Glicogênio-sintase GLICOGÊNIO (Prime - fragmento) DE ONDE VEM A GLICOSE PARA A GLICOGÊNESE? Dieta → Glicose (sangue) → Glicose (eritrócitos) ↓ (glicólise anaeróbia) lactato ↓ fígado ↓ (gliconeogênese) Glicose-6-fosfato ↓ Fosfoglicomutase Glicose-1-fosfato UTP ↓ UDP-glicose-pirofosforilase UDP-Glicose ↓ Glicogênio-sintase GLICOGÊNIO (Prime - fragmento) GLICOGÊNESE Glicose-6-fosfato Fosfoglicomutase Glicose-1-fosfato UDP-Glicose Glicogênio sintase Glicogênio GLICOGÊNESE ➢ A Glicogênio-sintase necessita de um “prime”, ou seja, um resíduo, por onde começar, o qual deve ser formado por pelo menos quatro moléculas de glicose (resíduo de Glicogênio). ➢ A Glicogenina pode ser a responsável pela formação desta pequena cadeia. A ela se liga o primeiro resíduo de glicose, por ação da Sintase Iniciadora do Glicogênio. O QUE DESPERTA A GLICOGÊNIO SINTASE? ➢Um molde preexistente da cadeia de poliglicose com ligações α 1→ 4; ➢Um ramo com até 8 resíduos glicosil. “O que os olhos não vêem o coração não sente.” GLICOGÊNESE Glicose-1P + UTP H2O PPi 2 Pi UDP-glicose pirofosforilase Pirofosfatase UDP-Glicose Glicogênio sintase Prime Glicogênio-iniciador-sintase Fragmento de Glicogênio Glicogenina (-OH de tirosina) Glicogenina: até 8 resíduos glicosil → autonomia da glicogênio sintase. GLICOGÊNESE ➢A UDP-Glicose é a fonte de todos os resíduos glicosil que serão adicionados à molécula do glicogênio em formação. ➢Quando a UDP-glicose é direcionada à cadeia de glicogênio, a Glicogênio sintase se aproxima da reação e realiza a ligação entre ambas. GLICOGÊNESE ➢ Glicogênio sintase: prolonga a cadeia em formação. ➢ Glicogênio de 11 a 15 resíduos glicosil: o deslocamento da Glicogênio sintase. ➢ Glicosil (4:6) transferase: faz a transferência de 6 a 7 resíduos glicosil da extremidade para o meio da cadeia do Glicogênio (ramificação). ➢ Uma nova extremidade: a volta da Glicogênio sintase ao processo e o prolongamento da cadeia. GLICOSIL (4:6) TRANSFERASE ESTRUTURA DO GLICOGÊNIO EFEITO BIOLÓGICO DA RAMIFICAÇÃO “Pra quê ramificar? Ramificar pra quê?... 1º- deixar a molécula mais solúvel; 2º- aumentar o número de extremidades não-redutoras (ação enzimática) GLICOGÊNESE ligação -1,6 ligação -1,4 P glicose 1 fosfato + UridinaP P P Uridina trifosfato (UTP) UDP glicose pirofosforilase P P P UridinaP UDP glicose ligação α-1,4 Glicosil (4:6) transferase Glicogênio- sintase Glicosil (4:6) transferase SÍNTESE DO GLICOGÊNIO ligação -1,6 ligação -1,4 P U rid in a P ligação α-1,4 UDP-GLICOSE A INVERSÃO METABÓLICA E A GLICOGENÓLISE ENZIMAS DA GLICOGENÓLISE ➢ Fosforilase do glicogênio; ➢ Enzima desramificadora (bifuncional): * glicosil (4:4) transferase * alfa ou amilo (1:6) glicosidase Glicogênio fosforilase ➢ Quebra da ligação glicosídica por fosforólise; ➢ Parte da energia da ligação é preservada no glicose-1-fosfato (éster fosfórico):∆G´º= - 20,9 KJ/mol ➢ Piridoxal-fosfato: co-fator enzimático; ➢ Limite da ação: a 4 resíduos da ramificação. (Vit.B6) GLICOSIL (4:4) TRANSFERASE AMILO (1:6) GLICOSIDASE ligação -1,6 ligação -1,4 Degradação do glicogênio P Reação de Fosforólise DEXTRINA LIMITE ENZIMA DESRAMIFICADORA I ENZIMA DESRAMIFICADORA II ENZIMA DESRAMIFICADORA I: GLICOSIL (4→4) TRANSFERASE Transferência da cadeia da ramificação para outra extremidade ENZIMA DESRAMIFICADORA II: AMILO (1→6) GLICOSIDASE ligação -1,6 ligação -1,4 P glicose 1 fosfato Degradação do glicogênio P glicose 6 fosfato Glicólise Ação da Epinefrina! Regulação Enzimática e Hormonal da Glicogênese e Glicogenólise no Fígado REGULAÇÃO ENDÓCRINA DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Proteína cinase A (PKA) Fosforilase quinase Fosforilase quinase P Glicogênio fosforilase b Glicogênio fosforilase a P Glicogênio sintase a Glicogênio sintase b P Forma ativa Forma inativa AMPc → EFETORES ALOSTÉRICOS ➢ ATP ➢ AMP ➢G6P ➢GLICOSE OXIDAÇÕES BIOLÓGICAS ➢Oxidação – perda de elétrons ➢Redução – ganho de elétrons ➢Oxigenases (drogas, xenobióticos, poluentes, carcinogênicos) ➢Metabolizadas pelo citocromo P450 CITOCROMO ➢ São hemoproteínas contendo ferro, cujos átomos de ferro oscilam entre Fe3+ e Fe2+ durante o processo de oxidorredução ➢ Local: retículo endoplasmático (citocromo P450 e b5) ➢ Local: mitocôndria (cadeiarespiratória mitocondrial) – citocromos b, c1, c, a e a3 CITOCROMO P450 ➢Oxidar grande número de substâncias para torna-las mais polares e hidrossolúveis ➢ P450 – possuem o máximo de absorção de ondas com comprimento próximo a 450nm ➢ Ferro hemo é reduzido e complexado em monóxido de carbono CITOCROMO P450 ➢ Importância ❑ Facilitar a excreção de substâncias indesejáveis ❑ Ativação e desativação de muitos fármacos e toxinas ❑ Síntese de ácidos graxos ❑ Síntese de hormônios esteroides ❑ Principalmente em células do fígado e intestino delgado CITOCROMO P450 ➢Monooxigenase (reação mais comum) ❑ Inserção de um átomo de oxigênio em um substrato orgânico, enquanto o outro átomo de oxigênio é reduzido a água
Compartilhar