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CARBOIDRATOS Açúcares Fundamentais (não necessita de qualquer alteração para serem absorvidos) OXIDAÇÃO DOS CARBOIDRATOS é a principal via metabólica fornecedora de energia na maioria das células não fotossintéticas. 6C mais abundantes na natureza, mas os 5C estão no RNA e DNA ESTRUTURA BÁSICA DAS CÉLULAS Hidratos de carbono Glicídios, glucídios ou Glicídios, Açúcares Funções: Energética: glicose Reserva Energética: glicogênio e amido Estrutural: celulose PRIMEIRA FONTE DE ENERGIA, mas NÃO é a mais energética. Comunicação Celular e Defesa: glicoproteínas e imunoglobulinas Classificação: solúveis em água branco cristalinos maioria de sabor doce produção energética 1. 2. 3. 4. N° de monômeros Monossacarídeos Composição: C, H, O Fórmula Geral: Cn H2n On n≥ 3 a 7 ≥ 3 a 7 Nomenclatura: n° de C + "ose" 3C - triose 4C - tetrose 5C - pentose 6C - hexose 7C - heptose Aldoses X Cetoses polihidroxialdeído polihidroxicetona BEATRIZ CÂMARA DE OLIVEIRA ODONTO 115 PENTOSES Função Estrutural RIBOSE ( RNA e ATP) DESOXIRRIBOSE (DNA) HEXOSES Função Energétical GLICOSE/DEXTROSE: circula no sangue e se oxida para forner energia. GALACTOSE: compõem a lactose FRUTOSE/LEVULOSE: frutas CETOSE Mamíferos: predomínio de monossacarídeo da série "D" e as enzimas responsáveis por sua síntese e degradação são específicas para a configuração "D" Atenção! não se deve considerar o C* mais afastado da carbonila. 5C e 6C são moléculas cíclicas. interação dos grupos funcionais e os C mais distantes ALDOSE Isomeria C* assimétrico = quiral EPÍMEROS: diferem na configuração de um único átomo de C Ciclização glicose com galactose = isomeria de posição glicose ou galactose com frutose = isomeria de função Dissacarídeos Osídeos/Açúcares Complexos (combinação de açúcares simples- monossacarídeos) GLICOSE + GLICOSE = MALTOSE (cereais) GLICOSE + GALACTOSE = LACTOSE (leite) GLICOSE + FRUTOSE = SACAROSE (cana) LIGAÇÃO GLICOSÍDICA entre as duas hidroxilas (OH) síntese por desidratação Oligossacarídeos Açúcares com poucas moléculas de monossacarídeos (2 a 10) Polissacarídeo insolúvel em água sofre hidrólise não são doces Açúcares complexos com mais de 10 moléculas de monossacarídeos 1. 2. 3. GLICOGÊNIO: polímero de glicose (reserva energética de animais e fungos) TIPOS: hepático - interfere na glicemia (uso geral) muscular - não interfere na glicemia (uso restrito) armazenamento por equilíbrio osmótico AMIDO: polímero de "alfa"-glicose (reserva energética de vegetais e algas) CELULOSE: polímero de "beta"-glicose (função estrutural: parede celular células vegetais e algas) QUITINA: nitrogenado (função estrutural: parede celular de fungos e exoesqueleto de artrópodes) SÍNTESE DOS CARBOIDRATOS AMIDO - MALTOSE - GLICOSE LACTOSE - GLICOSE + GLICOSE SACAROSE - GLICOSE + FRUTOSE ORIGEM DA GLICOSE DESTINOS DA GLICOSE principal fonte de energia posição central no metabolismo armazenada na forma de polímero precursora em vias biossintéticasprodução de ATP aeróbica e anaeróbica enzimas: amilase, maltase e lactase GLICÓLISE degradação da molécula de glicose (10 reações a 2 moléculas de piruvato) Etapa Inicial: oxidação da glicose até piruvato CITOSOL 1.Fase Preparatória: -aprisionamento e desestabilização da glicose -investimento de 2 ATP 2.Fase de Extração: -pagamento -saldo de 2 ATP e 2 NADH degradação do esqueleto carbônico da glicose para produzir piruvato fosforilação de ADP a ATP pelos compostos de fosfato de alta energia formados durante a glicólise transferência de átomos de H ou elétrons para o NAD+ formando NADH 1. 2. 3. transformar glicose em piruvato sintetizar ATP com ou sem oxigênio preparar a glicose para ser degradada totalmente em CO2 e H2O permitir a degradação parcial da glicose em anaerobiose produzir alguns intermediários que serão utilizados em diversos processos biossintéticos Tipos de Transformações Químicas Balancete Energético da Glicólise Funções da Via Glicolítica 3 VIAS DO PIRUVATO fermentação láctica fermentação alcóolica oxidação aeróbica produz glicose a partir de compostos anglicanos fígado (jejum) córtex dos rins anabólica via anabólica que ocoorre no fígado e no córtex renal não carboidratos: aminoácidos, lactato, glicerol alimentação glicogenólise gliconeogênese NEOGLICOGÊNESE VG - VIA GLICOLÍTICA NG - NEOGLICOGÊNESE síntese de glicose 120g glicose por dia (mais da metade é armazenada como glicogênio no fígado e no músculo) Consumo de Glicose pelo Cérebro Fontes de Glicose aminoácidos: -exceção leucina e lisina -degradação endógena lactato -músculos -células que não possuem mitocôndrias glicerol -hidrólise dos triacilglicerois Substratos para NG piruvato - via central lactato glicerol aminoácidos: alanina Atenção! Gliconeogênese -fígado -córtex renal -instestino delgado Relação VG X NG hipoglicemia gliconeogênese glicogênese Lactato como Substrato glicose - piruvato - lactato GLICÓLISE NEOGLICOGÊNESE (ciclo de cori) Hipoglicemia: estado de jejum -fígado glucagon ativar a neoglicogênese inibir a via glicolítica CONTROLE DA GLICEMIA glicogenólise glucagon glicólise hiperglicemia insulina Metabolismo do Glicogênio ligações "alfa" (1C com 4C) ligações "alfa" (1C com 6C) Glicogênio: polímero de resíduos de glicose unidas por Glicogênese: síntese de glicogênio Glicogenólise: degradação de glicogênio Glicogênio Sintase: catalisa a tranferência de glicose da UDP-glicose para a hidroxila do 4C de um resíduo de glicose terminal da cadeia de glicogênio para formar a ligação glicosídica "alfa"(1C com 4C) aumento da solubilidade aumento do n° de extremidades (sítios tanto para fosforilase como para a sintase) Síntese das Ramificações no Glicogênio: enzima de ramificação do glicogênio catalisa a transferência de um fragmento de 6 ou 7 resíduos de glicose de uma extremidade da molécula de glicogênio para a hidroxila do 6C de um resíduo de glicose mais interior da mesma cadeia de glicogênio ou de outra, criando uma nova ramificação ligação glicosídica "alfa" (1C com 6C) -efeitos pós introdução de ramificações: Reação da Glicogênio Sintase INSULINA GLUCAGON liberada em resposta a hiperglicemia pelas células "beta" da ilhota pancreática estimula o transporte de glicogenio para o interior da célula transportadora de GLUTs age com hipoglicemiante induz a fosfofrutoquinase e glicogênio sintetase tecidos independentes de insulina: fígado, cérebro, hemácias e nervos tecidos dependentes de insulina: muscular, adiposo, glândula mamária, hipófise e outros liberado em resposta a hipoglicemia pelas células "alfas" das ilhotas de Langerhans efeito degradativo, incluindo sobre os lipídeos, proteínas e glicogênio (principalmente no tecido adiposo e fígado) Fígado: estimula a gliconeogênese e glicogenólise Tecido Adiposo: estimula a lipólise
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