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Resumo Direito penal

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Resumo de penal
Conduta: comportamento humano + dominado pela vontade + dirigido a um determinado fim
Elementos:
-Vontade: 
*Reflexos não são condutas, constituindo atos desprovidos de qualquer vontade ou finalidade.
*A coação moral irresistível não exclui a conduta uma vez que ainda resta um pouco de vontade. A vontade é viciada, mas não eliminada. Pratica um ato criminoso, mas não responde por ele, ausência de culpabilidade.
*Só a coação física (vis absoluta), que consiste no emprego de força física, exclui a conduta pela absoluta falta de vontade. Nesse caso, o coacto não pratica crime, pois o fato será atípico.
-Finalidade:
-Exteorização (inexiste quando enclausurada na mente):
-Consciência:
FORMAS DE CONDUTA: AÇÃO E OMISSÃO:
	Ação: comportamento positivo
	Omissão: comportamento negativo
Crimes omissivos próprios: CONDUTA OMISSIVA
Insiste o dever jurídico de agir, deveria ter feito. Exige uma ação do agente.
	Ex: artigo. 135, 244, 269, CP) Deixar de prestar assistência.
Crimes omissivos impróprios/comissivos por omissão: CONDUTA COMISSIVA
O agente tem o dever legal de agir, há uma norma que diz que ele deveria agir. Não responde pela omissão, mas pelo resultado.
 
Caso fortuito: Imprevisível, sem a vontade do homem.
Força maior: Evento externo ao agente, tornando inevitável o acontecimento (coação física).
CONSEQUENCIAS DA EXCLUSÃO DA CONDUTA: sem conduta não há fato típico.
Sujeito ativo de conduta típica: pessoa que prática aquilo descrito em lei, isolada ou em grupo.
Nexo causal: é o elo de ligação concreto, físico, material e natural, que se estabelece entre a conduta do agente e o resultado naturalístico.
Natureza: o nexo causal consiste em mera constatação acerca da relação entre conduta e resultado. 
						Tipicidade: é um modelo abstrato que descreve condutas proibidas, ou seja, que a lei penal incrimina.
O TIPO PENAL NOS CRIMES DOLOSOS: vontade e a consciência de realizar os elementos constantes do tipo legal. Vontade de manifestada pela pessoa para realizar a conduta.
Elementos do dolo: *consciência *vontade­­­­
O TIPO PENAL NOS CRIMES CULPOSOS: O agente deu causa ao resultado por imprudência (conduta perigosa/ ex: alta velocidade), negligencia (descuido/ ex: deixar arma de fogo perto de criança), imperícia (falta de aptidão técnica).
	Conduta voluntária fim lícito
	Resultado involuntário fim ilícito
CULPA CONSCIENTE: imprudencia, negligencia e impericia. 
	Culpa com previsão, porém confia que não vai acontecer.
CULPA INCONCIENTE: imprudencia
	O agente não prevê o resultado, no entanto podia e devia prever.
PIRÂMIDE 
DOLO--------------------DIRETO
DOLO---------------------EVENTUAL
______________________________
CULPA-------------------CONSCIENTE
CULPA-------------------INCONSCIENTE
_______________________________
	CASO FORTUITO
Culpa própria: É a culpa comum (consciente ou inconsciente), onde o agente nao quer o resultado nem assume o risco de produzi-lo.
Culpa imprópria: (culpa por extensão): Quando a lei decide atuar um crime culposo a um doloso. QUANDO O ERRO DERIVA DA CULPA. Artigo. 23, par. uni. 
Culpa grave: o resultado lesivo é previsível por qualquer pessoa.
Culpa leve: o resultado lesivo é previsível por homem médio.
Culpa levissima: o resultado não é previsivel.
CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO
A lei penal após descrever o crime na sua forma, acrescenta um resultado que aumenta a pena cominada. O crime básico pode ser doloso ou culposo. 
 CRIME CULPOSO QUALIFICADO PELO RESULTADO:
	1 com resultado agravador atribuído a título de culpa. Ex: incêndio culposo com morte. Art 250/258
	2 com resultado agravador atribuído título de dolo. Ex: homicídio culposo e o agente não presta socorro.
CRIME DOLODO QUALIFICADO PELO RESULTADO:
	1 com resultado agravador atribuído a título de culpa.
	2 com resultado agravador atribuído a título indiferentemente de culpa ou culpa. (Ex: latrocínio).
CRIME PRETERDOLOSO:
É quando uma conduta dolosa dá causa a um resultado mais grave do que o que agente queria.
AGRAVAÇÃO DO RESULTADO:
CP. Art. 19 “o resultado agrava especialmente a pena só responde o agente que houver causado ao menos culposamente”.
ERRO DE TIPO:
	Conhecimento falso sobre algo e a ignorância é a falta de conhecimento sobre algo.
	Falsa percepção da realidade.
ERRO ACIDENTAL:
incide sobre dados irrelevantes da figura tí- pica. No dizer de Jescheck, “se o objeto da ação típica imaginado equivale ao real, o erro será irrelevante, por tratar-se de um puro erro nos motivos”
CRIME CONSUMADO:
Quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
CRIME TENTADO:
Quando o agente não consegue, por circunstancia alheia a sua vontade.
CRIME IMPOSSÍVEL:
Nomenclatura: o crime impossível é também chamado de tentativa inidônea, tentativa inadequada ou quase-crime. Conceito: é aquele que, pela ineficácia total do meio empregado ou pela impropriedade absoluta do objeto material, é impossível de se consumar.
Assim, a primeira coisa a se averiguar é a tipicidade da conduta, que consiste na adequação da conduta ao tipo penal, se a conduta se encaixar no tipo penal descrito, temos um fato típico. 
Só depois de configurada a tipicidade passa-se averiguar a Ilicitude, assim sendo, se uma conduta é considerada atípica nunca será ilícita. Só haverá crime se a conduta além de típica for ilícita e culpável.
Ilicitude é a contradição entre a conduta praticada pelo agente e o ordenamento jurídico.
ESTADO DE NECESSIDADE:

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