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DISCIPLINA GBI 114 Zoologia de Protostômios 2012/2 Professores: Alessandra Bueno, Marconi S. Silva (marconisilva@dbi.ufla.br) Rodrigo L. Ferreira AULA 1 • BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. RUPPERT, E. E., FOX, R. S., BARNES, R. D.. Zoologia dos Invertebrados. 6ed. São Paulo: Roca, 1996. 2. BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. 2007. Zoologia de invertebrados. 4ª ed. Rocca, S. Paulo. 1179 p. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. • BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S. & LARSON, A. 2004. Princípios Integrados de Zoologia, Guanabara Koogan, 846p. 2. MELO, G. A. S. Manual de Identificação dos Crustácea Decapoda de Água doce do Brasil. Museu de Zoologia, USP. São Paulo, 435p. 2003. 3. STORER, T. I.; USINGER, R. L.; STEBBINS, R. C. & NYBAKKEN, J. W. 1996. Zoologia Geral, Companhia Editora Nacional, 816p. REINO ANIMALIA Organismos diplóides que se desenvolvem de embriões (blástulas) e que se formam da fusão de óvulos e espermatozóides haplóides. A meiose gamética produz ANISOGAMETAS. DO LATIM ANIMA: respiração, alma DESTINOS DO BLASTÓPORO Protostomia Deuterostomia Blastoporo origina a boca Celoma esquizocélico Esqueleto ectodérmico Clivagem espiral/radial Blastoporo origina o ânus Celoma enterocélico Esqueleto mesodérmico Clivagem radial Protostômios esquizocelomados Blastocele EndodermeArquêntero Blastóporo Ectoderme Células iniciais da mesoderme Blastocele Endoderme Arquêntero Blastóporo Ectoderme Células iniciais da mesoderme 1000 94 80 50 25 20 17 10 7 6 5 5 0 200 400 600 800 1000 1200 Ar thr op od a Mo llu sc a Pr oto zo a Ch or da ta Ne ma tod a Pl aty he mi lth es An ne lid a Cn idá ria Ec hin od er ma ta Po rife ra Ec top ro cta Ou tro s F ilo s Es pé cie s (x 10 00 ) 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 Ro tife ra Ta rdi gra da Br ac hio po da Ne ma tom orp ha Kin orh yn ch a On yc op ho ra Ct en op ho ra Gn ath os tom uli da Or tho ne cti da Pr iap uli da Mo no bla sto zo a Cy cli op ho ra Es pé cie s (x 10 00 ) Número de espécies Vermes celomados protostômios não segmentados Filo Sipuncula Filo Echiura Filo Priapulida Padrões emergentes 1. Mecânica de Escavação 2. Alimentação por depósitos 3. Pigmentos respiratórios 4. Importância evolutiva das larvas Alimentação de depósito • Não seletivos (ingere partículas orgânicas e minerais) • Seletivos (seleciona as partículas orgânicas) Pigmentos respiratórios Hemoglobina (Disseminada entre os bilatéria) Hemeretrina (Sipunculídeos e Priapulídeos) Hemocianina (Moluscos e Artrópodes) Clorocruorina (Sabeliidae, Serpulidae, Chlrhaemidae, Ampharetidae) Hemocianina (Moluscos e Artrópodes) Curvas de dissociação de oxigênio0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 50 100 150 PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO % D E SA TU R AÇ ÃO Hemoglobina Hemeretrina Hemocianina + AFINIDADE - + AFINIDADE - METANEFRÍDEOS PROTONEFRÍDEOS Filo Sipuncula Classes Sipunculida e Phascolosomida Sipuncula Verme-amendoim Siphunculus do grego “pequeno tubo” 2 classes, 250 - 320 spp e 17 gêneros Não segmentados Simetria bilateral Esquizocelomados Habitantes de fendas em J e escavadores Filo Sipuncula Organismos marinhos exclusivamente bentônicos de águas rasas. Tamanho corporal entre 2mm á 72cm Alimentadores de depósitos não seletivos e material em suspensão A distribuição é agregada, tendendo a uma maior abundância e costões (4.000 ind/m2). Sistema digestivo com ânus ântero-dorsal Tentáculos peri-orais Distribuição intertidal até 5.000m Tentáculos Invaginação Escudo anal Tronco Escudo Caudal Boca Estruturas externas Escudo anal A = escavador de areia B = habitante de fendas C = Perfurador de rocha Themiste langeniformes 10 cm 1 cm Sipunculus nudus Paraspidossiphon Klunzigeri 2 cm •Tentáculos •Invaginação (Espinhos, tubérculos ou elementos cuticulares) •Tronco •Boca •Escudo anal •Perfurador de rocha •Bloquear a entrada do buraco Eversão da invaginação no sipúnculo -Themiste langeniformes Mecânica de Escavação 1. Âncora de penetração - qualquer animal que escave deve ancorar para depois empurrar o corpo para dentro do sedimento. 2. Âncora terminal - É a extremidade no interior do sedimento que serve para puxar o animal 1 2 O peristaltismo é um dos tipos mais simples de coordenação de âncoras de penetração e terminais. A escavação peristáltica é comum em Anelídeos, sipuncula, equiuros e Nemertinos Fisiologia e organização interna Parede corporal com cutícula colágena espessa Epiderme glandular Camadas musculares longitudinais e circulares Peritônio ciliado não contrátil Um, dois ou quatro músculos retratores da invaginação Sistema nervoso subepidérmico, com cérebro dorsal e cordão nervoso ventral. Sistema nervoso e orgõas dos sentidos Receptores sensoriais amplamente distribuidos na epiderme Orgõas nucais quimiorreceptores Presença de órgão cerebral São tigmótacticos Um par de Ocelos Sistema nervoso subepidérmico, com cérebro dorsal e cordão nervoso ventral. A condição ancestral parece ser de cordão nervoso ventral duplo Fisiologia e organização interna Intestino longo e enrolado em dupla hélice Possui duas cavidades celômicas (tentáculos & troncos) Ausência de sistemas sanguineo-vascular Vasos contráteis promovem ligações entre cavidades celômicas Possui hemeritrina érebro Sipúnculo generalizado Ânus Intestino Músculos retratores Esôfago Nefridio Boca Cordão nervoso ventral Natação Escavação Habitante de fenda de rocha Perfurador de rocha Excreção e osmorregulação São osmoconformadores com habilidade para evitar a perda de água em ambientes hipertônicos, mas não ocorrem em água doce. A maioria possui um par de metanefrídios São amoniotélicos Urnas ciliadas ajudam na excreção recolhendo particulas no celoma METANEFRÍDEOS • Os parasitas mais comuns de Sipuncula são Platyhelminthes Trematoda, Nematoda, Copepoda, e Protozoa. • Larvas planctônicas, de longa duração, servem como indicadores de correntes marinhas. • Sipuncula constituem importante item da dieta de peixes. Reprodução Gônadas na base dos músculos retratores Gametas sofrem maturação no celoma Fertilização externa Clivagem espiral Holoblástica Regeneração Fissão transversal do corpo Predominantemente dióicos Machos liberam gametas primeiro Clivagem espiral Anelídeos e equiúros Moluscos e sipunculídeos Desenvolvimento Larval • A larva característica dos Sipunculideos, moluscos, equiuros, poliquetose outros protostômios e um Trocóforo. Os trocóforos podem ser: Planctotróficas e ter vidas longas Lecitotróficas e ter vida curta Desenvolvimento direto ou com formação de trocóforo (A e B) lecitotrófico com um (a e B) ou dois instar (pelagosfera lecitotrófica ou planctotrófica C e D) Alimento na TailândiaSipunculus nudus Atividades anti-inflamatórias e anti-nociceptiva (dor) de Sipunculus nudus É importante, ainda, destacar as propriedades bacteriostáticas e imunológicas do fluído celomático desses vermes.Filo Echiura Grego - echis = serpente Latim - ura = cauda •Vermes colher •Vermes salsicha Tronco variando de 1 cm e 50 cm e probóscide ate 2 m Animais não segmentados Corpo dividido em probóscide e tronco Filo Echiura – 135 spp Sistema digestivo completo com ânus terminal Exclusivamente marinhos e habitantes de buracos em U Ocupam buracos de rochas e corais, na lama e na areia Ocorrem em águas rasas e profundas (intertidal até 10.000m) Animais lentos que escavam e se locomovem com peristaltismo Alimentador de depósitos Osmorreguladores Estruturas externas Tronco 1. Boca 2. Nefridioporo 3. Cerdas quitinosas para cavar 4. Ânus Prostômio 1. Cílios 2. Glândulas de muco Organização interna e fisiologia Parede corporal do tronco cuticular fina Epiderme glandular Três camadas musculares e um peritônio ciliado reveste o celoma Musculatura longitudinal e dorsoventral bem desenvolvida no prostômio Anel nervos anterior, Sistema nervoso subepidérmico e cordão nervoso ventral sem gânglios. Possui celoma do tronco e peristomial Possui hemoglobina celómica Longo trato digestivo com sifão Presença de cloaca e ânus Possui sistema sangüíneo vascular , sem pigmentos, sem coração Excreção e respiração pelos sacos anais Cordão nervoso Extensão de até um metro na probóscide de Bonellia sp Veja : Bonellia viridis : http://www.youtube.com/watch?v=OuHNTWv0kVw Reprodução Dióicos Dimorfismo sexual Gametas amadurecem no celoma Sacos genitais armazenam os gametas maduros Fertilização externa Clivagem Holoblástica espiral Larva trocófora planctotrófica Metamorfose (B e C) de trocóforo (A) de Echiura Clivagem espiral e Holoblástica Macho Bonellia sp Fêmeas - 2m Machos - 7 mm Fêmea A fêmea produz hormônio masculino Em Bonellia a reprodução produz larvas lecitotróficas Algumas espécies podem ser usadas como alimento na Coréia Barnes, R. D.; Ruppert, E. E. Zoologia Dos Invertebrados. São Paulo: Roca, 1996. Brusca, R. C.; Brusca, G. J. Invertebrados. Rio De Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA http://www.youtube.com: Bonellia viridis allo scoperto.mpg Bonellia viridis : http://www.youtube.com/watch?v=OuHNTWv0kVw Sipunculus nudus: http://www.youtube.com/watch?v=aq6kEX9igeI Sipuncula: http://www.youtube.com/watch?v=S1zQCa5cfcQ Livros Videos
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