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ARQUIT INTE Módulo I

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Prévia do material em texto

AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ARQUITETURA DE INTERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ARQUITETURA DE INTERIORES 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 3 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO I 
1 HISTÓRICO CRONOLÓGICO DE DESIGN DE INTERIORES 
1.1 PERÍODO PRÉ-HISTÓRICO 
1.2 DA MESOPOTÂMIA AO EGITO 
1.3 GRÉCIA E ROMA 
1.4 ARTE BIZANTINA 
1.5 O PERÍODO GÓTICO 
1.6 RENASCIMENTO 
1.7 BARROCO 
1.8 ROCOCÓ 
1.9 ERA VITORIANA 
1.10 ART NOUVEAU 
1.11 ECLETISMO 
1.12 ART DECO 
1.13 MODERNISMO 
1.14 HIGH-TECH 
1.15 PÓS-MODERNISMO 
1.16 DECONSTRUTIVISMO 
1.17 CONTEMPORÂNEO 
2 ESTILOS DECORATIVOS 
2.1 CLÁSSICO 
2.1.1 Estilo Luís XV 
2.1.2 Estilo Luís XVI 
2.1.3 Estilo Gustaviano 
2.1.4 Estilo Império 
2.1.5 Estilo Inglês 
2.1.6 Estilo Biedermeier 
2.2 ÉTNICO 
2.3 MODERNO 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 4 
2.4 ART DECO 
2.5 CONTEMPORÂNEO 
3 TENDÊNCIAS ATUAIS DA DECORAÇÃO DE INTERIORES 
4 A PSICOLOGIA NO ATO DE PROJETAR 
 
MÓDULO ll 
5 FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO 
6 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ARQUITETURA 
6.1 LINHAS 
6.2 ESCALAS 
7 ANTROPOMETRIA, ERGONOMIA E DIMENSIONAMENTO 
7.1 DIMENSÕES DO CORPO HUMANO 
7.2 SALA DE ESTAR 
7.3 SALA DE JANTAR 
7.4 COZINHA 
7.5 SERVIÇO 
7.6 BANHEIRO 
7.7 DORMITÓRIO 
7.8 GARAGEM 
7.9 ADAPTAÇÃO PARA CADEIRANTES 
8 A LINGUAGEM TÉCNICA APLICADA NO DESIGN DE INTERIORES 
 
MÓDULO lll 
9 COMPOSIÇÃO DOS AMBIENTES 
10 CONFORTO TÉRMICO 
11 CONFORTO ACÚSTICO 
12 ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL 
12.1 EFEITOS LUMINOTÉCNICOS 
12.2 RECOMENDAÇÕES 
13 CONFORTO VISUAL 
14 O PAISAGISMO COMO ELEMENTO DE DECORAÇÃO 
 
MÓDULO lV 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 5 
15 PRINCÍPIOS DE DESIGN 
15.1 ELEMENTOS 
15.1.1 Conformação do ambiente 
15.1.2 Formologia 
15.1.3 Traçado projetual 
15.1.4 Cor 
15.1.5 Luz 
15.1.6 Textura 
15.2 FUNDAMENTOS 
15.2.1 Harmonia 
15.2.2 Equilíbrio e Ritmo 
15.2.3 Escala e Proporção 
15.2.4 Unidade 
15.2.5 Variedade 
15.2.6 Interesse 
15.2.7 Diferenças 
15.2.8 Ordem 
16 O ESTUDO E APLICABILIDADE DA COR 
16.1 INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA DAS CORES 
16.2 ESQUEMAS DE ORGANIZAÇÃO 
16.2.1 Esquema neutro 
16.2.2 Esquema monocromático 
16.2.3 Esquema policromático 
16.2.4 Esquema análogo 
16.2.5 Esquema complementar 
16.2.6 Dicas importantes 
16.3 RECOMENDAÇÕES DE PINTURA 
17 A UTILIZAÇÃO DOS ELEMENTOS E SUA COMPOSIÇÃO ESPACIAL 
17.1 MOBILIÁRIO 
17.2 REVESTIMENTOS 
17.3 ACESSÓRIOS 
17.3.1 Tapetes 
17.3.2 Quadros 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 6 
17.3.3 Cortinas e persianas 
18 PROJETO SUSTENTÁVEL 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 7 
 
 
MÓDULO I 
 
 
1 HISTÓRICO CRONOLÓGICO DO DESIGN DE INTERIORES 
 
 
A necessidade de um abrigo, de um local destinado à habitação, vem desde 
os tempos mais longínquos da humanidade. Seja a proteção contra o clima, inimigos 
ou perigos iminentes, o homem sempre formatizou espaços para que o abrigassem. 
Os espaços internos, que no início se apresentavam bastante práticos e adaptados 
às necessidades de primeira ordem, eram isentos de um apuro mais rebuscado nos 
quesitos de ornamentação. Ao longo dos anos, com o advento do progresso 
humano, naturalmente as necessidades mudaram e o refinamento apareceu em 
diversas épocas. 
Cada civilização, segundo seus costumes e crenças, adotou sistemas de 
construção e estilos compositivos, baseados nos seus conhecimentos e escolhas 
que satisfizesse aos seus anseios da melhor forma possível. Dessa vertente é que 
surgiram os principais estilos e desenhos de padrões arquitetônicos, ambientes 
internos e mobiliários, bem como ornamentos, cores e efeitos decorativos. 
O fato é que nos dias atuais ainda utilizamos alguns conceitos que há muito 
foram criados, e somados a isso, nossos próprios estilos e escolhas 
contemporâneas. 
Vamos situar de forma temporal as fases de maior relevância dentro de 
nosso estudo, passando desde a pré-história até os dias atuais. 
 
 
1.1 PERÍODO PRÉ-HISTÓRICO 
 
 
Nos espaços habitados pelo homem pré-histórico aparecem os primeiros 
registros de alguma intervenção artística em ambientes internos. Temos que sempre 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 8 
ter em mente que, a evolução do homem e o consequente progresso da civilização, 
influenciaram e determinaram de forma significativa à qualidade da produção 
artística da humanidade. Nesse período, a limitação intelectual e o conhecimento 
empírico da natureza, foram traduzidos nas pinturas rupestres encontradas nas 
paredes das cavernas que serviam de abrigo ao homem. 
 
 
 
FIGURA 01: CAVERNA DE EL CASTILLO NA ESPANHA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cienciasaude/48794-pinturas-mais-antigas-
do-mundo-tem-41-mil-anos.shtml>. Acesso em 05 fev. 2013. 
 
 
1.2 DA MESOPOTÂMIA AO EGITO 
 
 
Dos povos que constituíam a Mesopotâmia, foram os Sumérios que melhor 
se destacaram culturalmente. Um pouco mais adiante surgem os Egípcios e 
podemos apontar um aprimoramento significativo na arquitetura e demais veias 
artísticas. Vamos encontrar exemplares de mobiliário, ornamentos e elementos 
compositivos evidentes nas edificações deixadas para a posteridade por esses 
povos. Seu período que compreende distintas formações demográficas vai do VI 
milênio a.C. até as últimas décadas a.C. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 9 
 
 
FIGURA 02: IMAGENS DIVERSAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_eg%C3%ADpcio>. Acesso em: 05 fev. 
2013. 
 
 
1.3 GRÉCIA E ROMA 
 
 
O grande avanço intelectual dessas civilizações permitiu que em diversas 
áreas o progresso se fizesse presente. A arquitetura acompanhou a evolução e o 
rebuscamento das formas, bem como a presença de elementos e suas 
composições, potencializaram conceitos clássicos difundidos em vários estilos 
subsequentes. A decoração interna de edificações da cidade de Pompeia, 
descobertas no século XVIII, revelam o apuro dos afrescos e apliques utilizados nas 
paredes, soterradas após a erupção do Vesúvio em 79 d.C. O emprego do mosaico 
foi muito difundido pela cultura romana. Os gregos deixaram vastos exemplares na 
escultura que era utilizada como elemento marcante na composição dos ambientes. 
As duas culturas evidenciaram a ostentação dos grandes impérios que 
representavam, por meio de composições de elementos e uso de cores marcantes. 
O império romano compreende o período que vai do século III a.C. até 476 d.C.-
1.476 d.C. O período helenístico vai de aproximadamente XXX milênio a.C. até o 
ano de 146 a.C. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 10 
 
 
 
FIGURA 03: POMPEIA 
 
FONTE: Disponível em: <http://giscreatio.blogspot.com.br/2010/07/arte-em-roma.html>. Acesso em: 
05 fev. 2013. 
 
 
 
FIGURA 04: PARTHENON E AFRESCOS NA GRÉCIA 
 
FONTE: Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31968>. 
Acesso em: 06 fev. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 11 
 
 
 
1.4 ARTE BIZANTINA 
 
 
Vemos nesse período que vai do século II ao XV a presença forte de 
elementos dourados e a arte dos mosaicos, os quais apresentaram grande influência 
de Roma, Grécia e do Oriente. 
 
 
 
FIGURA 05: IMAGENS DIVERSAS 
FONTE: Disponível em: <http://www.culturamix.com/cultura/arte/arte-bizantina>.Acesso em 06 fev. 
2013. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 12 
 
 
 
 
1.5 O PERÍODO GÓTICO 
 
 
O contexto histórico do período que compreende esse estilo, do século XII 
ao XV, reflete diretamente nas composições e formatações arquitetônicas. Temos 
uma grande produção voltada para temas religiosos. Interiores austeros e o 
emprego de ogivas nos tetos são marcantes nas edificações. 
 
 
Catedral de Notre Dame na França Catedral de Colonia na Alemanha. 
 
FIGURA 06 FIGURA 07 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.dombosco.com.br/curso/estudemais/historia/estilogotico.php>. 
Acesso em: 06 fev. 2013. 
 
 
1.6 RENASCIMENTO 
 
 
Período da história que se inicia no final do século XII e perdura até o século 
XVII, servindo de marco entre a Idade Média e Moderna. O nome dado ao período é 
em virtude das tendências artísticas que revivem o período clássico greco-romano. A 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 13 
Itália foi o grande expoente com diversas obras importantes nas mais diversas áreas 
artísticas. 
 
 
 
FIGURA 08: INTERIOR DO VATICANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 14 
 
 
 
FIGURA 09: EXEMPLO DO RENASCIMENTO 
 
 
Figura 08 e 09: FONTE: Disponível em: <http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/internacional/>. 
Acesso em: 06 fev. 2013. 
 
 
1.7 BARROCO 
 
 
Movimento contrário ao Renascimento compreendido entre os séculos XV e 
XVIII. Uso de efeitos dramáticos de luz, volumes cheios e vazados, ornamentação 
carregada dos espaços, enfim, ambientes impactantes beirando a teatralidade. 
 
 
 
 
 
 
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 15 
 
 
 
FIGURA 10: IMAGENS DIVERSAS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.freewords.com.br/artes/a-riqueza-da-arte-barroca>. Acesso em: 
06 fev. 2013. 
 
 
1.8 ROCOCÓ 
 
 
O século XVIII foi palco para o surgimento do Rococó na França. Trata-se de 
uma decoração que emprega as formas orgânicas sempre revestidas de grande 
ornamentação. O dourado foi muito utilizado. Suas características marcantes são: 
 Ornamentação com linhas curvas e utilização de formatos orgânicos, 
como conchas, flores e folhagens. 
 Sua ornamentação é mais descompromissada que a do barroco que é 
bem austera. 
 Estilo que se vale das cores claras em tons pastéis e efeitos bucólicos. 
 A decoração muitas vezes é bastante rebuscada carregando os 
ambientes de formas e efeitos. 
 
 
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 16 
 
 
 
FIGURA 11: PALÁCIO REAL DE QUELUZ EM PORTUGAL 
 
 
FIGURA 12: QUARTO REAL DO PALÁCIO 
 
 
Figura 11 e 12: FONTE: Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Real_de_Queluz>. Acesso em: 06 fev. 2013. 
 
 
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 17 
 
 
1.9 ERA VITORIANA 
 
 
Do século XIX ao XX, durante o reinado da Rainha Vitória na Inglaterra, 
surgiu uma série de tendências que marcaram os hábitos e gostos da classe 
burguesa, influenciando a decoração dos interiores britânicos e americanos. 
 
 
 
FIGURA 13 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://milideiasdecoracao.blogspot.com.br/2012/02/decoracao-de-interiores-
em-estilo.html>. Acesso em: 13 mar. 2013. 
 
 
1.10 ART NOUVEAU 
 
 
Acontece do final do século XIX e início do século XX. Prega o rompimento 
com o classicismo, tendo como fonte inspiradora as formas da natureza. 
 
 
 
 
 
 
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 18 
 
 
 
FIGURA 14 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.arquitetonico.ufsc.br/art-nouveau>. Acesso em: 13 mar. 2013. 
 
 
1.11 ECLETISMO 
 
 
Estilo do século XX que reuniu diversos estilos passados em uma só 
composição. Uma verdadeira mistura de formas, que acabaram por criar um 
conceito de ritmo e harmonia nos ambientes. Caracteriza-se pelo rebuscamento das 
formas e uma ornamentação dos espaços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 19 
 
 
 
FIGURA 15: ÓPERA DE PARIS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.impressionsdanse.com/2013/02/opera-paris-saison-2013-2014-
romantique.html>. Acesso em: 13 mar. 2013. 
 
 
1.12 ART DECO 
 
 
No século XX, após a Primeira Guerra Mundial, esse estilo ganhou força 
priorizando a produção em escala industrial de elementos decorativos em 
detrimento, da escala artesanal, utilizada até então. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 20 
 
 
 
FIGURA16 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.andthisisreality.com/2008_09_01_archive.html>. Acesso em: 13 
mar. 2013. 
 
 
1.13 MODERNISMO 
 
 
Foi um movimento que mobilizou todas as áreas artísticas, literatura e 
música no início do século XX. O desapego aos formalismos passados e o culto aos 
volumes limpos com linhas retas, atribuíam aos espaços um minimalismo formal. Os 
conceitos pregados por Le Corbusier, Mies Van der Rohe e Walter Gropius 
determinaram esse estilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 21 
 
 
 
FIGURA 17: AMBIENTE E MOBILIÁRIO PROJETADOS POR MIES VAN DER 
ROHE 
 
FONTE: Imagem própria do autor. (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
1.14 HIGH-TECH 
 
 
Uma característica, marcante dessa decoração do século XX, é o emprego 
de materiais industrializados na composição de elementos e dos próprios ambientes. 
Constata-se a presença da borracha, aço, plástico e acrílico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 22 
 
 
 
FIGURA 18 
 
FONTE: Disponível em: <http://noticias.vidrado.com/decoracao-e-design/decoracao-high-tech-em-
preto-e-branco-2/>. Acesso em: 13 mar. 2013. 
 
 
1.15 PÓS-MODERNISMO 
 
 
Surgiu como uma crítica ao rigor modernista, estabelecendo uma forma mais 
livre de composição. Faz uma releitura de algumas formas clássicas e às readapta 
ao estilo Pós-Moderno. Como os anteriores, também data do século XX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 23 
 
 
 
FIGURA 19 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.damatex.com.br>. Acesso em: 13 mar. 2013. 
 
 
1.16 DECONSTRUTIVISMO 
 
 
O século XX foi muito produtivo em novos estilos, e esse foi contra os ideais 
do anterior. Uma verdadeira bagunça organizada determinou a composição dos 
espaços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 24 
 
 
 
FIGURA 20 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.abril.com.br/fotos/arquitetura-projeto-premiado-brasil/?ft=3-
escada-shopping-01g.jpg>. Acesso em: 13 mar. 2013. 
 
 
1.17 CONTEMPORÂNEO 
 
 
Nosso estilo mais recente, em que podemos encontrar uma composição que 
mistura elementos, formas e cores, em uma tentativa de buscar o equilíbrio e 
intimismo dos ambientes, focando sempre em uma personalização do espaço. 
É o jeito de trabalhar o design de interior de nossos tempos atuais. No 
decorrer de nossos estudos iremos aprofundar, de forma mais abrangente, os 
conceitos atuais e a nova forma de trabalhar a composição dos ambientes. Uma 
série de fatores é levada em consideração quando planejamos a intervenção em um 
espaço, desde a funcionalidade, conforto em seus mais diversos matizes e os 
distintos elementos que compõem o todo. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 25 
 
 
 
FIGURA 21 
 
FONTE: Disponível em: <http://revistafenahabit.com.br/blog/2011/05/a-mistura-de-estilos/>. Acesso 
em: 14 mar. 2013. 
 
 
2 ESTILOS DECORATIVOS 
 
 
As formas, os elementos, as cores, os adornos, enfim, a composição de 
todos os itens, que fazem parte de um ambiente, em uma determinada época, define 
o estilo decorativo. 
Vejamos a seguir as características de cada um deles. 
 
 
2.1 CLÁSSICO 
 
 
Já vimos anteriormente que o termo clássico faz referência ao estilo greco-
romano. Essa palavra também é empregada quando nos referimos a alguma coisa 
que segue padrões convencionais e eruditos, algo que marcou época. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 26 
 
 
2.1.1 Estilo Luís XV 
 
 
 Período: século XVIII (1715-1774). 
 Origem: França. 
 Materiais: madeira (mogno, carvalho, pau-rosa e nogueira) e tecidos 
(tafetá,seda, brocado e cetim). 
 Cores: tons pastéis (bege, azul, rosa e lilás). 
 Mobiliário: linhas sinuosas com cunho feminino. Suas dimensões são 
menores e se adequam aos vestuários da época. 
 Inspirações: delicadeza, leveza de formas e linhas sinuosas, 
remetendo ao universo feminino e a formas da natureza (conchas, flores, etc.). Jogo 
assimétrico e fluído, com movimento e elegância. 
 Observações: o período do Reinado de Luís XV, o Rei Sol, é refletido 
nesse estilo. Período que coincide com o Rococó que foi criado na França. 
 
 
 
FIGURA 22 
 
FONTE: Disponível em: <http://arqteturas.blogspot.com.br/2010/07/inspiracao-luis-
xv.html#.URVN2qW9QYs>. Acesso em: 08 fev. 2013. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 27 
 
 
2.1.2 Estilo Luís XVI 
 
 
 Período: século XVIII (1774-1785). 
 Origem: França. 
 Materiais: madeira (mogno, ébano, pau-cetim e nogueira) e tecidos 
(seda listrada ou floral e seda lisa). 
 Cores: azul, dourado, rosa-velho e cinza. 
 Mobiliário: linhas mais sérias, com cadeiras de espaldar reto e pernas 
em formato de colunas. No espaldar pode aparecer uma moldura retangular ou oval, 
ou ainda, vazado. 
 Inspirações: motivos clássicos nos frisos e colunas, instrumentos 
musicais, guirlandas, medalhões, natureza. 
 Observações: foi um período de extremo exagero e 
descomprometimento que antecipou a grande Revolução Francesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 28 
 
 
 
 
FIGURA 23 
 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Estilo_Lu%C3%ADs_XVI#Caracteriza.C3.A7.C3.A3o_formal_do_mobili.C
3.A1rio>. Acesso em: 09 fev. 2013. 
 
 
2.1.3 Estilo Gustaviano 
 
 
 Período: Gustavo III - século XVIII (1771-1792). 
 Origem: Suécia. 
 Materiais: madeira (com tratamento de pintura, decapé branco) e 
tecidos (seda e adamascados na corte, linho e algodão nas classes menos 
abastadas – padrão xadrez, listrado e liso). 
 Cores: azul, branco, dourado e cinza. 
 Mobiliário: inspiração no estilo Inglês e Luís XVI. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 29 
 Inspirações: motivos clássicos com comedimento. Elementos: cabeças 
de águias, colunas, guirlandas e medalhões. 
 Observações: formas, mais puras e com menos luxo, que o estilo 
francês. 
 
 
 
FIGURA 24 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/lubirindelli/sets/72157624993186215/detail/>. 
Acesso em: 09 fev. 2013. 
 
 
2.1.4 Estilo Império 
 
 
 Período: Napoleão Bonaparte - século XIX (1804-1815). 
 Origem: França. 
 Materiais: madeira (mogno escuro ou avermelhado, nogueira, cedro). 
Bronzes. 
 Cores: azul, amarelo, vermelho, roxo, violeta e verde. 
 Mobiliário: simetria com aparência sólida, pernas retas afinadas na 
parte inferior e decalque de figuras humanas. 
 Inspirações: esfinges, leões alados, abelhas, estrelas, águias imperial, 
a letra N e coroas de louro. 
http://www.flickr.com/photos/lubirindelli/sets/72157624993186215/detail/
 
 
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 Observações: o período de conquistas de Napoleão inspira a 
decoração, que mescla elementos da cultura étnica egípcia com elementos greco-
romanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 25 
 
FONTE: Imagem própria do autor. (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
 
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2.1.5 Estilo Inglês 
 
 
 Período: século XVIII e XIX. 
 Origem: Inglaterra. 
 Materiais: madeira (mogno e pau-cetim) e tecido (tafetá e damasco). 
 Cores: azul acinzentado, verde (Hepplewhite e Sheraton), marrom e 
vermelho escuro (Regency). 
 Mobiliário: Linhas delicadas e leves principalmente no mobiliário de 
Hepplewhite e Sheraton. 
 Inspirações: Três plumas de Príncipe de Gales, trigo, flores, fitas, 
guirlandas, motivos clássicos (Hepplewhite e Sheraton). 
 Observações: predominância da escola neoclássica com distintas 
influências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 26 
 
FONTE: Imagem própria do autor. (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
2.1.6 Estilo Biedermeier 
 
 
 Período: século XVIII e XIX. 
 Origem: Alemanha e Áustria. 
 Materiais: Bi cromatismo na utilização de madeiras: nogueira, cerejeira, 
detalhes em ébano. 
 Cores: uso do brilho. Branco, cinza, roxo e prata. 
 Mobiliário: Móveis simples e confortáveis de linhas austeras. 
 
 
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 Inspirações: estilo clássico e império (golfinho, grifo e cisne) convivem 
com motivos barrocos (conchas, frontões bipartidos). 
 Observações: Estilo neoclássico com culto à simplicidade. 
 
 
 
 
FIGURA 27 
 
FONTE: Imagem própria do autor. (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2 ÉTNICO 
 
 
Esse estilo volta-se para as peculiaridades das tribos e dos ancestrais 
humanos. Explora as tipologias, materiais, elementos e cores características da 
cultura observada. 
 
 
 
FIGURA 28 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://atdigital.com.br/designdecor/?p=971>. Acesso em 14 mar. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 29 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://atdigital.com.br/designdecor/?p=971>. Acesso em: 14 mar. 2013. 
 
 
 
FIGURA 30 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://decoracaos.com/decoracao-estilo-etnico/>. Acesso em: 14 mar. 2013. 
 
 
2.3 MODERNO 
 
 
Está compreendido dentro do período europeu de 1920 – 1950. No Brasil 
corresponde especificamente a década de 20. Segue fielmente ao Movimento 
Modernista com as mesmas características da arquitetura. 
Cores neutras: preto. Branco, bege. 
 
 
 
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FIGURA 31 
 
FONTE: Imagem própria do autor. (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
 
 
FIGURA 32 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.bomestaremcasa.com.br/?p=281>. Acesso em: 14 mar. 2013. 
 
 
 
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2.4 ART DECO 
 
 
 Período: século XX (1925). 
 Origem: França. 
 Materiais: Raiz de imbuia, pau-marfim, ébano, pedras preciosas, 
cromo, laca. Couro, vidro. Tecidos brocados, veludos e as peles. 
 Cores: laranja, roxo e verde-limão em pequenos detalhes. 
 Mobiliário: Linhas geométricas, retas e simples. 
 Inspirações: Forte ligação com temas geométricos. 
 Observações: Estilo neoclássico com culto à simplicidade. 
 
 
 
 
FIGURA 33 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://oblogdeco.blogspot.com.br/2010/12/art-deco.html>. Acesso em: 14 
mar. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 34 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.olivre.com/estilo-de-decoracao-art-deco/>. Acesso em: 14 mar. 
2013. 
 
 
2.5 CONTEMPORÂNEO 
 
 
É a maneira de decorar da nossa atualidade. Somente o tempo poderá dizer 
se virá a ser um estilo. Caracteriza-se pela pluralidade e busca pela harmonia. Ainda 
que seja uma tendência de nossos dias e se caracterize pela falta de um conceito 
específico, leva em conta muitos dos princípios inerentes ao design de interiores. 
A boa decoração independe de estilo, de época ou de escolhas dos 
elementos compositivos. A boa decoração necessita sim, de uma coerência e bom-
senso do profissional na escolha dos diversos componentes que integram o todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 35 
 
FONTE: Disponível em: <http://mulher.uol.com.br/casa-e-
decoracao/album/marilia_veiga_vlnovaconceicao_album.htm>. Acesso em: 14 mar. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 36 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://leitequenteenews.blogspot.com.br/2010/04/arquitetura-decoracao-
tendencia.html>. Acesso em: 14 mar. 2013. 
 
 
3 TENDÊNCIAS ATUAIS DA DECORAÇÃO DE INTERIORES 
 
 
O mercado brasileiro vem se tornando um grande atrativo na área de design 
deinteriores. A explicação, para essa crescente, é o fato da economia se manter 
estável e também, ao grande impulso dado pela construção civil nos últimos anos. 
A população passou a interessar-se mais pelo conforto, bem-estar e 
aconchego no interior de seus lares, fazendo com que o mercado de móveis, 
adornos e demais elementos compositivos se desenvolvesse de forma vertiginosa. 
O desejo de se sentir bem fisicamente e psicologicamente, seja em casa, no 
escritório ou em ambientes sociais proporciona ao profissional de design a 
oportunidade de inserir-se em um mercado altamente rentável. 
 
 
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O decorador é o profissional que possui uma formação acadêmica que o 
referencia para projetar e executar a composição plástica dos espaços interiores. 
Em sua formação adquire conhecimentos que o torna um especialista na 
composição visual do espaço. 
Dados a cerca desse mercado são bastante sugestivos. O número de lojas 
especializadas em decoração de ambientes aumenta a cada dia e traz junto disso a 
abertura de grandes centros e shoppings voltados exclusivamente para esse nicho 
de mercado. 
Dados estatísticos da ABD (Associação Brasileira de Design de Interiores) 
dão conta que, dos aproximadamente 15 mil profissionais atuantes na área: 
 40% são arquitetos; 
 55% são designers ou técnicos de interiores; 
 5% são autodidatas. 
Desse montante, 79% são do sexo feminino e 21% do sexo masculino. 
Quanto ao nosso atual estilo de decorar, mencionado no capítulo anterior, 
podemos afirmar que nossa maior característica atual é a mistura e releitura de 
estilos de forma harmoniosa. A mistura proporciona o equilíbrio. 
A mescla de estilos pode ser usada em todos os cômodos de uma 
casa, sempre respeitando a identidade de seu morador. Uma possibilidade é 
introduzir determinados itens de época junto de peças atuais, caracterizando 
uma nova identidade ao local. Dessa forma, a mistura do vintage com o 
contemporâneo, sinaliza o encontro de elementos de época com peças 
confeccionadas nas padronagens atuais, em materiais como a madeira, vidro, 
metal, sintéticos, etc., respeitando as linhas mais retas e limpas de nossa 
época. 
A grande verdade é que na maioria das vezes, o melhor caminho é 
aderirmos ao velho jargão: O menos é mais. O que quer dizer que, na dúvida, 
opte pelo clean, pelas linhas simples, por ambientes não carregados. 
 
 
 
 
 
 
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4 A PSICOLOGIA NO ATO DE PROJETAR 
 
 
Desde os tempos mais remotos, como vimos na cronologia do primeiro 
capítulo, o homem tem a necessidade de imprimir seus anseios, de alguma forma, 
no seu ambiente de convívio. A escolha do mobiliário, dos itens de adorno, das 
cores e disposição de elementos demarca e personifica de alguma forma o ambiente 
em que ele se insere. 
Quando o homem imprime as suas marcas no habitat onde mora faz com 
que o objeto inanimado chamado de casa sofra uma mudança, transforme-se em um 
lar, pois somente se consegue isso, solidificando as suas subjetividades no 
ambiente em que mora. Cabe ao decorador entender essa metamorfose. Deve ter 
inerente ao seu ser, a capacidade de enxergar de forma objetiva o que, e de que 
forma, pode proporcionar ao morador, tudo o que ele aspira para seu lar. A 
sensibilidade para captar tais propósitos é de extrema importância para o êxito da 
missão. 
Para fazer com que os ambientes sejam uma extensão de nossa 
personalidade, é vital que a decoração faça sua parte nos âmbitos físicos, sociais e 
psicológicos, no que tange a composição dos espaços. 
Cada cômodo da casa possui seu significado, sua identidade, e revela o 
limite de cada ocupante. 
Antes de projetar qualquer coisa é indispensável conseguir captar o estilo, 
os elementos de maior conectividade, as formas e cores que melhor expressam a 
linguagem do ambiente a ser concebido. Por isso, uma entrevista com o morador, 
acerca de suas rotinas, seus gostos, seu estilo de morar e viver são de suma 
importância, para que se possa propor uma correta composição. Composição essa 
que deve obedecer ao ritmo e harmonia necessários, para que o aconchego e a 
funcionalidade dos espaços atendam às necessidades de seus ocupantes. 
 
 
FIM DO MÓDULO I

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